abril 2018
VÊ
MELHORES ÁLBUNS HOMÔNIMOS DE SONS DO VENOM PRA MIM:
- “13”, Black Sabbath
- “Angel Dust”, Faith No More
- “Resurrection”, Halford
- “Sacrifice”, Motörhead
- “Nemesis”, Grip Inc.
- “To Hell And Back”, Sinergy
- “Fuego”, Phish
- “Punk’s Not Dead”, The Exploited
- “Pandemonium”, Killing Joke
- “Pandemonium”, Cavalera Conspiracy
[corrigida]
VALE 5 GOLPES, DÓLARES OU LIBRAS
“Gtr Oblq”, Vernon Reid/Elliot Sharp/David Torn, 1998, Knitting Factory Records
sons: THE SENTINEL (Reid) / ACHRONO MITES (Torn) / SLIGHTLY EAST (Sharp) / REFLECTION OF (Sharp) / VIDYA & ITCH (Torn) / XENOMORPH (Reid) / VALSE OBLIQUE (Reid, Sharp, Torn)
formação: Vernon Reid, Elliot Sharp e David Torn (guitarras, obviamente); baixos (se houver), teclados e programações de bateria ou foram eles mesmos q fizeram ou gente ñ creditada (ñ há menção alguma)
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Disco doidão. Viajante. Excêntrico.
Q eu sequer sabia existir até encontrá-lo 10 dias atrás num sebo, a preço bacana. Disco de guitarristas, o q só percebi depois de comprar; erroneamente tomei q os caras na contracapa estivessem tocando violões. Tomando como daqueles (3) discos (acústicos) clássicos/consagrados cometidos por Paco de Lucia, Al Di Meola e John McLaughlin. Nada disso.
Disco experimental. Progressivo. Abstrato.
Q o outro engano é tomá-lo como prog a la Liquid Tension Experiment. Certamente rolou muita improvisação neste “Gtr Oblq”, ao mesmo tempo em q (suponho) muita colagem; mas duvido q feito todo enquanto gravavam. Tb por ñ ser um disco prog ou indicado a estudantes de conservatório q se dedicam a aprender a tocar Dream Theater ao invés de guitarra. É outra coisa.
Tb duvido q se atrevessem a se apresentar por aí como faz o G3 satriânico. (Ainda q ñ fique bem claro ser disco de estúdio ou ao vivo). Quando muito, apresentação em boteco diminuto, pra poucos e bons devotos. Ñ é assim acessível. Nem rolam solos à velocidade da luz, ainda q “Xenomorph” beire isso.
A referência a se buscar – mais pra nós ouvindo, q pros caras – tvz seja o King Crimson. Ñ sei se os caras curtem a banda de Robert Fripp. Há muita textura e saturação, microfonias incorporadas, passagens abruptamente se sucedendo. Umas passagens inclusive emulando cítaras, alguns momentos q remetem ao Tangerine Dream.
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O lance é quase new age, beirando um contemplativo. Zen budismo para amantes das 6 cordas. Pedais de efeito a granel. Duvido q se saiba exatamente quem toca o q e onde; tem q manjar muito de modos, timbres e escalas pra distinguir. Egos diluídos na proposta.
As autorias (vide acima) são bem divididas: 2 sons por guitarrista, o derradeiro co-escrito pelos três. Q envolve quase 1 hora cravada – majoritariamente instrumental – de disco, em q as 3 primeiras músicas ultrapassam a metade da duração total. O 4º som, “Reflection Of”, tb passa dos 10 minutos. Os três últimos passam de 6, de 5 e de 4 minutos. Curtir ou ñ isto aqui passa além de incômodos a priori com músicas grandes. Na pior das possibilidades, é quase como uma suíte dividida em 7 partes.
A meu ver, tem discos prog, discos guitarrísticos e discos “fritadores” bem mais chatos q isto.
Tirando Vernon Reid, de fama no Living Colour e de 1 disco solo dele q tenho (“Masque”), desconheço – ainda – totalmente os outros dois. Nem fui muito atrás, desculpem-me ñ ter feito a lição de casa. O Allmusic.com dá como sendo disco de David Torn com convidados. Parecem ser gente afeita a trilhas sonoras e jazz lounge. Gente q sabe criar climas e ambiências.
Q, no fim, é de q se trata este “Gtr Oblq”. Calmaria e volume em surto-circuito. Jazz pra canibal meditar. Álbum pra sala de espera de sessão de tortura chinesa. Música pra ninar portadores de Síndrome do Pânico. Hinos de louvor para igrejas q vêem a Virgem Maria em cu de vaca. Tudo no bom sentido.
Melodias em meio a ruídos, ruídos em meio a ambiências, ambiências em meio à aleatoriedade. Sem afetação ou maiores pretensões. Parece tb ñ haver atonalidade hermética. Há coesão. Sei lá ainda se é um projeto q se sucedeu ou sucederá; sei q bem-sucedido foi por terem gravado e algum selo tê-lo lançado. Pra quem curte Radiohead e/ou Sonic Youth me parece tb uma boa.
Paguei 5 reais nisto e pagaria o dobro, o triplo e até o quádruplo.
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CATA PIOLHO CCLXVI – “I Don’t Know”: Ozzy Osbourne ou Sacred Reich? // “Insane”: Mercyful Fate ou Cavalera Conspiracy? // “D.O.A.”: Van Halen ou Coroner?
PERFIL TCH – MARCO TXUCA
Nome e/ou apelido: Marco Txuca/Txuca
Idade: 43
Cidade e Estado de origem: Patópolis/Tucanistão. Ou São Paulo/SP
Gênero musical preferido: heavy metal como um todo, thrash metal especificamente
Ouve rock desde: os 8 anos de idade, em 1983. Pedi pros meus pais me comprarem disco de q tinha visto propaganda na tv, “Flipper Hits 2”, coletânea com Journey, Falco, The Clash, Styx, Toto e etc. Entrei de sola no metal aos 14, em 1989, na oitava série.
Disco que mudou sua vida: “Mais Podres Do Que Nunca”, Garotos Podres
Disco que mais ouviu na vida: “Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas”, Titãs. Vinil gastou
Primeiro disco que comprou: q pedi pra comprar, o citado “Flipper Hits 2”; de metal, q ganhei, o “… And Justice For All” (Metallica); q comprei de fato – e de metal – tvz tenha sido “Beneath the Remains”
Último disco que comprou: de recém-lançado, “Gente Ruim Só Manda Lembrança Pra Quem Não Presta”, do Gangrena Gasosa (no show); de ñ-metal, 4 num bazar a 2 golpes cada (“Mister Heartbreak”, de Laurie Anderson, “Elegantly Wasted”, do INXS, “Lobo Solitário”, de Edvaldo Santana e “Buena Vista Social Club”); de heavy metal, “Teraphim”, do Azaghal
Top 5 discos ilha deserta: “L’Eau Rouge” (The Young Gods), “Nem Polícia Nem Bandido” (Golpe de Estado), “… And Justice For All” (Metallica), “Permanent Waves” (Rush) e “Cure For Pain” (Morphine). O box do Coroner ñ é disco, mas levaria comigo como travesseiro
Top 5 bandas: Rush, Slayer, Ramones, Kraftwerk, Black Sabbath
* Iron Maiden e Motörhead, vez ou outra, roubam vagas dos 2 últimos
Top 3 melhores shows que já viu ao vivo: Rush (2002 – Morumbi), Kraftwerk (2004 – Tim Festival) e Carcass (2008 – Santana Hall)
Música que seria a abertura do seu próprio programa de rádio: “Hostage to Heaven”, Grip Inc.
* mas se o programa fosse diário ou semanal, daria jeito de alternar o som de abertura, rodiziando eheh
Música pra tocar no meu velório: vai ter q ter uma playlist, em q ñ pode faltar “Trail Of Tears”, do Nuclear Assault
Não entendo como conseguem gostar de: Skank, Jota Quest, O Rappa e Lulu Santos
Já tocou em alguma banda: 20 e contando. Estou iniciado a 21ª. Sempre como baterista, só em uma como backing vocalista (!!). Pra resumir as mais importantes:
Requiem, Minefield, Verissimilar Grief, Name In Vain e B.M.B. [autorais];
Lethal (Metallica até o “Justice”), Thrash Zone (variado – a dos backings), N.I.Beast (Maiden e Sabbath Cover híbrido), Napster (Metallica), From Hell Wedding Band (do meu casório), Grinder (Judas Priest), Maiden Bsides (adivinhem?), Trust In Peace (Megadeth – recém encerrada), No Class (Motörhead – ainda ativa) e a 21ª, ainda formatando [covers]
Além de rock, curto muito: rock brasuca dos 80’s (sou cria da Bizz), Frank Zappa, Raul Seixas, música eletrônica de raiz, punk paulista dos 80’s, pop não óbvio, rock alternativo noventista (aê, bonna!), Cesária Évora, alguma mpb ñ mpbd (escondido de mim mesmo) e toda sorte de coisas q descrevo aqui no Thrash Com H. Começando tb algum jazz ñ óbvio. Tenho uns eruditos aqui e ali (Wagner, Paganini, Stockhausen, Stravinsky) pra ouvir quando ficar velho e sério.
Descrevendo pelo oposto, meu ecletismo ñ alcança pagode, música de câmara, hard farofa, música indígena, rap, sertanejo/forró/funk universitários, Rod Stewart, Marisa Monte, Whitney Houston e música eletrônica de rave
Maior decepção musical: Titãs chamando Caetano pra cantar “Igreja” em especial da Globo, em 1988. Tenho uma envolvendo o Motörhead em 2004, ñ exatamente musical, q conto nos comentários
Indique 3 bandas novas: Surra, Vektor e Oasis (nova pra mim!)
LP, CD, mp3 ou streaming: LP mantive, mas ñ pretendo comprar mais (nem me desfazer); CD ainda coleciono (dei uma freada); mp3, dos meus cds q copio pra ouvir em pendrive no carro e streaming pra quando estou no computador e/ou tarde da noite, pra ñ acordar ninguém em casa.
Crom abençoe o You Tube
VIDEODROME
Um aviso: ñ é um vídeo de heavy metal. Uma dica: apreciá-lo sem áudio, inicialmente.
https://www.youtube.com/watch?v=lqINov0CtPQ
Pra eu lançar duas perguntas:
- pra q banda ou sub-estilo de metal o pessoal aqui acharia pertinente?
- por q um catso desses ñ é vídeo de heavy metal, caralho? Nem a tosqueira – de alguns – dos vídeos recentes parece ser mais a mesma…
PERFIL TCH – ANDRÉ
Nome e/ou apelido: André/Nino
Idade: 31
Cidade e Estado de origem: Campinas – SP
Gênero musical preferido: rock
Ouve rock desde: meados dos anos 90 com discos como “Greatest Hits” I e II do Queen, “Música Para Acampamentos” do Legião Urbana e um VHS com um show do Guns’n’Roses em Paris que foi transmitido pela Bandeirantes. Por aí.
Disco que mudou sua vida: Guns’n’Roses – “Appetite For Destruction”
Disco que mais ouviu na vida: Queen – “Greatest Hits II”
Primeiro disco que comprou: não tenho certeza, mas deve ter sido “As Quatro Estações”, do Legião Urbana
Último disco que comprou: “Urban Discipline” – Biohazard
Top 5 discos ilha deserta: “Symbolic”, Death; “Technical Ecstasy”, Black Sabbath; “Dreamboat Annie”, Heart; “Lambada Quente”, Figueiroas; “Lost Themes”, John Carpenter. Tentei fugir do óbvio, mas, é isso aí.
Top 5 bandas: Queen, Heart, Ratos de Porão, Dokken e Pantera
Top 3 melhores shows que já viu ao vivo: Ratos de Porão, Maximum The Hormone e Kiss.
Música que seria a abertura do seu próprio programa de rádio: “City’s Burning”, Heart
Música pra tocar no meu velório: Ramones – “Bye Bye Baby”
Não entendo como conseguem gostar de: Mallu Magalhães e “nova mpb”.
Já tocou em alguma banda: nenhuma que valha a pena citar
Além de rock, curto muito: gosto de coisas pontuais de jazz, mpb, rap, música eletrônica.
Maior decepção musical: a quase inexistência de rock na cultura pop atual.
Indique 3 bandas novas: Tame Impala, Figueiroas e Pillbox Hat.
LP, CD, mp3 ou streaming: o que tiver disponível
CÁ JOTA
MELHORES DISCOS HOMÔNIMOS DE SONS DO KILLING JOKE, PRA MIM:
- “The Gathering”, Testament
- “Pleasures Of the Flesh”, Exodus
- “Black Moon”, Emerson Lake & Palmer
- “Into the Unknown”, Mercyful Fate
- “Primitive”, Soulfly
- “Endgame”, Megadeth
- “Euphoria”, Def Leppard
- “Rapture”, Dragonlord
- “Majestic”, Gamma Ray
- “Pandemonium”, Cavalera Conspiracy