VIVO E DEIXANDO VIVER
MELHORES BANDAS Q CONHECI NESTE ANO DE 2015:
- Television
- Vektor
- Austrian Death Machine
- Tactile Gemma
- This Mortal Coil
- Fugazi
- Renaissance
- Scars On Broadway
- Dust
- Front-Line Assembly
MELHORES BANDAS Q CONHECI NESTE ANO DE 2015:
“Coverkill”, Overkill, 1999, CMC International/BMG
sons: OVERKILL [Motörhead] / NO FEELINGS [Sex Pistols] * / HYMN 43 [Jethro Tull] / CHANGES [Black Sabbath] / SPACE TRUCKIN’ [Deep Purple] * / DEUCE [Banda Beijo] / NEVER SAY DIE [Black Sabbath]/ DEATH TONE [Manowar] / CORNUCOPIA [Black Sabbath] * / TYRANT [Judas Priest] / AIN’T NOTHIN’ TO DO [Dead Boys] * / I’M AGAINST IT [Ramones] *
formação: Blitz (vocals), Tim Mallare (drums), D.D. Verni (bass & vocals), Joe Comeau (guitar & vocals), Dave Linsk (guitar)
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Tirando raríssimas exceções (me ocorrem “Miscellaneous Debris”, do Primus e “Acid Eaters”, do Ramones), disco de cover é aquela coisa q ñ fede nem cheira na discografia duma banda. Qualquer banda. Geralmente cometidos em períodos de parca criatividade (“Undisputed Atittude”, do Slayer; os “Feijoada Acidente?”, do R.D.P.), com retalhos de faixas bônus lançadas avulsas (o percentual em “Hidden Treasures”, do Megadeth), pra gravadora tirar todo o sumo de seu produto (Guns N’Roses e seu “The Spaghetti Incident?”) ou por piração sem noção (os 3 – TRÊS – “Graveyard Classics”, do Six Feet Under).
Há os claramente desnecessários, como “Feedback” (Rush) e o do Sepultura (“Revolusongs”). Aquele um ou outro pra tentar reinserir banda no mercado (“Take Cover”, do Queensrÿche). E os irrelevantes, como “Metal Jukebox” (Helloween), mas tvz isso seja menos fato q minha opinião.
Safo sempre foi o Iron Maiden, lançando covers e versões, boas e ruins, só em singles. Ñ mancharam reputação desse modo, ao mesmo tempo em q ñ desagradaram o xiita compulsivo q deles tudo compra. Covers gravados avulsos e soltos em meio aos discos, sendo bons ou ruins, sempre causam menos danos. Ou chamam atenção melhor.
Metallica acho caso parecido com o da Donzela: ao menos no “Garage Days” ep original, conseguiram cometer versões de sons obscuros, q metade ninguém nunca tinha ouvido original, e a outra metade já parecia Metallica de algum modo.
Existem os discos de versões, tb 8 ou 80: “Let It Be” (Laibach) reinventou o segundo melhor quarteto de Liverpool; o primeiro do Apocalyptica fez um barulho, mas parece ñ ter sobrevivido ao tempo, tal como os do Bloco Vomit.
Há outros exemplos pra dar, em tudo o q citei até agora na resenha, mas deixo a critério dos amigos/amiga por aqui citarem. Pq senão ñ cabe espaço pra falar deste “Coverkill”.
Q parece um disco de cover de entressafra. E de retalhos de faixas-bônus (os sons acima asteriscados, quase meio álbum). E com Black Sabbath demais (“Never Say Die” achei desnecessária). E de nome meio besta. Com capa derivativa, a cargo de Travis Smith. Então, por q recomendá-lo?
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Pelos melhores sons, q aliaram audácia e ñ obviedade. Pra mim, “Changes”, “Hymn 43”, “Cornucopia”, “Space Truckin'” e “No Feelings”. Quer obviedade com Black Sabbath? Só gravar “Never Say Die” (ops!), “Paranoid” ou “Children Of the Grave”. Com Deep Purple? Deve haver umas trocentas mil regravações de “Burn” e “Hush” (q já era cover). Sex Pistols? “Anarchy In the U.K.” ou “God Save the Queen” é entrar com jogo ganho. Jethro Tull tem mais q “Aqualung”? Os thrashers vão lá e cometem as acima citadas!
“Changes”: quem imaginaria q por detrás daquele coração peludo e raquítico, Bobby Blitz fosse decantar sensibilidade osbórnica? E q daria pra tocar no baixo o teclado original? Q Tim Mallare fosse demonstrar groove – na do Purple e em “Cornucopia” – sem perder a ternura (e os 2 bumbos)?
Joe Comeau – pra mim, o melhor vocalista a ter passado pelo Annihilator (pra onde foi pouco depois) – parece ter cometido alguns backings, ficando interessante. Pena ter durado pouquíssimo nas bandas (por onde andará?). A do Sex Pistols destoa em relação às outras covers punk (q achei fracas, por soarem demasiadas metal) por ñ me parecer forçada. Muito pelo contrário.
Pouco mais a acrescentar nisso: ouçam e discordem. Ou concordem.
Cito os sons meio-termo: gostei de “Overkill” e “Deuce”. O primeiro até óbvio (e q nunca havia sido feito) com o vocal tresloucado e falsamente ao vivo, o outro menos, mas sem acréscimos. Nem deméritos. “Death Tone” e “Tyrant” perdem pras originais, mas ñ envergonham Manowar ou Judas Priest. Por tb ñ serem exatamente hinos daquelas hordas.
Em suma: objetivamente ñ acho o melhor trabalho do Overkill, q pra mim são “I Hear Black” e “From the Underground And Below”. Mas achei este “Coverkill” uma daquelas pérolas, ao mesmo tempo típica e atípica, do thrash metal q recomendo. Pelas razões acima, ou mesmo como disco inicial pra quem nunca ouviu os nova-iorquinos. Destoa dos discos de cover como os de Primus e Queensrÿche acima citados, tb pela pertinência.
Com a cara da banda. São covers, mas ñ são meras cópias. Soam Overkill.
Tem o fato de eu tê-lo comprado há 15 dias: ainda estou entretido com ele mais do q irei ficar daqui 15 dias, 1 mês, 1 ano. Subjetivo demais pra convencer os amigos/amigas por aqui? Dica outra: adquiri-lo pra mostrar praquele tiozão riponga e ver se ele reconhece Jethro Tull sem flauta ahah
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CATA PIOLHO CCXLV – “Legs”: ZZ Top ou PJ Harvey? // “The Hunter”: Girlschool ou Mastodon? // “Evil Eye”: Black Sabbath ou Motörhead?
Inventário da “World Slavery Tour 84/85” pelo tour manager Tony Wigens no encarte da minha versão cd de “Live After Death” (1985):
“The tour really began for the band as early as June 20th, 1984, when they based themselves in Florida, USA, to rehearse for the tour. This was followed in early August by five days of pre-production in Hanover, Germany, where the whole stage, P.A., lights, etc. were put together complete for the first time.
The first concert was in Warsaw, Poland, on August 9th 1984, and continued through 24 countries for 322 days. During this period, we travelled nearly 100.000 miles, used 7.778 hotel rooms, 6.392 guitar strings, 3.760 drum sticks, 3.008 guitar picks and consumed about 50.000 cans of beer, 30.000 soft drinks, 6.000 pints of milk, 2.500 pints of orange juice and literally tons of food.
The equipment, all of which the band owns, was transported in six forty-five foot articulated trucks – all forty tons of it!“
MELHORES BANDAS ‘MORTAS’ PRA MIM:
Malandro, malandro mesmo, foi Syd Barrett. Posava de louco e já até morreu, pra q ñ descobríssemos ter viajado no tempo (ao futuro) e roubado esta aqui do Voïvod. Safadão!
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=pJh9OLlXenM[/youtube]