TRUE
Roubado do orkut do Tucho:
Roubado do orkut do Tucho:
Pro Rodrigo.
Publicada originalmente em 30 de Janeiro de 2004.
“Hate”, Sarcófago, 1994, Cogumelo Records
sons: INTRO/ SONG FOR MY DEATH / PACT OF CUM / THE GOD’S FAECES / SATANIC TERRORISM * / ORGY OF FLIES * / HATE / THE PHANTOM */ RHABDOVIRUS (THE PITBULL’S CURSE) / ANAL VOMIT / THE BEGGAR’S UPRISING
formação: W.L. (all guitars and vomits), G.M. (bass and backing vocals), D.Z. (drums and machine gun)
.
Nunca soube qual era a do Sarcófago; aliás, sempre os achei, assim como o finado Dorsal Atlântica, uma banda boa de entrevistas – pra passar raiva, ou rachar o bico, em iguais proporções – mais q de som propriamente. E os caras basearam muito da carreira deles (tão na ativa ainda?) metendo o pau no Sepultura (marketing zero, portanto) – se bem q se metessem o pau neles hoje, eu talvez simpatizasse mais hehehehe.
Esquece o ex-Sepultura. Pra q chutar cachorro morto?
Sei q o Sarcófago influenciou/influencia uma pá de banda death/black. Mas pq a referência nesse mundo obscuro, blasfemo e mórbido é a tosqueira mesmo. Tenho por aqui o “I.N.R.I.”, q é uma zoeira só, mas cronologicamente entendo q talvez tenha sido dos primeiros discos NO MUNDO a ter aquelas levadas absurdas de bateria. Mesmo q dum jeito tosco. Pô, saiu um tributo aos caras, anos atrás, pela Cogumelo mesmo, com bandas gringas até (tipo Satyricon e outras…)!
Pra falar do “Hate”, caí do cavalo. Pq ia meter o pau no disco, dizer q ele envelheceu, q era uma total porcaria. (Pus pra rolar). E nem é. Mas ñ envelheceu bem, ñ.
Quando saiu o disco, lembro q foi um auê o lance de ter bateria eletrônica disparada, com o propósito de se alcançar velocidades (e radicalidade) inimagináveis a um ser humano – o Krisiun era ainda um germe estranho… E havia ainda toda uma polêmica em entrevistas, falando das letras polêmicas/heréticas/escatológicas fortes etc.
Primeiro a bateria: hoje em dia, o Max do Krisiun ñ só tocaria numa boa a maior parte das levadas (caixas e bumbos), como até faria mais rápido alguma coisa. Tem passagens, breves, em “Pact Of Cum” e “Rhabdovirus…”, q nem rolaria, assim como a última faixa, q é uma brincadeira tosca e barulhenta com os radicais acelerando e desacelerando a bateria eletrônica ao máximo… No mais, viradas e aceleradas retas demais q, por estarem tb muito bem gravadas (assim como os demais instrumentos), dão um pouco a impressão dum disco frouxo, sem tanto peso.
As letras nem são tão ruins, mas me soam hoje ingênuas, principalmente as tais blasfemas: qualquer bandinha de black/death hoje em dia soa mais herege, imunda, doentia q letras como de “Song For My Death” (“darkness, storms, calm and joys/ Souls screaming in agony/Children playing in innocence/Where we came from?”), a ofensa cristã em “The Phantom” (“a being like that, the perfect man?/a lot of ideals. No answers for nothing/he preached the impossible/showed us the darkness…”), a gratuita “Hate” (parece letra ruim de Titãs: “I hate addicteds/I hate lesbians/I hate gays/I hate to hate”) ou a de “The God’s Faeces” (‘nós somos as fezes de deus’? q meda!).
Por outro lado, a escatológica “Pact of Cum” é legal (no seu propósito de enojar), “Satanic Terrorism”, parece referir-se àqueles noruegueses joselitos q depredavam igrejas, e “Rhabdovirus…” é bem sem-noção: fala dos sintomas da raiva, e de quanto tempo alguém leva pra morrer depois duma mordida de cachorro babão (!). “Orgy Of Flies” fala de guerra e ñ compromete tb.
Enfim, é um disco q 10 anos depois já ñ inspira tanta radicalidade, medo ou nojo. Bandas como Mortician (q ouvi uma ou outra uma vez), Mayhem (pelo q sei) e tantas outras, usam a bateria eletrônica pra fins muito mais violentos e caóticos q o demonstrado aqui. Menos mal q no disco seguinte, “The Worst”, q nem é pior, a bateria tem um som mais encorpado, mais “gordo”, mais forte.
Todo o resto, musicalmente falando, é o Sarcófago de q eu conheço de sempre. Tosco & fosco: riffs simples, nenhum solo, pouco destaque. Ñ fode nem come a moita.
Vai a dica como curiosidade.
O post de agora pode ser tido como complementar a um perpetrado em 19 de Agosto último, intitulado “Paul Bostaph, Headbanger”, q contemplava uma matéria sobre ele na edição da Modern Drummer Brasil à época.
Agora é sobre ele igualmente, mas em matéria da Batera & Percussão (a publicação concorrente/co-irmã), de fevereiro último (edição 136), com Lars Ulrich na capa.
E q eu pinço uns trechos a mim chamativos pela HUMILDADE do cara. Segue:
(falando sobre o Forbidden, nos 80’s)
“Foi minha primeira banda séria. Antes, eu já tinha tocado com algumas outras, mas nenhuma delas suficientemente comprometida com a música. Havia nelas tvz um único cara q levava o negócio a sério, enquanto os outros estavam mais interessados na fama, no sucesso e coisas desse tipo. Mas eu queria uma banda q se preocupasse em tocar num pequeno clube com microfones e amplificadores de verdade na frente de uma platéia real – sem me importar se essa platéia era formada por ñ mais do q 10 pessoas. As pessoas com as quais eu vinha tocando queriam apenas fazer umas jams na garagem enquanto se entupiam de cerveja, mas meu objetivo nunca foi esse. Eu queria beber cerveja numa turnê – aí, sim, a coisa faria sentido!”
(falando sobre encontrar ídolos)
“Em 2006, no Ozzfest, pude sentar-me na mesma mesa com o Bill Ward, do Black Sabbath, e conversar com ele. Batemos um papo de 30 ou 40 minutos e ele é um dos sujeitos mais legais q já conheci, uma pessoa realmente especial. Se vc me perguntasse qual foi o auge da minha carreira, eu diria q foi aquela conversa com o Bill. Eu ficava ‘dublando’ o Bill, ouvindo os discos do Black Sabbath, antes de ter uma bateria. Nunca pensei q um dia teria a chance de sentar-me para conversar com ele. Foi uma das experiências mais memoráveis da minha vida”.
(sobre a própria carreira)
“… é engraçado, mas eu nunca paro para refletir sobre essas coisas. Acabo me lembrando disso apenas quando as pessoas vêm me pedir autógrafos depois dos shows. Começo a assinar os discos, mas sempre tenho a impressão de q gravei no máximo uns 2 álbuns! Por algum motivo, ainda parece q eu sou novo nesse negócio, realmente ñ sei por quê. Acho q é aquela coisa de estar aqui, agora, e ñ pensar muito no passado. Mas quando chega algum fã mais dedicado chega para mim com todos aqueles discos e, depois de algum tempo, ainda está faltando um monte pra eu assinar, penso: ‘Ñ é possível, eu gravei mesmo todos esses discos?!!’…”
(e por fim, como no post anterior sobre o cara, citado, há a pergunta final, tb capciosa, resultante de editor de revista de bateria, q é sempre saudosista – como comentarista de futebol, por vezes tão xiita quanto – de tempos antigos em q os bateristas eram magnânimos, em detrimento de hoje, q só se ‘toca rápido’)
Pergunta – Vc acha q os bateristas de metal mudaram muito desde os dias gloriosos do Slayer e do Testament? Houve evolução ou eles só ficaram piores?
Bostaph disse – “Ficaram muito, muito melhores. Acho interessante q hoje se chame o nosso estilo de extreme metal drumming. Antigamente era apenas thrash drumming. De qualquer forma, temos atualmente todos esses bateristas extremos e eles estão realmente elevando seu nível a olhos vistos. Antes, essa forma de tocar era meio nova, por isso, caras como Gene Hoglan, Dave Lombardo e Pete Sandoval se destacavam, eram heróis.
Vc colocava um disco com o Pete Sandoval tocando e pensava: ‘Minha nossa!’ Ñ tinha como ñ se impressionar. As gravações feitas por todos esses bateristas passaram no teste do tempo e, agora, os músicos mais novos têm os discos deles como referência. Eles crescem tentando tocar aquele material e muitos conseguem, fazendo com q o estilo se desenvolva a um novo nível de excelência.
Às vezes, temos q tocar com bandas q possuem esses bateristas extremos na formação e eles começam a tocar a 200 bpm, destruindo tudo. Aí, eu subo no palco e começo a fazer meus grooves a la AC/DC, imaginando por q as pessoas ainda perdem tempo de vir me ver tocar (risos). Os estilos são diferentes, mas é bom perceber q há um interesse genuíno por ambos. Quando converso com esses bateristas, eles me dizem: ‘Adoro o jeito q vc toca’. Eu eu respondo: ‘Tá louco? Eu é q queria poder tocar tão rápido quanto vc’. Enfim, a velha guarda e a nova guarda podem aprender uma com a outra e isso é ótimo”
Creio ñ ser só eu q tem esse tipo de tranqueira na coleção:
E de q se trata?
Dum dj e produtor alemão xarope, Uwe Schmidt – Señor Coconut é obviamente codinome – radicado no Chile (ah, associações livres inconscientes!…), dedicado a fazer álbuns com versões latinas – mambo, merengue e chachacha – de músicas, a maioria conhecidas, outras ñ.
Conheci através do webmaster Sidola há alguns anos (nem lembro como), a ponto de termos ido a show do sujeito (por sinal, a última vez em q o vi – Sidola – pessoalmente) numa sexta à noite no Sesc Pompéia.
“Fiesta Songs” é 3º álbum do sujeito, precedido de um intitulado “El Baile Alemán”, só de versões latinas pra sons do Kraftwerk. Q constou até uma no tal show (foi “Computer Love” ou “Computer World” q rolou?), porém infelizmente nenhuma aqui.
Por outro lado, há “Smoke On the Water” (Deep Purple), “Riders Of the Storm” (The Doors)” e “Beat It” (Michael Jackson), q valem aquela ouvida curiosa. Sobretudo a 1ª, criteriosa como poucas no arranjo bastante escrupuloso, o q inclui backing vocals sagazes e o riff executado por tumbadora ahah
Ou se gastar 8 conto num balcão de oferta pra se ouvir uma ou duas vezes, e daí mostrar pra namorada e/ou amigos e dar risada, pra daí ficar lá na prateleira por anos sem se ouvir de novo.
Pq é como disco de piada, ou álbuns de Beatallica, Bloco Vomit, Dread Zeppelin (alguém lembra disso?) ou como os 2 primeiros do Apocalyptica: chama atenção inicialmente, depois nem tanto.
Mas enfim.
Material q o miguxo sabbáthico Maurício me comentava outro dia. Ele e o Inácio me confirmaram o link q segue abaixo:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=EAModtCIIEI[/youtube]
.
O q parece ter rolado foi assim:
* show do Meshuggah (supostamente. Se ñ forem, é banda nórdica claramente) no Chile. Tocavam no estádio do Colo-Colo e, aparentemente, dedicaram som ao Universitad do Chile. Deu nisso.
MELHORES ÁLBUNS INTERROGATIVOS:
1) “Does Humor Belong In Music?”, Frank Zappa *
2) “Peace Sells… But Who’s Buying?”, Megadeth
3) “How to Measure A Planet?”, The Gathering
4) “Cadê As Armas?”, Mercenárias *
5) “Who Made Who?”, AC/DC
6) “How Much A Life?”, Poseidon
7) “Have I Offended Someone?”, Frank Zappa
8) “Who Cares A Lot? – Greatest Hits”, Faith No More
9) “The Answer Machine?”, Skyclad
10) “Are You Dead Yet?”, Children Of Bodom
.
* álbuns resenhados neste blog, interrogação??
E o q pra mim é esse público indie?
Falando com puro preconceito, mas tb baseado em empirismo, digo serem pessoal bem metido a besta, sem qualquer senso (nem interesse) histórico musical, e q abarrota os iPods com toneladas (modo de dizer) de tranqueiras as mais novidadeiras q os críticos indies insistem em afirmar serem “novidades”. E pra quem a coisa mais antiga, pesada e fundamental lançada é o “London Calling” (The Clash).
Q vão na onda daquela pá de banda na mesma linha – denotando pouco senso histórico, e/ou sequer terem tirado das capas alguns discos dos pais pra ouvir – q só faz emular mal The Who (a tranqueira brasuca mais eminente nisso acho aquela bosta de Cachorro Grande), The Jam, Iggy Pop e Beatles. Ou new wave oitentista – Devo, Talking Heads, The Cure, Smiths – às vezes sem nem saberem.
Q se alguém brincar q a voz do cara (modo de dizer) do Placebo é parecida com a do Geddy Lee, ñ entende a piada; q se alguém disser q o guitarrista do White Stripes chupinha pra cacete Led Zeppelin, se ofende.
Q as coisas mais pesadas q conseguem ouvir com razoável grau de compreensão, fora grunge do irmão mais velho, é Queens Of the Stone Age e Foo Fighters (mas com vergonha de admitir q gosta dos 2 ou 3 hits deles). E q simplesmente ODEIAM HEAVY METAL, pq é coisa q crítico indie adora odiar, por pura e simples obtusice.
**********
Q vem tendo contingente engrossado pelos emos q comemoraram o 15º aniversário dia desses e já começam a ter vergonha dos chupins mal-feitos de músicas do Fábio Jr.
E q, aproximando-os de nosso “universo”, vemos alguns e algumas por aí usando camisetas de AC/DC e Ramones só por usar (e combinar com o All Star), ou do Motörhead (sobretudo aquela com o logo e o Snagletooth, escrita “England” abaixo. E q devem fazê-los achar se tratar de banda “England”, dalgum país exótico chamado “Motörhead”…) pq virou modinha isso.
De vez em quando, umas camisetas de MC 5 (outro modismo de crítico) ou de Thin Lizzy.
Entre outras atrocidades de q ñ me recordo agora.
O Black Sabbath agora virará modinha. Os tais de Arctic Mokeys estão preparando álbum… baseado na banda. Medo.
Tirado do UOL, e a reparar no conhecimento do sujeito pra falar na horda de Iommi:
.
Novo disco do Arctic Monkeys foi inspirado em Black Sabbath, diz vocalista
Da Redação
O novo disco do Arctic Monkeys está previsto para sair em agosto, mas Alex Turner já revelou alguns detalhes do trabalho. Segundo o vocalista da banda, que falou ao semanário New Music Express, o álbum é inspirado no Black Sabbath.
O terceiro CD do Arctic Monkeys vem com produção assinada por Josh Homme, líder do Queens of the Stone Age. “Passamos o primeiro dia inteiro fazendo o riff mais complicado que você já ouviu. Nós o usamos no final e na introdução, assim como o Black Sabbath“, disse o líder do grupo.
O CD ainda não tem título definido, mas a banda confirmou seus planos de lançar o trabalho antes de seus shows nos festivais Reading e Leeds, na Inglaterra, em agosto.
Influenciado por grupos como The Clash, The Jam e The Smiths, o Arctic Monkeys foi formado em 2003 e já lançou os álbuns “Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not” (2006) e “Favorite Worst Nightmare” (2007). A banda tocou no Brasil em 2007.
.
Sem mais por ora. Tô indo vomitar. Alguém dá mais ou foda-se?
Adquiri recentemente o “Live At Ronnie’s Scott”, 1º dvd deste senhor prestes a completar 65 (SESSENTA E CINCO) anos.
E tudo o q há ali é o q Ñ SE ESPERA dum guitarrista de 65 anos. Maluquices sonoras, decibéis estratosféricos, tocar sem palheta, melodias oblíquas, goladas de Red Bull, banda foderosa (Vinnie Colaiuta é um monstro: toca e ajeita os óculos ao mesmo tempo!), e toda a carreira de Jeff Beck repassada em 22 sons em show em boteco londrino ano passado.
Segue uma amostra ae, com “Big Block” (do álbum “Guitar Shop”, outrora resenhado neste blog, no entanto no outro lugar):
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=wdX6ly6ftUM[/youtube]
.
Tem sons mais ao final – dois – tocados juntos com Eric Clapton (apenas correto, bonitinho, coxinha), outros dois com uma certa Imogen Heap, q a voz macia contrasta e ao mesmo tempo combina com as esgarçadas sonoras desse dinossauro invertido (pq nada bundão), etc. e tal.
No anos 80 provavelmente se diria desse dvd (e q tvz fosse mesmo um vhs) ser um DESBUNDE. É. R$ 44,90 em versão nacional (q o único defeito é ñ ter legendas em português nas partes de entrevistas. Só francês e inglês) na Saraiva.
Recomendo com fé renovada na humanidade.
PS – e aos pedófilos de plantão q babaram na baixista ninfetinha (ahah), consta ela já ter 21. Sei lá como: vai ver ñ come carne, ñ ingerindo/tendo ingerido portanto hormônios de crescimento indevidos
.
Receio a resenha da vez soar meio empata-foda. Tomara q ñ foda, digo, toda.
O clima era legal: encontrei amigos (do Ministério Da Discórdia: Maurício, Inácio, Cotô) e tb amigos das antigas – de tempos do N.I.BEAST – q me atenuaram mal-estar estomacal do dia, assim como tb o pouco da resenha agourenta q lira no whiplash pouco antes, dizendo só ñ ter sido memorável o Heaven & Hell sexta por conta do som BOSTA daquela BOSTA de lugar chamada Credicard Hall.
(vulgo Credicard Hell – © El Diablo – e ñ no melhor sentido de ‘hell‘. O lugar mais caro pra ir em show, mais fora de mão, e com tradição já de som falhante – vide Megadeth ano passado, mas tb Helloween q já vi lá e o próprio Judas Priest com Ripper Owens)
.
Felizmente ñ posso dizer q ñ ouvi a voz do Dio em nenhum minuto (como disseram ter havido sexta), nem q falhas similares tenham acontecido com os instrumentos (exceção a “Time Machine”, em q deu pra ouvir a guitarra só no solo): infelizmente, parece ser procedimento do lugar arrumar o som do show DURANTE o mesmo.
Tb achei o repertório muito pouco: 12 sons apenas. Mas ponderemos: os caras estão velhões (Vinny Appice parece o mais cansado), e mesmo assim fizeram show DIGNO. Nada de “fins de som-Manowar” (3, 4, 6 minutos terminando música), e o solo de bateria achei fraco, mas jamais encheção de lingüiça: quando muito de jogação de confete da platéria pro cara, q sempre achei tocar menos q o irmão mais velho.
Por outro lado, foi show OBRIGATÓRIO (e pelas condições técnicas ñ excelentes, pra mim 1 degrau de ‘obrigatório’ menos q o do Carcass), daqueles q lamentarão muito daqui 2, 5, 10 anos os q ñ estiveram em nenhum dos dias. E q esses mesmos muito farão em mentir q ali estiveram (pra virar aquele tipo de evento q 1 milhão de pessoas dirão ter visto ahah).
E q a mim soou muito mais honesto, convincente, abrasivo, contundente e visceral q aquele dvd meia-sola “Live At the Radio City Music Hall”.
Principalmente pelo Dio.
QUEIMEI A LÍNGUA, quando fiz post acerca do “The Devil You Know”, do qual ainda só ouvi tecos, e q dizia ter q ir tocar num Def Leppard Cover caso o nanico cometesse ao vivo os rompantes registrados em estúdio.
Ñ é q cometeu 100% deles, mas uns 85 a 90%. PUTA Q PARIU!
Daí lembrei bem: aquele dvd foi do 1º show da então banda reunida, e certamente o alpinista de sarjeta estava gripado, ou cansado, ou em ñ tão boas condições. Falta drive naquela porra: sábado faltou muito pouco. É nítido q algumas notas ñ alcança mais, mas AINDA ñ passa a “impressão Ian Gillan” da coisa: de sujeito q insiste em cantar por ñ saber jogar dominó na praça, ou pq ñ quer ficar fazendo sudoku de jornal ahah
“Children Of the Sea” curti bem mais q a do dvd: o gnomo ñ ficou saindo fora dos tempos, pra forçar dramaticidade. “Die Young” tb ficou superior, no q dou crédito à banda em si, q demonstrou melhor entrosamento e precisão naquela parte lenta do meio. Fora o andamento idêntico, q no citado dvd ñ aconteceu.
“Time Machine”, descontado o lance guitarrístico mudo acima, mesmo tendo sido tocada meio lenta, pra mim funcionou como VINGANÇA e EXORCISMO. Consegui nela purgar o fato de tê-la ouvido naquele Philips Monsters de 1994 com aquele cagalhão do Tony Martin. Adeus, fantasma!
Músicas novas foram 3: “Bible Black” (q nem achei assim foda), “Fear” (a q curti mais) e “Follow the Tears”, de qualquer modo me dando a impressão de ter q ouvir o cd pra assimilar melhor os golpes.
Curti tb a “I” (hendrixiana) e só lamento “After All” ñ ter constado, tvz no lugar da “Falling Off the Edge Of the World”, legal, mas ñ num show de 12 sons. Trechinho de “Country Girl” precedendo a “Neon Nights” derradeira (pra dar ilusão de música a mais?) foi supresa: pena ñ a terem feito inteira.
.
Pra criticar de novo um pouco: o som de caixa horroroso (o q parecia ser TB da caixa, visto Vinny pedir pro roadie trocá-la antes do bis) e baixo do Geezer Butler em muitas horas parecendo baixo trastejante (muito agudo, muito estalado).
Assim como os improvisos em demasia no meio de “Heaven And Hell”, q se reafirmaram impressão de banda bem mais entrosada (começavam e terminavam, ainda q meio incoerentemente as paradas, juntos), ñ me é música pra ficar 15 minutos ensebando. Sou chato mesmo: daria pra tocar 2 ou 3 sons no lugar.
Vinny Appice em vários momentos tocando desleixado tb me cansou: um tal de tocar com uma mão só, pra ajeitar cabelo caindo na testa, o solo chôcho, e tal. Iommi ñ é um cara de solos: q diminuísse um pouco os ímpetos na “Heaven And Hell”, ou na pré “Die Young”, ou deixasse um pouco o Butler aparecer tb!
.
No fim, tirando tb o mal-estar da Patroa e o fato de ñ conseguirmos ter ido muito mais pra frente (estava ESTRUMBADA a casa), mais ou menos ver Tony Iommi e Geezer Butler, cada qual a seu lado, deu a necessária satisfação.
Torço pra q o Heaven & Hell dure o tanto/pouco q ainda deverá, e q Tony Iommi ainda resolva sair em turnês sabbathicas com Glenn Hughes (q era coisa q se anunciou antes do H&H e parece ter sido abortada. Por enquanto?) e até com Tony Martin + backing vocals de apoio (q ñ o Joe Lynndão Turner. E sem o Ice-T!), cobrindo as respectivas outras fases.
Isso me traria satisfação em acompanhar. Pois se tivessem vindo como Black Sabbath mesmo, com Ozzy a tiracolo – ou com Sharon lhe manejando os títeres ahah – provavelmente eu Ñ iria. Especulação final, meio desproposital: passemos às discussôes, em q certamente mais q um por aqui deporá como tendo sido o SHOW DA SUA VIDA.
Mais ou menos por ae? Quem dá mais??
MELHORES SONS INOXIDÁVEIS:
1) “Slaying Steel”, Krisiun (“Southern Storm”)
2) “Steel Tormentor”, Helloween (“The Time Of the Oath”)
3) “Steel Inferno”, Marduk (“Plague Angel”)
4) “Raging Steel”, Deathrow (“Raging Steel”) *
5) “Black Wind Fire & Steel”, Manoteta (“Fighting the World”)
6) “Cold-Steel Kiss”, Soilent Green (“Sewn Mouth Secrets”) *
7) “Sun And Steel”, Iron Maiden (“Piece Of Mind”)
8) “Cold Steel”, Nuclear Assault (“Game Over”)
9) “Steel Monkey”, Jethro Tull (“Crest Of A Knave”)
10) “Silk And Steel”, Savatage (“Gutter Ballet”)
.
* álbuns q resistiram à oxidação quando resenhados por aqui