Sem outros traços ou rastros: só um single novo do ex-FearFactory. Um FearFactoryFac–Simile. À moda ScarsOnBroadway pro SystemOfADown: versão remanufaturada. Não se sabe fazer diferente.
Quando a lojinha não tem mais pra onde ir na indústria do entretenimento, nem música pra mostrar, a solução é apelar pra rede social: “quem será o próximo baterista?”
Critério sugerido: bandas com pelo menos 5 discos lançados.
Não incluir projetos ou bandas q claramente não tocam ao vivo, como Avantasia e Ayreon (primeiro caso) ou Darkthrone (segundo caso). Não incluídos homevideo, dvd ou blu–ray.
“De acordo com MartyFriedman, ele gravou um solo em ‘Breadline’, mas o mesmo foi modificado sem seu consentimento. Mustaine esclarece que foi uma decisão do produtor pq ele [Dann Huff] não gostou do solo”
Q, aliás, tb traz uma informação q eu nunca soube: as primeiras cópias de “Risk” traziam um cd bônus chamado “ExtraValue” contendo trechos de músicas de bandas alternativas e de nümetal (Dope, TypeONegative, Biohazard, SystemOfADown, DrainSth e etc.) q estavam em ascensão.
Som novo do Ghost. Meio um “o futuro a ninguém pertence”? Gruda.
Clipe meio desenho do Scooby Doo. E o amigo q me indicou apontou timbre de guitarra tirado de “Livin’ La Vida Loca” (RickyMartin). Bingo.
Não é metal, creio ninguém discordar. Mas faço cá uma provocação: em tempos de Gojira ser taxado de “satanista” por seres alheios ao heavymetal e gado q não presta, será q ser ou não heavymetal independe de nós?
Acho do caralho q de alguma maneira algum heavymetal (Gojira, SystemOfADown e Slipknot não são metal pra uma metaleirada tosca e parada no tempo) esteja se dissociando do Metallica e q o rock, do FooFighters, tornados música de tiozão. Deixa acharem.
Tal qual o atestado/condição de velhice, o heavymetal parece melhor identificado quando visto de fora. Ora.
Meu 3⁰ show dos caras em menos de 6 meses, os 3 em Sescs diferentes, e ao mesmo tempo um pouco parecidos. Sim e não.
Desta vez, fui com a namorada e com o olhar pro público – como o Leo apontou outra vez – diferente: é uma banda de pretos q atrai pretos, periféricos, LGBTQA+ (mudou a sigla de novo?) (muita menina lésbica no rolê) e molecada q ñ se vê em show de Shamangra ou mesmo Krisiun, Crypta e RatosdePorão.
Ñ pq os 3 últimos citados sejam sectários: daí entra o fator identificação, com a cor e com a idade. E com o discurso, repleto dum lugardefala q mesmo os brancos simpatizantes ñ conseguem ter mais. (Alguém mais soube de Fernanda Torres verbalizando isso?). Ñ depois dos RacionaisMC’s, “SobrevivendoNoInferno” e o honoriscausa a eles (Racionais) consagrado recentemente pela Unicamp.
Tiozinhos fãs de newmetal tb tinha. Um chegou a me cumprimentar pela semelhança com o vocal do SystemOfADown ahahah
Ñ acho ruim. Mesmo. Mas passo ao show: uma hora e meia de repertório bem parecido com os do ano passado: “Padrão é o Caralho”, “Fogo nos Racistas”, “Moshá”, o cover de ElzaSoares com citação de “Negro Drama”… Só q tocados com ainda mais pegada e raiva. É nítido q a “estrada” está fazendo bem pra eles.
Rolou a roda só com as mulheres (e dessa vez Debora ñ foi…), o pula-pula catártico em “Fogo Nos Racistas”, o discurso bem humorado do baixista Chaene – q repetiu grato estarem vivendo de banda, e agora com endorsee de Tagima e Nagano – o baterista Pancho vir saudar amigos e aquele clima goodvibe, ñ forçado e q ñ aliena o discurso.
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Rolaram sons novos do ep em inglês, o vocalista/guitarrista Charles dando um mosh na platéia tocando guitarra e os três, antes e depois do show virem trocar idéia, tirar selfie, vender merchan.
O q uma banda do tamanho, da responsabilidade e do potencial pra crescer ainda mais, TEM Q fazer.
Curti. Debora tb, e agora é esperar disco novo (prometido pra 2024) e outros shows. Cada dia mais sujo e agressivo é o RatosdePorão, o próprio JG fala isso toda vez; mas o BlackPantera vejo cada dia mais agressivo e representativo.
E isso, fora inédito pra nossos padrões do caralho, é bom. Q venham outras bandas sintônicas pra tocarem junto. Q o metal feito no Brasil deixe de ser “metal nacional” e passe a ser mais plural e inclusivo.