60 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
… e aí?
Vivemos os tempos das lives. Ñ exatamente novas. Novidade é mais gente prestando atenção nelas.
Vi lives de ensaios. Jeito bacana de bandas ñ pararem. Tecnologia sendo usada a favor da música e das relações. Teve a do Rolling Stones, com Charlie Watts arrebentando nas malas, desde então um clássico.
Mas um outro Charlie tem se divertido mais, pelo jeito. Charlie Benante. Meio ressuscitando o S.O.D. na parada.
(reparem a camiseta de Dan Lilker)
E fazendo umas outras tb, q ainda ñ vi. Tipo tocando Rush com amigos e etc.
E aí, fica vendo live de sertanejo bolsonóia, bootleg de Metallica ou voz e violão sofríveis quem quer…
DISCOS DOS ROLLING STONES PRA MIM:
“Scars On Broadway”, Scars On Broadway, 2008, Velvet Hammer/Interscope/Universal
sons: SERIOUS // FUNNY // EXPLODING/RELOADING // STONER HATE // INSANE // WORLD LONG GONE // KILL EACH OTHER /LIVE FOREVER // BABYLON // CHEMICALS // ENEMY // UNIVERSE // 3005 // CUTE MACHINES // WHORING STREETS // THEY SAY
formação: Daron Malakian (vocals, guitars, bass guitars, keyboards, organs, melotrons), John Dolmayan (drums)
adittional performances by: Franky Perez and Danny Shamoun (ñ especificadas no encarte)
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Basicamente, o Scars On Broadway é (foi?) o System Of A Down sem Serj Tankian.
Sem o baixista Shavo Odadjian tb, mas isso menos importa. E ñ por conta do baixista ñ fazer falta, o q até ñ faz, mas por conta de inexistir, nos 15 sons deste “Scars On Broadway” previsível e coeso, fora conciso, o aspecto étnico-armênio fanfarrônico nos sons.
Pra mim, ficou até melhor. Muita mikepattonice a toa, q Serjão parece levado consigo pra carreira solo. Ainda q dela eu conheça apenas o 2º disco, “Harakiri”. Ao mesmo tempo em q era (é?) elemento distintivo do SOAD em meio ao balaio obtuso e oblíquo do new metal. O q as voltas oportunistas barra confortáveis pra Rock In Rio’s atestam: Tankian foi prum lado, lança discos e ñ estourou; Malakian, sabidamente antagonista de Tankian na banda-matriz, e com razoáveis garrafas vazias pra vender, lançou (só) isto aqui, e tb ñ estourou. Tampouco vingou.
Daí voltam à banda original, precocemente cover oficial de si próprios – apenas o Pearl Jam tinha atingido o feito – e fica tudo bem. Vai entender.
***
Digressão outra: o SOAD foi da última leva de bandas q ainda chamavam atenção mercadologicamente. Aquilo de estarem citados, com Radiohead e White Stripes, como “melhores bandas dos anos 90”. A década de zerenta ñ teve a “sua banda”, pq a música se compartimentou e diluiu como nunca. Vide os montes de gente autistas em seus foninhos de ouvido, com música compartilhada e ñ compartilhada a um só tempo. Sacaram?
Mas tb ñ sei se foi (é?) banda q constará dos autos da “Historia do Rock” com mais q 2 parágrafos e meio e uma notinha de rodapé (Scars On Broadway e Serj Tankian solo linkadas nela). Foda-se. Música é música e mercado é mercado. Ficaram registros, ficou a mim a sensação de uma banda – o SOAD – q deu tudo o q tinha q dar, sem pretensões a uma carreira pra além de 10 anos ou prometendo guinadas sonoras vanguardísticas no decorrer. Acho, mesmo, q eles só lançaram um disco, o homônimo de estréia, e os demais foram apenas atualizações de refil do mesmo. Pra bem e pra mal.
Estando dito isso tudo, voltem ao 1º parágrafo e prossigam daqui: por ñ ter nada de diferente (fora umas eletronices em “Chemicals” e em “Funny”, apenas “Insane” conter solo de guitarra, e um tique country em “Enemy”), cumpre-se elogiar a consistência de Daron Malakian como compositor e até como vocalista, de raríssimos – ufa! – momentos exagerados ou forçados. Curto o trampo baterístico de John Dolmayan, embora veja nele pouca pegada e muita zona de conforto: sujeito tem uma Tama, ficou em evidência e pouco ousa? Tvz seja um baterista de jazz de origem, daí alguma timidez. Um equivalente new metal de Charlie Watts, o discreto.
Meus sons preferidos: “Universe”, “Exploding/Reloading”, “Stoner Hate” e “3005”. Os demais, vou ouvindo de quando em vez e de vez em quando. Como o próprio disco, solene remanescente duma época em q disco ainda importou como formato e como estética. O fim dos tempos ñ foi ao som de black metal norueguês nem com Krisiun de fundo, mas beleza. Sobrevivemos e sobreviveremos.
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CATA PIOLHO CCXLII – então o Primal Fear tem como inspiração o Judas Priest?
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=DKuD7zYea1w[/youtube]
Nunca tinha percebido…
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=_BzLvFawauA[/youtube]