junho 2012
NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA
Pq cantar em Português agora é a nova onda. Tvz pelo desencanto em “acontecer fora”. Tvz pelo inglês primário de 95% das bandas. Tvz pq o mundo vai acabar este ano mesmo, e tudo bem.
Todo modo, segue uma tranqueira legal postada pelo amigo Jairo (Chaos Synopsis) no FB já há um tempo. Reparem o refrão do precursor Thin Lizzy em português claro: “woman don’t like sanduíche de pegar no pé”
ahah
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=fHNOxWuoPTw[/youtube]
O amigo tb postou por lá uma do Death, do “Symbolic”, ñ lembro qual, com uma estrofe inteira inteligível na nossa língua portuguesa. E o amigo Tucho (Trucho), há tempos mandou lá uma do Morbid Angel em q David Vincent brada um “arroz”, claro e soltinho, aparentemente.
Mas tb nem lembro q som era – algum do “Blessed Are the Sick”, certo?
***
Força Macabra fazendo escola, quem diria. Ou, no caso da horda de Lynott, sendo enrustida como influência maior q Anthares e Taurus, todos esses anos.
PORRA, VOLTARAM!
fechando a trilogia
AS 10 MELHORES BANDAS Q VOLTARAM MELHOR Q ANTES, PRA MIM:
- Atheist
- Artillery
- Celtic Frost *
- Exodus *
- Primus *
- Forbidden
- Joelho De Porco
- Terrorizer
- Olho Seco [nem dava pra voltarem pior ahah]
- Europe [pra inteirar 10]
* tvz controversas e sujeitas a discussão – vamo ae? – considero q voltaram melhores, pelo menos, em relação às porcarias q lançaram quando acabaram
THRASH COM H CLASSICS
.
formação: Tommy Vetterli (guitar), Ron Broder (bass, vocals), Markus Edelmann (drums)
Ñ me soa justo colocar o Coroner no balaio das bandas injustiçadas, mesmo pq eles (ainda) têm um seleto grupo de fãs. No entanto, colocá-la no rol das bandas “incompreendidas”, isso é certo. E triste.
Como tb considero insuficiente o fato de serem mais conhecidos como banda de “ex-roadies do Celtic Frost” do q como um trio thrasher excepcionalmente talentoso e inventivo. Folclore vil…
Até mesmo pq só Tommy Vetterli e Markus Edelmann foram os roadies. E numa única turnê, a ‘Tragic Serenades Tour‘. Para além disso, os vínculos com o Celtic Frost , fora salutares influências (citadas abaixo), residiram tão mais em Tom Warrior gravar participação vocal na demo “Death Cult” e cunhar a letra de “Spiral Dream”, do álbum inicial, “R.I.P.”.
(Q foi disco de estréia, e ñ de encerramento de atividades, como muitos poderiam acabar supondo. Se bem q acho q só eu me equivoquei por um tempo nisso…)
Outra comparação menos conhecida é a q os dava com um “Rush thrash“. Baseada no fato de terem sido trio, com vocalista/baixista e em o – ótimo, porém discreto – baterista Edelmann haver sido o letrista oficial por ali (como o é o baterista dos canadenses…). Ñ apenas a endosso como a estendo, por conta do VIRTUOSISMO SÓBRIO exibido por ambas formações; e a canadense, sobretudo a partir de “Signals” (1981) até hoje. Bandas formadas por gente acima da média tecnicamente, mas q canalizam/canalizaram esforços, modos e escalas em prol das composições e arranjos, e ñ de esterilidade exibicionista. E q o único elemento contrário, voltando aos suíços, eram os vocais bem Destrúcho (rasgados) de Broder, q resguardavam o Coroner de tornar-se totalmente polido.
Os comparo ainda a outra banda, tb subestimada mas mais influente: Voivod [S.U.P. dez/04]. Principalmente na ostentação e manipulação de dissonâncias e ambiências futurísticas, q o trio sempre dosou melhor. Pq tb tocavam melhor. E como se, em vez de movidos por marijuana e/ou ácido – como esses canadenses outros (ou será q ñ?) – fossem estimulados mais por anfetaminas ahah
Algo ainda fantástico a se reparar nesses caras é a lucidez de proposta exibida, desde “Death Cult” até este “Coroner” final e mezzo póstumo: o Coroner foi das raríssimas bandas – e ñ lembro agora outras pra listar – q teve a MESMA ASSINATURA sempre, sem q isso tivesse implicado em acomodação (‘fórmulas’) e em auto-indulgência caricata (aquilo do Iron Maiden, p.ex., ñ sair das músicas parecidas para ñ se comprometerem ou venderem menos), q acabaria resultando em músicas por “análise combinatória”. Lógico q a demo, “R.I.P.” e o “Punishment For Decadence” iniciais pecam na produção suja e meio tosca, mas o ‘jeito Coroner de compor’ sempre esteve ali (a tão sonhada ‘química’ entre integrantes), tendo ocorrido um burilar deste até o auge em “Mental Vortex” e “Grin”, q teria sido o derradeiro por conta da frustração em ñ se verem reconhecidos, o q lhes ocasionou a separação.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=b6i4VwcH2ps[/youtube]
Só q, por conta de deverem ainda um álbum pra Noise Records, 1 ano depois “Coroner” foi cometido – por isso o “mezzo póstumo” acima. Sendo álbum ¼ ‘greatest hits‘, um pouco ao vivo (“Reborn Through Hate”), com metade de inéditas, e q ainda conta com remixes.
O ‘samba do crioulo doido’ vindo dos Alpes, afinal. Com o perrengue grave de ñ haver contado com Edelmann em 3 dos sons novos (um certo Peter Haas foi o baterista em “The Favorite Game”, “Shifter” e em “Golden Cashmere Sleeper I”, o q só se percebe indo atrás da informação) nem com Broder em “Golden Cashmere Sleeper II”, substituído por um certo Chris Vetterli (irmão de Tommy certamente). Mas q no cômputo final, ao contrário do q possa parecer, soa mesmo assim coeso e instigante. Algo tão provável quanto a Suíça produzir os melhores chocolates do mundo sem nem plantarem um pé de cacau…
Falando das inéditas, coerentes como seriam sons novos com a banda ainda ativa: à exceção das “Golden Cashmere Sleeper”, um tanto experimentais, embora densas e apreciáveis, e nas quais a 2ª parte soa mais desenvolvida (a 1ª parece a introdução pra 2ª, q é instrumental), são todas excelentes. Embora “Shifter” ñ sendo tanto do meu agrado (por questão de gosto, e de me parecer, minimamente, coisa já composta pela banda anteriormente). “Benways World” e “The Favorite Game”, a 1ª introdução à subseqüente,praticamente valem o álbum; o belíssimo solo de guitarra nela é coisa pra convencer o true mais refratário.
“Gliding Above While Being Below” tb é praticamente instrumental (certamente refletindo a separação dos sujeitos) e tem algo de Annihilator – vai ver Vetterli (o mais ostensivamente virtuoso deles) e Jeff Waters estudaram idênticas vídeo-aulas ahah – e fosse o mundo menos injusto, seria pro Coroner aquele tipo de música de antigamente rotulada como ‘música pra propaganda de cigarro’. Digna e decentemente; com espaços nada exagerados para cada um dos 3 se mostrar: coisa fina. “Der Mussolini”, por sua vez, sendo versão de banda q sinceramente desconheço, estendeu aquilo q me soa a influência Celtic Frost mais patente no som dos caras, q a partir de “No More Color”, em “Last Entertainment” – aqui revisitada (e mais distorcida, tendo ficado melhor q a original) – tal como com “Serpent Moves” (do “Grin”, aqui repetida idêntica) foi parindo sons experimentais na linha de os vocais serem locuções longínquas e distorcidas. Muito boas.
Tal “influência Celtic Frost“, notadamente das maluquices perpetradas em “Into the Pandemonium” tb embasaram, por certo, os remixes aqui presentes. A versão de “Purple Haze” do “Punishment For Decadence” era algo mais óbvia: tipo molecada repleta de hormônio e idiossincrasia revisitando clássico do rock visando adulterá-lo, corrompê-lo um tanto, chamar atenção. A q está aqui virou um reggae cibernético, repleto da dicotomia tão cara a eles ao longo da trajetória, de EQUILIBRAREM som e silêncio, como poucos no metal até hoje fizeram. “I Want You”, q ñ conheço, tampouco faço questão de conhecer a versão original, é a mesma do “Mental Vortex”, com os destaques sendo a conjugação limpidez + peso guitarrística e as brechas pra Broder se mostrar um pouco no baixo (era o menos ‘aparecido’ dos 3). Além do refrão q fica na cabeça por horas.
****
Já o remix de “Grin” é coisa grave. Pra deixar fã revoltado. E de q lanço mão de interpretose assim: do jeito deturpado q ficou, é coisa pra agredir a quem ñ os reconheceu quando ativos, ou tb incomodar os mais radicais, com o q corrobora haver ficado com mais de 8 minutos repletos de bips e batidas eletrônicas (bem poperô) atrozes. Ñ supera mesmo a original, e a destaco ainda assim por conta da produção haver conciliado heroicamente elementos às vezes díspares dum modo q mesmo bandas recentes voltadas aos remixes – como Prong e Fear Factory – mal conseguem/conseguiram.
Os sons outros, conhecidos, dividem-se entre os antigos e mais repletos de notas (auspícios punheteiros bem – pra banda – domesticados), como “Reborn Through Hate” – q a rifferama inicial me remete a Randy Rhoads. Viagem? – e o hit “Masked Jackal” (do único videoclipe q a mtv sempre passou da banda) – q tb faz a comparação ao Rush voltar: mesmo ñ sendo um Geddy Lee, vê-se a tremenda dificuldade técnica em se cantar e tocar junto os baixos – e os então recentes “Divine Step (Conspectu Mortis)” e “Serpent Moves”, talhados em palhetadas enxutas e de timbragens futurísticas únicas, porém jamais meia boca. E todos, mais concisos ou menos, repletos da naturalidade em utilização de compassos ímpares (coisa q só tirando pra tentar tocar se percebe. “Last Entertainment” é duma sutileza atroz nisso) e da dinâmica som-silêncio citada há 2 parágrafos. Como tivessem trocado notas por notas E PAUSAS, no q a ênfase em climas e ambiências tornou-se ainda melhor e marcante. E marca esta q tvz pudéssemos acusar até como influência para Helmet e Prong noventistas, caso estes os tivessem conhecido, o q acintosamente duvido.
O q se sabe e soube dos caras após o Coroner é q Edelmann teria tomado parte no Apollyon Sun, projeto de Tom Warrior pós-Celtic Frost poser e de banda formada (Clockwork – alguém conhece?) brevemente por Vetterli anteriormente à sua passagem pelo Kreator [S.U.P. nov/03], onde participou de “Outcast” e “Endorama”, ñ por acaso os álbuns mais experimentais e góticos dos alemães do frontman corcunda. E merecedores do corriqueiro comentário de ñ terem sido adequados pra Vetterli mostrar sequer metade do q fazia no Coroner, com o q eu concordo até certo ponto: pq as ambiências, dissonâncias sutis e climas contidos nesses 2 álbuns nada mais me parecem q a marca registrada por ele imprimida à banda. Imagino q o cara tenha saído, ou sido chutado, quando do tentar compor algo em 5/4 q Mille Petrozza ñ conseguiu tocar e por isso o demitiu ahah
Outra notícia alvissareira q se teve foi há uns 2 anos, de se ter uma VOLTA deles, q acabou ñ ocorrendo (por isso o ‘alvissareira’), com comunicado de alguém ali (sei lá se foi Vetterli ou Edelmann quem soltou nota) dizendo haverem chegado, após conversas e/ou breves ensaios (ñ lembro), ao consenso de ‘melhor ñ voltar’. Lucidez, sobriedade e equilíbrio – 3 das palavras com q se pode descrever o Coroner, afinal – prevalecendo tb em seu postmortem.
Penso, afinal, q “Coroner”, presta-se a extremos: sendo respeitável testamento da banda, ao mesmo tempo em q estupendo cartão de visitas a quem ainda ñ os conhece. Pra um 1º contato com o Coroner, é coisa excelente, por ñ oferecer em nenhum momento (a despeito das gambiarras de instrumentistas avulsos) qualquer mínimo desvio do q foram em sua trajetória austera e coerente, q insucesso comercial e o término súbito ñ conseguiram macular.
MELHOR DE CADA ÁLBUM
Desta vez com a banda do recém-reavaliado/revalorizado abaixo
Regra de sempre, única e irrestrita: poder empatar 2 melhores sons apenas em 3 álbuns. Ñ mais.
here we go (go go go)
- “Soulfly” – “Ain’t No Feeble Bastard”
- “Primitive” – “Back to the Primitive”
- “3” – “Seek’n’Strike”
- “Prophecy” – “Prophecy” e “I Believe”
- “Dark Ages” – “Babylon” e “Frontlines”
- “Conquer” – “Fall Of the Sycophants”
- “Omen” – “Bloodbath & Beyond” e “Jeffrey Dahmer”
- “Enslaved” – “Legions”
QUESTÕES PERIFÉRICAS:
- melhor “Soulfly” – “Soulfly VII”
- melhor cover – “Under the Sun” [“Nativity In Black II”]
- melhor participação especial – David Ellefson [sons em “Prophecy” e em “Dark Ages”]
- pior participação especial – Sean Lennon [“Son Song”]
- melhor som em português torto pra gringo tentar cantar junto – “Porrada”
- pior som em português torto pra gringo tentar cantar junto – “Brasil” e “Molotov”
- Max é o representante-mor do heavy metal brasileiro? SIM
- enche mais o saco todo disco ter luto do enteado supostamente assassinado ou as batuqueiras? O LUTO
- melhor formação: Max, Rizzo, Burns e Nunez
- pior formação: a do 1º álbum, incluídos todos os encostos, pombas-giras e babalorixás coadjuvantes
- duas melhores capas: “Prophecy” e “3”
- duas piores capas: “Primitive” e “Omen”
GRAVE – SAMAEL
Malditos europeus e suas imposições ao 3º Mundo!
Ñ basta no futebol fomentarem a noção de q jogo tático é TUDO, a sufocar os improvisos e características do “nosso futebol” – o q, por outro lado, tb disfarça “estarmos” por baixo já há tempos – num outro aspecto, em se tratando de shows, parecem vir condicionando as bandas q por aqui tocam a cometerem-no em tempo de set-list de Wacken e outros festivais.
Q o diga o Grave tocando exatamente por uma hora neste domingo; do mesmo modo q o Artillery fez há duas semanas. O Samael, por sua vez, tocou um tanto mais, vasculharam toda a carreira (mesmo alguns sons mais “true“, obviamente rearranjados), só q sem excederem a protocolar hora e meia.
Ñ q eu tenha perdido o sono desde então, ou cogite abaixo-assinado querendo meus 80 contos de volta. Nem. São bandas as quais curto apenas perifericamente: dos suecos tenho só o “Fiendish Regression” – do qual ñ tocaram nada – enquanto os suíços parei de ouvir no “Reign Of Light” (e conheço por alto os “Eternal” e “Worship Him” anteriores), de já algum tempo, como comprova a copiosa discografia a este posterior.
E por ter sido uma noite na qual fui por achar barato, tanto quanto pela curiosidade de ver duas bandas q jamais vieram ao Brasil e q tvz nem voltem.
Ñ q suecos e suíços ñ tenham ficado encantados com a receptividade ali no Hangar 110, q ñ encheu: me pareceu menos cheio q Artillery/Exumer. Tvz em torno de 300 testemunhas, se muito. Mas se a expectativa dos produtores foi muito alta, é capaz q o evento ñ se repita… E ñ por (tanta) culpa de haver Raven no mesmo dia, mas sim devido ao real tamanho das hordas.
Enfim, efeitos da imensa oferta de bandas por aqui, em oposição à real demanda e $ no bolso pra tanto. Sonho e ideal de outros tempos – termos banda tocando aqui direto, como na Europa – q vai se mostrando real mas tb pouco auto-sustentável (pra usar termo da moda).
***
Ao Grave: onde o Entombed evoluiu ou “evoluiu”, os caras parecem ter ficado e fincado. Pra aprimorar o deathão sueco típico e farto. Pra ñ deixarem nenhuma dúvida, puserem bandeira da Suécia por sobre um dos amplis. Ñ se mostraram assim sociáveis – normal – fora o baixista raquítico (Tobias Cristiansson) com camiseta do Exciter, e tirariam “10” em truezice pra mim caso o guitarrista gordão (Mika Lagrén) ñ tivesse voltado ao bis usando camiseta do Brasil…
Ah, baixista e Lagrén tinham alguma coreografia: vez ou outra trocavam de posições (ui!) no palco – chupa New Kids On the Block, q tocavam por aqui domingão tb – e a análise posterior q fiz do set list executado demonstrou tocarem toda a carreira, sem privilegiar disco novo ou apenas as velharias.
Achei q os caras mandaram bem, o vocalista Ola Lindgren tem um gutural q ñ satura (chupa Meshuggah!) e os sons iam sendo mandados sem intervalo, sem q as distorções guitarrísticas cessassem entre um e outro. Guitarras repletas de riffs cascudos e cadenciados, sem cair pro doom ou pro stoner. Pra mim, ficou a necessidade de eu investir na discografia dos caras. Baterista firmão (Ronnie Bergerstahl) e vocalista numa hora desceram à pista ver o Samael junto com a gente, de boa.
Set-list: 1. “Turning Black” 2. “You’ll Never See…” 3. “Now & Forever” 4. “Deformed” 5. “Bloodshed” 6. “Bullets Are Mine” 7. “Inhuman” 8. “Morbid Day to Die” 9. “Rise” 10. “Black Dawn” / bis: 11. “Day Of Mourning” 12. “Into the Grave” 13. “Souless”
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=AZxKSwC7Hec[/youtube]
Quanto ao Samael, a coisa é bem mais fácil de enfocar: quem estava ali era 8 ou 80. Ou gente q os admira atualmente de modo fervoroso (vide vídeo com o povo na beirada) ou uns toscos q se iludiram achando q a banda black tosca de outrora estaria ali… Juro q vi um true e duas true (ou há feminino pra “true“, tipo “trua”?) saindo fora no meio da apresentação.
E é fácil eu analisar o maior defeito do show, q foi o som ruim e irregular (tantas vezes claramente arrumado – ou tentado – durante os sons). Por eu ñ conhecer a fundo (ui!) o repertório, ñ me iludi nesse sentido: o vocalista Vorph tem timbre grave, q era quase sempre inaudível, e seu mano, Xytras, no teclado, bateria eletrônica e escombros de bateria analógica (tons, caixa, surdo e pratos – um “Slim Jim Phantom from hell“), tb ñ foi bem equalizado.
Esperava, dum show com bateria eletrônica, q a mesma nos SUFOCASSE, tendo em vista ser isso uma rotina na mixagem ao vivo. Isso ñ se deu: o som estava embolado, entupido, genérico, xinfrim. Guitarras e baixo eram tb embolados, a ponto de eu achar tudo muito repetitivo e redundante: tvz um (maior) cuidado com o som ressaltasse as nuances sutis dos sons dos caras.
Ñ voltaram a bis (dois) com camiseta do Brasil ou fazendo médias demagógicas, mas – ops! – o baixista Mas teve uma corda de seu instrumento estourada no último som. Nada q lhe tirasse a cara de bobo alegre ostentada o show todo. Ou q gerasse preocupação q ñ a do roadie q lhe tentou dar outro baixo, durante o som.
A banda é ensaiada e entrosada, a proposta sonora é inusual e o fãs curtiram demais. E o outro guitarrista, Makro, parecia o Mike Portnoy. Mas pra mim, bateram na trave. Tal como no Artillery e Exumer, penso q o Grave deveria ter sido headliner, ñ os suíços, mas isso é coisa minha e pobrema meu ahah
Gostei bem mais do Grave, em suma. E de ter reencontrado o amigo Gustavo Garcia eheh – dê um alô por aqui, cara!
Set-list: 1. “Invictus (intro) 2. “Luxferre” 3. “Rain” 4. “Baphomet’s Throne” 5. “Of War” 6. “Slavocracy” 7. “Reign Of Light” 8. “Into the Pentagram” 9. “Black Trip” 10. “Flagellation” 11. “Soul Invictus” 12. “Shining Kingdom” 13. “In the Deep” 14. “The Truth Is Marching On” 15. “Infra Galaxia” 16. “Ceremony Of Opposites” 17. “Antigod” 18. “My Saviour”
PS – e q alvissareiro ir a evento sem qualquer banda de abertura, ou de “participação especial”. Bravo!
VOLTARAM?
Pois se parece q nem tinham ido…
Dentre as inúmeras bandas q voltam/voltaram, existem muitas q voltaram meio q no ponto onde haviam parado, o q nem é ruim: acabam demonstrando coerência em continuarem as coisas donde estavam – às vezes inclusive evoluindo daquele ponto em diante – ou mesmo q mantenham-se empacadas em zonas de conforto, ñ é assim tão desagradável.
AS 10 MELHORES BANDAS Q VOLTARAM “IGUAIS”, PRA MIM:
- Alice In Chains
- Carcass *
- Faith No More *
- Megadeth +
- Death Angel
- Deep Purple [quando do “Perfect Strangers”. Pioraram depois, ou ñ, é outro papo]
- Destrúcho
- Accept
- Immortal
- Exumer
* sim, estou levando em consideração a mega-zona de conforto de terem voltado apenas pra shows. Q shows!!
+ a mim, voltaram no ponto onde tinham parado no “The World Needs A Hero”. Ñ regrediram a momentos anteriores a ele (nem me iludo q um dia o façam) e vão se mantendo na zona de conforto