UM ANO DEPO1S…
O q ficou?
O q ficou?
Ou então “Pura Zica” mesmo. Já q lendo direito a 2ª nota, vi ñ dar tanto pra se apontar contradição e/ou tripudiar de acordo.
De qualquer modo, tvz seja o caso desses caras se benzerem. Se ñ com Exu, com Cthulluh, ou sei lá q vodu.
O quê? Quem? Sepultura.
Derrick Verde fora do Musicaca Diablo, devido “aos compromissos com o Sepultura“:
http://whiplash.net/materias/news_849/135093-musicadiablo.html
Daí, cancelamento de show europeu esta semana. Devido a tendinite do batera, q será substituído pelo Amílcar Torturador:
http://whiplash.net/materias/news_849/135042-sepultura.html
A princípio, meu medo era tudo se tratar dum complô para inoportuna aparição no show do Nuclear Assault, sábado, por aqui. De modo q já vinha arquitetando o plano de juntar CATARRO numa das bochechas a partir duma meia hora de show corrido. Para um devido e oportuno uso!
Mas sei lá, paranóia deste q vos bosta (digo, bloga). Tvz seja o caso agora de especular dalgum concurso magnânimo para novo vocalista do Musicaca Diablo: como andarão, será, as agendas do Blaze Bayleya e do Ripper Owens? ahah
Já tinha visto o miguxo Tucho postar no Facebook um Nuclear Assault ao vivo recente, mas ñ tinha parado pra ver, nem ouvido ainda.
Na iminência salivar do show (sábado agora), resolvi arriscar e ver a “F#” versão 2011:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=OAA8K3B0Euw [/youtube]
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E confesso alguma frustração ante o andamento levemente mais lerdo do som, o trampo de 2 bumbos meio bagunçado e a desafinação vocal (!) ali pro final. Mais q as versões rotundas de John Connelly e Glenn Evans (q se trombar um Bill Ward por aí, ñ conseguirão ficar lado a lado numa calçada!)…
Mas tudo bem. A banda praticamente ñ mais existe e vem pra cá tirar um troco fácil dos índios mesmo: afinal, meu codinome é “Txuca”…
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=rWXV6Hs3fbc&feature=related[/youtube]
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Ademais, ainda ñ conhecia o clipe de “Price Of Freedom” acima. Melhor som do disco chôcho da volta q ñ vingou, o “3rd World Genocide”. E q posto por aqui por achar merecedor duma bizoiada mínima. Oitentista até ñ poder mais. Van, fita cassete… comovente de tão true.
E q me parece recomendabilíssimo de se ver após aquele patriótico curta clipe da “The Day That Never Comes”, do Metallica.
Sábado ñ tive ensaios, daí pude adentrar a tarde e a madrugada concluindo a leitura disto aqui:
Q eu ñ lembro quem por aqui (FC?) tb andava lendo, ou comentou a respeito outro dia.
E q, apesar do tijolo (quase 600 páginas), é uma leitura fácil. Capítulos curtos (66, fora epílogo, entrevistas adicionais e laudos jurídicos) e fluentes. Escrever com um jornalista tem suas vantagens…
E q, apesar do tijolo – parte II, a missão – recomendo. Mesmo a quem ñ é muito inteirado da obra do sujeito. Polêmicas com Herbert Vianna e Chaetano Veloso são replicadas sem dó, assim como o maquiavelismo assumido do momento em q “usou” a Blitz (q ajudou a fundar) pra se dar bem em carreira solo. Dados familiares são tb fartos e pouco sensacionalistas.
Achei q se trataria dum livro presunçoso, feito por cara nitidamente decadente na carreira musical q o teria como pretexto (bem mais elegante, por sinal, q participar de reality show…) pra voltar à mídia. Mas sabem q ñ? Ou ñ tanto.
Apesar dum defeito, q tb notei na bio do Keith Richards (“Vida” – de q concluí leitura mês passado): é livro preciso, precioso e detalhado na vida pregressa, nos progressos e nos perrengues, mas quando se trata de eventos recentes – dos últimos 5, 10, 15 anos – fica mais apressado, por cima, com dados só por constar, sem riqueza de detalhes.
Coisa q tvz tenha ocorrido tb por conta do tamanho da obra q se atingia. Sei lá.
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Bem: a idéia é citar aqui os relatos referentes ao Rock In Rio 2, no qual todo mundo por aqui lembra, ele participou, na noite do metal. E após o Sepultura. Segue a cópia:
(p. 411)
“Foi nessa turnê q fui convidado a participar da segunda versão do Rock In Rio, q seria realizada no estádio do Maracanã. O Leonardo Netto me deu a planilha q organizava os dias e os segmentos de cada dia.
Escolhi prontamente a noite do heavy metal por pura provocação. Pedi a ele q nos protegesse dos fatais apupos e manifestações de desagrado com um palco com uma profundidade mínima de 20 metros e um tratamento diferenciado, pois as atrações brasileiras naquele evento eram colocadas como coadjuvantes de 2ª linha”.
(…)
(p. 413)
“Chega o dia do show e a nossa concentração era na Delfim Moreira, em frente ao finado Caneco 70. Nosso ônibus partiria dali. Havíamos passado o som na tarde anterior e a presença da bateria da Mangueira causou reboliço e curiosidade em toda a imprensa estrangeira, q acabou assistindo muito impressionada a nossa passagem de som. Um jornalista do Los Angeles Times me disse q, finalmente, haveria alguma atração original de rock feito no Brasil. Eu achei por bem dobrar o contingente de percussionistas para 40 homens e dar mais peso ao som. O resultado sonoro era poderoso e impactante. Nós estávamos prontos para entrar no palco. Todas as exigências em relação ao tamanho do palco foram atendidas e, apesar de esperarmos hostilidades dos metaleiros, sabíamos q haveria um número muito maior de pessoas a nos aplaudir. E a certeza de uma performance q já havia sido consagrada 1 ano antes [no Hollywood Rock de 1990].”
(…)
(p. 425)
“Apesar de todo enfaixado no braço, estava de bom humor… Quando chegamos no estádio Mário Filho, o Sepultura ainda ñ havia entrado no palco e nós, do lado de fora, já conseguíamos ouvir os gritos: ‘1, 2, 3… 4, 5 mil, eu quero q o Lobão vá pra puta q o pariu!’
Quando chegamos no backstage, o nosso diretor de palco vem correndo e esbaforido falar comigo. Tinham colocado um palco dentro do nosso palco e ñ avisaram ninguém da nossa equipe! Aquilo era um golpe de misericórdia na nossa apresentação. Eu pensei: ‘Como alguém, em sã consciência, deixa um artista ensaiar, passar o som, checar todos os equipamentos, dar ok para a direção do festival e, no dia seguinte, menos de 24 horas depois, ao chegar no local para a performance, tem sua configuração, q por sinal rezava no contrato, completamente destruída? E o pior: do jeito q colocaram um enorme cubo preto de 4 metros de altura por uns 15 de largura, transformava a minha segurança dos 20 metros de profundidade do dia anterior num paredão de fuzilamento, com meu microfone colado diante do gargarejo de metaleiros, q lotavam toda a área frontal ao palco. Fui dar uma olhada na situação e fiquei horrorizado, por pensar como se acharam no direito de me desrespeitar daquela maneira!
Encontro com um sujeito da organização, e ele me explica q houve um imprevisto e, de última hora, contrataram uma outra banda, o Judas Priest, e, como o crooner iria entrar de motocicleta, a banda exigiu um adendo ao palco, justamente aquele paredão em cima do meu! Tentei argumentar q havia um contrato explicitando todas aquelas exigências, q aquilo era um total desrespeito a qualquer artista… O Sepultura já estava, a essas alturas, no final de sua apresentação e nós estávamos nos preparando para entrar. O tumulto nos bastidores era fora do comum. Cheguei a dar um vigoroso catranco num baixinho cabeludo q ñ tinha nada a ver com a história e q depois me disseram se tratar do crooner e guitarrista do Megadeth.
O Sepultura termina sua poderosa apresentação ovacionado por todos e, em poucos minutos, os urros de aclamação se transformaram em gritos de ‘fora Lobão! Ñ queremos samba! Fora, seu sambista de merda, tá querendo manchar o rock…’, e outras coisas mais… Por um mmento, tive tempo para refletir sobre a ironia: sempre fui rechaçado pela cultura oficial, sob o epíteto de roqueiro… Agora, assistia àquele vitupério de roqueiros fundamentalistas a me odiarem por ‘mestiçar’ o rock imaculado… loucura…
Mais alguns instantes, projéteis das mais variadas naturezas eram atirados ao palco. Como a profundidade ñ passava dos 2 metros, havia risco real de alguém se machucar seriamente… Estavam enchendo as latas de cerveja de areia, tornando os arremessos muito contundentes caso pegassem em alguém ou em algum instrumento. Tb jogavam pilhas grandes, caixas de biscoito, papel higiênico molhado, moedas…
Eu tentei, pela última vez, fazer ver aos diretores do evento q era absolutamente impossível realizar o show naquelas condições, mas eles foram inflexíveis…
Sabendo q ñ iria conseguir chegar nem na 2ª música, estava me sentindo um daqueles cristãos jogados aos leões no Coliseu.
Quando estava prestes a entrar, alguma boa alma me passou um capacete da Cruz Vermelha e disse: ‘Acho q vc vai precisar disso’.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=WpoFGC6rJs0[/youtube]
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Olhei para os meninos, respirei fundo e entrei naquela arena. Ñ paravam de jogar coisas pesadas, contundentes… em qualquer outra circunstância, interditariam o evento… Nós estávamos nitidamente numa arapuca. (…) Ñ dava tempo nem pra ter raiva. Começamos a 1ª música num clima de linchamento, sem q eu tivesse a mínima condição de me defender do q jogavam. Aguentei aquilo para q fosse registrado… 1º: para terem a certeza de q ñ estava drogado. 2º: para numa posteridade distante, poder provar a barbaridade à qual fui submetido, sem um órgão de imprensa sequer denunciar aquilo.
Quando uma lata de cerveja, cheia de areia, derruba um surdo do Kadu, q estava a 4 metros mais alto do q o resto da banda, verifiquei ser impossível continuar com aquela palhaçada. E a ironia é q, tirando o gargarejo metaleiro, o estádio estava repleto de faixas com o nome das minhas músicas.
Setorizei o esporro meticulosamente, incluindo apenas os agressores, me despedi do público restante e saí. Esta cena está à disposição no You Tube, e quem tiver a curiosidade de assistir constatará o paredão preto atrás de mim.
(…)
Depois daquela cena, fiquei alguns instantes pensando o q ia acontecer comigo, quando chega o cara do Los Angeles Times e mais alguns jornalistas estrangeiros, constrangidíssimos com o q chamara de ‘cultural rejection’… Eles ñ conseguiam entender q, justo a apresentação mais aguardada por eles e, possivelmente, a mais original q o país poderia apresentar à comunidade internacional, fosse tratada daquele jeito pelo próprio público. Eles ñ conseguiam entender por q o brasileiro tinha aquela mania de copiar o rock (mal) e de ter medo e repulsa de qualquer fusão com sua cultura…
Mas, em pouco tempo, aquele fundamentalismo obtuso se tornaria cafona, quando vários artistas brasileiros decidiram botar a mão na massa e produzir excelentes e originais inovações, como o próprio Sepultura, o Chico Science e Nação Zumbi, a Cássia Eller, Raimundos, Otto etc. e tal…
A lista hoje atende sugestão de duas semanas atrás do amigo Jessiê, em listar melhores discos por aqui q ñ sejam metal, punk, hc, hard ou hibridismos q habitualmente preenchemos ou preencheríamos nas listas q se seguem ao longo dos anos.
E q tb servirá de desculpa pra ele ficar listando Pink Floyd eheh
Resolvi dividir em “gringos” e “nacionais” e listar ambas hoje. Pra ñ ficar bipartindo a tôa.
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MELHORES DISCOS OFF METAL (HC, PUNK, HARD, HIBRIDISMOS) GRINGOS
1. “Autobahn”, Kraftwerk
2. “The Piper At the Gates Of Dawn”, Pink Floyd
3. “Dark Side Of the Moon”, Pink Floyd
4. “Cure For Pain”, Morphine *
5. “Dummy”, Portishead
6. “Substance”, Joy Division
7. “The Soul Cages”, Sting
8. “Phaedra”, Tangerine Dream
9. “Jazz From Hell”, Frank Zappa
10. “Vision Thing”, Sisters Of Mercy
MELHORES DISCOS OFF METAL NACIONAIS PRA MIM
1. “Jesus Não Tem Dentes No País Dos Banguelas”, Titãs
2. “Nós Vamos Invadir Sua Praia”, Ultraje a Rigor
3. “Gita”, Raul Seixas
4. “Psicoacústica”, Ira! *
5. “Revolver”, Walter Franco
6. “Secos & Molhados”, Secos & Molhados
7. “Duplo Sentido”, Camisa De Vênus
8. “A Revolta Dos Dândis”, Engenheiros Do Hawaii
9. “Ao Vivo No Mosh”, Smack
10. “Fausto Fawcett & Os Robôs Efêmeros”, Fausto Fawcett & Os Robôs Efêmeros
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* discos resenhados no blog mesmo, outrora situado no Terra
O q ficou?
Com a bandinha da moda:
E o de sempre: empatar 2 melhores sons em, no máximo, 3 álbuns. Sem STJD nem habeas corpus.
Minha lista:
“When Dream And Day Unite” – NENHUMA! DISCO CHATO DA PORRA
“Images And Words” – “Pull Me Under” e “Metropolis”
“Live At the Marquee” (ep) – “Pull Me Under”
“Awake” – “6:00”
“A Change Of Seasons” (ep) – “A Change Of Seasons”
“Falling Into Infinity” – “New Millennium”
“Once In A LIVEtime” – “Peruvian Skies”
“Metropolis Pt. 2 – Scenes From a Memory” – “Beyond This Life”
“Live Scenes From New York” – Ñ TENHO
“Six Degrees Of Inner Turbulence” – “Six Degrees Of Inner Turbulence”
“Train Of Thought” – “As I Am” e “Honor Thy Father”
“Live At Budokan” – “As I Am” e Keyboard Solo
“Octavarium” – “I Walk Beside You”
“Score” – “Another Won”
“Systematic Chaos” – “Prophets Of War”
“Black Clouds & Silver Linings” – Ñ TENHO
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QUESTÕES PERIFÉRICAS OUTRAS:
* a banda vingará sem Portnoy? ESPERO Q SIM. E SE SIM, FICARÃO MAIS FOCADOS EM MÚSICA Q EM UMBIGO BATERÍSTICO
* deveriam tirar o Gralha LaBrie? NEM. É A CARA DA BANDA
* melhor cover: “DAMAGE INC.” COM O VOCAL DO NAPALM DEATH. NUM HOME VIDEO AE
* irão cometer um “Metropolis 3”? SE A BANDA Ñ MAIS VINGAR, TVZ. ACOMPANHADO DO KIT “VOLTA PORTNOY”
* John Myung tem pescoço? PARECE Q Ñ
* Portnoy melhor q Neil Peart? ATÉ É. NO ENTANTO: 1) PORTNOY Ñ TEM UMA ASSINATURA, UM “SOM” DELE; 2) PEART Ñ É, NEM NUNCA FOI, UM MEGALÔMANO EGÓLATRA; 3) PEART VEIO ANTES. HAVERIA PORTNOY SEM ELE?
* Dream Theater mudou minha vida? Ñ
melhor formação: Gralha, Petrucci, Myung, Rudess, Portnoy
pior formação: Gralha, Petrucci, Myung, Sherinian, Portnoy
3 melhores capas: “Train Of Thought”, “A Change Of Seasons” e “Live Scenes From New York (eheh)
3 piores capas: “Falling Into Infinity”, “Score” e “Once In A LIVEtime”
3 melhores clipes: ñ tenho cabedal para opinar
3 piores clipes: idem
“Banda”?
Campanha?
Já ñ tenho idade nem pra tripudiar mais disto (q, pra piorar, nem é das trocentas notas ultimamente reprisadas no whiplash): fiquem à vontade!
Vcs viram essas?
1) Hetfield empreiteiro. Liberando grana pra recapear estrada (em meio a um rolo federal sobre cercas, propriedades, ações judiciais, q o cabeçalho do post whipláshico mal alude)
http://whiplash.net/materias/news_849/134528-metallica.html
Estradas de lá, estradas de cá…
2) Confessori presepeiro: deixou cair pratos na Marginal Pinheiros e lança o “migué” de perguntar se alguém achou
http://whiplash.net/materias/news_849/134456-angra.html
Se alguém o fez, achou monte de ferro retorcido e amassado. Miguézinho pra ganhar uns novos da Zildjian??
Fico até meio tocado, mas acho mais melancólico o lance.
Ñ me parece coisa grave (pelo menos ñ no q tange à complexidade médica e/ou fortuna envolvida), mas ñ era de se esperar q gente desse nível, duma banda desse nível, tivesse um tantinho de grana guardada?
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(do www.novometal.com)
Por Matheus Vieira
14/07/2011
O Morbid Angel anunciou o início de uma campanha chamada “Pete Commando Sandoval”, ao longo de suas próximas turnês. Trata-se da venda de camisetas com o nome da campanha e uma foto do baterista da banda, Pete Sandoval, que arrecadará fundos para o auxílio em suas despesas médicas. A banda planeja vender as camisetas em todos os shows e direcionar todo o valor à Pete, diretamente.
No ano passado, Sandoval passou por uma cirurgia nas costas por conta de um problema de deterioração de disco. Atualmente, ele está sendo substituído por Tim Yeung, que já tocou com All That Remains, Hate Eternal e Divine Heresy.
Em recente entrevista à revista “Decibel”, o baixista e vocalist David Vincent, falou sobre Pete: “Os médicos o disseram que ele se sentiria melhor em seis meses, mas isso não aconteceu. Não se trata nem sobre o fim da dor – tocar bateria não é um trabalho relaxante. Ele atualmente pode se levantar, ir ao mercado e fazer algumas coisas em casa, essas coisas leves”.
O Morbid Angel afirma que aguarda a recuperação de Sandoval e que ele sempre será parte da família.