30 ANOS DEPOIS…

… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
Blue Note Brasil, 20.02.25
Um show muito esquisito. Pelas razões erradas.
Pra começar, numa quinta-feira às 20h. Q, em estando pontualmente às 20h na fila pra entrar, rolava um embaço e um lance de gente do lugar (hostess?) nos conduzir às mesas. Em vez de estar todo mundo dentro e COMEÇAR o som às 20h.
Estava sold out, ouvi alguém comentando. Assentos por ordem de chegada.
E por ordem de conseguirem encaixar casais, trios ou mesmo eu sozinho nos lugares disponíveis. A moça q me encaminhou perguntou se era minha primeira vez no Blue Note (sim), pra emendar uma cosmik debris de q o lugar era igual ao de Nova Iorque e q, se “fosse preciso brigar com alguém lá dentro” pra me dar “o melhor lugar”, faria.
Lugar e vista incríveis, realmente. Vide acima e SQN.
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Outra coisa esquisita foi faltar uma lição de casa. Ninguém é obrigado a conhecer tudo, ou q o nome da banda foi tirado da banda fictícia de “Joe’s Garage“, disco de 1979, mas locutor do local ao anunciar a banda, manda um “Central ScrutiNÍzer BÁnd,”, ao q um gaiato no melhor timing mandou um “manda ver, ScrutiNÍzer” (sic) ahah
O som começa (umas 20:15?) impecável. Músicos irrepreensíveis, alguns freelas manjados da noite paulistana com passagens em Karnak, Nasi e os Irmãos do Blues e Funk Como Le Gusta. No 2⁰ pro 3⁰ som, o vocalista/guitarrista (foda nos dois) Mano Bap, começa a meio se justificar q estariam “correndo contra o relógio”, pois o som teria q encerrar às 21h30.
Caralho. Uma hora e pouco só?
Claramente agendaram a banda nalgum encaixe (ou pra sondar se haveria público) anterior à balada principal (nem vi qual), sem migué. Mesmo Bap uma hora falando q iam tocar… “Sofa”?… mais rápido, ou no final dizendo q se passassem do tempo era “só puxar a tomada” (sic). Deu tempo “Whippin Post” no final. Menos mal.
A banda pareceu levar de boa, mesmo numas horas quase tentando indispor a platéia com a casa. Não sei dizer se cortaram UM ou DOIS sons, até pq dei umas “piscadas” a certa altura. (Show sentado em dia útil é minha desculpa) E pq várias passagens eram emendadas umas nas outras.
Tenho q esclarecer: vi a banda há uns 20 anos. E curti. Mas sem reconhecer muito. Minha porcentagem de reconhecimento está em 80% ainda, e vou levando.
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Pra não ficar só no queixume: o som estava excelente, o desempenho coletivo incrível (“Uncle Remus”, originalmente backing vocalizado pelas Iketes ficou impecável com os saxofonistas + tecladista fazendo a parte), o público era devoto e o ambiente era até legal, ainda q cobrando 18 lulas numa Heineken long neck.
O ponto é: banda e público merecíamos todos AO MENOS duas horas de Frank Zappa. Uma noite toda dedicada, de tempo mais dilatado. Quem sabe numa próxima?
Quem sabe num sábado?
Foi legal. Mas pq não teria como ser ruim. Sabor de Corinthians empatar em 2 x 2 com o Palmeiras de Campinas ontem.
… o q ficou?
… o q “ficaram”?
… o q ficou?
… o q ficou?
Kraftwerk pra hoje:
WhatsAppin’: metal nacional intercalando tributos a Pit Passarell e Paul Di’Anno na agenda futura https://consequence.net/2024/11/iron-maiden-paul-dianno-cause-of-death/
No fundo, tudo pornografia ahah https://consequence.net/2024/11/mattel-wicked-doll-adult-website/
Cambada de arrombados https://consequence.net/2024/11/black-sabbath-tony-iommi-guitar-back-hard-rock-cafe/
… o q ficou?