METAL REAÇA
Se existia algum motivo pra eu tentar gostar dessa banda ruim, comunico aos presentes q não mais.
Som pra metaleiro isentão chamar de seu ou o quê?
PS – deve bombar no Manitédio Bar
Se existia algum motivo pra eu tentar gostar dessa banda ruim, comunico aos presentes q não mais.
Som pra metaleiro isentão chamar de seu ou o quê?
PS – deve bombar no Manitédio Bar
Aquela porcaria do Primal Fear ainda existe?
Melhor q comecem a procurar emprego.
Elegant Weapons é a nova franquia. Formada por Richie “dormir pra quê?” Faulkner, Rex Brown (aquele), Ronnie Romero (quem?) e Scott Travis (caralho!). Estão lançando um trampo aí pro mês q vem, “Horns For A Halo“, e segundo a Wikipédia os cargos de baixista e bateria já foram substituídos por Dave Rimmer (Uréia Hippie?) e Christopher Williams, q tb trampa no Accept atual, aliás uma das franquias Accept em atividade.
Outro assunto, pra outra hora.
Bora avaliar essa “Do Or Die” ou o povo aqui prefere debater Metallica novo?
Escolho a primeira. Legalzinho.
… o q “ficaram”?
Perguntar “por q” fazem, a esta altura? Desnecessário.
Likes. Grana.
Tento outra abordagem: um dos piores jeitos de envelhecer se dá quando a pessoa começa a idealizar/reinventar o passado. De modo a valorizá-lo ainda mais.
Em se tratando de certos personagens manjados de nossa fauna “metal nacional”, parece q o contexto pandêmico apenas otimizou o processo. A pagar ainda mais de “pioneiro” e “injustiçado”.
Esse aí (acima), ainda se acha acima do bem e do mal. Ñ acho q tenha uma obra relevante a ser revisitada. Vendedor de squeeze cuspido e baqueta usada em loja de Galeria do Rock. Arremedo de coach de orientação de carreira (só se for a carreira alheia). Cujo auge recente (e de vida. Tocou com Vinnie Moore e Primal Fear… e nada) foi virar banda cover de Iron Maiden.
Mas falhou no teste para o Dream Theater – porra, há quantos mil anos?! – e quer falar q quem critica “ñ conhece sua história”.
Eloy Casagrande, ex-baterista emo e atual “toca pra caralho” no Sepultura, produz conteúdo de verdade. Na banda, e solo. Tocando. Sem papinho.
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Outro q quase nunca menciono (por esquecimento mesmo), é BS, o metaleiro/roqueiro profissional da mídia, como foram/são Dinho Ouro Preto, Tico Santa Cruz, Andreas Kisser, Syang, Supla e João Gordo.
Tá aí há quase 20 anos fazendo paródia de Manowar pra provavelmente a mesma meia dúzia de metaleiros playboys isentões q ainda conseguem rir da piada. Q consomem “conteúdo” (cada vez mais) requentado do whiplash e provavelmente nunca ouviram falar – e ñ se interessam – por nada de metal no Brasil q ñ seja Franga e/ou Sepultura com o Max e Igor.
Ou comemorar “Viper Day” (sério) no Instagram.
Só q o cara tem algum lastro. Canta pra caralho e toca muito baixo. Foi a única vez em q vi banda cover sendo ovacionada e pedirem bis. Quando tocou com um Death Tribute numa abertura pro Exodus há quase 20 anos, na Led Slay.
E, salvo engano, tem programa de rádio na Kiss Fm. Ou numa outra estação, meio roqueira, ñ lembro agora. Parece q é gente boa e tudo.
E aí, o algoritmo de YouTube do celular fica me assediando com esse tipo de conteúdo saudosista safado. Falando em nome de quem já morreu. Intrigas entre os “hermes e renato”? Vixe. Ah, André Matos aprovou q fosse vocalista do Franga? Putz.
A dinastia dos “quase”: André Matos QUASE FOI pro Maiden, BS QUASE FOI pro Franga. Só faltaram combinar.
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A outra chatice é o caro João Gordo se prestando a oferecer “conteúdo” em “podcast” raso [redundância!] sobre… treta com Dado Dolabella e retrucos com o guitarrista do Raimundos.
Sujeito “mudou o mindset“, tá grande entregando marmita vegana, fazendo trabalho social, com programa de gabarito no YouTube, participando de projetos/lives quarentênicas… e se presta a esse tipo de “nostalgia”?
Quem consome isso ainda?
Reitero minha impressão comentada no post “Dissidência Agressora” ali atrás: JG tem filho, esses youtubbers são escória direitista, vão saber onde os filhos estudam. Teria q tomar mais cuidado.
Qualificar os likes.
Deixasse o passado imperfeito do subjetivo pra quem só possui ainda condição de chorar o q ñ viveu. É pelo cachê?
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Sei q postar esse tipo de coisa é um pouco dar importância pra esse tipo de coisa rasa e fútil (quem sabe tb modinha)(e ouço dizer q existem podcasts decentes), mas ao mesmo tempo ñ sei se fingir q ñ existe dissipa esse tipo de coisa na atmosfera.
Youtubber acho a nova praga do Egito.
… o q “ficaram”?
OS MAIS ILUSTRES ‘NOMES EM NEGRITO’, EM MINHA OPINIÃO:
“Scars On Broadway”, Scars On Broadway, 2008, Velvet Hammer/Interscope/Universal
sons: SERIOUS // FUNNY // EXPLODING/RELOADING // STONER HATE // INSANE // WORLD LONG GONE // KILL EACH OTHER /LIVE FOREVER // BABYLON // CHEMICALS // ENEMY // UNIVERSE // 3005 // CUTE MACHINES // WHORING STREETS // THEY SAY
formação: Daron Malakian (vocals, guitars, bass guitars, keyboards, organs, melotrons), John Dolmayan (drums)
adittional performances by: Franky Perez and Danny Shamoun (ñ especificadas no encarte)
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Basicamente, o Scars On Broadway é (foi?) o System Of A Down sem Serj Tankian.
Sem o baixista Shavo Odadjian tb, mas isso menos importa. E ñ por conta do baixista ñ fazer falta, o q até ñ faz, mas por conta de inexistir, nos 15 sons deste “Scars On Broadway” previsível e coeso, fora conciso, o aspecto étnico-armênio fanfarrônico nos sons.
Pra mim, ficou até melhor. Muita mikepattonice a toa, q Serjão parece levado consigo pra carreira solo. Ainda q dela eu conheça apenas o 2º disco, “Harakiri”. Ao mesmo tempo em q era (é?) elemento distintivo do SOAD em meio ao balaio obtuso e oblíquo do new metal. O q as voltas oportunistas barra confortáveis pra Rock In Rio’s atestam: Tankian foi prum lado, lança discos e ñ estourou; Malakian, sabidamente antagonista de Tankian na banda-matriz, e com razoáveis garrafas vazias pra vender, lançou (só) isto aqui, e tb ñ estourou. Tampouco vingou.
Daí voltam à banda original, precocemente cover oficial de si próprios – apenas o Pearl Jam tinha atingido o feito – e fica tudo bem. Vai entender.
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Digressão outra: o SOAD foi da última leva de bandas q ainda chamavam atenção mercadologicamente. Aquilo de estarem citados, com Radiohead e White Stripes, como “melhores bandas dos anos 90”. A década de zerenta ñ teve a “sua banda”, pq a música se compartimentou e diluiu como nunca. Vide os montes de gente autistas em seus foninhos de ouvido, com música compartilhada e ñ compartilhada a um só tempo. Sacaram?
Mas tb ñ sei se foi (é?) banda q constará dos autos da “Historia do Rock” com mais q 2 parágrafos e meio e uma notinha de rodapé (Scars On Broadway e Serj Tankian solo linkadas nela). Foda-se. Música é música e mercado é mercado. Ficaram registros, ficou a mim a sensação de uma banda – o SOAD – q deu tudo o q tinha q dar, sem pretensões a uma carreira pra além de 10 anos ou prometendo guinadas sonoras vanguardísticas no decorrer. Acho, mesmo, q eles só lançaram um disco, o homônimo de estréia, e os demais foram apenas atualizações de refil do mesmo. Pra bem e pra mal.
Estando dito isso tudo, voltem ao 1º parágrafo e prossigam daqui: por ñ ter nada de diferente (fora umas eletronices em “Chemicals” e em “Funny”, apenas “Insane” conter solo de guitarra, e um tique country em “Enemy”), cumpre-se elogiar a consistência de Daron Malakian como compositor e até como vocalista, de raríssimos – ufa! – momentos exagerados ou forçados. Curto o trampo baterístico de John Dolmayan, embora veja nele pouca pegada e muita zona de conforto: sujeito tem uma Tama, ficou em evidência e pouco ousa? Tvz seja um baterista de jazz de origem, daí alguma timidez. Um equivalente new metal de Charlie Watts, o discreto.
Meus sons preferidos: “Universe”, “Exploding/Reloading”, “Stoner Hate” e “3005”. Os demais, vou ouvindo de quando em vez e de vez em quando. Como o próprio disco, solene remanescente duma época em q disco ainda importou como formato e como estética. O fim dos tempos ñ foi ao som de black metal norueguês nem com Krisiun de fundo, mas beleza. Sobrevivemos e sobreviveremos.
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CATA PIOLHO CCXLII – então o Primal Fear tem como inspiração o Judas Priest?
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=DKuD7zYea1w[/youtube]
Nunca tinha percebido…
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=_BzLvFawauA[/youtube]
Finalmente a pauta. Vamos às discussões:
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MELHORES ÁLBUNS:
1. “The Devil You Know”, Heaven & Hell
2. “World Painted Blood”, Slayer
3. “Those Whom the Gods Detest”, Nile
4. “Black Gives Way to Blue”, Alice In Chains
5. “Endgame”, Megadeth
6. “Entre o México e o Inferno”, Cracker Blues
7. “The Miskolc Experience”, Therion
8. “Them Crooked Vultures”, Them Crooked Vultures
9. “Design Your Universe”, Epica
dentre os 9 de 2009 q adquiri até então. A maioria muito recentemente, a ponto de ñ tê-los ouvido bem ainda.
Ganhei tb o “End Ever”, do Astafix, numa promoção, q achei até legalzinho, mas q depois q descobri ser banda de ex-CPMerda 22, encostei na estante e vai levar anos pra eu revisitar…
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MELHORES SONS:
O q me pegou realmente pelo fígado foi “Lesson Learned”, do Alice In Chains. Fora esse, alguns pinçados dentre os álbuns:
“Fear”, “Bible Black” (pela letra) e “Eating the Cannibals” (Heaven & Hell);
“Psychopathy Red”, “Unit 731” e “Playing With Dolls” (q letra psicopata!) (Slayer);
“Utterances Of the Crawling Dead”, “4th Arra Of Dagon” e “Kafir” (Nile);
“1320′”, “How the Story Ends” e “The Right to Go Mustaine (digo, Insane)” (Megadeth), além de “Velha Tatuagem” e “Whisky Cabrón” (Cracker Blues). Alguns sujeitos a alterações ao longo deste 2010.
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MELHORES ÁLBUNS ADQUIRIDOS EM 2009, MAS LANÇADOS NOUTRAS SAFRAS:
1. “Take Cover” (07), Queensrÿche
2. “White Chalk” (07), PJ Harvey
3. cd de mp3 com os 5 álbuns do Jane’s Addiction
4. “The Young Gods” (87), Young Gods
5. “Roots to Branches” (95), Jethro Tull – simbolizando os 18 álbuns q adquiri da banda + o 1 álbum solo do Ian Anderson
6. “Six Degrees Of Inner Turbulence” (02), Dream Theater
7. “Houses Of the Molé” (06), Ministry
8. “Killing Season” (08), Death Angel
9. “Bone Machine” (92), Tom Waits
10. “Monotheist” (06), Celtic Frost
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MELHORES SHOWS:
nacional: Chaos Synopsis abrindo pro Sinister
gringo: Faith No More (no Maquinária) empatado com Agua De Annique (até pq em ambos rolou FNM eheh). Menção honrosa ao Jane’s Addiction
PIORES SHOWS:
nacional: Xoxxótica (ñ tanto pelo som, pelo baixista, vide “Oportunidade Pra Ficar Quieto”, de dezembro último)
gringo: Deftontos (deu sono!). Menção honrosa ao Children Of Boredom
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IDÉIA MAIS FRACA DO ANO: a capa besta do “World Painted Blood”. Será q os caras na gravadora acham q neguinho comprará vários álbuns pra montar o mapa-múndi??
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PREVISÕES DE SHOWS: virão pra cá Obituary, Sadus, Hammerfrouxo, Deep Purple, Focus, Jeff Scott Scrotto (esse eu acerto!), Saxon, Tony Martin, Eric Martin (a família Martin em peso), Destrúcho, algum ex-Guns N’Roses q ñ o Slash, Glenn Rugas, G3, Symphony X, entre outros. Ao menos 3 dentre esses todos eu acerto.
Como acertei Obituary, Jeff Scott Scrotto e Primal Fear este ano passado.
Chances de rolar um Lollapalooza brasileiro, já q Perry Farrell esteve aqui em 2009, e ñ foi apenas pra tocar… Wacken Brazil? Esquece, já virou lenda urbana!
No mais, Glenn Rugas lançará novo trampo este ano.
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E q mais?
5 listas desta vez.
E, de novo avisando a quem esmoreceu, desistiu: contando com hoje, semana q vem e a outra (q é o dia de Natal, e terá a última etapa), são ainda 11 listas pra se elucidar.
E avisando do prêmio junto do cd do Overkill (o 1º prêmio): um dvd do Machine Head ao vivo no Rock Am Ring de 2007. Estavam lançando o “The Blackening”.
Eis:
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I
10 bandas e uma relação entre elas:
1. Rush
2. Nile
3. Pink Floyd
4. Mr. Big
5. Judas Priest
6. Black Sabbath
7. Helloween
8. Rhapsody
9. Savatage
10. Testament
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II
10 bandas e uma relação entre elas:
1. Rush
2. Therion
3. Golpe De Estado
4. Led Zeppelin
5. Deep Purple
6. Megadeth
7. Van Halen
8. Jethro Tull
9. Racer X
10. Dream Theater
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III
10 bandas e uma relação entre elas:
1. Elis
2. Zero Vision
3. Cannibal Corpse
4. Primal Fear
5. Jag Panzer
6. Queensrÿche
7. Steel Prophet
8. Dream Theater
9. Godflesh
10. Heaven And Hell
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IV
10 bandas e uma relação entre elas:
1. Motörhead
2. Rush
3. Slayer
4. Winger
5. Sinner
6. Exumer
7. Dr. Sin
8. Krisiun
9. Morbid Angel
10. Destrúcho
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V
10 bandas e uma relação entre elas:
1. Exodus
2. Kiss
3. Forbidden
4. Pantera
5. Prong
6. Led Zeppelin
7. Cannibal Corpse
8. Anthrax
9. Ministry
10. Iron Maiden
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Como é uma caralhada de listas duma vez, serei bonzinho e darei DICA INICIAL:
uma lista tem a ver com repertório, uma tem a ver com disco ao vivo, uma tem a ver com função numa banda e as outras duas, a ver com line-up/formação (integrantes ou ex-integrantes).
Só falta localizar qual é qual.
Ganhei ingresso. Mas ñ fui. Fora a preguiça, pq era longe e meio fora de mão. E domingo.
Acho q cheguei à conclusão de q nem tudo q é de graça tem assim tanta graça.
Alguém foi? Alguém comenta? Ou é esperarmos o espetáculo das resenhas hiperbólicas?
A respeito de banda irrelevante, q trouxe junto outra tanto quanto, pra abrir.
(se é q alguém se importa)