É q as pautas por aqui até amanhã já estavam programadas, senão acho q nem conseguiria postar nada ontem e hoje. Mesmo ler ou comentar os posts ñ me apeteceu. Acho q pra mais gente aqui tb…
Me senti devastado com o q aconteceu. Desde quando soube, às 9 da matina. Aquilo de nem conseguir trabalhar direito.
Baixada um pouco a poeira (já nesta madrugada de quarta-feira), me ocorrem trilhares de explicações psicológicas, hipóteses as mais variadas, especulações mil. Sobre uma comoção verdadeira perante um time de verdade (fosse o Corinthians acho q ñ me sentiria tão mal) e pessoas de verdade envolvidas – nada das celebridades vigentes ou de ídolos de proveta inventados. Uma cidade de verdade atingida.
Algo REAL em meio a tanta mentira e invenção q se tornou a vida como conhecemos.
Vinha acompanhando a Chape desde as quartas da Sul-Americana com o Jr. Barranquilla, meio pela merda em q meu time se encontra, meio por curtir torcer por azarões. Pela Fox Sports, único canal q lhes vinha dando moral.
Toda e qualquer homenagem futebolística tenho achado digna e zero oportunista. O jogo de culpa e o oportunismo demoraram a começar, mas penso q ñ tardarão. O amigo FC postou texto ótimo sobre o Mário Sérgio, q compartilhei no fb.
A babaquice de “somos todos Chape” tb ñ vi comparecer. Certos episódios demandam dor, ñ palavras.
Claro q a gente sabe q truezice é fachada, mas sempre estranho malvadões abrindo o coração em agradecimentos, louvando mamãe, papai ou Deus/deuses. Como Pete Sandoval, em “Darker Days Ahead” (2006):
“y q mas? bueno? que ondas? yahora que? quiero darles mi grandíssimo saludo a toda mi raza latina!!! comenzando con un saludo extra especial a Cilia Hernandez! mas conocida como Ofumus! de mi país querido de nacimento: El Salvador! Ojalá que se haga possible de ir a tocar al Cuscatlan muy pronto! mucha sorte para ti y a todos mis hermanos metaleros y rockeros de mi país de El Salvador! y tambien quiero aprovechar esta oportunidad para saludar y darles muchas gracias a todos los metaleros de los demas países de Centro America, Sur America y tambien a nuestros queridos hermanos de de este unico pais latino Europeo de España! Gracias a todos ustedes que siempre me han apoyado junto con Morbid Angel y Terrorizer! con toda esa furia, pasión y destrucción metalera y del Death Metal! El Metal Muerto! Bueno que mas puedo decir? lo más especial de todo: Gracias a mi pobre Madrecita por sacrificarse en traerme a este país y luego yo convertirme en lo que soy! yo se que los Dioses están con ella, para siempre! One last good bye… un último adios… y que pronto iremos a ofrecerles nuestra musica magica! y muy rápida, classica y brutal! Para siempre hermanos latinos de todo el mundo! Su hermano… hasta el final… Your brother ‘till the end!… “DARKER DAYS AHEAD”! Enjoy it and play it super extra loud!!! Toquenlo muyyyy, pero muyyyy fuerte de volumen… 😉 Till next time brothers… Hasta la proxima vez hermanos! por ahora? solo duerman y tengan muchas pesadillas… for now? just sleep and have some horrific, ugly and scary NIGHTMARES! HAHAHAHHH… “DARKER DAYS AHEAD”!!!
Pete ‘Commando’ Sandoval and the Tetragrammaton Forces 2006, THE END 1906-2006?“
Banda da qual nunca tinha ouvido falar, até a última sexta-feira. Alguém ali (baixista?) é amiga da amiga Danielle Monteiro, q me indicou. E onde andaram tocando:
A Modern Drummer Brasil de outubro último – edição # 167 – deu capa e matéria de 10 páginas com Tomas Haake, do Meshuggah. Fora outras 3 páginas de transcrições.
Aproveitando passagem recente da banda aqui – puta bola dentro! – mesmo tendo sido feita previamente (a entrevista, ñ o show) por email. Intuindo algum interesse do pessoal por aqui, parti em 4 as partes a serem copiadas. É bastante coisa. Segue:
MD: Como é o processo de composição com a banda? Já li que você encabeça muita coisa com os padrões de ciclos de sons, frequentemente programando e conferindo na bateria, e também com os padrões de voz já que você é o responsável pelas letras e muitas vezes por gravar algumas vozes. Isso é verdade? Ou existe outro processo como o guitarrista com riffs, você solfejando numa jam com a banda ou outro membro da banda apresentando um riff no ensaio?
Tomas Haake: Na verdade, eu não lidero a maioria das coisas! Quem quer que seja que escreva determinada parte ou música também normalmente escreve as linhas de bateria para elas.
Todos utilizamos o Steinberg Cubase para compor e gravar as versões demo das músicas, e quando sentimos que uma música está finalizada, começamos a ensaiá-la como uma banda. Faço muitas das linhas vocais e as notações para essas linhas, já que escrevo a maioria das letras. Jens (Kidman, vocalista) muitas vezes muda algo aqui ou ali se acha que as linhas vocais podem ser beneficiadas com essas alterações.
No álbum “Koloss”, Jens escreveu algumas coisas e também programou as linhas de bateria para o material que compôs. “Koloss” foi gravado da mesma forma que a maioria de nossos álbuns. Em outras palavras, gravando primeiro a bateria e depois as bases de guitarra e baixo. Por fim, colocamos os vocais e os solos de guitarra. Esse processo de composição e gravação vem sendo igual desde o álbum “Destroy Erase Improve”, de 1995. E não, não jammeamos na verdade! Esse tipo de música com ‘padrões cíclicos’ não é algo para se jammear. Pelo menos não para nós…
(…)
MD: Que bateristas te influenciaram desde cedo, e quais suas referências atuais?
Haake:Muitos bateristas me influenciaram quando eu estava crescendo. Bateristas da ‘onda britânica’, como Nigel Glockler (Saxon), Nicko McBrain (Iron Maiden), Dave Holland (Judas Priest) e também os mais progressivos, como Ian Mosley (Marillion) e Neil Peart (Rush). Peart foi de diversas formas meu maior herói da música desde que eu tinha 11 anos, e ainda é!
Depois, por volta de 13 ou 14 anos, comecei a ouvir o Bay Area Thrash Metal, com bateristas como Kirk Arrington (Metal Church), Lars Ulrich (Metallica), Dave Lombardo (Slayer), Gar Samuelson (Megadeth). E também Charlie Benante, embora o Anthrax seja uma banda da Costa Leste e não da Bay Area.
Durante o mesmo período, havia outros bateristas que eu realmente adorava, como Alex Van Halen e Tommy Lee. Na primeira metade dos anos 1990, ouvi muita coisa fusion com artistas como Chick Corea, Allan Holdsworth, Brecker Brothers, e encontrei muita inspiração em seus bateristas. Caras como Vinnie Colaiuta, Gary Husband, Dave Weckl, Terry Bozzio, entre outros. Acho que de certa forma a primeira sonoridade do Meshuggah foi uma mistura de inspirações indo do grunge ao metal e assim por diante. Também preciso mencionar Vinnie Paul e o Pantera, já que sua sonoridade e agressividade também tiveram um grande impacto no Meshuggah naquela época.
Atualmente, se eu tiver de citar meus heróis contemporâneos no metal, incluiria Gene Hoglan, Dirk Verbeuren, Dave Lombardo (ainda detonando como sempre), Danny Carey, Ray Luzier, entre outros. A lista poderia ser eterna!
“Live Damage”, Dark Tranquillity, 2003, Century Media/Rock Machine Records
sons: INTRO / THE WONDERS AT YOUR FEET / THE TREASON WALL / HELDON / WHITE NOISE – BLACK SILENCE / HAVEN / PUNISH MY HEAVEN / MONOCHROMATIC STAINS / UNDO CONTROL / INDIFFERENT SUNS / FORMAT C: FOR CORTEX / INSANITY’S CRESCENDO / HOURS PASSED IN EXILE / THE SUN FIRED BLANKS / DAMAGE DONE / LETHE / NOT BUILT TO LAST / THEREIN / ZOODJACKYL LIGHT / FINAL RESISTANCE / OUTRO – EX NIHILO
formação: Mikael Stanne (voice), Niklas Sundin (guitars), Martin Henriksson (guitars), Anders Jivarp (drums), Michael Nicklasson (bass), Martin Brändström (electronics)
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Este é um dvd repleto de aspectos, a maioria falhos ou amadores, a serem considerados. E tb didático em desmistificar uma série de coisas.
Temos um show principal ocorrido nalgum estúdio (meio uma casa de show minúscula) em Cracóvia, na Polônia. Duma banda claramente de pequeno porte, q até então vivia seu auge (turnê de “Damage Done”, de 2002), cujo banner com o nome deles ao fundo só aparece de fato quando a câmera foca o baterista… O q dá a medida REAL de monte de bandas européias, às vezes incensadas sem medida por sites ou revistas daqui, q ficam parecendo coisas enormes, de feitos incomensuráveis.
Nada disso: embora a edição e os cortes ñ escancarem tanto, mal se contam 200 pessoas presentes; ñ há 6 (SEIS) fileiras dum público q se esprema na grade entre palco e público. Quero dizer com isso q o glamour – legítimo – dos festivais europeus MASCARA o fato da maioria das bandas q neles se apresentam sequer conseguir lotar sozinhas lugares para 500 pessoas.
Daí acaba acontecendo de tocarem por aqui em locais como o Hangar 110, Inferno, Carioca ou Clash Club abarrotados ou meio cheios e acharem o máximo. Me faz lembrar do povo do Epica boquiabertos anos atrás, tocando prum Blackmore lotado (500 pessoas espremidas) numa apresentação semi-acústica improvisada. Sim, pq esse é O GRANDE FEITO pra bandas tais quais. Nada contra e sem juízos de valor: apenas constatação.
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Outro aspecto falho do material é sua filmagem amadora: sei lá se no original gringo, ou se só na versão brasuca, tem-se uma imagem meio embaçada. Fica parecendo esses dvd’s piratex q a gente encontra em Lojas Americanas ultimamente, sem nem selo oficial de gravadora na contracapa. Junte-se a isso um exagero de extras, q incluem entrevista/documentário – sem legendas – enorme sobre a trajetória do Dark Tranquillity até então; galerias de fotos e filmagens “bootleg” (meio como os atuais vídeos de celular do You Tube) de apresentações em Atenas, Essen (Alemanha) e Paris, q por sua vez contam com maior – um pouco maior – público e interação mais calorosa; e ainda 2 videoclipes (“Monochromatic Stains” e “Therein”), tb meio granulados, q expõem outro defeito do produto.
3 horas e 15 minutos totais de algo q a Century Media lançaria melhor em 2004 como parte da compilação “Exposures – In Retrospect And Denial”, cd duplo de lados b e faixas ñ lançadas nos álbuns de até então (no cd 1) e… 19 das 21 faixas deste dvd, no cd 2. Sem exageros e nem óbvias granulações e/ou encheções de lingüiça.
Fora isso, um defeito na mixagem, q tvz refletisse alguma imaturidade da banda à época, desatenta ou desamparada em matéria de engenharia de som: o áudio destoa dos sons em disco. Soa menos pesado. A banda tem 2 guitarristas e 1 tecladista, e quase se ouve só os teclados; nem o baixo soa tanto. Se ñ por culpa da banda, então por falha da captação do show em si. Curioso q em “Exposures…” o som está pesado mais q por aqui.
Colabora ainda pra atrapalhar o visú dos caras, q muito pouco lembra uma banda de heavy metal. Ñ condiz com o peso. Todo mundo muito tímido (e daí q são suecos?), barbeadinhos e de cabelinhos arrumados, sem camisetas de banda – tem q virar o Metallica pra abrir mão disso! – e com o vocalista Stanne parecendo o carinha do Nickelblargh. Implicância minha isso, claro. Mas q o show no cd ñ entregava eheh
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De todo modo, o Dark Tranquillity estava alheio a tudo isso – precariedades, ímpeto desmedido da gravadora em lançar monte de coisa e blogueiro brasuca chatonildo q viria a malhar o dvd 12 anos mais tarde – e fez um show bacana, com fartura de sons q considero interessantes, por fugirem da vala comum do “death metal melódico de Gotemburgo”, cujos maiores expoentes – In Flames e Soilwork – coalharam a Europa de imitadores, ainda q sem querer.
Desconheço mesmo trabalhos recentes, “Fiction” (2007), “We Are the Void” (2010), “Construct” (2013) e “Atoma” (lançado há 21 dias), todos ainda pela Century Media. Mas ouço falar q só se aprimoraram na identidade sonora dissonante e peculiar q fugiu do derivatismo e do pula-pula americanizado, apresentando letras complexas e incomuns, q misturam cibernética, xamanismo e Teoria do Caos. Colabora pra isso ainda terem mudado muito pouco de formação. É banda q estou pra ir atrás de mais coisa, e q se eu fosse um pouco menos ‘das antigas’ já o teria feito por Spotify e You Tube, sei lá.
De qualquer maneira, custou só 10 reais. Vale 10 reais. Pq o selo/loja q o lançou nacional está se livrando do excesso de material (e isso inclui cd’s e dvd’s outros) a preços ridículos lá na Galeria do Rock.
Por outro lado, parece ñ ser o melhor modo de conhecer a banda. Até onde sei/ouço falar, o ideal seria começar pelo 4º disco, “Projector” (1999), q inaugurou o jeitão Dark Tranquillity de fazer death metal melódico, q perdura e se metamorfoseia até o momento.
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CATA PIOLHO CCLV – Jogo de 7 Erros capístico da vez:
Na boa? A melhor coisa a acontecer no heavy metal mundial nos últimos 5 anos.
Poréns? Vários, se escolher ser chato: banda montada por empresário, ênfase no visual, marketing virulento, gimmicks óbvios. Mas se for ver por aí, artistas como Bowie, Kiss, Alice Cooper, Rammstein, Slipknot, Ghost e Marilyn Manson também nadam no mesmo balde, em maior ou menor grau. Fazem ou fizeram uso de recursos similares.
O fato é que a banda toca MUITO, e as meninas dão um show de coreografia e carisma. E a vocalista principal tá cantando cada vez melhor e periga virar uma singer de verdade. O impacto é irresistível e o contraste hipnotiza. Grande jogada de quem inventou de juntar o injuntável. E, além de tudo, estão servindo de porta de entrada para drogas mais pesadas, vide a molecada que passou a notar esse estilo de música por causa das japinhas e dos japões, e que vai aos poucos assimilando outras bandas.
Sua popularidade no resto do mundo é assombrável, e parece que só aqui a coisa não decolou. Preconceito?
Rabeira de release por Don Kaye na versão remasterizada (1998) de meu “World Demise” (1994):
“WORLD DEMISE was also a bittersweet album in a way, since it marked Obituary‘s final effort at Morrisound Studios with producer Scott Burns, who had guided the band’s projects ever since their first full-fledged eight-track recordings became their debut album, SLOWLY WE ROT. Given an increased budget and his own expanding abilities, Burns worked diligently on finding new and unique ways to record the Obies, as they were affectionately known in the UK press. ‘This was Scott’s last, and definiely best, album with us’, reflects Tardy. ‘If I was somebody who had never heard any death metal before and had to compare the first four albuns, I think WORLD DEMISE would be the best-sounding album’.
This new, remastered version of WORLD DEMISE comes complete with a clutch of bonus tracks, including the rare “Killing Victims Found”, recorded during the sessions but only avaiable until now on the limited DON’T CARE ep in the U.S. and the WORLD DEMISE digipack cd in Europe, and three live tracks – “Infected”, “Godly Beings”, and “Body Bag” recorded at the 1992 Dynamo Festival in Holland, Obituary‘s first and, so far, only appearance at the legendary metal event. ‘It was a great show for us, because there were 30,000 people there and the majority of them were death metal fans. The live tracks added to this álbum from that show are straight from the soundboard, kind of dry and not the greatest mix, but that’s what sort of makes it cool’.
And in keeping with the exploratory nature of WORLD DEMISE, Don Tardy says there’s one final piece of the album’s history that remains in the shadows. ‘Super Brian was really into doing dance remixes of heavy songs, and he did a House mix of “Boiling Point” that was really cool. It was very industrial sounding, with a full-on dance beat. But I never got a copy of it, we never used it, and now I can’t get in touch with Super Brian and get a copy from him. That’s something that I’d like to dig up and release one day, so the kids can hear it and say, ‘what the hell is going on here?” ”
PS: o tal Super Brian citado era um assistente de estúdio de Scott Burns