ENCARTE: ANTHRAX [2]
Momento “profissão de fé” no encarte de “Fistful Of Metal” (1984):
“A FINAL SALUTE
To the ‘Bangers’ of the world who are the pulse of this agressive METAL movement that is taking the world by storm. This album is for YOU!!”
Momento “profissão de fé” no encarte de “Fistful Of Metal” (1984):
“A FINAL SALUTE
To the ‘Bangers’ of the world who are the pulse of this agressive METAL movement that is taking the world by storm. This album is for YOU!!”
… o q ficou?
Casa de Cultura do Butantã, 25.01.24
Feriado aqui na cidade – 470 anos de São Paulo – e como não aproveitar um show de graça do Crypta?
Assim fui, e o q aconteceu pode ser resumido neste e no próximo parágrafo: uma hora de músicas perfeitamente ensaiadas (mulherada voando) em q tocaram quase todo o “Shades Of Sorrow” pra um público absolutamente receptivo, repleto de periferic@s, meninas e pardos. População rara nos shows.
Ao mesmo tempo, o som estava uma bosta. Começou ruim, melhorou um tiquinho ao longo. A gente ali no público cansou de gritar q estava ruim, pra q melhorassem. Mas não aconteceu: só se ouvia a guitarra da Tayná, os bumbos e a caixa (quando não em levadas blast) da Luana e um pouco do vocal. Quase cochichado. Zero baixo, zero Jéssica, uma lástima.
E era visível q elas se ouviam. Hipóteses deste q vos bloga bosta? Incompetência do técnico de som ou sabotagem, o q a mim ganhou mais vulto quando o guitarrista da Karina Buhr, q não é metal e tocou depois, estava em volume mais alto e com mais peso q Jéssica e Tayná. Pra q isso, kralho?
Independente de tudo isso, minha ênfase por aqui desta vez será em tratar do PÚBLICO, a verdadeira atração, o show pra valer q durou enquanto o Crypta tocava. Antes, um pouco de birra com justificativa:
Fernanda Lira é a dona da lojinha, sabemos. Mas acho o ponto fraco, tecnicamente, e muito fora da casinha. Exemplificando:
Tá certo. Prova adicional contrária: não vi ninguém cantando nada. Não dá pra cantar as letras delas (ênfase: DELAS), mas cantar alguns dos riffs dos sons novos – “Lullaby For the Forsaken” e “Lord Of Ruins” – rolou demais. Menos, dona Fernanda.
Fazer zoinho virado e cara de pomba gira não falta. Assim como o ventilador no rosto. Falta noção e pé no chão – volto a isso no item 8, abaixo.
Falo do público agora. Molecada sub 18. Q me impressionou e emocionou. Antropologia em profusão:
E esse público foi o q fez o show, a mim insuficiente, valer a pena. Pessoal podia estar num culto, num funk na quebrada, indiferente ao rock ou ao metal ou lambendo o Shamangra em rede social, mas estava lá. Ocupando o lugar de fala q não é o meu, nem os lugares de falha da moça do Pix.
Apoiando e coadjuvando uma banda de verdade. Inclusive no comprar merchan. Jéssica (mais ao fim) e Tayná interagiram com o pessoal nalguns momentos (Tayná espantada com o crowdsurfing), Luana dava risadas lá detrás; Fernanda, mais ocupada com outras coisas, tvz tenha olhado o público um pouco. E acho de verdade q muita menina ali saiu do rolê decidida a tocar guitarra e montar uma banda.
Tomara q não demore a acontecer.
Set-list: 1. “The Other Side Of Anger” 2. “Kali” 3. “Poisonous Apathy” 4. “Lift the Blindfold” 5. “The Outsider” 6. “Lullaby For the Forsaken” 7. “Stronghold” 8. “The Limbo” (em backtrack) 9. “Trial Of Traitors” 10. “Under the Black Wings” 11. “Lord Of Ruins” 12. “From the Ashes”
… o q “ficaram”?
por Leo Musumeci
Que “o rock brasileiro é uma farsa comercial”, já sabemos há tempos. Mas, então, o que dizer do Kiss assinando um contrato para serem perpetuados em avatares digitais por inteligência artificial mesmo depois da sua morte?
Segundo Paul Stanley no vídeo, “A banda merece viver, porque é maior que nós.”. Enquanto estratégia comercial, nada surpreendente vindo de quem vem. Talvez fosse isso desde sempre.
Mas a questão é o precedente maluco que isso abre. Teremos bandas eternas a partir de agora? Que tipo de contrato será feito? Será que vai caminhar para uma autorização de composição?
Nesses tempos, parece cada vez mais rara a sensatez do Sepultura.
RANQUEANDO MEUS DISCOS DO ONSLAUGHT HOJE:
E estou aceitando sugestões de listas para os próximos meses.
WhatsAppin’: noivado. Q fofo. Se mandarem o endereço, envio um faqueiro. https://consequence.net/2024/01/anthrax-charlie-benante-butcher-babies-carla-harvey-engaged/
Ñ sou um especialista em trilhas sonoras, assim como meu gosto cinematográfico é relativo. Considero-me simpatizante de ambas as artes. Pra quem é entusiasta aqui, pergunto: procede? https://consequence.net/2018/11/10-brian-eno-songs-that-made-films-better/2/
Essa eu achei demais. E penso q se tocasse Van Halen ou Meshuggah, teria sido pra extirpar um segundo cérebro intruso… https://www.loudersound.com/news/florida-man-brain-surgery-riffs
… o q ficou?
… o q ficou?
versus
Idéia bimensal, reversa e no avesso da q vem rolando por aqui há 2 anos. A de se listar e discutir a melhor música de alguém.
Assim: a pauta hoje e em meses ímpares é a da PIOR música. Tem q haver, não existe quem não a tenha. Uma só resposta, sem TDAH induzido.
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Qual a pior música do Rush?
Pra mim, “Speed Of Love”, do “Counterparts”. Pior do q bater na mãe e q chute no saco.