TOP 10 DISCOS CUJOS TÍTULOS PODERIAM SER DE DISCOS DO DEICIDE:
“Jazz From Hell”, Frank Zappa
“Christ Illusion”, Slayer
“Cross Purposes”, Black Sabbath
“Heretic”, Morbid Angel
“God Hates Us All”, Slayer
“God Cries”, Asphyx
“Breeding the Spawn”, Suffocation
“Humanicide”, Death Angel
“Starless And Bible Black”, King Crimson
“God Was Created”, Vehemence
WhatsAppin’: choradeira e clickbaits inveterados. Suruba de ctrl c + ctrl v nos sites de metal. Parece até q morreu alguém.
Tesouro saiu do Megadave e apagaram as fotos no site oficial. Nossa, q coisa. Nossa, quanta falta de assunto. Chamem o Conselho de Segurança da ONU. Página facebúquica afirmando q ainda ñ houve comunicado oficial. Aham. Putz. Vixe. Geração Nutella pode voltar a curtir Taylor Swift, q mata mais gente em show q o MEGADETH jamais fez https://www.mundometalbr.com/megadeth-fotos-de-kiko-loureiro-sao-apagadas-do-site-oficial/
Foi uma conversa iniciada no WhatsApp, mandando um link pro Marcão, dizendo: “nem é abril e eu já escolhi o melhor disco do ano!”, e q antes mesmo q ele visse a mensagem, uma nova, com outro link, eu (me) retruquei: “5 minutos depois da mensagem sobre o melhor disco, já começo a repensar. Rs”.
Para aplacar a curiosidade sobre os petardos que prenunciam excelentes álbuns, eis o conteúdo da conversa:
O primeiro link, de “Murderous Rampage”, do Cannibal Corpse, dando seqüência ao já excelente outro petardo “Inhumane Harvest” (a serem lançados oficialmente no “Violence Unimagined”, em 16 de abril):
Banda de 33 anos que entrega SEMPRE, pós-saída de Pat O’Brien, preso por incendiar sua própria casa, cheia de armas e munições, e conseqüente entrada de Erik Rutan (Morbid Angel, Ripping Corpse, Hate Eternal) soando ainda mais insana, técnica e agressiva, com os vocais de George Corpsegrinder no auge.
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O segundo link, “Amazonia”, do Gojira, terceiro single – após “Another World” e “Born For One Thing” – do novo álbum, “Fortitude” (que sai dia 30 de abril):
O vídeo chama atenção mesmo pra quem não conhece ou gosta muito do trabalho dos franceses, se não pelo som, ao menos pelo conceito do clipe, espetacular, e pelas excelentes tomadas da floresta, do desmatamento, de tribos amazônicas, que buscam dar corpo pra crítica da letra.
E se vocês, como eu, também lembraram do Sepultura do “Roots”, justamente no ano em que o disco e o próprio Gojira celebram um quarto de século, vos digo: estamos atrasados, porque já circulam memes por aí
Será?
Fato é que, embora a referência ao Sepultura exista, é bem depurada. Provavelmente se tivessem feito a imersão que Max e companhia fizeram com os Xavantes na composição de “Itsári”, não teriam substituído a levada de berimbau pela do didgeridoo, que é um instrumento australiano. Por outro lado, ponderemos que o Gojira hoje tem um alcance muito maior que o Sepultura.
Pelos números do YouTube, “Amazonia”, com 1 dia, tem 685 mil visualizações e 79 mil curtidas, enquanto “Guardians Of the Earth”, do bem conceituado “Quadra”, sobre o mesmo tema e com a mesma estética, tem 925 mil visualizações e 64 mil curtidas.
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Sem nos furtarmos aos dados e às comparações, deixo ainda uma pergunta: há algo que explique tantas bandas “antigas” lançarem alguns de seus melhores álbuns nestes últimos anos? E aí não falo apenas de “trintões” como Cannibal Corpse e Gojira, mas também de “quarentões”, como Napalm Death e o próprio Sepultura.
Zeitgeist? Pandemia? Virada de década? Um novo movimento musical? Alinhamento dos astros?