setembro 2017
DE QUANDO CAPAS Ñ ERAM APENAS CAPAS
“Vinyl. Album. Cover. Art – The Complete Hipgnosis Catalogue”, Aubrey Powell, 2017, 324pp., Thames & Hudson Ltd.
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Capas e mais capas de disco. Todas catalogadas no livro acima, com a capa acima.
É uma das lembranças q trouxe de Londres. Livro sobre a (o?) Hipgnosis, estúdio britânico de arte gráfica responsável por capas icônicas no rock. Ñ só as do Pink Floyd e The Alan Parsons Project pra lá de conhecidas. Aliás, de monte de bandas até desconhecidas – Edgar Broughton Band, Racing Cars, Strawbs – e ainda de bandas conhecidas, como Scorpions, Led Zeppelin, Black Sabbath (“Technical Ecstasy” e “Never Say Die!”) e U.F.O..
Algo do tempo em q capas de disco valiam algo.
A Hipgnosis eram 3 sujeitos, Storm Thorgerson (o mais conhecido, falecido em 2013), Aubrey ‘Po’ Powell (o catalogador em questão) e Peter Christopherson, q até 1983 legaram ao mundo 372 capas aqui compiladas, uma a uma, acompanhadas de comentários, mais ou menos extensos, dos autores sobre concepção, execução e receptividade.
Thorgerson ñ nos é desconhecido: em “carreira solo” seguiu fazendo capas até recentemente, como as de “Skunkworks” (Bruce Dickinson), “Stomp 442” (Anthrax), “Pink Bubbles Go Ape” (Helloween) e do disco de estréia do Audioslave, autointitulado. Dentre outras tantas, já na “era cd”.
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Inclusive dirigiu os videoclipes de “Tattooed Millionaire” e de “Kids Of the Century”, pra lá de conhecidos e coerentes com seu estilo surrealista e “hipgnótico”.
E o assunto ñ nos é desconhecido completamente: em 13 de janeiro de 2014, fizemos uma pauta sobre capas da Hipgnosis por aqui, em: https://thrashcomh.com.br/2014/01/sleeve-by-hipgnosis/. Rever pode ser interessante.
Ñ é um livro estrito, q se leia na ordem correta/cronológica, ficando mais como um guia com o qual se consulta ou revê o q mais interessar; por isso fico tranquilo em recomendá-lo mesmo ñ o tendo lido todo (vai demorar pra rolar) e mesmo ñ tendo lido os textos introdutórios de cada um dos integrantes, nem mesmo o release escrito por Peter Gabriel.
Rescaldo duma era obsoleta, dum tempo em q música era vendida de modo obsoleto, mas tudo bem. Sou velho e ñ estou nem aí. Quase um livro arqueológico, q molecada mais nova e adeptos da “spotifização” tvz jamais enxerguem/agreguem valor. Q se danem.
E um dado obsoleto outro, q prezo um monte (alô, Tiago!): custou £ 24.95 na saída da exposição do Pink Floyd, a q me referi aqui outro dia. Arredondando, uns 100 foratemers. Hora q chegar aqui ñ vai custar menos q 200.
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CATA PIOLHO CCLXI – “Jogo dos 7 Erros Capístico”. Meio pra homenagear eheh
ENCARTE: DEEP PURPLE
Dedicatória em “Now What?!” (2013):
“This album is dedicated to JON LORD.
Souls, having touched, are forever entwined“.
CAPA DO ANO
Estamos quase em outubro e ainda ñ tenho um disco favorito deste ano. Em parte por minha culpa, já q tenho/ouvi uns 5 lançamentos só.
Este “Hell Yeah”, do KMFDM, vi à venda em Londres, mas ñ trouxe. Por falta de referência ou indicações. Se tivesse prestado atenção à capa (o q o amigo bonna me fez reparar, lá no FB), teria trazido sem vacilar.
Assim: ñ tenho ainda um “disco do ano”, mas A CAPA DO ANO, e de muitos anos, e tvz de toda uma geração, seja essa.
ILUSTRES MAIS OU MENOS DESCONHECIDOS
DISCOS DO BLACK COUNTRY COMMUNION PRA MIM:
- “Black Country Communion”
- “2”
- “Afterglow”
E parece q o projeto voltou. Esse tal disco novo vale?
GARY HOLT FALA E EU ESCUTO
Gary Holt, o ombudsman do thrash. Ñ é de hoje.
https://whiplash.net/materias/news_775/270148-exodus.html
Gary Holt, pondo os pingos nos ‘is’, os tremas nos ‘us’, as cedilhas nos ‘çs’, as coisas em seus devidos lugares. Fantástica a lembrança e reverência ao thrash metal alemão, achei.