CINCO ANO5 DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
A pior coisa, dentre tantas piores coisas em se tocar por aí e aceitar show, é a famosa roubada do “vender ingresso antes e dar a grana pro organizador”.
A roubada ocorrida há 10 anos no Maranhão e q vem sendo anunciada novamente me fez lembrar dessa: “1028º Graus Rock Festival – O maior festival de música, arte e comportamento“.
Em Paranapiacaba, cidade serrana (à beira da Serra do Mar), em 2004. Naquilo q foi nosso 8º show, em 12 de dezembro de 2004. E a única e última vez q topamos esse tipo de presepada.
Tenho ainda um adesivo do evento (vide acima), q foi noticiado em estardalhaço pela mídia local: https://www.dgabc.com.br/Noticia/318059/santo-andre-se-prepara-para-balada-historica
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A real é q a gente já sabia q seria roubada, e topamos pq éramos a fim de tocar. Ainda mais fora de SP. Torcendo, obviamente, pra pelo menos o evento rolar – se bem q, lembrando agora, acho q ñ cogitamos essa possibilidade de pior cenário.
Ñ lembro como nos chegou no No Class essa oportunidade – pode ter sido pelo Orkut – mas lembro q fomos nós e o P.O.T.T. (Exodus Cover) e fizemos exatamente o mesmo roteiro: vender 10 ingressos antecipadamente (pra nós mesmos), levar o dinheiro pro promotor (em Santo André – eu levei pelo No Class) e rumar pro local no dia.
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Conto já resumido o q foi: chegamos a um local imenso, tipo pátio de fábrica abandonada, em meio a uma neblina q tornava o portão de ferro parecido com o dum campo de concentração nazista. O organizador ainda ñ havia chegado, nem o público, nem as bandas famosas (ñ lembro quais, mas ñ envolvia Sepultura, Ratos de Porão ou Franga). Só o No Class, o P.O.T.T., 3 ou 4 namoradas q nos acompanharam e os técnicos de som do lugar onde tocamos.
(eram palcos diferentes em galpões indoor diferentes)
Se tinha algum público, eram 2 ou 3 bangers perdidos naquela lonjura. E sei lá se ñ eram espíritos zombeteiros.
Eram umas 14h, montamos as coisas, tocamos – nós primeiro, P.O.T.T. depois – pros técnicos de sons + nós mesmos e ñ tinha ninguém pra trocar idéia ou cachê pra receber, merchan pra comprar, barraca pra comprar cerveja ou lanche, nem nenhum outro show simultâneo, show erótico ou coisa do tipo e daí fomos embora.
Ñ tinha o q fazer.
Quer dizer: rolou o show. Pra ninguém e pra nada. Fica parecendo até q foi sonho, mas rolou. Se ñ consegui transmitir a estranheza, releiam a partir de “conto resumido o q foi”…
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E o q ficou disso? A ida aventureira, com as bandas indo em 3 carros e tendo q subir uma estrada de serra com neblina (eu rodava com minha porta aberta e olhando o caminho por debaixo da porta do carro) – o q rendeu alguma adrenalina – e a volta involuntariamente engraçada, com os colegas Edinho e Cássio, mais a então minha namorada e o amigo Eric rachando de rir dum relato meu sobre um paciente q eu então atendia q se comunicava (falava e ouvia) com o dedo mindinho.
Estava em casa de volta eram 18h. Fim da história.
Moral da história: aprendemos cedo a ñ entrar nesse tipo de roubada, ainda bem.
märZ me passou isto ontem:
Pelo q entendi, a turnê Max & Iggor 25 anos de “Roots” então ñ terá o segundo? Q várzea.
Quase na mesma hora, vi no Instagram do Gastão Moreira o Max convidando geral pro show e dizendo ter ele, o Iggor Cavaléra (tá tacando acento agudo no sobrenome), Dino Cazares e o baixista do Soulfly.
Parece ter algum ruído aí.
… o q ficou?
… o q ficou?
Perturbado e perturbador. Uma obra de arte em si, pra lá de complementar ao disco homônimo lançado 3 anos antes.
Digo “pra lá de complementar” pq tenho q em ñ existindo o filme, este filme, provavelmente “The Wall”, a “ópera-rock” (ainda chamavam assim à época), teria bem menos alcance e abrangência.
Vide as cenas icônicas do moedor de alunos, do rock star apoplético, do fascismo à espreita e recorrente (Roger Waters anteviu o rock de arena – AOR?), do professor psicopata castrador, da 2ª Guerra Mundial zero estilizada/idealizada por Hollywood, entre outras.
Sabe-se da encrenca q foi lidar com Waters na época (Alan Parker foi o 6º ou 7º na fila), mas o resultado ainda acho sublime. Parker nunca fez um disco, Waters autor-compositor q se pusesse em seu lugar. E assim foi.
Um dos grandes filmes do rock, q assisti demais, pela tv ou em tempos de escola (assistíamos em aulas de ensino religioso) e via dvd, quando já nem precisava: sei partes de cor sem esforço.
Queria ter passado pelo impacto de vê-lo no cinema há 40 anos. Imagino as reações, favoráveis e contrárias. Jamais indiferentes.
Lembrei ainda de Lulu Santos desdenhando, reduzindo e chamando a obra de egotrip. Bem… deixa pra lá.
Momento “visite nossa cozinha” no encarte de “Crows Fly Black” (2006):
“All this took us dumbasses about four to five weeks to do, scattered throughout the Spring, Summer and Fall of 2006“.
… o q ficou?
Sempre fui um cara de videoclipe, mas essa saga aí ñ tô conseguindo acompanhar. Acho q me falta tempo interesse.
[INTENSE ELECTRIC GUITAR SOLO]
E deve vir aí uma “parte 3”.
[INTENSE ELECTRIC GUITAR SOLO]
Interessa o som.
E no q tange ao som, achei melhor q o anterior disponibilizado. Q nem lembro o nome mais.
[INTENSE ELECTRIC GUITAR SOLO]
Ainda q estranho. Afinação lá embaixo e guitarra na cara demais. Provável reinvenção do Megadeth, pq ao vivo estão tocando as músicas antigas assim (como comentado do outro vídeo) e já q Megadave andou falando mal da Banda Beijo e de bandas “preguiçosas” q usam backing tracks no vocal ao vivo.
[INTENSE ELECTRIC GUITAR SOLO]
Acho q é o caso de ter q acostumar.
PS – sobre os CAPS LOCK: é q assisti ao vídeo legendado. Letras vieram junto, mas avisos – aos deficientes auditivos? – de q tem um solo bom pra caralho naquela ou na outra hora vieram tb ahahah
PS 2 – tempos estranhos os atuais: vídeos explicando teasers/trailers de filmes (há mesmo necessidade?) e legendas avisando a hora dos solos numa música. Como se ñ desse pra VER
Ninguém agüenta mais youtubber.
… o q ficou?