setembro 2008
LISTA INS0SSA DA VEZ
MELHORES MÚSICAS ZERO
1) “Zero Zero U.F.O.”, Ramones (“Brain Drain”)
2) “Zero the Hero”, Black Sabbath (“Born Again”)
3) “Atitude Zero”, Ratos De Porão (“Carniceria Tropical”)
4) “Zero Chance”, Soundgarden (“Down On the Upside”)
5) “Zero to None”, Kreator (“Renewal”) *
6) “Down In the Zero”, Napalm Death (“Inside the Torn Apart”)
7) “Zero Tolerance”, Death (“Symbolic”)
8) “Up to Zero”, Overkill (“W.F.O.”)
9) “Zero Signal”, Fear Factory (“Demanufacture”)
10) “Zero”, Dr. Sin (“Insinity”)
SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA THRASH COM H
“Origin”, Borknagar, 2006, Century Media/Encore Records
sons: EARTH IMAGERY * / GRAINS / OCEANS RISE * / SIGNS / WHITE * / CYNOSURE * / THE HUMAN NATURE / ACCLIMATION * / THE SPIRIT OF NATURE
formação: Vintersorg (vocal, choirs and chants), Øystein G. Brun (acoustic, classic and highstring guitars), Lars A Nedland (piano, keyboards, organs and backing vocals), Asgeir Mickelson (drums)
guest musicians: Erik Tiwaz (a.k.a. Tyr: 6 string fretless bass), Steinar Ofsdal (bamboo flute and recorders), Thomas Nilsson (cello), Sareeta (violin)
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Sei lá se é por obra do marketing ou das coincidências (tvz ambos), mas o fato é q ao pensar em Borknagar automaticamente penso em Vintersorg. E vice-versa.
E a inquietação com a qual iniciaria este S.U.P. – “puta q pariu, por q ñ viram uma banda só duma vez?!”, haja visto serem filiais sueca e norueguesa do mesmo cartel q, à exceção do Steve DiGiorgio (músico contratado na filial sueca algum tempo atrás), simplesmente conta com alguns mesmos músicos lá e cá, e gravam nos mesmíssemos estúdios – me foi parcialmente respondida quando recentemente adquiri “Empiricism” (Borknagar safra 2001), cujo release (minha cópia é aquela versão feita pra jornalistas e rádios, de caixinha de papelão e release – pra copiarem nas resenhas – atrás) assim diz:
“após serem amigos por anos, Øystein e Vintersorg perceberam q têm praticamente a mesma atitude, motivação e visões para suas músicas. Por isso, depois de ICS Vortex sair da banda para se concentrar no Dimmu Borgir, foi apenas natural aos amigos trabalharem juntos”…
Quer dizer, se a junção ñ se dá por conta de Vintersorg e Brun terem APENAS gravadoras diferentes, ou pelo fator logística (suposições minhas), só posso chegar à conclusão de q os caras são realmente true ahahah Pois pra piorar, ainda li recentemente q ambos juntam forças numa OUTRA banda/projeto de “metal progressivo” – deles 2 apenas e de 2 álbuns já – chamado Cronian.
E eu achava q Jon Oliva era hiperativo e esquizofrênico… ahah
Vai entender essa misantropia nórdica. Por outro lado, por ñ serem assim bandas – nem uma, nem outra – e bem mais projetos de estúdio, q diferença afinal faz tudo isso?
Descobri Vintersorg, a banda, primeiro, mas recentemente venho me inteirando mais do Borknagar, de q ñ tenho ainda tanto: apenas “Quintessence” (2000), “Empiricism” e este “Origin”, ainda o álbum novo. E é interessante sacar uma proposta sonora evolutiva, q mantém alguma crueza black metal (no q são aí semelhantes ao Dimmu Borgir), só q incorporando elementos folk e progressivos ao longo do caminho – alguns sons em “Empircism” contêm órgãos Hammond e sintetizadores etéreos muitíssimo bem amalgamados à barulheira guitarrística e aos blast beats de baciada – fundando, a meu ver, um outro sentido para o termo prog metal.
Pois ñ me parece justo q apenas Fates Warning, Dream Theater, Symphony X e imitações rasteiras destes devam ser considerados prog. Lógico q o nível técnico dos estadunidenses é imensamente superior, e assumidamente calcado de Genesis, Rush, Zappa e outros baluartes das intrincações, mas deixo por aqui a sugestão, pra quem se instigar o suficiente, de se analisar o Borknagar (e tb Vintersorg, uma vez q as propostas coincidem a todo o tempo) sob o foco de uma proposta claramente PROGRESSIVA – ou rock e/ou metal progressivo seriam apenas nicho de mercado e âncora de estagnação? – q jamais regride e vai se recriando/aprimorando álbum após álbum. Pra ñ se ter q incorrer em cunhar mais um rótulo no metal, tipo black metal progressivo… (ugh!).
“Origin”, para começar a (finalmente) falar do álbum, é trabalho altamente paradoxal, além disso. Pois é álbum completamente ACÚSTICO. Dando o q questionar acerca de tanta evolução/progressão assim; pq é fato q 99,9% das bandas q lançam trampos assim na verdade vão se mostrando covardes, estagnadas, redundantes. Só q se trata do Borknagar, cacete, q ñ tem hits a “revisitar” ou contrato milionário a cumprir; à exceção de “Oceans Rise”, única releitura, todo o material aqui registrado é INÉDITO.
O outro paradoxo, e motivo para prováveis execrações, é ser “Origin” um álbum acústico duma banda de black metal norueguês. Desconsiderando-se a “coincidência” do álbum recente de Vintersorg, “Solens Rötter” (2007), ser tb acústico, temos aqui uma proposta OUSADA e verdadeiramente radical. Pq foge do black metal “convencional” de guitarras-abelha e gritaria claustrofóbica (coisa, aliás, de q o Borknagar já vinha se distanciando desde a efetivação do Vintersorg vocalista…) compulsórias e compulsivas, como tb, por outro lado, da recente onda folk viking metal, de bandas pesadas e algo desencanadas – como Finntroll, Turisas e Korpiklaani – q se meteram a enfiar violões folk, violinos e acordeões engraçados nos sons, e côros bêbados em refrãos. O resultado por aqui é orgânico, sóbrio e DENSO.
Inclusive no q tange às LETRAS, todas bem cabeça e esotéricas. Com reflexões a respeito das inter-relações entre o homem e os elementos, sobre o vento, sobre a terra, as causalidades da Natureza etc. (Q parece ser temática q vêm por aí chamando de “pagã”). E q, ao contrário das músicas, praticamente todas compostas por Brun (exceção a “White”, de Nedland), foram divididas entre os integrantes todos: há, inclusive, feitas por Mickelson (“The Human Nature”) – q ainda acumula o trampo de capista da banda – e por Vintersorg (duas: “Acclimation” e “Cynosure”, esta última, ñ por acaso, a mais viajante e científica. O cara é professor de Física na Suécia, ñ é isso?); por isso esqueçam papos sobre elfos, duendes, demônios ou Satã querendo fornicar o Nazareno ahah
Os sons me soam, desde a 1ª audição, bastante coesos e coerentes entre si, fluentes, ñ dando aquela impressão de álbum feito às pressas (por ser mais despojado), e algum destaque q eu venha a fazer, o faço no lado negativo: “The Human Nature” tem lá uma melodia descendente q se repete (e sei lá se feita por teclado ou por flauta) q enche o saco – parece música de fundo de peça teatral. Ainda q “White”, por ser do Nedland, a mim tb se destaque – junto às faixas asteriscadas acima – embora positivamente: músicas por ele compostas em discos anteriores sempre têm algo diferenciado, q ñ entendi ainda bem o q. “Earth Imagery” em seu início, tem clima bucólico q os chapas do Thyrfing ou do Summoning – pra citar ainda outra vertente viking metal vigente – amaldiçoariam Odin pra fazer.
A surpresa mais positiva, musicalmente falando, foi constatar os vocais limpos de Vintersorg bastante INTEGRADOS ao contexto. Nada forçados, até mesmo quando dobrados. Pq me incomoda nos sons porradas, nas filiais norueguesa e sueca, o tipo de vocal sub Matthew Barlow (por sua vez, um sub Paul Stanley) do sujeito, q parece sempre brigar com os sons, estragando a meu ver apreciações melhores, q ocorreria caso a voz rasgasse ou guturalizasse mais. Ñ q esteja adequado o tempo todo, mas bem mais do q o habitual.
“Origin”, enfim, é daqueles raros discos em q o paradoxal instiga, pois é ao mesmo tempo despojado e épico (teclados e cordas muitíssimo bem encaixados, ñ constando por aqui apenas como decoração), fora CORAJOSO: demonstrador de q Brun está pouco se lixando pra rótulos ou patrulhamento de fãs radicais; parece importar o q ele quis fazer – ser true ñ é isso, afinal? Tvz as impressões por aqui listadas ñ coincidam com o GOSTO de quem mais ouvi-lo (e o barato do Thrash Com H é eu Ñ SER o dono da verdade), mas ñ é álbum q se deva desmerecer sem razões para tal: desgostar sem ouvir é babaquice. Um álbum elegante, de heavy metal sim, e indicado a cabeças suficientemente abertas. Para os radicais, a discografia anterior tvz baste, fora torcerem para ñ virar o estilo definitivo dos caras isto aqui ahah
No mais, lembro-me duma outra polêmica, a meu ver EQUIVOCADA, por ele suscitada: quando resenhado no www.novometal.com, site q eu curto, o redator em questão desdenhava deste ser um disco CURTO – “Origin” tem pouco mais q 35 minutos – levantando para isso argumentos como custo/benefício duvidoso (ñ valer a pena comprar algo tão breve) ou suposta preguiça da banda em fazerem mais músicas… Como se alguns dos melhores álbuns de Slayer, Frank Zappa, Rush, Ramones e Motörhead ñ tivessem pouco menos de 40 minutos – cacete, o “Reign In Blood” ñ chega a 30 cravados e é a Bíblia do thrash! – e como se para fazer música foderosa se precisasse utilizar todos os 80 minutos duma mídia… fosse assim, Dream Theater seria a maior banda do mundo. E ñ é. Em suma:
Discão!
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CATA PIOLHO CLXVIII – ñ é mesmo caso de plágio (pq acho improvável os holandeses terem ouvido os brasileiros), mas ñ deixa de chamar atenção q o riff principal – tocado no início e no fim – em “Leaves” (The Gathering) seja idêntico ao dedilhado final de “Caso Sério”, do Golpe De Estado.
DESANCANDO DORO
Grata surpresa fuçar o whiplash há pouco e encontrar uma matéria sobre ainda o recente box (relançado novamente, a la Stars, ou apenas uma resenha atrasada? Isso ñ entendi) de Doro Peste, feita por um certo Ricardo Seelig.
Na linha ali descrita “Doro: artista mediana, esforçada, gente boa e gostosa”.
O tipo de texto, de resenha, q eu jejuaria 10 dias pra escrever. O tipo de texto q se eu fosse dono dalguma revista daria jeito de comprar e publicar (dando crédito, claro). Pq excede o “produto” em si, contendo referências outras e dizendo a respeito de muita coisa no atual estágio de truezices e equívocos headbangers. Pelo jeito, ñ só tupiniquins.
E q é, modestamente falando, um dos escopos constantes aqui no Thrash Com H. Uma hora eu acerto!
Segue um trecho abaixo. Pra quem ñ tiver preguiça, procure-se o link inteiro:
Doro Pesch é um exemplo clássico de como a escolha por uma estética mais tradicional na forma de fazer e vender a sua música influencia o modo como ela é avaliada pelos críticos e consumida pelos fãs. Se transferirmos esse raciocínio para o mundo da propaganda, é como se artistas como Doro tivessem o seu lado institucional muito bem trabalhado, com campanhas publicitárias que constantemente lembrassem ao seu público o quanto ela á verdadeira e ama o que faz, prejudicando uma análise imparcial e fria de seu trabalho atual.
Doro Pesch, por mais esforçada, gente boa e gostosa que possa ser, não passa de uma artista mediana, que faz, e sempre fará parte, do segundo escalão da música pesada mundial. Não possui o brilhantismo e o algo mais que poderia tirá-la desse nicho, colocando seu nome lado a lado com ícones metálicos, e essa fraqueza é algo que a própria Doro sabe e conhece muito bem em seu trabalho, tanto que procura compensá-la posando ao lado de artistas que agregam valor e credibilidade a sua arte, como, no caso desse DVD, fez com Lemmy, Udo e Blaze (tudo bem, esse último é questionável …). Podem me apedrejar, mas a lógica mercadológica de Doro é a mesma de grupos como o Manowar, auto-intitulados “reis do metal” mas donos de uma discografia que não sobrevive a uma análise mais profunda de qualquer crítico musical que leve o seu trabalho com seriedade.
Do outro lado da moeda, essa maneira de enxergar a música faz com que artistas que ousam trilhar caminhos inovadores não tenham o seu trabalho devidamente reconhecido pelos fãs ortodoxos do estilo. O preconceito contra a inovação faz com nomes como System Of A Down e Slipknot, só pra ficar entre os mais conhecidos, não sejam considerados “verdadeiros” e dignos de executar uma música tão “especial” quanto o heavy metal, apesar de terem lançado discos excelentes no decorrer de suas carreiras.
Onde eu quero chegar? No seguinte paradoxo: se você for “verdadeiro” e andar com as pessoas certas, a qualidade do seu trabalho fica em segundo plano.
E por aí foi e vai.
E só um adendo: pra mim, Doro JÁ FOI gostosa. Está conservada, bonitinha (disfarça a idade sempre saindo desenhada em capas recentes, repararam?), uma tiazinha diferenciada. E só.
PATÉTICO
Estão tentando criar um mártir. Nojo.
Historinhas mal contadas. Nota repleta de omissões, q o site da Brigade republicou do Blabbermouth (“boca mole”, traduzindo?):
Frontman do Possessed retorna da Europa bastante doente
O vocalista Jeff Becerra, único remanescente do Possessed original, retornou da Europa a Los Angeles seriamente doente. Jeff está preso a uma cadeira de rodas há mais de 18 anos, desde quando foi alvejado à bala em um assalto de rua – e uma infecção proporcionada pela pressão começou a se manifestar durante o giro (descrito como “uma tour bastante ambiciosa” mesmo para alguém saudável, quanto mais para quem precisa de tantos cuidados especiais); mas Jeff sentiu-se compelido a seguir essa rigorosa agenda. Então, a infecção se alastrou por seus ossos – e logo o vocalista não podia se mover. A banda correu, primeiramente, até um hospital de Helsnki, que os encaminhou para Paris – mas os franceses não quiseram lidar com um americano tão doente; o que os obrigou a retornar a Los Angeles, onde Becerra permaneceu 20 dias internado sob forte efeito de antbióticos.
Jeff agora está repousando em casa, sob os cuidados de sua família. Mensagens para o músico podem ser enviadas para sua página no MySpace: www.myspace.com/repossessed2112.
(Fonte: Blabbermouth)
Vou mandar uma mensagem ao babaca. Tipo “fuck you”.
EPICA
O miguxo Rodrigo, quando resenhava o show da Otarja lá em seu http://rosesonyourgrave.zip.net/, falava em Epica e Afta Farofa como bandas “xexelentas”. Concordo com o 2º caso, ñ tanto com os holandeses da ruiva cantante, q após o show sábado só me fizeram crer ser banda mal assessorada. Ou ainda imatura.
Bem…
Fora Dream Theater, Rush e o Saxon em dias surtados, q banda no mundo vem pra cá fazer show de 2h15min, incluídos 2 bis e pontualidade britânica na entrada?? Foi o q vi ali no Citibank Hall; assim como um local superando um pouco os 3/4 de lotação, fazendo crer q a banda TEM FÃ por aqui, sim.
Pq nem vieram badalados/jabazados como da outra vez (2005), em q até tocaram no programa do Jogro Soares e no da Yone Borges, e em q, 3 dias após o show no Via Funchal (lugar grande, e em companhia do sub-Queensrÿche Kamelot), tocaram show acústico (e nada gratuito) numa 3ª feira de Blackmore estrumbado; o Citibank Hall é bem menor e queimei a língua em achar q eles, como representantes da 2ª divisão do metal pó pó pó, teriam público menor por causa disso. Q nada.
O problema (maior) é q eles têm músicas MUITO GRANDES. Tacaram “The Obsessive Devotion” – 7 minutos e pouco – após intro, logo de cara. E outras tantas, como “The Phantom Agony” e “Chasing the Dragon”, todas acima de 5 minutos. E FALTA REFRÃO. Claro q duas ou 3 apresentam algo semelhante a, e q grudam na cabeça, mas no geral os sons são de difícil assimilação, embora com RIFFS muitas vezes ásperos (coisa q o Afta Farofa, ao menos do q eu conheço deles, ñ consegue fazer) e executados à maestria.
Tirando, claro, algum problema com o microfone da tetéia Simone Simmons, resolvido lá pelas tantas. E tb alguma impressão de ela ñ estar 100%: volta e outra punha a mão no transmissor, tentava ajustar a respiração diafragmática, parece q teve partes executadas guturalmente pelo Mark Jansen… Sei q andou doente, coisa e tal, motivo pra banda haver cancelado toda uma turnê no 1º semestre, mas várias vezes saía do palco, dando a entender alguma dificuldade ainda.
Ainda outro truque, bastante manjado pra quem já viu o Nightwish, ali tb se fez presente: backings corísticos pré-gravados pra dar sustança (e ñ para disfarçar) nalgumas partes vocais. Enfim.
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Mas ia falando de má assessoria & imaturidade: na real, a banda poderia pegar facinho a vaga do Nightvixe, falido completamente, e q ñ será preenchida pela Otarja e suas músicas de show de golfinho na Disney. Ñ o faz pq o “dono” da banda (e namorado da Simone), Mark Jansen, parece insistir em fazer músicas longas, com poucos refrãos e quase nada de solos de guitarra.
Quem sabe arrumassem um produtor decente, q ñ o filho da Xuxa (Sasha Paetch), cometedor daqueles coros em série idênticos aos do Crapsody, ou q ñ o cara do Atrocity, q produz a patroa (Leave’s Eyes) e o Elis (q é A outra banda pó pó pó q consigo aturar), com resultados igualmente – e no mau sentido – homogêneos… Vai, um Valdemar Sorychta q fosse, pra dar melhor orientada, polir arestas etc. Quem sabe um próximo álbum ñ venha na medida?
Vai ver q nem é a ambição do povo ali. E aí, q se foda um blogueiro brasileiro mequetrefe tentar dar pitaco. Os caras (e mina) vão ficar sabendo, afinal??
Um trunfo tremendo – pra ñ ficar só em defeito – foi a turma haver mudado de baterista, incorporando o q gravou o “The Divine Conspiracy” (q é o q tem a Simone pelada na capa. E q pena ñ ter sido usado de banner… ahah), um certo Ariën Van Weesenbeek, q ñ é assim o cão chupando manga, mas é muito foda. Baterista de berço death metal – tocou no Aborted e no God Dethroned – deu ao Epica requintes técnicos dos mais interessantes. Ou alguém por aqui já viu marmanjo true bangeando e bradando punhos no ar (culpa tb dos riffs, claro) com bandas tipo Nightwish, Afta Farofa e similares?? Eu vi.
Até blast beats num som rolou!
Outra coisa ainda desse Ariën, q me faz compará-lo com o (bom) baterista do Arch Enemy em show por aqui ano passado: diferentemente dos brejeiros, a bateria deste cara TINHA SOM DE BATERIA. O cara é técnico, tem PERSONALIDADE e ñ fica se escorando em trigger, como faz o tal Daniel – e q espero ñ fazer no show do Carcass aí chegando! – e trocentos bateristinhas supostamente técnicos, inclusive brasileiros… Fez solo, inclusive, demonstrando técnica, sensibilidade, bumbos a milhão (usando pedal duplo) e dinâmica (aquilo de forte-fraco).
Falta tb alguém chegar pra Simone e falar pra ela se soltar mais. Naturalmente q ela chama atenção TAMBÉM pela voz e, vez ou outra, timidamente, arriscou alguma dancinha mais ousada ou fazer caras e bocas. Mas o Jansen é q se comunica mais com a galera.
E ponto tb a eles em terem aprendido mais q duas frases básicas em português. Se comunicaram com 4 ou 5 frases bem ditas, quase sem sotaque. Ao mesmo tempo, o baixista Yves e o guitarra outro, Ad (outra inquietação minha: pra quê duas guitarras ali? Nenhum dos 2 sabe nem solar – se bem q o anão do Nightwish acho bem mais ridículo nesse quesito – e em mais de duas vezes Mark andou pelo palco com a guitarra pendurada), ficaram lá no canto deles sem interagir muito. Parecendo coisa de músico contratado.
Bem, o q vi foi um show decente, com o louvor alvissareiro de ñ ter tido show de abertura nenhum (ñ nos enfiaram goela abaixo nem o Ki-Cu Loureiro dessa vez, viva!), músicas porradas funcionando bem ao vivo (a despeito de minhas ressalvas pentelhas) – e q incluíram momento true de tocarem “Crystal Mountain”, do Death (q provavelmente eu e mais uns 2 ali conheciam), com Jansen dizendo ser influência da banda – fora momentos balada (“Solitary Ground”, cantada a plenos pulmões pelo público, e “Linger”, ambas só voz e teclados) e algum breve instante do mesmo Jansen se achar (por conta da reação febril da galera, e q o fez cometer barbaridades como disputa pra ver qual lado gritava mais – ugh! – ou ficar um tempo nos ridículos ‘are you ready?‘), tudo desculpável por ñ ter perdurado.
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O 2º bis, segundo a especialista e fã q me acompanhava – minha patroa – pareceu inesperado. Deu sensação de a banda como um todo querer dar mais à galera, q pediu e pedia sempre mais (aposto q pra muitos as duas horas passaram muito rápidas). (Outro momento ridículo foi Jansen vir usando camisa dos bambis, pra fazer média, mas beleza). E em ñ bastando, ficaram no final ali no palco agradecendo e distribuindo todos os copos e garrafas de água de q tiveram direito – Simone empunhou a caixa de papelão de Minalba, q tb foi disputada pela galera – prum público completamente, mas ñ obsessivamente (ahah), devoto e cúmplice. E entregue. Curti e me deu vontade de ouvir melhor.
PS – se alguém porventura encontrar frases ou expressões pinçadas daqui em resenha da revista do Velho Babão, favor me avisar. Parei de comprar a mesma
PS II – adendo João Alves: eu e a patroa havíamos comprado nossos ingressos antecipadamente, mas mesmo assim ainda ganhei um par em promoção de véspera. Levamos uma prima dela e vendi o q sobrou a um cambista q comprava ingressos q ñ fossem de promoção (?!?!) – daí, vendemos o da patroa.
PS III – fora as minas apreciadoras desse metal mais melódico, e figuras ridículas fantasiadas (se achando góticas) de praxe, eram visíveis alguns nerds ali perdidos. Mas tb entregues à catarse coletiva. E munidos do kit óculos + assistir ao show de braço cruzado & coçando o queixo + exclamarem sozinhos a cada música algum “pqp, eles vão tocar essa!” ahah
LISTA SONSA DA VEZ
MELHORES MÚSICAS NOVAS
1) “New Song”, Nuclear Assault (“Handle With Care”)
2) “New Dawn Fades”, Joy Division (“Unknown Pleasures”)
3) “Brand New God”, Danzig (“4”) *
4) “A New Level”, Pantera (“Vulgar Display Of Power”)
5) “New World Man”, Rush (“Signals”)
6) “New Frontier”, Iron Maiden (“Dance Of Death”)
7) “New Dawn Rising”, Unleashed (“Midvinterblot”)
8) “New Eyes Of Old”, Testament (“Demonic”)
9) “New World”, Hypocrisy (“The Arrival”)
10) “New Millennium”, Dream Theater (“Falling Into Infinity”)
SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA THRASH COM H
“Judgment Night”, Music From the Motion Picture, 1993, Immortal/Epic Sountrax
sons: JUST ANOTHER VICTIM [Helmet & House Of Pain] * / FALLIN’ [Tom Petty – Teenage Fanclub & De La Soul] / ME, MYSELF & MY MICROPHONE [Living Colour & Run D.M.C.] * / JUDGMENT NIGHT [Biohazard & Onyx] * / DISORDER [Exploited – Slayer & Ice T] * / ANOTHER BODY MURDERED [Faith No More & Boo-Yaa T.R.I.B.E.] * / I LOVE YOU MARY JANE [Sonic Youth & Cypress Hill] / FREAK MOMMA [Mudhoney & Sir Mix-A-Lot] / MISSING LINK [Dinosaur Jr & Del the Funky Homosapien] / COME AND DIE [Therapy? & Fatal] / REAL THING [Pearl Jam & Cypress Hill]
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Foi sob a égide da nostalgia, mas tb pq só recentemente (duas semanas atrás) encontrei no balcão de “usados” duma lojinha de cd’s – já falei por aqui q sou um cara ultrapassado q ainda compra cd’s? – q readquiri este “Judgement Night”, um álbum q desde o início do blog vinha querendo resenhar por aqui, e ñ o fiz por ñ confiar tanto assim na memória ahah
O “Judgement Night” anterior q possuía me foi furtado – e jamais reavido – em 2002, em época em q trabalhei numa instituição com crianças e adolescentes, alguns manos, outros querendo ser manos. E por um moleque wannabe mano, q nunca consegui provar nem pegar no pulo… Longa história, q fica pro Dia de São Nunca.
De todo modo, quem tem ao menos 25 anos hoje sabe como esta trilha sonora marcou época.
No início dos 90, com um certo metal mainstream vigorando (Metallica, Sepultura, Iron Maiden, Megadeth, Pantera nos top 10 da Mtv e/ou tocando no rádio), 3 dos sons aqui rolavam direto os clipes – “Fallin'”, “Judgement Night” e “Another Body Murdered” – enquanto um tb rolava no rádio (tempos em q existiam “rádios rock“…) – e rola “Just Another Victim” ocasionalmente, em horas de flashbacks, até hoje – e é nesse contexto q este álbum mereceu crédito e atenção.
Bem mais q o filme, muito xinfrim – e foi aqui traduzido pra “Uma Noite No Destino”, ou coisa esdrúxula do tipo – cujo enredo era sobre grupo de amigos andando de carro por alguma quebrada, e tendo q escapar duns malvadões (alguns nem manos) por conta do carro haver quebrado e ninguém saber como voltar pra casa. Humpf.
De todo modo, o álbum tentou “puxar” o filme, e creio q deva tê-lo feito. Só q o filme se foi, enquanto as músicas permaneceram. Nem todas, verdade – pra este q vos tecla, apenas as asteriscadas (aliás, artifício comum aqui no Thrash Com H, q aproveito para relembrar: as músicas asteriscadas em resenhas são as por este redator consideradas “melhores” ou “q valem a pena”).
A idéia da trilha era pouquíssimo original: alguém resolveu copiar o renascimento do Aerosmtv q o Rick Rubin operou no fim dos 80’s, quando os juntou ao Run D.M.C. pra regravarem o hit (hit tanto assim?) “Walk This Way”, e assim “Judgement Night” propôs-se uma junção de bandas PESADAS com grupos de RAP, gerando híbridos instigantes, o q até aquele momento – onde ñ existia new merda, nem o projeto piloto da modinha pela Sony Music, o Fake Against the Machine [S.U.P. em jul/05] – com resultados desiguais.
Começando pelos desacertos: por q raios se juntou bandas “alternativas” – q era como se chamavam as bandas indies há 15 anos – como Teenage Fanclub (banda q fez 1som razoável há uns 15 anos e alguns críticos ainda hoje incensam), Sonic Youth (banda razoável, e q já tinha tido um cara do Public Enemy resmungando num som num de seus álbuns – “Goo” – mas volta e meia bastante presunçosa. E aqui na trilha, demais), Mudhoney (banda do momento, pela onda grunge), Dinosaur Jr. (banda dum sujeito q se pretendia guitar hero. Guitar hero de banda indie é o ó do borogodó…) e Pearl Jam (idem Mudhoney) neste balaio? Pq passavam (ainda passam) longe de qualquer noção de heavy metal – e a exceção Therapy?, infelizmente ñ rendeu legal tb por aqui.
Teoria conspiratória? Produtores da trilha ñ conseguiram convidar ou juntar Anthrax (pra bem e pra mal, pioneiros na mistura), Prong, Sepultura, Rollins Band ou Pantera – q ficariam mais adequadas no contexto – ausências bastante razoáveis e q estivessem, uma ou duas delas, por aqui presentes, teriam tornado o catadão REALMENTE instigante.
Pra resumir: as faixas “alternativas” são presunçosas, preguiçosas (Teenage Fanclub e De La Soul fazendo cover vagabundo de hit de Tom Petty) ou mesmo frouxas (a do Pearl Jam nem se ouve o vocalista deles. Até hoje, reouvindo, tenho dúvidas se a banda participou do som realmente), e ñ merecedoras de consideração por aqui. Todas tb pendendo bem mais pro rap q pro rock, dando a entender completa falta de equilíbrio das propostas.
Ao mesmo tempo, e passando às faixas boas, pode-se argumentar q o som q Slayer e Ice T fizeram juntos (na verdade, um medley de 3 sons do Exploited) vai quase na mesma onda. É o ÚNICO no álbum q de rap ñ tem nada (viva!), mas ao mesmo tempo – e mesmo com a minha maior boa vontade com eles – ñ virou. Ficou esquisita, grande demais, prolixa; tivessem pego 1 som só dos escoceses e feito a contento, viraria até clássico (como foi com “In-A-Gadda-Da-Vida” nos 80’s – alguém mais fora eu já ouviu essa??).
Minha curiosidade, e maior motivo de eu haver comprado esse disco lá atrás, era justamente o fato de ser o 1º som do Slayer com o então “novo” baterista Paul Bostaph. E o q o sujeito legou por aqui ñ deixava entrever nada das maluquices q perpetraria em “Divine Intervention” [S.U.P. em out/05] ou em “Diabolus In Musica”. A mim, naquela época, soou decepcionante. Por outro lado, a semente dos covers punks de “Undisputed Attitude” parece haver sido aqui plantada pra colher depois. Ou foi muita coincidência.
Os sons de Faith No More e Living Colour [S.U.P. em abr/04], a mim, são intermediários. Legaizinhos (ñ os considero assim inspirados) e ñ fugiram das propostas das bandas originais, muito pelo contrário, e “Another Body Murdered” hoje reouvida soa interessante no q se pode considerar como o embrião das gritarias de Mike Patton no Fantômas. No mais, as considero louváveis (e isso é ponto positivo tb pra “Disorder”) por ñ haverem ficado reféns das batidas eletrônicas, samples e scratches – q é o q ocorre, fora com o Therapy?, nas faixas indies.
Os melhores são “Judgment Night” e “Just Another Victim” – e pra mim, a 2ª é o ápice do álbum – por realmente oferecerem a MESCLA pretendida de estilos. Nem Helmet nem Biohazard se descaracterizaram em prol dos “parceiros” (manos?), há guitarras e berraria a granel e grooves na medida – entre o orgânico e o eletrônico – sem dar no saco.
Enquanto acabo de escrever isto aqui, já vai rolando pela 2ª vez o álbum todo – q é até curtinho, 45 minutos – e deixo a conclusão de se tratar dum álbum bastante atual, na vigente era dos downloads, de se pegar oportunamente apenas as faixas boas e ouví-las à exaustão. Ou com curiosidade legítima.
O conceito crossover acabaria copiado/adaptado numa outra trilha sonora mais à frente, do longa do Spawn, em q se juntou bandas de rock (algumas, de heavy metal) com projetos eletrônicos, em catadão menos inspirado e memorável, mas bem mais coeso q este “Judgement Night”. E q é conversa – quem sabe? – pruma próxima resenha.
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CATA PIOLHO CLXVII – “Stillborn”: Malevolent Creation, Black Label Society ou Hypocrisy? // “Revolt”: Borknagar, Sepultura ou Gorefest?
QUEM DIRIA
“Death Magnetic”, álbum novo do Metallica, disponível para audição gratuita, no SITE OFICIAL dos caras!
http://www.metallica.com/index.asp?item=601231
A hora em q eu ouvir direito, farei breve resumo por aqui. Se alguém já quiser saindo na frente, à vontade!…
CAUGHT SOMEWHERE IN TIME
Vocalista do Iron Maiden pilota vôo de turistas ‘abandonados’
Folha Imagem Bruce Dickinson na cabine de um simulador de vôo da Varig, na Ilha do Governador, Rio (2004) |
O vocalista do grupo de rock Iron Maiden, Bruce Dickinson, pilotou dois aviões que trouxeram turistas britânicos de volta para casa no final de semana, depois que uma companhia aérea faliu e deixou centenas de passageiros sem vôo.
A operadora de turismo e companhia aérea XL – uma das maiores da Grã-Bretanha – faliu na sexta-feira passada.
Mais de 20 aviões da companhia não puderam decolar e cerca de 85 mil passageiros britânicos não conseguiram voltar para casa de destinos turísticos como Espanha, Egito, Grécia e Caribe.
Bruce Dickinson é funcionário da Astraeus Airline, uma das companhias que ajudou na volta dos turistas que tinham bilhetes da XL.
Na sexta-feira passada, o astro do rock pilotou o Boeing 757 da cidade egípcia de Sharm el-Sheik para o aeroporto de Gatwick, em Londres. No sábado, ele voou da ilha grega de Kos para o mesmo aeroporto em Londres.
Nas duas ocasiões, os vôos estavam lotados com 221 passageiros – todos turistas que haviam comprado pacotes da XL. Dickinson trabalha há oito anos como piloto da Astraeus, uma empresa que aluga aviões e funcionários para outras companhias aéreas, como a British Airways.
O porta-voz da Astraeus disse à BBC Brasil que Dickinson estava de folga nos dois dias, mas as cancelou para ajudar os turistas britânicos.
Para conciliar sua atividade de piloto com a de vocalista, Dickinson tira férias e licenças especiais da Astraeus. O Iron Maiden, formado nos anos 70, é uma das maiores bandas de heavy metal do mundo.
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Ranzinzice complementar: foda uma nota constar como nota de “celebridade” – a ver em <!– /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:””; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:”Times New Roman”; mso-fareast-font-family:”Times New Roman”;} a:link, span.MsoHyperlink {color:blue; text-decoration:underline; text-underline:single;} a:visited, span.MsoHyperlinkFollowed {color:purple; text-decoration:underline; text-underline:single;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} –> http://celebridades.uol.com.br/ultnot/bbc/2008/09/15/ult4251u122.jhtm
Será q Bruce ficou mal em ñ ter ido ao casamento de Sandyjúnior? Blah!!