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março 2015

ENCARTES: RUSH

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Quem conhece um pouquinho de Rush sabe das auto-citações q eles sempre fizeram ao longo de sua discografia. Trechos de músicas, trechos de letras, menções em encarte – o q especificamente é o caso hoje desta pauta.

(havia um site de fãs, nerd nerd nerd até o talo, t4e, q nunca mais consegui acessar – sei lá se pararam ou se ficaram fechados em grupo seleto – q continha interpretações e pérolas encontradas aos cântaros. Coisa de ficar horas consultando e sequer conseguir acabar. Enfim)

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A partir de “Power Windows”, álbum oitentista, e em todos os álbuns de estúdio – exceto no ep de covers, “Feedback” (2004) – até o momento, todo final de encarte (última linha) neles contém uma repetição: “brought to you by the letter…”.

Iniciada com “by the letter ‘M'”, no citado álbum, quando sacaram q metade dos sons começava com “M” (isso eu lembro haver lido no site nerd). Já os outros, ora parecem algo óbvios, ora algo a serem esclarecidos. Seguem:

“Power Windows” (1985) – “Brought to you by the letter ‘M'”
“Hold Your Fire” (1987) – desconheço; minha versão em vinil ñ tem encarte. Ajuda ae, Rodrigo Gomes?
“Presto” (1989) – “Brought to you by the letter ‘D'”
“Roll the Bones” (1991) – “Brought to you by the letter ‘B'”
“Counterparts” (1993) – “Brought to you by the letter ‘æ'”
“Test For Echo” (1996) – “Brought to you by the letter ‘R-r-r-r'”
“Vapor Trails” (2002) – “Brought to you by the letter ‘3’”
“Snakes & Arrows” (2007) – “Brought to you by the letter ‘ssss'”
“Clockwork Angels” (2012) – “Brought to you by the letter ‘U'” [um ‘U’ com uma haste embaixo, do ‘U’ do logo da banda na capa]
“Vapor Trails Remixed” (2013) – “Still brought to you by the letter ‘3’”

GALVÃO BUENO FEELINGS

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Algo q postei numa comunidade de “metaleiros sujos” de q faço parte, no Facebook. A partir do link, dum artigo recente do tal Régis Tadeu. Pra quem já freqüenta aqui há um tempo, apenas opiniões deste q vos bosta bloga um tanto recicladas e repaginadas.

Segue:

https://br.noticias.yahoo.com/blogs/mira-regis/cinco-bandas-de-metal-nacional-que-nada-devem-203730559.html

Artigo levemente ufanista, como há tempos ñ lia. Até pq parei de ler Roadie Crew faz tempo.

Com o q objeto assim:

1. ñ é porque é banda nacional q eu tenho q gostar. Gosto de heavy metal em geral, ñ solidarizo com esse “sistema de cotas” virtual e vão

2. ñ há tanto público pq há público em geral. Gente q vai a show de banda gringa ou festival tem monte de roqueiro de micareta ou de superfície (tipo o fã de Iron Maiden q só conhece “Wasting Love” e “Fear Of the Dark”)

3. esse negócio de ficar emparelhando banda nacional com banda gringa é um dos motivos pelos quais o metal por aqui ñ se estrutura. Faltam promotores de show, casas decentes e bandas q se recusem a cobrar fortunas pra tocar no interior, sem q haja lastro ($) das casas pra tal

COVER PRETÉRITO

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A história da regravação de “Whipping Post” é razoavelmente conhecida por entre fãs de Frank Zappa. Em 1974, num show em Helsinque – gravado e lançado integralmente em 1988 no duplo “You Can’t Do That On Stage Anymore, Vol. 2” (o disco “roxo”, Tiago!) – alguém na plateia ficou insistentemente pedindo o som pra Zappa e sua banda, sem êxito.

Ñ fazia parte do setlist.

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=yQygtzJGry4[/youtube]

O q aconteceu foi sabermos, posteriormente, se tratar duma sacada perfeita do tal finlandês mala: registrada por Zappa em estúdio em “Them Or Us” (1984) e no ao vivo “Does Humor Belong In Music?” (1986), mais parece se tratar de algo q os Allman Brothers, reais compositores do som, fizeram cover, antes mesmo de Zappa acatar sugestão e cogitar gravá-lo! ahahah

[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=YSuoW8MTbZY[/youtube]

 

ENCARTE: RAMONES

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Ñ bem o encarte, mas a contracapa apócrifa do vinil do meu “Ramonesmania” (1988):

“August, 1974. Washington, D.C. An entire country watches as Richard Milhous Nixon, 37th President of the United States, steps aboard a waiting helicopter and vacates the White House. News of the Nixon resignation fills newspaper pages and television and radio broadcasts the world over. From this moment forward, politics will never again be the same.

August, 1974, New York City. Scattered Bowery residents pay little notice as four young men from Forest Hills, Queens, enter a small club called CBGB in Manhattan’s Lower East Side. The owner, Hilly Kristal, isn’t sure if this strange-looking group – identically dressed in leather jackets, T-shirts, ripped jeans, and sneackers, and calling themselves the Ramones – are the ones who are supposed to be auditioning for a gig or just a bunch of hoodlums who’ve come to fence stolen musical equipment. The take to the stage and play a set, but even after they’re through, Kristal still isn’t sure they’re a real band or just a bunch of hoodlums. All of their songs are very loud, very short, and very fast. In fact, the only thng separating them are the bass player’s shouts of ‘1-2-3-4’ during the milliseconds in which they stop. He decides to book them anyway; business is bad. Their first public performance draws no attention from newspapers, radio, or television and, in point of fact, is witnessed by a grand total of five warm bodies – six if you count the bartender’s dog. No matter. From this moment foward, rock & roll will never again be the same“.

MONSTROS

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Por märZ

O tal Monsters Of Rock Brasil está aí pra quem quiser ver e ouvir. Ou assim anuncia-se. Eu não vou, apesar de gostar de certas bandas listadas, algumas ainda que em decadência ou regurgitando momentos gloriosos do passado. A naftalina sempre esteve presente no meio.

Então, enquanto digito essas parcas linhas, me pergunto: quem vai nessa porra? Quem seria o público de um MOR no Brasil em 2015? Não sei, não tenho idéia. Mas uma certeza eu tenho: um festival com essas pretensões no Brasil só tem como dar certo em São Paulo.

Procede?

TRILHA INCIDENTAL:

“Musica Diablo”, cd presenteado pelo dono do boteco onde aqui nos reunimos. Há tempos não ouvia e algo fica logo óbvio: tivesse a banda continuado, teria sido uma casa muito mais aconchegante para o digníssimo Derrick Green, dado seu passado no hardcore. Fits like a glove.

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