Foi lá no grupo de Acumuladores Colecionadores no Facebook q surgiu isto. Um colega ali estranhando a capa de seu “Slide It In” (Whitesnake) em LP conter uma foto miniatura da mesma. Q pesquisou por aí e ñ achou registro desse tipo de tiragem etc.
Tão logo me ocorreu a lembrança e a sensação idiota de “porra, como nunca falei disso no TCH?”, dei sequência ali no papo. Era de álbum de figurinha roqueiro dos 80’s. Ou Stamp Color ou Rock Stamp. Dúvida solucionada.
E o barato foi ver monte de gente, inclusive o dono do disco, completamente sem registro disso ter ocorrido. E é uma das minhas lembranças mais surreais: haver existido álbum de figurinhas de rock, hard, heavy metal. Quando eu estive na 2ª ou 3ª série.
Eu NADA conhecia sobre as bandas, ñ tenho nenhum desses álbuns hoje em dia, e ñ os colecionei até o fim. Mas tive até ñ muito tempo atrás figurinhas (cromos) de Ozzy (a grandona ali abaixo) e Lars Ulrich (fotos do encarte do “Master Of Puppets”) colados em móveis e/ou pastas velhas. Lembro de figurinhas de Jeff Beck, Iron Maiden, Twisted Sister e outros. Envolvia integrantes e capas de discos.
Revendo via Google… Putz, tinha figurinhas de capas de discos nacionais!
Alguém mais por aqui teve acesso a isso?
Já busquei em sebos e nada encontrei. Ñ sei usar ML, mas já vi à venda por aqueles “lados”. Morro de vontade de adquirir algum, mesmo q ñ 100% completo.
Alguém aqui tem algum desses pra me vender ou me compraria pra eu reembolsar?
Dois momentos curiosos nos agradecimentos em “The Spaghetti Incident?” (1993):
O 1º, meio soco na cara: “And lastly, Guns N’Roses would finally like to thank the world… except for the assholes. If you don’t know who you are, we do!“
O outro, meio tiro no pé: “A great song can be found anywhere. Do yourself a favor and go find the originals“.
Papo recente com amigo afastado (culpa minha!) e webmaster da bodega, o sr Sidney Guerra, rendeu umas indicações de bandas alemãs/cantadas em alemão, a mim desconhecidas. E creio q aos amigos aqui tb, daí eu repassar.
A princípio, pela ordem das mais esquisitas. Q ñ necessariamente curti – tb ñ aprofundei, admito – mas q podem render assunto.
Hämatom é o primeiro caso. “Made In USA” a seguir achei completamente Rammstein, chupim q dói. Mas sem nenhum sal (ou páprica) ou graça:
Fuçando o Metal Archieves, vi ñ serem tão antigos, contando com 6 discos + 1 ao vivo + 5 eps, uma coletânea e uma pá de singles. Desde 2005. Produtivos, parece.
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O outro som, “amor antigo ñ enferruja”, curti mais e tem clipe q alterna humor duvidoso, mau gosto e depressão. (O final do clipe ñ poderia ser outro). Vai ver, senso de humor alemão é formado dos três combinados…
Tb ñ saquei a do visual, meio new metal, Slipknot de brechó com corpsepaint de micareta, sei lá. Q reflete no som: ñ chega a ser um metal típico, tem tiques new metal, cacoetes industriais, pitadas metalcore. Cantado em alemão ajuda. “Groove metal”? Um negócio por vezes indigesto, mas por razões erradas.
Tipo sanduíche do McDroga na última Copa do Mundo q misturava hambúrguer de carne (carne de McDonald’s) com hambúrguer de frango empanado. Faz sentido assim ou se tenta misturar qualquer coisa pra obter algum resultado?
Cinebiografias do rock ñ são novidade: sem pensar muito, lembro existirem filmes sobre Jimi Hendrix, Jim Morrison (ou era sobre os Doors?), Bob Dylan, Judas Priest enrustido (aquele “Rock Star”), “Sid & Nancy”, Jerry Lee Lewis, Def Leppard e mesmo um sobre Hilly Kristal (bem ruim), q acabei de ver. Mas parece q “Bohemian Rhapsody”, ainda mais tendo rendido a $$$ q rendeu, deverá render uma onda de cinebiografias roqueiras.
Pode ser bom, pode ser ruim.
De minha parte, se “Bohemian Rhapsody” ñ é perfeito, tb ñ achei a porcaria q alguns acharam. Acho bastante válido q o rock entre pra História, comece a ser (re)contado. Ainda q integrantes e envolvidos acabem virando meio “personagens Marvel”, na busca por uma assepsia q renda bilheteria.
Bla bla bla pra compartilhar por aqui trailer de filme Netflix sobre o Mötley Crüe. “The Dirt”. História (pra boi dormir) pra contar esses têm…
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Em outra frente, parece próximo de estrear (lá fora) um filme aí sim meio Marvel – “o q aconteceria se…?” – sobre os Beatles. Ficção histórica. Pelo q li, é sobre um mundo em q ñ houve os Beatles. Ou sobre uma única pessoa q se lembra no mundo q eles existiram, e passa a tirar proveito disso.
Esse me dá vontade de ver. Uau, chama “Yesterday”!
Mais rock, menos remakes. Vejamos onde isso vai parar.
Uma gíria antiga pra algo recente: andou me caindo a ficha pro Cannibal Corpse. Assim: há umas duas semanas me flagrei ouvindo o “Bloodthirst” em loop. Foda. E ainda um tanto o “Evisceration Plague” e o “Torture”. Animais. Melhor coisa pra ouvir no trânsito. Recomendo.
Pq saquei q o lance são as guitarras e o baixo: os riffs, os solos (alucinados, vindos de onde o Slayer parou), as palhetadas insanamente mecânicas e precisas. Alex Webster, o baixista? O cara é muito bom; já me tinham dito, agora percebo. A real? O vocal e a bateria ñ são o foco.
Tenho nem seguido as letras, só as melodias (sim!) vocais.
De qualquer forma, este é um post pra refletir sobre descobrir bandas novas: às vezes reouvir uma banda já existente ou redescobrir formas diferentes de ouví-las é como q DESCOBRIR BANDA NOVA. Faz sentido?
E me peguei relembrando o q um amigo – aê, Leo! – uma vez tinha me mostrado de quando comprei o “Red Before Black” recente. Q me chamou muito atenção pela inteligibilidade do vocal. Banda paralela do vocalista George ‘Corpsegrinder’ Fisher: Serpentine Dominion.
Q conta com músicos de metalcore associados: o baterista Shannon Lucas (ex-All That Remains e The Black Dahlia Murder) e o guitarrista/baixista Adam Dutkiewicz (ex-Shadows Fall, atualmente no Killswitch Engage). Músicos muito aquilatados, a despeito do q tocam nas bandas titulares.
Ou q de repente até tocam, eu é q ñ sei.
Aquele caso de projeto paralelo, com cd homônimo lançado pela Metal Blade em 2016, q agrega, acrescenta, auxilia o músico em sua banda principal. Assim como ao próprio estilo: o som dos caras ñ parece diluir o death metal padrão, mas dar uma evoluída na coisa. E quem curte ouvir deathão em fita cassete, q se vire ahah
Isso só pra ficar neste exemplo, indicar só esta banda paralela do sujeito. Q tb tem outras, nas quais tb Ñ FAZ LETRAS, só canta: Paths Of Possession (2 álbuns e 1 split lançandos) e Voodoo Gods (1 álbum lançado – projeto envolvendo ex-integrantes do Rage e do Centurian!). E q ainda ñ arrumei “tempo” pra ouvir.
Além disso, me surpreende q Alex Webster, o baixista e meio q um Steve Haris do death metal, tenha duas outras bandas, ativas. E de som bem mais técnico, instrumentais: Conquering Dystopia (descrito como “progressive death metal”, de 1 álbum homônimo lançado em 2014, e q conta com Jeff Loomis nas guitarras) e Blotted Science (descrito como “progressive metal”, de 1 álbum + 1 ep lançados, em formação trio com Ron Jarzombek na guitarra fritadora e um certo Hannes Grossmann na bateria).
Bandas essas q ainda ñ ouvi. mas q certamente ñ pagam as contas do pessoal, como o Cannibal Corpse e o Arch Enemy o fazem.
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Todo modo, a idéia do post aqui foi refletir o quão agregadores ao Cannibal Corpse tais projetos paralelos parecem ser. Ajudam os caras a evoluir imensamente; ñ são mais a banda gore inconseqüente dos tempos de Chris Barnes. Ou assim me parece. Ou se é q eram mesmo.
A quem dos amigos aqui já conhecer tudo isso, ou algumas delas, bora comentar – podem começar com um “como assim, nunca ouviu?” ahahah – ou arrumar mais tempo q o q tenho tido pra desmembrar a bagaça toda.
Entranhas assim expostas, o fato é q o Cannibal Corpse ñ tem sido mais a mesma coisa pra mim. Bandaça.