TOMASES, JUNIORES E SENIORES
- Tom Araya
- Tom G. Warrior
- Tommy Ramone
- Tom Hunting (Exodus)
- Tommy Vetterli (Coroner, Kreator)
- Tomas Haake (Meshuggah)
- Tommy Aldridge
- Tom Angelripper (Sodom)
- Tommy Victor (Prong)
- Tuomas Holopainen (Nightwish)
“The Blackest Album” – An Industrial Tribute to Metallica, 1998, Roadrunner/Eagle Records
por
–
Todo mundo por aqui lembra daquela febre de álbuns-tributo duns 15 anos atrás. Feitos de vários modos, alguns claramente picaretas, outros obviamente furos n’água, um ou outro aparentemente sincero, muitos redundantes, mas todos eles – e aposto q isso ninguém sabe – profetizados por Nostradamus como “praga” de final de segundo milênio. Junto da invasão das bandas cover de Nightwish e das de metal melódi-cu sub Chatovarius. Em nota de rodapé de suas profecias, claro, mas profetizados.
(É q ninguém realmente lê notas de rodapé)
Além disso, e pra falarmos de profecia realmente ocorrida, todos esses prenunciadores do vácuo criativo q se estendeu na música em geral, e tb no “nosso” heavy metal na 1ª década do tal 3º Milênio. Estou mentindo??
Afinal muitos desses tais artefatos se prestaram porcamente a bandas desconhecidas tentarem lugar ao “sol”. Ñ há, tampouco houve, truezice ou anti-comercialismo nessas empreitadas. O q se objetivou em todos eles foi ganhar um trocado e foda-se. É o caso tb deste LIXO de tributo “eletrônico” (aspas é pouco) ao Metallica, condizente, além do mais, em sua apresentação, vide
***
Ao julgar “porcaria”, nem o faço por considerar música eletrônica porcaria. A ñ ser esses lixos psy, trance, pra mim, música de playboy ficar quicando em rave chapado, sem qualquer fundamento ou objetivo. Digo-o por soarem quase todos os sons aqui – exceção ao Abaddon – como fossem uma única banda cometendo-os, com timbragens idênticas, baterias eletrônicas maçantes (em nada honrando, sequer reconhecendo, o arrojo baterístico de Lars nos velhos tempos), irritantemente pastiche de Skinny Puppy (do pouco q conheço dos canadenses) e com os piores maneirismos do Nine Inch Nails.
A “música eletrônica” aqui é de gente q tvz nunca ouviu falar em Tangerine Dream ou kraut rock. A quem Laibach e suas versões (algumas) desconcertantes se pense ser spam em emails. É apenas escombro e estereótipo de música eletrônica, cometendo versões q alternam entre o redundante, o duvidoso e o irreconhecível em relação às músicas originais.
Sendo q os “redundantes” achei os mais passáveis. Os q claramente samplearam partes dos sons originais e tentaram emular Trent Reznor gemendo em cima. Caso dos do Razed In Black e Carbon, ao mesmo tempo em q as versões de Speu e Hellsau, de idêntico modus operandi, eu ñ tenha curtido, achei bem mais fracas.
Os sons “duvidosos”, pra mim, são os de Godhead e Birmingham (“Seek And Destroy” ficou duma heresia escabrosa), tornados putz-putz pra danceteria. Coisa q, se chequinho ñ tivesse caído nas respectivas contas, Lars e James certamente blasfemariam contra. Tb duvido q tenham alguma qualidade pra tocar em rave. Por outro aspecto, ficaram irreconhecíveis as do Die Krupps, do The Element e do In Strict Confidence – ou tão reconhecíveis quanto reconhecer gente morta pela arcada dentária: ñ havendo as levemente parecidas linhas vocais, mal se poderiam reconhecer como sons do Metallica.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=sKG_D4wSJBo[/youtube]
Por outro lado, na “Nothing Else Matters” do Apotygma Berzerk e tb na “The Thing…” do Carbon, reconheci alguma qualidade e atributo. Trechos nelas de gente q poderia tê-los aproveitado pra fazer sons próprios levemente dissoantes da mesmice do álbum. Tanto quanto a intro cabarezística cometida pelo La Honda Militia, na “Battery” estranha deles. Ponto pra esses, mesmo q em pedacinh0s.
Ao mesmo tempo, a “Whiplash” cometida por Abaddon (aquele!) soa algo como irreconhecível, tosco e vil: dá impressão do sujeito ter feito a 1ª coisa q lhe passou pela cabeça e, se esse som específico destoa de todos os outros, o mérito está apenas em destoar. Perder tempo com ele é jamais reaver irreparáveis 2 minutos e 38 segundos da vida, preciosos pra se fazer QUALQUER OUTRA COISA, como ver grama crescendo no canteiro ali na esquina, ou ver/ouvir goteira de chuveiro.
Em suma: “The Blackest Album” acho das piores tranqueiras q se cometeu na modalidade álbum tributo. Sem nada q eu conseguisse considerar “melhor música”, e dum legado caça-níquel ainda mais deletério: procurando pela capinha acima, descobri terem saído ainda partes “2” e “3” disto, em 2001 e 2002, com tantas outras hordas semidesconhecidas (semiconhecidas tb?), fora repletas de sons de “Load” e “Reload”.
Se teu ensejo nalgum momento for o de ouvir versões inusuais de Metallica, recomendo o debut do Apocalyptica ou rir do Beatallica; se o ensejo for o de ouvir versões fiéis/paudurescentes, sugiro “Whiplash” pelo Destrúcho, “The Thing That Should Not Be” pelo Primus e “Battery” pelo Machine Head. Agora, se a vontade for o de ouvir versões irreconhecíveis/ruins dos sons clássicos da banda, melhor q se baixe/pegue algum bootleg ou dvd das turnês “Load” e “Reload” e se arque com o devido desgosto ahah
.
CATA PIOLHO CCVII – Joe Satriani processou aqueles glúteos-flácidos do Coldplay por plágio. E parece q ganhou. Ganharia, fora algum dinheiro, muita droga e estadia anual no Albert Einstein (pra tratar de “stress“), se processasse a caquética Rita Lee, por sua “Tataratlantes”, confiram!
Esperei q houvesse alguma notícia digna de 1000º post por aqui. Daí alguma pasmaceira recente. Em vão.
Daí, lembrei o óbvio: o blog chama Thrash Com H. O 1000º post tinha q ser com a mais thrash de todas as bandas thrash.
Slayer, caralho!!!
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=7OkYHiSFenM[/youtube]
Desta vez, Megadeth no menu…
Certo, Mustaine?
Regras únicas e unívocas: poder empatar 2 sons em 3 álbuns, no máximo. E dizer “ñ tem” tb em 3, ñ mais…
“Killing Is My Business… And Business Is Good!” – “Looking Down the Cross”
“Peace Sells… But Who’s Buying?” – “My Last Words”
“So Far, So Good… So What!” – “Mary Jane”
“Rust In Peace” – “Lucretia”
“Countdown to Extinction” – “Ashes In Your Mouth”
“Youthanasia” – “Blood Of Heroes”
“Hidden Treasures” (ep) – “Problems”
“Cryptic Writings” – “Have Cool, Nice Travel”
“Risk” – “Wanderlust” [por Crom, q é aquilo??] e “The Doctor Is Calling”
“The World Needs A Hero” – “1000 Times Goodbye” e “Promises” [duro deixar “Burning Bridges” fora]
“Rude Awekening” – “She-Wolf”
“The System Has Failed” – “Shadow Of Deth”
“United Abominations” – “A Tout Le Monde (Set Me Free)”
“That One Night: Live In Buenos Aires” – sei lá, ñ tenho esse
“Endgame” – “The Hardest Part Of Letting Go… Sealed With A Kiss”
“Rust In Peace Live” – sei lá, tb ñ tenho esse ainda. Mas chuto q rescindiria em “Lucretia”
“TH1RT3EN” – “Millennium Of the Blind” e “Deadly Nightshade” [páreo duro!]
Tive q ler umas 3 vezes pra poder acreditar. Me certificar ñ ter tido um surto psicótico. Me dar conta de q 1º de Abril até já foi.
Dave Mustaine ñ ousou cometer: o fez, mas sob nome-fantasia; como Tony Iommi, tardio em se libertar da franquia Black Sabbath, ainda q brevemente, pouquíssimo tempo atrás. De qualquer modo, soaram Megadeth o “The System Has Failed” e minimamente Black Sabbath “The Eternal Idol”, e um pouco menos o “Sevent Star”.
Ian Anderson (Jethro Tull), por sua vez, já os cometeu. Redundância é pouco. É o dono da banda, sempre foi! “A” (1980) o prova: era pra ter sido solo, virou álbum da banda. Jeff Waters, se o fizer, mandem parar o mundo pra eu descer!…
Álbuns-solo, pessoal, álbuns-solo. É disso q se trata.
Trata-se de “British Lion”, álbum solo de Steve Harris.
(!?!?!?!?!?!?!?!?!?!?)
Nota e release aloprado disponíveis no link whipláshico http://whiplash.net/materias/news_837/159096-ironmaiden.html
E me dêem licença, q vou reler a bagaça pra ver se ñ é mesmo spam…
Bem a ver com a conversa q se vai entabulando sobre a morte de Jon Lord, acerca de ñ haver gente q os substitua. A depender do Andreas Beijador, o vácuo provavelmente imperará.
Tá no whiplash isto aqui: sujeito botou o filho de 15 anos, tb guitarrista, pra tocar “Ratamahatta” com o Sepultura dia desses. Putz.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=SlZbz75MAQk[/youtube]
O Max já saiu na frente umas 3 vezes no quesito: 1) tem já 2 filhos q tocam, fora o enteado q tem o tal Incite; 2) põe há tempos – mesmo no Nailbomb – alguns deles pra tocar suas músicas; 3) pôs Zyon como baterista da atual formação do Soulfly.
Os Cavaleras vão virando clã, se perpetuando… enquanto os Kisser??
Qual a nossa média de idade por aqui? Entre 30 e 40, provavelmente.
Quantos anos ainda pretendemos viver, baseado nas recentes estimativas de melhor qualidade de vida? E nalguma presunção.
Somos duma geração q está vendo MONSTROS da música morrerem. Ainda q fiquem as OBRAS, as pessoas ñ terão substitutos. Pelo q vem parecendo. E pelo q vem sendo média, de 1 a 2 por ano. E aumentando.
Só estou em dúvida sobre isso ser um PRIVILÉGIO, um SORTILÉGIO ou um SACRILÉGIO.
Fiquei sabendo agora à noite, via FB. Soube q houve algo no Google, ou no próprio Facebook, marcando. O evento, a tristeza, o homem Jon Lord. Segue a vida…