janeiro 2013
SANTA MARIA
I.
Quando vejo Epica, Slash, Lady Gaga, o vocalista do Lamb Of God, Duff McKagan, Michael Sweet (do Stryper), Axl Rose, Zakk Wylde e Chad Smith se pronunciando sobre o q rolou domingo no RS, é q se tem mais noção ainda do TAMANHO da merda ocorrida. Demagogias à parte, q dirijo ao Edu Faniquito e ao Titico Sta Cruz, tvz tb sensibilizados, tvz oportunistas q ñ puderam ficar quietos numa hora dessa.
E aí fiquei pensando nos gringos, afinal em 2003 rolou o acidente pirotécnico num boteco com o Great White (10 mortos) e em 2004 o assassinato do Dimebag. Parece-me q negligência e infelicidade ñ são apenas privilégio “nosso”, nesse sentido.
II.
Em outubro de 2006, fui então com minha namorada (hoje esposa, Patroa) ao show do Anathema, de q tinha ganhado ñ um, mas 2 pares de ingresso em promoção. Num pico tradicional de São Paulo, Led Slay, tb dos picos mais porcos e precários q já existiram por aqui (tanto q a especulação imobiliária rancou-os de lá há uns 3 anos, ainda q um ou outro xarope tenha falado em “cruzada contra o rock” à época).
(a precariedade dessa tal Kiss q vêm vindo à tona? Ali a coisa era muito mais primitiva, neanderthal mesmo)
Chegamos com o fim das bandas de abertura (duas ou três. Nenhuma o Korzus) e ainda fomos dar um rolê na rua, ante a montagem do equipamento dos ingleses. Quando, de repente, todo mundo foi saindo pra fora. Todo mundo tocado pra fora, incluindo os músicos. Razão: a Led Slay havia sido interditada NA VÉSPERA. Com faixa plástica de segurança (daquela amarela e preta) e tudo. Os donos haviam reaberto a bodega de birra, na maior cara de pau. E aí foi q vi pedaços da faixa plástica rasgados pela calçada.
Teve gente q veio de busão do Piauí pra ver o show. Q ñ rolou. E ñ deveria ter rolado mesmo. A banda e o público se foderam, ninguém aparentemente autuou (ir)responsáveis da casa.
III.
Quem tem cu tem medo, hum?
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=5uJdZIa_Ey8&feature=share[/youtube]
Show do Destrúcho em Curitiba ONTEM foi “adiado” ainda ontem, com a banda em cima do palco e já tendo rolado banda de abertura, com o promotor pondo panos quentes na situação. Ah, a “casa ñ foi projetada pra show“, mas “pra balada de som mecânico”. Ah, “estamos sem energia, não vai dar pra arrumar agora”, hum? “Ñ é culpa de ninguém”… é de quem?
Quem marcou o show na tal boate Yankee? Nota no whiplash fala na banda haver exigido “mudança de hotel”, ao ver precariedade de condições. Compensaram o fiasco com sessão de autógrafos. Quer dizer q se o show rolar HOJE, ñ haverá risco de incêndio, confusão, nem de intoxicação?
O momento é pra lá de OPORTUNO pra podermos analisar e refletir A FUNDO ñ só a precariedade dos locais, mas ainda a mamembice dos eventos e a displicência e irresponsabilidade com q alguns shows SEMPRE foram feitos por aqui. E a nossa atitude em vetar, boicotar (e ñ apenas no clickativismo) lixeiras e nojeiras tais quais.
BRUCE DICKINSON… OU UM FAKE OF THE DARK?
Andei dando uma limpada aqui em casa e encontrei velhos recortes com entrevistas ou resenhas para jornais ou revistas nada afinadas com o heavy metal. Coisas de 20 anos atrás, velharias. Q resolvi transformar em posts pq renderão risadas, espanto ou discussões (se é q é pra isso q o Thrash Com H serve).
A q segue abaixo copiada é uma matéria de 1992 sobre o Iron Maiden, ainda ñ habituais ao nosso Brasil brasileiro, com entrevista e box de resenha (do “Fear Of the Dark”) por sujeito q ainda ñ tinha virado ghost writter mais ou menos aparecido de biografia do Lobão, Claudio Julio Tognolli. Foi acompanhada de foto de Bruce Dickinson na turnê “Powerslave” (1985 – 1986), daquelas com ele usando uma coruja empalhada na cara, ou coisa q o valha. Uff!…
(por minha vez, preferi ilustrar o post com foto mais horrenda)
Segue:
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CANTOR DO IRON ANUNCIA TURNÊ PELO BRASIL
A banda inglesa de heavy metal Iron Maiden chega ao Brasil nos últimos dias de julho, em uma turnê que começa em São Paulo, vai ao Rio de Janeiro e termina em Porto Alegre.
Em entrevista à Folha, por telefone, o vocalista Bruce Dickinson disse que a viagem não se justifica só pelo lançamento do novo LP, “Fear Of the Dark”. “Queremos conhecer de perto a música brasileira e, talvez, colocar alguns elementos dela no nosso trabalho”, diz.
Para quem conhece o trabalho do Iron Maiden, a afirmação sugere que a banda vai adotar um menu que, em última análise, não chegará a ter o gosto de qualquer coisa que um corvo não possa comer. Afinal, alguém consegue imaginar um berimbau subjugando o arbítrio de uma guitarra elétrica?
O novo disco do Maiden traz letras que Bruce considera “inovadoras” para a carreira do grupo. Por exemplo: “Fear is the Key” relata as paranóias e agruras de um adolescente que tem pavor de fazer sexo, assolado pela Aids. “Be Quick Or Be Dead” depara com a ilusão de um mundo contaminado pela corrupção, golpes de colarinho branco etc.
Para saber disso, tentando algumas palavras com Bruce, há que se cumprir uma tarefa inglória: o homem é seco, parece um Darth Wader do balacocabo – talvez porque, como todo roqueiro inglês, ele siga a máxima de Lorde Cecil: “Nunca explique, nunca peça desculpas”.
Adorado no Brasil, desprezado nos EUA (e nem de todo idolatrado na Inglaterra), Bruce Dickinson diz que o futuro do rock está nas bandas de Seattle, noroeste dos EUA. Considera o rock norte-americano atual melhor do que o inglês. E acha que os anos 90 não oferecerão muitas novidades estéticas no pop, mas apenas “mudanças de atitude”. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Folha – Como você define esse novo LP?
Bruce Dickinson – É o nosso melhor disco nos últimos dez anos, desde que fizemos “The Number Of the Beast”. Gravamos em nosso próprio estúdio um grupo de doze músicas fantásticas, que falam de coisas como a Aids, corrupção na política, motivos ecológicos. Há também uma música mais lenta, “Wasting Love”.
Folha – Parece que vocês não mudaram em nada o jeito de compor, aquelas paredes de guitarras e baterias que parecem uma Harley Davison com sujeira no carburador.
Bruce – Devo dizer que eu ouço muitas coisas, quando gosto bastam três minutos para que uma música me influencie. Sei rapidamente o que é bom para mim e esse disco é um exemplo disso. Uma guitarra de seis cordas e a voz sempre vão ser a base de tudo, sempre. O que tem me influenciado agora é o Nirvana, Red Hot Chili Peppers, Pearl Jam. Essas bandas de Seattle são fora de série, fazem rock melhor do que se faz hoje na Inglaterra.
Folha – Mas esse último disco tem muito de Deep Purple…
Bruce – É que temos um guitarrista novo e fantástico, Janick Gers. Ele trabalho comigo em meu disco solo, “Tattooed Millionaires”. Ele também já havia tocado com a Ian Gillan Band e com o Deep Purple. Mas nós inovamos bastante. Quando afirmo isso tenho que explicar que nós, nesse disco, mudamos de atitude, ficamos mais sofisticados. O rock é uma atitude, você deve falar sempre o que está pensando e essa é a grande inovação.
Folha – O que você tem feito para tentar inovar?
Bruce – Ainda continuo um fã do Deep Purple, do Peter Gabriel, do Black Sabbath. Mas acho que, não sei se funcionaria, gostaria de, num próximo trabalho, ver algo de ‘world music’, ver com o tempo o que está acontecendo em áreas diferentes, inclusive elementos da música brasileira, que quero conhecer bem agora. Por que não? Também quero tentar essas coisas na Argentina e no México, para onde vamos depois do Brasil. No final de tudo isso, começamos nossa turnê na Europa, no dia 15 de agosto.
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[box resenha]
BANDA SE PERDE NAS MIÇANGAS
É melhor que os fãs do Iron Maiden não acreditem em Bruce Dickinson ao esperar de “Fear Of the Dark”, já lançado pela EMI-Odeon, algo melhor que “The Number Of the Beast”. O grupo tenta resgatar as frequências irrecuperáveis do Deep Purple e se perde em miçanguices. Há que se tomar xarope depurativo antes de ligar a vitrola.
O Maiden esqueceu que, para quem é limitado, a variação dos timbres serve como uma saída para enganar o ouvinte pouco exigente. Os rapazes tentaram esse ardil, mas adotam truques antigos: guitarras, em blocos de intervalos de terças e quintas, tentam bordar “novidades”; violões de doze cordas, com timbres mediavalescos, preparam a ambiência para guitarras incandescentes; trêmulos nos vocais são edulcorados com berros pontiagudos das alavancas Floyd Rose – um dos chavões que o rock trouxe no início dos anos 80.
Se sobra alguma coisa do disco, é a faixa “From the Eternity”, cujos blocos remetem à incandescência que algum dia gente como o Rush chegou a fazer. Também pouco resta daquele escárnio que Bruce Dickinson, pobre subsidiário de histórias de terror, costumava imprimir com suas risadinhas monstruosas. Enfim: o disco só serve para os fanáticos.
CAVALGUEM O RAIO
Hoje deverá render
OS 10 MELHORES DISCOS DO METALLICA PRA MIM:
- “… And Justice For All”
- “Ride the Lightning”
- “Kill ‘em All”
- “Master Of Puppets”
- “The $5,98 E.P. – Garage Days Re-Revisited”
- “Metallica”
- “Death Magnetic”
- “Reload”
- “Lulu”
- “Load”
SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA THRASH COM H
“Into the Light”, Nuclear Blast Allstars, 2007, Nuclear Blast/Rock Brigade Records/Laser Company
sons: DIRTY WINGS (featuring Tobias Sammet) * / TERRIFIED (featuring Peter “Peavy” Wagner) / RULING THE WORLD (featuring Toni Kakko) * / DEATH IS ALIVE (featuring Mats Léven) / BLOODSUCKER (featuring Schmier) * / SLAVES TO THE DESERT (featuring Hansi Kürsch) * / A PERFECT DAY (featuring Andi Deris) * / ETERNALLY (featuring Odleif Stensland) / INNER SANCTUARY (featuring Marco Hietala) / IN THE PICTURE (featuring Tarja Turunen) *
cd bônus: HEARTS ON FIRE [Hammerfall] / THE MADNESS OF THE CROWDS [Helloween] * / EL TRAIDOR [Gotthard] / SWEET ENCLOSURE [After Forever] / NEW PROTECTION [Ride the Sky] / FOREVERMORE [Thunderstone] / SLIPSTREAM [Threshold] * / THE SMOKE [Amorphis] / DEVIL SEED [Candlemass] / THE OTHER SIDE [Sirenia]
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Em 2007, para comemoração de seus 20 anos de atividades, a originalmente alemã Nuclear Blast lançou 2 álbuns festivos, assim digamos, e de propostas opostas: “Into the Light”, mais voltado ao “power metal“, e “Out Of the Dark”, mais afeito ao “death melódico”.
Em comum, há o fato de terem sido álbuns compostos por notáveis, este aqui por Vitor Smolski (Rage), o outro por Peter Wichers (Soilwork), com os convidados especiais todos dando tostões de suas vozes nas respectivas faixas acima. E com Schmier co-escrevendo a letra da sua.
Soube disso tudo após comprar “Into the Light” num sebo há 3 semanas e tendo fuçado no Metal Archieves a respeito. Ao comprar, pareceu algo bem interessante – ainda mais pelo cd bônus (lançado só na versão brasuca?) – e a impressão assim permaneceu.
Resumidamente, o q há aqui é um álbum do Rage com outros vocalistas – na medida em q o baterista Andre Hilgers só ñ toca bateria nas faixas “do” Hansi e “da” Tarja, e em q “Peavy” Wagner é autor de todas as letras, co-autor em “Bloodsucker” – e nisso agregando virtudes e defeitos.
Maior virtude: Smolksi parece ter querido compor cada faixa se inspirando na banda-mor de cada convidado, conseguindo e se dando bem nas q considero melhores, pois a meu ver “Dirty Wings”, “Ruling the World”, “Bloodsucker”, “Slaves to the Desert”, “A Perfect Day”, “Inner Sanctuary” e “In the Picture” poderiam constar sem problemas dos repertórios oficiais de Edguy, Sonata Arctitica, Destrúcho, Blind Guardian, Helloween, Nightwish e Tarja, ainda q soem até mais pesadas q o habitual de cada banda matriz.
“Slaves to the Desert” eu ainda ressaltaria pela aresta experimental nela contida – uns teclados e cacoetes levemente eletrônicos – afinados no q o Blind Guardian tentou fazer, e forçou a barra, no malfadado “A Night At the Opera”. Minha preferida, ao lado de “A Perfect Day”.
Por outro lado, minha decepção foi com “Death Is Alive”, q apesar da letra besta lembra Therion (a banda em q Levén militava à época), inclusive no trampo fidedigno de backing vocals femininos (creditados a Jen Majura), mas q o vocalista preferiu lamentavalmente fazer abordagem gutural: um completo desperdício.
Além disso, a faixa q seria o Rage de fato – “Terrified”, com “Peavy” Wagner cantando, mas ñ tocando baixo – a meu ver autentica o q me indispõe contra a banda, pra mim tão superestimada, na medida em q se faz o som mais GENÉRICO de todos: riffs fracos e clichês, bem como a bateria, vocais idem (ñ dizendo de onde vêm, nem pra onde vão), arranjo insípido, mixagem beirando a saturação… Ao menos, alguma coerência!
***
A faixa q ñ comentei até então, “Eternally”, achei algo melosa e lerosa, mas ñ soube julgar como ótima, boa, ruim ou péssima, por conta de nunca ter ouvido Communic, banda matriz do tal Stensland, de quem nunca ouvira falar. O encarte traz depoimentos dos vocalistas convidados e de Smolski, todos lisonjeados e elogiosos ao patronal, e contém uma entrelinha q considero representativa – ainda q alicerçada em razoável e assumida implicância – acerca do tamanho e reconhecimento devidos de Sonata Arctitica e Helloween:
no depoimento de Toni Kakko, o mesmo diz “me tomou por volta de 3 a 4 horas assimilar o som, ‘torná-lo meu’ e gravá-lo. E me diverti! O som é foda!”. Deris se entrega despojado: “nalgum momento em 2006 recebi um email dele (Smolski) com um mp3 anexo – e o pedido para cantar nele. A letra foi anexada junto. Então eu cantei nela e mandei de volta. Foi assim, haha”. Enfim.
Falta comentar o cd bônus, valioso no q se refere aos sons de Helloween, Gotthard, After Forever, Ride the Sky e Candlemass serem inéditos. Nada contra os demais, sobretudo os do Amorphis e do Threshold (o álbum q tenho deles ñ é tão pesado quanto “Slipstream”), mas tb nada a favor com os de Hammerfall e Sirenia (sons pra molecadinha neófita e ainda sem base) constantes.
Tb ñ me pareceram grande coisa os de Gotthard (um Blown Jobvi em espanhol. Putz), de Ride the Sky (genérico demais, à altura da falência de Uli Küsch) e de Candlemass (impressão de “sobra de estúdio” ou faixa pouco inspirada). No entanto, as demais me valeram os 18 contos dispendidos, sobretudo “Madness Of the Crowds”, faixa q saíra apenas na versão japonesa de “The Dark Ride”: uma porrada desmedida, ignorante e culhuda, q se nota antecipando o q os happy happy cometeriam sem dó em 2010 no “7 Sinners”.
Em suma: um álbum bem legal, embora ñ memorável. Acima da média de lançamentos recentes, o q ñ me parece pouca bosta. Infelizmente pouco divulgado, e duma iniciativa LOUVÁVEL da gravadora: melhor forma de comemorarem e de se autopromoverem, parece q ñ há.
E a hora em q eu encontrar o “Out Of the Dark” complementar (vocalistas convidados do naipe de John Bush, Peter Tägtgren, Björn “Speed” Strid, Maurizio Iacono e Mark Osegueda, e mais sete) pretenderei adquirir. Se me custar 18 reais, mais ainda.
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CATA PIOLHO CCXIV – revendo melhor os vídeos, ñ parece tanto um chupim do outro; afinal há mais q gente encoleirada feito bicho neles. Ao mesmo tempo, com sujeitos carecas brancos como cal e situações perturbadas como as existem em ambos os vídeos, quem haveria de negar a influência do de “Mein Teil” (Rammstein) no de “Bleed” (Meshuggah)?
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=sJ3kVtd2CCA[/youtube]
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=qc98u-eGzlc[/youtube]
22 SAPUCAÍ AVENUE!
Pessoas por aqui provavelmente já souberam – tá no whiplash, no UOL, no Facebook e etc. Só ñ sei se deu no Datena ainda – do carro alegórico com o Eddie, por conta de, no carnaval do Rio da Janeiro este ano, a Mocidade Independente “q ganhava desfiles quando o bicheiro ainda ñ tinha morrido” de Padre Miguel, estar propondo enredo sobre o Rock In Rio.
Bem… pra quem ñ soube, ó a foto
E por ora, apenas me ocorre comentar/especular três coisas:
- sem um Janick Gers pendurado nele, ñ parece tão real
- em havendo participação no desfile de algum integrante da donzela, claramente ñ só os caras foram convidados como tb acabaram entrando com alguma grana, pra ajudar
- Nicko McBrain pra diretor de bateria! Seria bateria NOTA DÉISCHH
BE COOL OR BE CAST OUT
10 MELHORES ÁLBUNS DO RUSH PRA MIM:
- “Permanent Waves”
- “Moving Pictures”
- “Exit… Stage Left”
- “A Show Of Hands”
- “Presto”
- “Grace Under Pressure”
- “A Farewell to Kings”
- “Signals”
- “2112”
- “Hold Your Fire”
PIOR DE CADA ÁLBUM
Senão “pior”, “menos boa”, “ñ tão boa”, ou alguma música de q se gosta “menos”. Tvz ñ seja tão herético falar em Ratos De Porão nesse sentido:
(pode empatar “ñ tem” em 3 álbuns, ñ mais. Pode dizer “ñ tem”, igualmente)
“Crucificados Pelo Sistema” – “Só Pensa Em Matar”
“Descanse Em Paz” – “No Junk” e “Fora Eu”
“Cada Dia Mais Sujo e Agressivo” – “Assalto Na Esquina”
“Brasil” – ñ tem, mas sempre pulei “Porcos Sangüinários”
“Anarkophobia” – “Mad Society”
“RDP Vivo” – ñ tem
“Just Another Crime… In Massacreland” – “Diet Paranoia”
“Feijoada Acidente? – Nacional” – ñ tenho ainda
“Feijoada Acidente? – Internacional” – ñ tenho ainda
“Caniceria Tropical” – “Ideologic Police” e “Colisão”
“Guerra Civil Canibal” (ep) – “Biotech Is Godzilla”
“Sistemados Pelo Crucifa” – o disco inteiro
“Onisciente Coletivo” – “Onisciente Coletivo” e “Cybergenocídio”
“Ao Vivo No C.B.G.B.” – “Agressão/Repressão”
“Homem Inimigo Do Homem” – “Otário Involuntário”
“No Money No English” – ñ tenho, ñ ligo e acho q ñ pretendo ter
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QUESTÕES PERIFÉRICAS:
- a banda deveria acabar? SIM. JÁ DEU O Q TINHA Q DAR. OU SÓ FAZER SHOW COM COISA VELHA
- melhor ao vivo? “RDP VIVO”
- Spaghetti ou Boka? BOKA
- melhor cover “OLHO DE GATO” (Olho Seco)
- pior cover “BIOTECH IS GODZILLA” (Sepultura)
- melhor faixa-título: “CRUCIFICADOS PELO SISTEMA”
- pior faixa-título: “ONISCIENTE COLETIVO”
melhor formação: Gordo, Jão, Jabá e Boka
pior formação: Gordo, Jão, Fralda e Boka
3 melhores capas: “Brasil”, “Crucificados Pelo Sistema” e “Homem Inimigo Do Homem”
3 piores capas: “Sistemados Pelo Crucifa”, “Onisciente Coletivo” e “Just Another Crime… In Massacreland”
TORTURE SQUAD + KRISIUN
A diferença principal do Torture Squad pro Krisiun é q com os gaúchos a gente sabe quando termina a música.
Ñ fica no vácuo, nem no embromation de partes sem fim, paradas abruptas e às vezes sem sentido, seguidas de partes q aparentemente ñ são partes anteriores voltando. Sexta-feira estive assistindo um dvd do Yes e vendo “Ritual”, q tem quase meia hora e praticamente ZERO parte q repete. Dá uma zonzeira, me deixa meio perdido no tempo e no espaço.
Rola, claro, uma admiração: “como é q os caras conseguiram compor, gravar e repetir essa bagaça ao vivo?”. Mas é uma admiração estéril, xumbrega e por ela mesma.
O show do Torture Squad q vi abrindo pro Krisiun sábado ñ foi, nem em sonho, um show do Yes, mas me foi a meia hora, ou os 35 minutos, mais intermináveis dos últimos tempos. Dum workshop de bateria cansativo e infinito. O tal Amílcar toca pra caralho? Sim! Mas as influências (assumidas) de Queensrÿche e Vader velhos estão acabando com ele. Os 10 pratos – por alto – na bateria tb.
Acho muito autismo.
Também colabora pra tal a formação trio, com Castor (baixista) e André Evaristo (guitarrista) revezando vocais, a la Nile, mas sem a SOMBRA duma presença de palco q tinha o Vitor Rodrigues. Tanto q a falação entre os sons, repetitiva e repleta de nos chamar de “headbangers” e falar em “cena” e em “20 anos desde a 1ª demo“, ficou a cargo do baterista. Além disso, o som estava lamentável: alto pra cacete, distorcido (no mau sentido), praticamente só permitindo ouvirmos a bateria (menos a caixa nos blast beats), q sobreassaía.
Temos q dar mérito à banda em quererem se manter ativos, de pé, se mostrarem “guerreiros”, mas tá faltando coisa. Amigo melhor entendedor do som dos caras – fala, Léo! – dizia estarem diferentes os riffs na guitarra, tocados mais “retos”. Disse-me tb estar bastante diferente – e pra pior – o show desde q atingiram o auge em “Pandemonium” e shows respectivos.
Vou na dele: nunca os tinha visto ao vivo (abertura gloriosa pro Dimmu Borgir anos atrás nem lembro se vi) e tudo o q eu objeto por aqui a maioria ali presente discordaria. Mas, assim como o Nevermore por outras vias, vejo tb como defeito no Torture Squad a insistência em terem quase nada de música q AGITE. Algum trecho q dure reles 30 segundos q permitisse um headbanging, um sacolejo, um maleMolent creation ahah
Achei tudo chato, ainda q tenham sido tocados 5 (CINCO) sons. Tvz devessem remanejar (ensaiar) melhor a banda, ou mudar de nome, ou ainda cada um ir tocar nalguma outra freguesia. Outro dia viajei do Amílcar se efetivar no Sepultura: tvz transformassem duas bandas atualmente capengas numa melhorzinha. Mas sei lá se o Beijador toparia tocar tudo firulado…
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Set-list: 1. “Come to Torture” (putz) 2. “The Host” 3. “The Unholy Spell” 4. “Generation Dead” 5. “Chaos Corporation”
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O Krisiun, vindo logo após, foi o extremo (sem trocadilhos!) oposto. O trio já há tempo faz show “gringo” e parecem ter atingido um patamar de excelência e experiência em q, mais um pouco, tenderá a tornar tudo meio frio.
Ñ q o Alex Camargo esteja um nórdico naturalizado: continua bradando coisinha ou outra de sempre (será q compra mortadela e pão na padaria usando gutural?), em meio a dar cutucadas em “parasitas” do meio, reconhecer a força q o João Gordo (presente ali, na pista) sempre deu à banda, dar moral aos “brothers” do Torture Squad (ao menos, são honestos) e até reparar na mulherada ali presente, acima da média em shows extremos. Outro amigo – fala, Eric! – dizia q ele está “mais bonzinho” ahah
O som estava perfeito, irretocável, dando pra ouvir praticamente tudo – sou chato: reparei q alguns pratos d ñ dava. Tvz ñ tenham querido microfoná-los, por conta do ambiente reduzido da Choperia do Sesc – e as músicas foram se sucedendo nitidamente com a banda querendo dar uma geral na discografia: ñ nos aborreceram, poranto, só querendo tocar as músicas – pra eles, provavelmente mais legais – novas. Q foram 3, e a mim fizeram mais sentido ao vivo.
Aliás, há de se destacar os caras tocando com a mesma gana os sons novos e os antigos: deve ser um saco, há 20 anos, terminar show com “Black Force Domain”, mas se enjoaram do som, ñ passam isso pra gente. Um senão foi em “Kings Of Killing”, em q eu e Eric ficamos com impressão de Max “maneirar” um pouco nos blast beats: a dúvida ficou se ele quis dar uma “reinterpretada” na coisa ou se estava ainda aquecendo…
Faltaram sons do “Ageless Venomous” (meu preferido), do “Works Of Canage” e do “Bloodshed” (este, até tudo bem), mas surpreenderam executando – ops! – “Ravager” (do “Conquerors Of Armageddon”) e me embasbacaram – ui! – tocando duas do “Southern Storm”, parecendo o disco tocando com a banda fazendo playback.
Todo mundo fala e repara no Max, baterista (e seu set menos exagerado e mais funcional), mas Moysés e Alex em seus respectivos guitarra e baixo, ñ deixam por menos. “Aqui o buraco é mais embaixo”, disse o gaúcho. Eia!
Pena tb terem tocado apenas uma hora: contingências do local, q ñ permite “migués”. Por outro lado, já assisti a shows deles com hora e meia q simplesmente saturaram. Ñ por nada, mas pelo tempo prolongado de exposição. Atordoa a ponto de cansar. Krisiun é banda, pela postura e profissionalismo, q acho q TODAS as outras do dito “metal nacional”, independente do sub-estilo, deveriam se mirar. Mas ñ é o q acontece, q merda.
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Set-list: 1. “Kings Of Killing” 2. “Sentenced Morning” 3. “The Will to Potency” 4. “Vicious Wrath” 5. “Ravager” 6. “Descending Abomination” 7. “Vengeance’s Revelation” 8. “Combustion Inferno” 9. “Blood Of Lions” 10. “Hatred Inherit” 11. “Black Force Domain”
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=3AtxKzEK4sg[/youtube]
E q barato show no Sesc:
- literalmente. Preços a R$ 20, sem choro nem vela. Sem miguezices de “cota pra estudante”: estudante paga meia e ponto. Ingressos disponíveis na hora, inclusive, sem aumentos obscenos. Monte de gente comprou na porta mesmo, e eu paguei R$ 10 por ter carteirinha da instituição
- sem revista na porta, seguranças truculentos nem cara feia de funcionários. Alguns, estranhando o contingente from hell e por vezes mal educado (mania q uns babacas mal acostumados aos picos porcos têm de furar fila, ou de arrumar treta em roda!), mas sem qualquer hostilidade
- com horário cumprido à risca: começou pontualmente às 21h30min, terminou britanicamente às 23h30min, sem funcionários truculentos tentando nos pôr pra fora. Simplesmente fomos saindo, pq ñ havia mais o q fazer ali dentro
Sei q na unidade de Santo André já houve shows de Korzus (sem abertura!), Necromancia e do próprio Krisiun. E q ali no Pompéia mesmo teve Vulcano outro dia. Q os alvissareiros ventos do Sesc, q sempre primou pelo apoio ao (verdadeiro) underground, possam favorecer outros shows de metal!
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PS – a foto do show eu roubei do Facebook do amigo Léo Musumeci
PS II – eu gosto do Krisiun pq acho Krisiun bom pra caralho, ñ pq é brasileiro. Gostaria ainda q fossem ossetianos do Norte
PS III – o mesmo show tb aconteceu na sexta-feira, com set do Krisiun praticamente idêntico, só tendo tocado “Bloodcraft” no lugar de “Hatred Inherit”