UM ANO DEPO1S…
O q ficou?
O q ficou?
MELHORES DISCOS DE HEAVY METAL NACIONAL PRA MIM:
1. “Beneath the Remains”, Sepultura
2. “Brasil”, Ratos De Porão
3. “Nem Polícia Nem Bandido”, Golpe De Estado
4. “Ageless Venomous”, Krisiun
5. “Discord”, Subtera
inteirando 10, vá!
6. “Arise”, Sepultura
7. “Conquerors Of Armaggedon”, Krisiun
8. “Progress Of Decadence”, Overdose *
9. “Private Place”, Mosh *
10. “The Final Conflict”, Vodu #
* resenhados por aqui em priscas eras
# resenha reprisada no www.exiliorock.com.br/blog, em jun/10
Apesar da maioria dos coautores querer listar 10, fiz 5. Pq acho q se fizesse com 10, recorreria em redundância. Fora revelar-se-iam inúmeras lacunas q tenho com a pauta…
De qualquer modo, está liberado a quem quiser listar 10, q o faça. Apenas ponho o freio de ñ se citar mais q 2 álbuns duma mesma banda, seja ela o Sepultura, Gangrena Gasosa, o Viper ou quem quer q seja.
Passemos às discussões e tabulações!
(fazendo diferente um pouco desta vez)
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=EkxLyKHd_iQ[/youtube]
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Clipe legal, de música q acho legal (ainda q muita gente por aqui certamente desgoste) e q consta numa das trilhas sonoras mais legais já feitas. A do “Last Action Hero”, traduzido por aqui como “O Último Grande Herói”, coisa e tal.
Mais estranho ainda é tal trilha ser das minhas preferidas, desde q lançada em 1993 e mesmo q eu tenha comprado o cd apenas no MÊS PASSADO.
Como explicar?
Simplesmente pela maciça divulgação mtvíca na época: clipes de “Big Gun”, “What the Hell Have I?”, da própria “Angry Again”, e ainda das farofeiras “Two Steps Behind” e “Dream On”, passaram muito. Me impregnaram, no bom sentido.
Outro mérito da trilha é seu ecletismo, a meu ver apenas falho na BOSTA de rap (redundância é a mãe!) do tal Cypress Hill ali contido: pois nada dentre os 12 sons e 11 bandas – ñ entendi até hoje o porquê do Alice In Chains comparecer com 2 sons… – é bandinha fabricada ou artista de ocasião. Se ñ é carregada em intrépido peso indômito, tb ñ é pop de enjoar.
Ah, deixa eu colar a capinha e citar sons e artistas:
“Last Action Hero”, Music From the Original Motion Picture, 1993, Columbia/Sony
O fato de muitos dos sons constarem apenas aqui – exceções ao do Megadeth, incluído no “Hidden Treasures” 2 anos depois, e da “A Little Bitter” contida no ao vivo caça-níqueis (“Live”), de 2000 – e ñ em discos próprios das bandas tb é tremendo mérito da trilha, ainda q em atuais tempos de internet o conceito de álbum já seja obsoleto.
É uma trilha bem homogênea, q só no terço final ñ demonstra a mesma consistência. Ainda q se tenha q reconhecer méritos de artistas como Fishbone (pro funk’o’metal o q o Fates Warning é pro prog metal: inventores ñ reconhecidos) e Tesla (ñ é de meu gosto hard rock, mas o som deles ñ faz feio. Nem o do Leppard, balada estranhamente ñ tão açucarada), infelizmente os sons deles representados QUASE deixam a peteca cair. Ñ o fazem por constarem no fim do álbum: solução acaba sendo pararmos na faixa 8.
Quem deixa a peteca cair é o tal Michael Kamen, onipresente por aqui: autor e condutor da última – chôcha – faixa (cadê Buckethead??), mas tb regente na “Dream On” e em “Real World”, do Queensrÿche, da qual é tb co-autor. Tvz num Universo Parelelo tenha sido Ennio Morricone o erudito da trilha…
Falando das q gosto:
“Big Gun” ñ faria feio caso incluída no anêmico “Ballbreaker” (tb de 2 anos depois); acho até q tornaria o álbum mais relevante. “What the Hell Have I?” é meu som preferido do Alice In Chains, acho muito foda. E a “A Little Bitter” tb ñ faz mal, com alguns trejeitos shredder sutilmente incluídos. “Real World” ñ soa música típica do Queensrÿche, mas ñ faz mal, já q tb ñ tem a formatação grunge/pop por eles lamentavelmente adotada à época. “Angry Again”, já citei: apenas acho o refrão dos refrões megadéthicos mais legais em todos os tempos.
Por outro lado, “Poison My Eyes” tenho como carente de quaisquer atrativos. Constasse no “Sound Of White Noise”, puxaria o nível – alto – daquele pra baixo; estivesse no “Stomp 442” certamente ñ ajudaria a reabilitá-lo. Pq tem quase 7 minutos de pouca coisa e de alguma pífia mistura com rap, q o Anthrax conseguiu fazer bem só 2 vezes (e uma, na companhia de rappers de verdade) na carreira e nunca mais replicou a contento.
No fim, acho assim: trilha sonora q nada tem de embolorada/nostálgica (à exceção do som do Fishbone, nenhum dos sons envelheceu mal, mesmo os q ñ gosto) e q recomendo veementemente. Quanto ao filme: lembro ter tentado assití-lo, mas achei chato (roteiro enrolado e meio perdido) e parei no meio. Nunca mais retomei e acho q nem quero.
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CATA PIOLHO CXCI – botaram uma dissonância lá, é mulher cantando, mas ninguém me tira da cabeça q “Barracuda”, do Heart, teve palhetada xerocada na mais deslavada cara de pau da subestimada (desconhecida?) “Back Street Kids”, do Black Sabbath.
Com o orgulho (de outrora?) do Brasil-il-il-il
E bora falarmos por aqui sobre o Sarcófago ahah
Só q antes, com aquela regra única, arbitrária e irrestrita: 2 melhores sons empatados em, no máximo, 3 álbuns. Sem liminares nem habeas-corpus.
A minha:
“Bestial Devastation” – “Warriors Of Death”
“Morbid Visions” – “Morbid Visions”
“Schizophrenia” – “Escape to the Void”
“Beneath the Remains” – “Beneath the Remains” e “Primitive Future”
“Arise” – “Dead Embryonic Cells” e “Murder”
“Chaos A.D.” – “Manifest”
“Roots” – “Breed Apart” e “Attitude”
“Blood-Rooted” [coletânea] – “War” #
“Against” – “Against”
“Under A Pale Grey Sky” – “Beneath the Remains”
“Nation” – “Sepulnation”, a menos muito ruim
e parei aqui nos caras. À vontade nos discos seguintes quem os quiser!
# tem quem tenha a coletânea “B-Sides”. É QUASE – uns 20% – o mesmo produto. E vale citar quem quiser.
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DADOS PERIFÉRICOS OUTROS:
* a banda deveria acabar? SIM
* Max e Iggor deveriam voltar? Ñ
* acha q se tornariam banda top pelo mundo ñ fosse a diáspora? ACHO Q É FÁCIL FALAR Q SERIAM. MAS Ñ SEI SE PASSARIAM DO STATUS DE BANDA CULT OU BEM RELACIONADA
* melhor cover: SYMPTOM OF THE UNIVERSE
melhor formação: Max, Andreas, Paulo e Igor
pior formação: Derrick, Andreas, Paulo e Igor
duas melhores capas: “Schizophrenia” e “Beneath the Remains”
duas piores capas: “Dante XXI” e “Revolusongs”
2 melhores clipes: “Arise” e “Slave New World”
2 piores clipes: “Choke” e “Mind War”
E quando a gente acha q já viu tudo quanto é bizarrice…
Assistia a uma reprise de “Friends” anteontem (ops!), temporada sétima, episódio 17º. Ou 16º. Rolando um papo ali na trama sobre bandas contratáveis pra tocar em casamento. O Carcass é simplesmente citado como opção (desgostosa) duma noiva – “a heavy metal band, Carcass“ – tendo sido ainda mote pra duas piadas na seqüência.
Clipe emulando filme épico – embora contando história – pareceu comum depois desta…
O q ficou?
O q ficou?
DISCOS DO BLACK SABBATH TODAS AS FASES, PRA MIM:
1. “Black Sabbath”
2. “Sabbath Bloody Sabbath”
3. “Dehumanizer”
4. “Paranoid”
5. “Master Of Reality”
6. “Born Again”
7. “Heaven And Hell”
8. “The Eternal Idol”
9. “Vol. 4”
10. “Cross Purposes”
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CODA: no post referente ao Ian Anderson, atrás, vem rolando uma discussão acerca da pauta da próxima segunda-feira. Sobre ser um “top 10” ou “top 5”. Opinem, por favor!
Essa é do amigo Márcio, q me enviou por email uns tempos atrás, acompanhado da singela pergunta:
“Alguém aí conhece?”
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=qcfaltp8CL0&feature=relmfu[/youtube]
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Ñ, eu ñ conhecia. E continuo conhecendo 30% (já q vi o vídeo, mas ñ liguei o som. Q estou ouvindo o “Somewhere In Time” pela 3ª vez seguida hoje), mas é um tal de Ex Deo, projeto paralelo dos canadenses do Kataklysm. Com mais um cara lá, duma banda q nunca ouvi falar e de nome francês indecorável.
(bem faziam os caras do Voivöd em adotar pseudônimo. Q saco seria decorar os nomes de verdade deles)
E o vídeo é bem “300”. Aqui é Esparta, mano, tá ligado?
E, como eu dizia pra ele há tempos (retrucando o email, dizendo tatibitatemente de q se tratava. E tendo 1 álbum gravado, “Romulus”), parece a prova de q playboy gringo q faz metal faz coisas com o muito dinheiro muito mais INTERESSANTES q mimimis na internet ou campanhas idiotas de apoio irrestrito, cego surdo mudo e bocó às Capitanias Heditárias bandas do metal nacional…
A Lei de Murphy me persegue: foi só em 2009 eu me entranhar severamente na obra contundente e consistente do Jethro Tull (só tá faltando 1 disco pra eu comprar), q a banda, q vinha pra cá quase tanto quanto o Deep Purple (mas bem menos q o Nazareth…), parou de vir. Caralho.
Daí, uma reversão às 17h da sexta-feira última: me liga no celular um tal João, do Showlivre.com, falando q eu havia ganhado par de ingressos pro show do homem. Do Jethro Tull em si, tanto quando o Angus Young É o AC/DC.
Reversão mesmo, haja visto a Lei de Murphy poder me ferrar de vez aquele dia, pois estava desde quarta sem conseguir acessar internet… Enfim.
Expectativas zero, noção nenhuma do q iria rolar (chamadas diziam q seriam “versões acústicas” de Jethro Tull, e fomos eu e a patroa – q ñ curte muito as viagens (diz q é “som de gnomo”), mas é companheira pro q der e vier – e posso dizer termos presenciado um show de responsa. De QUALIDADE.
13 sons em pouco mais de hora e meia, 90% do Jethro Tull, com algo ainda melhor: montes de lados-b (tipo “Up to Me” e “My God”). E algo ainda melhor: “Aqualung” (q ñ suporto mais ouvir), tocada em versão bem diferente, com o riff martelante sendo executado de leve no início, e reprisado, tb brevemente (e por acordeão e teclado) só no fim.
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A cumplicidade com a platéia (q ñ lotou o Credicard Hell) era ABSOLUTA. Se Ian ñ falasse um “oi” ou um “bye bye” q fosse, passaria batido. Fãs de todas as idades (excetuando ñ ter criança nem adolescente espinhudo) se assombravam com cada som q surgia, muitos reconhecíveis mesmo estando diferentemente arranjados. The Cult tocava ali perto e o outro Ian, mais pra xamã pançudo ultimamente, comandava tb um “culto”. Mas o culto aqui era mais respeitoso, mais zeloso, mais solene.
Ian ñ deixou ninguém no vácuo, sempre anunciando os sons (incluindo um instrumental inédito – e sei lá se a constar em disco solo novo ou disco bandístico vindouro) e nitidamente exibindo uma liderança ante a banda q nada tem de TIRANIA. As músicas são do cara, provavelmente ele as rearranjou, e o entrosamento entre os caras demonstrado é coisa de quem tem anos de estrada. Mesmo q o baterista – Scott Hammond – seja um tanto mais novo e q o guitarrista fritador – Florian Opahle – pareça ter idade pra ser seu neto.
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=DyKkwVYzJzs [/youtube]
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Enfim, sons e mais sons, trechos de música erudita (o solo guitarrístico shréddico foi em “Toccata em Fuga” (de Bach), e os meus destaques “Budapest” (do álbum q roubou o Grammy do Metallica em 1989) e “Thick As a Brick” executada ñ inteira (43 minutos seria de cansar), mas nuns 15 minutos dela. Coisa fina.
Iluminação impecável, banda idem, público ibidem (tirando, claro, uns deslumbrados, uns chatos perto de mim q insistiram em conversar durante o show e uns hippies maconheiros tardios q um povo no orkut fez questão de reclamar… no orkut) prum sujeito, q como recentemente Steve Harris (num post whipláshico) declarou, está bem próximo da genialidade. Pela obra, pelos anos ativos. E tb pela adequação dos sons aos seus atuais limites: ñ tem mais uma VOZ, mas ñ desafina. E ñ tem mais aquele fôlego flautista. Mas ñ arrega.
Belo show.