junho 2015
THE DEVIL PUT DINOSAURS HERE
DISCOS DE EMERSON, LAKE & PALMER PRA MIM:
- “Tarkus”
- “Emerson, Lake & Powell” *
- “Live At the Royal Albert Hall”
- “In the Hot Sea”
- “Emerson, Lake & Palmer”
- “Trilogy”
- “Black Moon”
- “Brain Salad Surgery”
- “Pictures At An Exhibition”
- “Love Beach”
* mudança de formação q encaro como ‘licença poética’ eheh
Aproveito o ensejo pra tb lamentar o falecimento de outro monstro, Chris Squire, aos 67. O Yes encarnado (tb por ser dono do nome…) e baixista de alto gabarito. Como andei lendo comentários, alguém do mesmo quilate dum John Entwistle e do Jack Bruce. Sim. Putz.
Agora é só Lemmy Kilmister a empunhar um Rickenbacker. Sabe-se lá até quando…
VALE 15 CONTOS
“Scars On Broadway”, Scars On Broadway, 2008, Velvet Hammer/Interscope/Universal
sons: SERIOUS // FUNNY // EXPLODING/RELOADING // STONER HATE // INSANE // WORLD LONG GONE // KILL EACH OTHER /LIVE FOREVER // BABYLON // CHEMICALS // ENEMY // UNIVERSE // 3005 // CUTE MACHINES // WHORING STREETS // THEY SAY
formação: Daron Malakian (vocals, guitars, bass guitars, keyboards, organs, melotrons), John Dolmayan (drums)
adittional performances by: Franky Perez and Danny Shamoun (ñ especificadas no encarte)
–
Basicamente, o Scars On Broadway é (foi?) o System Of A Down sem Serj Tankian.
Sem o baixista Shavo Odadjian tb, mas isso menos importa. E ñ por conta do baixista ñ fazer falta, o q até ñ faz, mas por conta de inexistir, nos 15 sons deste “Scars On Broadway” previsível e coeso, fora conciso, o aspecto étnico-armênio fanfarrônico nos sons.
Pra mim, ficou até melhor. Muita mikepattonice a toa, q Serjão parece levado consigo pra carreira solo. Ainda q dela eu conheça apenas o 2º disco, “Harakiri”. Ao mesmo tempo em q era (é?) elemento distintivo do SOAD em meio ao balaio obtuso e oblíquo do new metal. O q as voltas oportunistas barra confortáveis pra Rock In Rio’s atestam: Tankian foi prum lado, lança discos e ñ estourou; Malakian, sabidamente antagonista de Tankian na banda-matriz, e com razoáveis garrafas vazias pra vender, lançou (só) isto aqui, e tb ñ estourou. Tampouco vingou.
Daí voltam à banda original, precocemente cover oficial de si próprios – apenas o Pearl Jam tinha atingido o feito – e fica tudo bem. Vai entender.
***
Digressão outra: o SOAD foi da última leva de bandas q ainda chamavam atenção mercadologicamente. Aquilo de estarem citados, com Radiohead e White Stripes, como “melhores bandas dos anos 90”. A década de zerenta ñ teve a “sua banda”, pq a música se compartimentou e diluiu como nunca. Vide os montes de gente autistas em seus foninhos de ouvido, com música compartilhada e ñ compartilhada a um só tempo. Sacaram?
Mas tb ñ sei se foi (é?) banda q constará dos autos da “Historia do Rock” com mais q 2 parágrafos e meio e uma notinha de rodapé (Scars On Broadway e Serj Tankian solo linkadas nela). Foda-se. Música é música e mercado é mercado. Ficaram registros, ficou a mim a sensação de uma banda – o SOAD – q deu tudo o q tinha q dar, sem pretensões a uma carreira pra além de 10 anos ou prometendo guinadas sonoras vanguardísticas no decorrer. Acho, mesmo, q eles só lançaram um disco, o homônimo de estréia, e os demais foram apenas atualizações de refil do mesmo. Pra bem e pra mal.
Estando dito isso tudo, voltem ao 1º parágrafo e prossigam daqui: por ñ ter nada de diferente (fora umas eletronices em “Chemicals” e em “Funny”, apenas “Insane” conter solo de guitarra, e um tique country em “Enemy”), cumpre-se elogiar a consistência de Daron Malakian como compositor e até como vocalista, de raríssimos – ufa! – momentos exagerados ou forçados. Curto o trampo baterístico de John Dolmayan, embora veja nele pouca pegada e muita zona de conforto: sujeito tem uma Tama, ficou em evidência e pouco ousa? Tvz seja um baterista de jazz de origem, daí alguma timidez. Um equivalente new metal de Charlie Watts, o discreto.
Meus sons preferidos: “Universe”, “Exploding/Reloading”, “Stoner Hate” e “3005”. Os demais, vou ouvindo de quando em vez e de vez em quando. Como o próprio disco, solene remanescente duma época em q disco ainda importou como formato e como estética. O fim dos tempos ñ foi ao som de black metal norueguês nem com Krisiun de fundo, mas beleza. Sobrevivemos e sobreviveremos.
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CATA PIOLHO CCXLII – então o Primal Fear tem como inspiração o Judas Priest?
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=DKuD7zYea1w[/youtube]
Nunca tinha percebido…
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=_BzLvFawauA[/youtube]
REMEMBER TOMORROW
Já me foi o tempo de comoções pra cima de anúncio de disco novo do Iron Maiden.
Como tb já se (me) foi a nostalgia tacanha de lamentar ñ ter vivido a expectativa de lançamento de alguns dos álbuns, lá pra trás: “No Prayer For the Dying” foi o primeiro de q me lembro agüardar com ansiedade – os anteriores, conheci já lançados. Sou velho, mas ñ fui precoce eheh
Hoje, sei q os caras lançarem mais um álbum é coisa de mais uma data prevista na agenda; estava demorando, daí soubemos do câncer em Bruce Dickinson. Agora vem.
A QUEM? Tvz a quem anseie turnê mega-cara e mega-saudosista, q contenha obrigatoriamente “Fear Of the Dark” e “Hallowed Be Thy Name” no repertório… bah!
E virá duplo, aparentemente na formatação progressiva dos 2 últimos, o fraco (pra mim) “A Matter Of Life And Death” e “The Final Frontier”, o álbum de nome falso/marketing dúbio q particularmente curti.
Músicas e autorias já prometidas:
Disc 1
1. If Eternity Should Fail (Dickinson) 8:28
2. Speed Of Light (Smith/ Dickinson) 5:01
3. The Great Unknown (Smith/ Harris) 6:37
4. The Red And The Black (Harris) 13:33
5. When The River Runs Deep (Smith/ Harris) 5:52
6. The Book Of Souls (Gers/ Harris) 10:27
Disc 2
7. Death Or Glory (Smith/ Dickinson) 5:13
8. Shadows Of The Valley (Gers/ Harris) 7:32
9. Tears Of A Clown (Smith/ Harris) 4:59
10. The Man Of Sorrows (Murray/ Harris) 6:28
11. Empire Of The Clouds (Dickinson) 18:01
Já vi comentários, mornos e entusiasmados, de amigos por aqui em Facebook. E a falta de assunto melhor me faz lançar como post isto aqui. Rock Brigade feelings. Rende assunto? Bora. Se ñ, quarta-feira tem mais pauta.
Por ora, vou na cola dum amigo especialista (ñ freqüenta aqui), q achou, pelo nome e pelos títulos dos sons, coisa próxima de álbuns solo de Bruce. (“The Man Of Sorrows”, “The Book Of Souls”, “Tears Of A Clown”…). Coisa suficiente pra nos iludirmos, depois nos frustrarmos?
E por ora tb opino sobre a tal capa prometida: se sair mesmo com essa capa tacanha, será a capa MAIS OUSADA da banda em todos os tempos.
AUTOSUGGESTION
DISCOS DO JOY DIVISION PRA MIM:
- “Substance”
- “Unknown Pleasures”
- “Closer”
- “Still”
EM SUMA
Aquele teu tio evangélico irrestrito e convicto, q nunca perdeu oportunidade em reuniões familiares pra pregar e tentar converter todo mundo – muito mais se com 3 brejas na moleira – largou dessa vida. Abraçou a secularidade, arrumou uma namorada fogosa e, tendo os filhos já adultos e criados, te pediu alguma dica sobre o Exodus, banda de heavy metal de q sempre ouvira falar, pelo nome bíblico.
Aleluia!
Vc quer converter o beócio pra causa headbanger (afe!), e tem q indicar UM SOM da banda q o faça abraçar, com fé, esse novo caminho torpe, desvirtuado e com torcicolos, do heavy metal nosso de cada dia. Ñ precisa ser teu som preferido: qual vc indicaria pra essa ovelha negra tardiamente desgarrada?
De minha parte, “Pleasures Of the Flesh”, da versão do ao vivo “Another Lesson In Violence”. Curtiu essa, vai curtir a banda para todo o sempre. E q assim seja!
NADA MAL
1.
Conversávamos sobre isso outro dia aqui: espero nada, nada mesmo, absolutamente nada, do Slayer novo. Quero me decepcionar, mas acho difícil acontecer.
Por outro lado, o ano parece promissor em CAPAS. Pau a pau com a do Soulfly novo – tb a sair – de modo q adquirirei “Repentless” (q porra de título é isso?) só por ela. Q animal!
A mesma tb me fez pensar duas coisas:
- Glenn Benton estourou hemorróidas quando viu. Inveja é mato
- arte cometida por artista brasileiro. Mas ñ vi até agora ninguém falar q isso “será bom pro metal nacional”. Pq ñ é coisa de guitarrista babaca mauricinho q nem estava morando por aqui. Bah!
***
2.
Programação até interessante (bizarrices à parte) da Virada Cultural neste fim de semana por aqui. Vide:
PALCO RIO BRANCO
dia 20 às 18:00 – Pedro Baby e Beto Lee
dia 20 às 20:00 – Akira S & As Garotas Que Erraram
dia 20 às 22:00 – Odair José
dia 20 às 23:59 – Edy Star & Serguei – Jurassic Rock
dia 21 às 02:00 – Cachorro Grande
dia 21 às 04:00 – Far From Alaska
dia 21 às 06:00 – Krisiun
dia 21 às 08:00 – Korzus
dia 21 às 10:00 – Voodoopriest
dia 21 às 12:00 – Dr Sin
dia 21 às 14:00 – Viper
dia 21 às 16:00 – Robertinho do Recife
dia 21 às 18:00 – Made In Brazil
Ñ fosse eu ter q trabalhar domingo à tardinha, iria facim ver o Krisiun. Quem o fizer, por favor comente aqui?
E quem trombar Marcello Pompeu, favor mandar meu cordial abraço nem um pouco paga-pau. SQN.
ENCARTE: BLACK COUNTRY COMMUNION
Joe Bonamassa, no encarte de “Black Country Communion” (2010):
“JOE B’s GUIDE TO BEING IN A SUPER GROUP
- Avoid announcing the name before consulting the United States trademark office. Who would have thought Letz-Zep-Again was taken????
- Avoid referring of yourselves as a ‘Super Group’ and use ‘Overpaid Underarchievers’ instead.
- Be careful of loose women and men of shady character. On that’s right… that’s the music business in general.
- Be sure you hire Artie Fufkin to announce ‘This is the greatest band to come along since the last greatest band came out three months ago. Which consequently I also represent’.
- And finally… and most important, be sure to… Oh Shit!! The Limo driver is late to pick up the other limo drivers… Gotta run.
Enjoy chaps and chapettes…
We all worked hard on this one… It shows“.