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8 Comments

  1. Leo
    25 de julho de 2021 @ 15:50

    Nossa!
    Do Primal Fear, não tomei conhecimento nem da capa.

    Já a edição comemorativa do Clayman eu achei boa! Bem boa!
    É um clássico da banda e, considerando quanto o som deles mudou desde lá, acho digno revisitar, lançar um material comemorativo e – pq não? – regravar o álbum com a formação atual.

    Mas é um material, basicamente, pra fãs.
    Lançado durante a quarentena, provavelmente, pra substituir uma eventual turnê comemorativa que a pandemia impediu.

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  2. André
    25 de julho de 2021 @ 22:38

    Não faço ideia.

    Corrijam-me, mas, o In Flames é uma banda que tentou “se vender” ao mercado americano, mas, aparentemente, ninguém comprou. Parece uma banda muito influente, mas, que prega pra convertidos. Ou tô enganado?

    O Primal Fear é aquela banda que dá pra fazer uma coletânea com as boas músicas. Nunca ouvi nenhum album dos caras inteiro. Perco o interesse lá pelo quarto ou quinto som. E, também só atendem a um nicho do mercado.

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  3. Leo
    26 de julho de 2021 @ 11:39

    Opa, André.

    Eu gosto bastante do In Flames, então perdoe se for tendencioso. Rs

    Acho que os caras tem uma projeção boa em geral.
    Tem seu próprio festival em Gotemburgo (ao menos, tinham) – o que corrobora sua leitura da influência local, para convertidos -, mas tb aparecem como headliner em festivais como Wacken. Veja esse cartaz de 2018, último ano em que participaram:
    https://images.app.goo.gl/Ryf526RrjmDEBG138

    Pra usar a analogia que o Marcão cunhou e que gosto muito, acho que é uma banda da primeira divisão do mercado europeu (como mostra o cartaz), mas que, mundialmente, está mais para uma Chapecoense, que fica nesse sobe e desce de divisões.

    Tentaram certamente emplacar um som mais americanizado, mas acho que o mercado fonográfico lá, como é na política externa dos EUA em geral, tb tem um protecionismo grande. Certamente, nunca conseguiram nem conseguirão chegar no nível de um Slipknot. Aliás, tenho dúvidas se conseguiriam chegar no nível de um Lamb of God lá (pra comparar com uma banda que, aqui, pra mim, tb não tem muitos adeptos e tem o mesmo tamanho).

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  4. Marco Txuca
    26 de julho de 2021 @ 12:04

    Eu penso bem parecido com o André. E acho q o Leo estendeu bem a questão.

    Apenas acrescento sobre o Primal Fear o q já citei aqui no blog outras vezes sobre esses, o Chatovarius, o Edguy e o Hammerfall: bandinhas meia boca q só ascenderam por conta das bandas titulares das quais chupinhavam (Helloween, Judas, Manowar, Accept) estarem em baixa ou fechadas/encerradas.

    Só ver q a hora em q as matrizes voltaram a dar no couro, voltaram à irrelevância.

    Ainda sobre o q o Leo postou: EUA é bem isso mesmo. Pra q In Flames se a gente faz um Lamb Of God? Pra q Nightwish ou Lacuna Coil (tvz a banda q mais ralou pra tentar emplacar nos EUA) se a gente faz o Evanescence?

    Gus G (alguém o citou aqui outro dia) era um guitarrista meio promissor europeu. Tocava numa banda de pequeno escalão. Foi como substituto no Arch Enemy (outros q tentaram e ñ rolou) num Ozzfest (pra q Wacken se eles tinham Ozzfest?) e daí entrou pra banda do Ozzy um tempo. Como sub-Zakk.

    Daí sumiu de novo.

    O estadunidense médio ñ assiste filme legendado: Hollywood pega filme europeu e refilma. O mesmo com a música: se dá pra ter um similar local, ou adequar algum local ao formato, por q importar?

    Por q se importar?

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  5. André
    26 de julho de 2021 @ 17:46

    Leo, não acompanho a carreira do In Flames pra saber exatamente o tamanho deles. Mas, como você pontuou, sempre soube que não eram um Slipknot (que deve ter alguma influência tb). São citados por uma cacetada de gente e tem seu fã-clube. Realmente, EUA é pra poucos. Só olham para o próprio umbigo.

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  6. Leo
    27 de julho de 2021 @ 01:03

    Bom debate!

    Acho que a última banda europeia que fez sucesso nos EUA foi o Ghost (sueca tb, por sinal), mas é raro. Fico pensando: qual seria a anterior a eles?

    A verdade é que, pra entrar lá, você tem que se “naturalizar”, como fez o Max, e como parece estarem tentando os caras do Claustrofobia (lógico que numa escala muito menor). Gringo nos EUA não cola.

    Acho que o In Flames até tentou – logo depois do Clayman, com o Reroute to Remain, chegaram até a usar uma camiseta “[link]in flames” (https://www.youtube.com/watch?v=SGeGEZ5wmzg) – mas nunca conseguiu abrir o mercado.

    Mas se estabeleceram bem na Europa.
    Estar na primeira divisão lá não é pra muita gente tb. Ainda mais vindo da Suécia, que fica fora do eixo Alemanha/Reino Unido.

    Acho que isso rende um post sobre a geopolítica do metal, hein? Rs

    Mas, voltando à vaca fria, acho que o que catapultou eles para o sucesso foi justamente o Clayman, um CD excelente naquela leva do ano 2000, o que, pra mim, justifica o lançamento comemorativo em ano sem turnê. Rs

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  7. Marco Txuca
    30 de julho de 2021 @ 13:57

    Geopolítica do metal parece um bom tema, Leo. Está intimado a fazer um post a respeito eheheh

    Pq de alguma maneira, na Geopolítica do metal EUROPEU, as bandas suecas e finlandesas, até mais q as norueguesas, vêm ditando regra já há uns 20 anos, hum?

    Vide o q conversávamos sobre o Stratochatovarius dia desses.

    Ao mesmo tempo, ponderemos: o triunvirato thrash alemão Kreator, Sodom, Destruction é grande?

    Pra mim, enorme. Mas alguém desdenha q “fazem sucesso só no Brasil, tipo Iron Maiden”? São médios pra grande na Europa, e tudo bem. E se tocam nos EUA é em boteco do tamanho do Carioca Club. E tudo bem.

    Os EUA ñ PRECISAM de algumas bandas. Ou ñ merecem.

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  8. Leo
    1 de agosto de 2021 @ 22:12

    Eu gosto de tomar como base pra essa discussão os cartazes de festivais. E, embora o Wacken seja melhor para fazer avaliação geral, quando se trata de bandas alemãs, há um certo viés.

    Nesse caso, prefiro olhar para o Hellfest, na França, que não tem tradução nenhuma, embora tenha se consolidado como um festival até maior (em número de pessoas) que o Wacken.

    A última edição em que o Kreator tocou foi 2017 e lá temos Mille e cia. no último nível das bandas grandes:
    https://images.app.goo.gl/2G8u6iRcB523tmru7

    O que não é pouco, mas certamente corresponde mais a quanto agrega de público que à influência (talvez, você meça mais por isso o tamanho do triunvirato, Marcão).

    De toda forma, o debate é muito bom.
    E sentir-me-ei honrado em tentar cometer tal post. Rs

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