Machine Head lançou cd novo sexta e, com ele, este clipe.
O som, em si, nem achei dos melhores do álbum.
E pra quem ñ gosta (ou pra quem gosta), uma advertência: é um Machine Head diferente. Realmente uma fase nova, decorrente da troca massiva de integrantes. Por isso, inclusive, minha dificuldade em comparar com discos anteriores.
Mas considerando o tipo de música que eu gosto, pra mim realmente ‘periga’ ser o melhor da banda.
Abusando dos harmônicos artificiais e notas agudas entre riffs, com uma bateria muito mais sofisticada e o vocal de Rob Flynn, mais versátil, com várias partes melódicas sustentadas pelo back grave de Jared MacEachern, talvez, enfim, tenham achado o equilíbrio que buscavam quando Flynn disse que descobriram o virtuosismo (do “Unto the Locust” em diante).
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É um disco longo (13 músicas em uma hora, sendo que 3 são transições de 1 minuto), não tão simples de digerir, por isso ainda tenho que ouvir mais. De toda forma, nesse momento, minhas favoritas continuam sendo algumas das que já haviam sido lançadas (o que é natural), e uma feliz descoberta:
“Choke Øn the Ashes Øf Your Hate”
“Become the Firestorm”
“Bloodshot”
“Arrows And Words From the Sky”
Por fim, não poderia deixar de comentar a qualidade gráfica das peças (salta aos olhos!) e o material belíssimo para o mercado europeu, que ainda conta com duas bônus – sendo uma delas a excelente instrumental, “Exteroception”.
Mercyful Fate anunciando turnê. Testament reefetivando Dave Lombardo. E lançados ou prestes a sair novos de Amorphis, Voïvod, Napalm Death, Annihilator, Saxon, Meshuggah, Scorpions, Rammstein, Claustrofobia, Ratos de Porão, Krisiun, Troops Of Doom, Kreator, Destrúcho, Ghost, Machine Head, Abbath, Kirk Hammett (!!), Skid Row, Arch Enemy, Ozzy Osbourne e tvz até o Megadeth.
Ñ me espantaria se nos próximos dias tb saírem novos de Overkill, Death Angel e Darkthrone.
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Aí o metal nacional vem e anuncia isto:
cara (de pau) e vide/vade retro (verso) do artefato
Tem ainda os novos das voltas (alguém pediu?) do Viper e do Shaman. Pq as pessoas iriam ficar melhores depois da Pandemia. Aham
Embora não seja psicólogo, acho que posso dar o diagnóstico de F20 (esquizofrenia) pra essa música.
Tem se tornado cada vez mais frequente o Machine Head alternar entre um thrash rápido pra Gary Holt nenhum botar defeito, e aquele new metal que impulsionou a banda no começo da carreira e angariou sua primeira legião de fãs.
Uma pena. Estivesse [Rob Flynn] melhor assessorado, estaria fazendo essas variações dentro do álbum, alternando músicas, cada qual com seu direcionamento.
Mas enfim… O som é bom e acho que mesmo a galera mais true (que consegue ultrapassar a década de 1980 e se interessa por tentar ouvir o que o Machine Head produziu desde o “Through the Ashes Of Empires”) vai gostar.
E em tempo: me parece que a arte desse CD vai estar bem acima da média!
Ao longo dos 80’s, parece q as apostas pra ‘estouro’ da Roadrunner Records eram King Diamond, Annihilator e Deicide.
Vieram os 90’s, tornaram-se o maior selo mundial do heavy metal e estouraram Type O Negative, Biohazard e Sepultura. Machine Head logo atrás.
“Bloody Kisses” marcou época e foi o primeiro disco do selo – fonte: Metal Archieves – a ganhar discos de ouro e platina. Pra quem via a Mtv Brasil, os clipes de “Black No. 1” e “Christian Woman” entravam bastante no top 10, com direito a Astrid Fontenelle contar causos picantes sobre Peter Steele à mulherada.
Tempos idos.
Até gosto, comprei uma vez em oferta pra falar mal. Não foi pra tanto. Prefiro o “October Rust” seguinte.