EMBATE 210
versus
versus
Sugestão do bonna pra hoje.
BANDAS SEM GREATEST HITS* LANÇADOS:
*compilações do tipo “lados b” ou “lado b + demos” ñ valem; compilações do tipo “2 discos em um” tb ñ. Bandas/artistas com algum senso comerical, pq é fácil listar Immortal, Dimmu Borgir ou Darkthrone (q tem um greatest hits!) e ñ é o caso aqui.
_________
WhatsAppin’: UNICEF fede https://igormiranda.com.br/2023/08/behemot-unicef-recusa/
A vida ferrada de músico profissional: https://www.loudersound.com/features/gavin-harrison-hated-music-being-professional
DISCOS FEITOS DE “RESTOS” – MÚSICAS Q “SOBRARAM”, LADOS B DE SINGLES, VERSÕES DEMO, FAIXAS PRA TRILHAS OU DISCOS-TRIBUTO – Ñ LANÇADOS ANTERIORMENTE:
off-metal: “The Masterplan” (Oasis)
_____
WhatsAppin’: metal na Índia? Bloodywood https://www.bbc.com/news/world-asia-india-64796715
Artigo lúcido sobre o Metallica Inc. https://www.metallica.com/news/in-the-press/2023-04-06-in-the-press-02.html
Trumpista imbecil (redundância…) e punk reaça até onde se pode provar, mas sujeito de retidão de caráter impressionante. Estavam juntos desde o Sex Pistols https://igormiranda.com.br/2023/04/nora-forster-john-lydon-alzheimer-morte/
… o q “ficaram”?
Dub War, “Pain” *
Um disco único e diverso. Duma banda influente, ou q deveria ter reconhecida e admitida geral a influência.
Exemplifico com sons deste petardo: “Strike It”‘ é tudo o q o Rage Against the Machine deveria ter sido e jamais conseguiu; “Pain”, o mesmo com relação ao Soulfly: um Max Cavalera focado e bem produzido conseguiria cometer algo do tipo.
“Gorrit” tem um jeitão de (The) Prodigy, só q mais letal e orgânico. “Psycho System”, uma pegada mais System Of A Down q o próprio System Of A Down, e ao mesmo tempo soa como um Linkin Park bem menos mimizento, pós-púbere. “Pain” é de 1995.
As letras parecem politizadas, eu é q não as conferi ainda.
Dub tem até algo por aqui: uma breve vocalização reggae, um trecho mais na manha, de leve. Só q bem menos q o Asian Dub Foundation, única banda q cito aqui sem parentesco. Os últimos sons, “Never Say A Ting” e “Over Now” – puxando de leve pro eletrônico pesado – são o único conteúdo q ñ ouvi chupim ainda. Soam originais pra mim.
Fora isso, é o improvável de se tratar duma formação britânica, lançada com propriedade (bem mais, p.ex. q o Scorn) pelo emérito selo Earache, e q está pra voltar (se já ñ voltou) com disco novo neste 2022.
Se eu sou da banda e saio em turnê, exigiria ao menos ser banda de abertura de todas as bandas (ativas) por eles influenciadas, mesmo q ñ admitidas e citadas parágrafos acima ahahah
*chegado na coleção graças a escambo com o amigo märZ. Valeu
E o q temos pra hoje? Uma warzone playlist. Músicas sobre guerra no metal? Infinitas, dá pra fazer listas parciais 1 ano sem repetir. Sons de letras q se encaixam na treta Rússia versus Ucrânia (+ EUA e Otan):
__
ADENDO: enfim a hipocrisia. Facebook anda bloqueando quem compartilha a capa do “Kill’em All”. Como já vinha barrando há uns 3 anos a capa de “Houses Of the Holy”, do Led Zeppelin.
https://whiplash.net/materias/news_721/339628-metallica.html
Mas postagens de MBL e discurso de ódio bostonarista, pode. Denunciar, eles dizem q podemos. Nunca tive um pedido acatado. A internet ñ é livre. Nem isenta.
Em meados de 2000, fim dos 90’s, a ShowBizz era um simulacro ruim da antiga Bizz e algo quase próximo – mas mais hipster (O Rappa, RATM e Asian Dub Foundation no mesmo balaio?) – da Bizz noventista, de Barcinski, Miranda e Forastieri.
A edição 179 (mudavam nome e gerência, mas insistiam numa numeração inalterada/continuada) de julho de 2000 – atentem à data! – contém uma resenha do System Of A Down, de seu disco inicial, cometida por um certo José Flávio Júnior, q foi minha primeira resenha sobre os caras.
Provavelmente a primeira vez q muitos e muitas leram sobre a banda.
E q quebrei, abaixo, em 4 parágrafos pra ñ ficar o tijolo original.
_
“FOTOCÓPIA BEM TIRADA
Imagine se alguém misturasse o som do Faith No More com o do Mr. Bungle e com o do Fantômas. Essa pessoa seria Mike Patton, certo? Errado. Tal proeza foi perpetrada por alguns malucos de Los Angeles, o System Of A Down, em seu disco de estréia.
Um quesito fundamental para orquestrar tal alquimia seria possuir um vocalista de excelente alcance vocal, que mandasse bem tanto nas partes melódicas quanto nas berradas. E não é que a banda tem isso? Serj Tankian, responsável também pelas letras, teclados e samples, canta maravilhosamente bem. Nas passagens pesadas, tira urros da garganta de deixar Max Cavalera com vergonha. Já na balada ‘Spiders’, música de maior sucesso do álbum (lançado lá fora em 1998), que chegou a entrar na trilha sonora de Pânico 3 e rola nas FMs roqueiras menos viciadas daqui, Tankian mostra seu lado ‘operístico’.
A estrutura das letras, registrando acontecimentos subseqüentes, também lembram Patton: ‘Eu tive uma experiência fora do meu corpo, um dia desses, o nome dela era Jesus’, começa ‘Suite-Pee’.
Considerado um dos grupos com melhor performance em palco na atualidade, o System Of A Down se destaca dos outros expoentes do novo metal, não só por ter como referência a esquizofrenia do ex-vocalista do Faith No More, mas por se posicionar politicamente e incitar seus fãs a pensarem. O encarte do álbum é todo permeado por frases que indicam uma conspiração mundial. Religiões, a CIA, a indústria tabagista e o governo americano são alguns dos alvos (fáceis). Funciona bem como marketing, pois é preciso ser muito jovem para engolir certos tipos de revolta“.
… o q ficou?
Novidades do metal pret-a-porter 2021 apocalipticovídico, como só os algoritmos de YouTube me informam:
Fear Factory novo
E se é verdade q a temática zumbi abunda no heavy metal há muito, e q o Fear Factory nunca exatamente recorreu a ela, temos na pauta do dia uma BANDA ZUMBI a lançar disco novo (“Aggression Continuum”) gravado em 2017, ainda com o vocalista gregoriânico Burton C. Bell, q rancou fora.
As tretas ali nunca acabam pelo jeito. Formação em exercício (sob júdice? Virtual?) q consta no Metal Archieves dá conta do FF agora ser o chefão Dino Cazares, o baterista “clone de Hoglan” (ñ é uma crítica) Mike Heller e o baixista onipresente Tony Campos.
Curti demais “Fuel Injected Suicide Machine”, numa veia bem “Mechanize”, e se tivesse o contato do Dino pediria pra isso virar o nome do álbum.
***
Pain atualizando Rolling Stones
Peter Tägtgren e seu projeto paralelo/solo Pain liberou a versão e baita clipe pra “Gimme Shelter”. Curti tb. Mas acho q teria ficado ainda melhor se tivesse convidado Marcelo Nova pra cantar junto ahah
(entendedores entenderam)
E fico aqui pensando: enquanto hordas de hippies tardios e fãs velhões ficam enaltecendo Beatles, o “all we need is love”, o ativismo de John Lennon, como a japonesa ferrou o “sonho”, o “tudo vai passar” de George Harrison, e tal, ainda assim a atualidade e apelo dos malfeitores, junkies e bandidões Rolling Stones se mantém preciso.
Mais abrigo, menos era de Aquário.
Na pauta do dia.
PS – “Toxicity” (SOAD) teria bebido dessa mesma fonte, e ñ percebemos?