Teorias várias existem a respeito do equilíbrio do Universo. Duma homeostase universal e incondicional a toda prova. De uma justiça acontecendo lá reparatória de algo infame ocorrido cá.
Algo q me fez lembrar daquele filme (ruim) do M. Night Shyamalan, “Corpo Fechado”, em q o John McLane Willis, indestrutível, serve de parâmetro e de justificativa existencial para a existência oposta do Samuel L. Jackson fudido e quebradiço. O q me serve, a la HQ, de analogia pro mundo do metal, assim:
Nesta última semana, soubemos de duas cisões: TraveK.K. Downing inesperadamente saindo fora do Judas Priest, e o Nevermore (fazendo agora, como nunca, jus ao nome), rachando em 2, o q torna – a meu ver – sua continuidade seriamente ameaçada.
O amigo Louie postou lá no www.hellclub666.blogspot.com a respeito, levantando hipóteses acerca de pobremas de relacionamento ou de grana envolvendo as tretas. Fiz lá alguma observação porcamente chistosa, pra depois repensar e concluir:
aconteceram para q o Universo, tal como com as folhas de outono varridas pelo vento, mortas e amareladas, q dão lugar às flores da primavera, comporte o nascimento duma nova banda, oras!
1.“Gita”, Raul Seixas
2.“Brave New World”, Iron Maiden
3.“Inferno”, Motörhead
4.“2112”, Rush
5.“1984”, Van Halen
6.“The Razor’s Edge”, AC/DC
7.“The Antichrist”, Destrúcho
8.“Meninos Da Rua Paulo”, Ira!
9.“Of Human Bondage”, Angel Dust
10.“A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado”, Mutantes
* lista corrigida
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CODA: na lista de sebunda passada (sobre melhores álbuns capa quadros) o amigo Jessiê ressuscitou alguma discussão sobre o Fake Against the Machine. Quem quiser retomar, caia dentro tb!
Meu 5º show dos caras – 1996, 2000, 2007, 2009 e este agora – e meio q o show de q menos gostei. O q ñ quer dizer q tenha sido RUIM: ñ foi.
Vou na cola da resenhista do Território Da Música, Lizandra Pronin, q assim concluiu: “esse talvez não tenha sido o melhor show que a banda fez no Brasil. Mas um show do Motörhead é e sempre será um evento imperdível”.
Sim, e por isso fui. Tb como “lição de casa”, haja visto os tantos anos já tocando em banda cover deles. Claro q o show entra na categoria daqueles q foram como o Heaven & Hell 2 anos atrás: o show pra ir antes q ñ tenha nunca mais…
Passo ao morde & assopra contraditório da vez:
* o som estava ALTO, sim. Voltei surdão pra casa (o q em 2009 ñ rolara). Mas ñ estava bão: bumbos em “One Night Stand” (q acho ótima ñ ter saído do set, parecendo ter chegado pra ficar) e nas duas primeiras partes da “Overkill” estavam inaudíveis. Teve hora q a guitarra do Phil Campbell meio deu uma sumida, ñ lembro em q som
* Lemmy estava conosco. Ele estava no meio de nós: hosanas nas alturas! Mas estava novamente cansado. E ñ, como na turnê anterior, pela sobrecarga de show dia sim, dia ñ. Cansado fisicamente: já ñ interage tanto, a ñ ser com a meia dúzia de frases feitas (a despeito da apresentação inicial, repetida ao fim, soar memorável), o q gera a banda puxando os sons pouquinho mais lentos
“Iron Fist” estava arrastada; na “Ace Of Spades” isso fez até sentido (na versão original, a batida é “puxada pra trás” um pouco, e Mikkey Dee pareceu render tributo indelével a Animal Taylor desta vez). No entanto, em “The Thousand Names Of God”, já lenta per se, ficou esquisita. “Overkill”, por sua vez, ficou tb no andamento original do álbum homônimo e sacrossanto; menos mal
Percebo tb momentos de solos guitarrístico (um slashiano de Phil Campbell, após “Rock Out”) e baterístico como modo da divindade poder tomar fôlego. Ou outro Jack com Coca.
* curti os sons novos, assim como a permanência de sons recentes no set. Ñ fazem turnê embolorado-nostálgica, só tocando velharia: “Rock Out” e “The Thousand Names Of God”, do “Motörizer”, permanceram, e tb “One Night Stand” (do “Kiss Of Death”) e “In the Name Of Tragedy” (HINO do “Inferno”). “Get Back In Line” eheh estou até enjoando (temos tocado ela na banda cover já há uns meses) e “I Know How to Die”, q ñ veio lenta tanto assim, curti por tb entender uma virada esquisita do Mikkey Dee no fim do solo ahahah
Senti falta de pelo menos mais 1 ou 2 sons do “The Wörld Is Yours”
* dos sons velhos, surpresa pra mim constar “The Chase Is Better Than the Catch”. Pelo som em si, e por caber direitinho nos sets CADENCIADOS q certamente prevalecerão nos shows motörhéadicos doravante. Enquanto q “I Got Mine”, ñ sendo tão novidade, me caiu bem tb. Por outro lado, poderiam rancar fora “Just ‘Cos You Get the Power”, mantida pelo 3º show seguido: tivesse algum poder de sugestão, suplicaria humildemente q enfiassem “You Better Run” ou “Born to Raise Hell” no lugar
* “Born to Raise Hell”, música do meu casamento por sinal, q me foi a maior frustração. Sabia q constava nos shows de início da turnê, no bis antecedendo “Overkill”; no entanto, só rolou a última
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Creio q pra maiores aprofundamentos, melhor recomendar a resenha do show de 2009, igualmente queixosa em relação ao set-list de poucas mudanças e de músicas mais arrastadas. Por outro lado, uma análise do público presente:
Contando com muita molecada e, à nossa frente (minha e da patroa), com pai, mãe e filha + filho pequenos (provavelmente no 1º show batismo do moleque, de q dou no máximo uns 10 anos). Contando tb com umas mulheres meio histéricas, como uma atrás de mim q parecia querer q todo mundo em volta reconhecesse q estava no show e estava curtindo pra caralho. Ñ estava: queria aparecer e aprovação. Efeito colateral do Motörhead (ou Lemmy?) estar virando meio modinha. Foda-se.
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Conclamo, por fim, Carol, Inácio, Marcio, Pagé, Tucho e Gustavo a darem seus testemunhos de fé e de salvação ante os 17 hinos perpetrados.
1º álbum: … resultante de eu pôr pra gravar sem nem ouvir antes o “The New Order”, q um colega da 8ª série me emprestou o vinil insistindo q eu ouvisse e gravasse. Devido ao vocalista ser “muito foda” e criativo. Fora o impacto da vinda deles pra cá naquele longínquo ano de 1989.
Ainda tenho “The New Order” em fita. Naquela fita.
Embora sejamos por aqui no Thrash Com H uma patota de 10 ou 11 (freqüentes), sei q ñ somos assim representativos estatisticamente em relação aos fãs de heavy metal pelo mundo todo; no entanto, tenho q a morte do tal Scott Columbus (pseudônimozinho besta esse!) teve morna repercussão. Afinal, foi… uma morte.
E ñ a dum puta baterista. De um baterista.
Ñ de um sujeito tecnicamente lendário, a ser lembrado pela assinatura diferenciada; morreu um baterista duma banda q tem a relevância suprema lá pras negas deles. E q já nem estava tocando no Manowpausa.
Ñ é o caso de desmerecer a morte dele, nem de ninguém. Imagino parentes e pessoas próximas sofrendo com a perda. Mas acho q a morte do Dio, quase 1 ano atrás, e essa sim impactante, vem CALIBRANDO em excesso algumas coisas.
* Morreu, pouco após, o baixista lá do Slipknot. Q até morrer, nem os fãs dos bozos sabiam bem o nome. Ah, virou lenda. Virou?
Agora, com a morte do marombado baterista mais ou menos, até boatos conspiratórios acerca de SUICÍDIO apareceram. Vide o whiplash citando o boca mole (Blabbermouth), q cita email anônimo (!?!?!?) super-esclarecedor… :
‘Scott enforcou-se em sua garagem. Sua namorada estava discutindo com ele. Ele entrou na garagem, subiu numa cadeira e amarrou uma corda em volta de seu pescoço. Sua namorada entrou e tentou detê-lo. Ele a olhou bem nos olhos e chutou a cadeira de debaixo dele. Ele queria ser uma lenda.
Scott estava muito deprimido e tinha um problema com bebida. O álcool faz coisas estranhas para uma pessoa. Você toma decisões achando que elas estão certas, mas elas estão erradas. Em minha opinião, ele queria voltar à banda da pior maneira, mas isso não aconteceu. A banda saiu em turnê com o baterista original ao invés disso. Como você acha que isso fez Scott se sentir aos 54 anos de idade. Tocar com o Manowar era a vida dele. Uma vida da qual ele desistiu para tornar-se uma lenda como seus ídolos.
Rezem por Scott e deixem que ele saiba o quão amado e respeitado ele era. ‘
Em seguida, o mesmo usuário postou:
‘A propósito, eu também sei por que Scott deixou a banda’.
Tais afirmações, como não poderia deixar de ser, tiveram repercussão imediata, uma vez que a família vinha mantendo total discrição sobre qualquer detalhe da morte de Columbus.
Na página ‘Remembering Scott Columbus’ do FACEBOOK que foi criada pela filha de Scott, Teresa Columbus Burgdoff, pode-se ler:
“Algumas pessoas entraram em contato com a família fazendo perguntas quanto à causa da morte de meu pai. Eu sei que há boatos. Eu entendo a curiosidade das pessoas já que ele era uma pessoa tão admirada. Por favor, entendam que minha família e eu estamos tentando manter isso privado. Estamos optando por celebrar sua vida fabulosa. Isso é o que ele teria querido. Obrigado por seu apoio e compreensão. Eu sei que isso significa o mundo pro meu pai.”
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Além disso, ñ poderia faltar a DEMAGOGIA insuportável de plantão. Joey DeMillus fazendo discurso true em prol da memória do guerreiro abatido. O whiplash postou em:
“Pessoa tão admirada”? Distorções de internet (daquelas de se misturar page-views com quantidade de pessoas)…
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A hora em q se forem Tony Iommi, Lemmy, Tom Araya, Dave Mustaine, Tom Warrior, Max Cavalera, Rob Halford, Steve Harris, o status de LENDAS MORTAS tvz consiga ser revisto e melhor considerado. Bah!