ANARQUIA, OI!
DISCOS DO GAROTOS PODRES PRA MIM:
1. “Mais Podres Do Que Nunca”
2. “Pior Que Antes”
3. “Canções Para Ninar”
4. “Live In Rio”
5. “Garotozepam De Podrezepil”
6. “Com A Corda Toda” [o único pra mim realmente fraco]
DISCOS DO GAROTOS PODRES PRA MIM:
1. “Mais Podres Do Que Nunca”
2. “Pior Que Antes”
3. “Canções Para Ninar”
4. “Live In Rio”
5. “Garotozepam De Podrezepil”
6. “Com A Corda Toda” [o único pra mim realmente fraco]
O q ficou?
Originalmente postado em 3 de Setembro de 2004.
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“Not to Be Undimensional Conscious”, Disharmonic Orchestra, 1992, Nuclear Blast/Rock Brigade/Devil Discos
sons: PERISHING PASSION / A MENTAL SEQUENCE / ADDICTED SEAS WITH MISSING PLEASURES * / THE RETURN OF THE LIVING BEAT / GROOVE */ IDIOSYNCRASY / LIKE MADNESS FROM ABOVE * / TIME FRAME */ MIND SEDUCTION
formação: Martin M. (Martin Messner, drums), Patrick K. (Patrick Klopf, guitar/voice), Herwig Z. (Herwig Zamernik, bass)
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Puta disco doido.
Aproximações possíveis, porém ñ tão plausíveis, e insatisfatórias:
1) imagine o Primus fazendo death metal;
2) disco de deathão psicodélico (ñ só improvável, como incompatível. Se bem q ‘death metal melódico’ era inimaginável 10 anos atrás…);
3) disco de death jazz metal (q faria algum jus a Frank Zappa e seu “Jazz From Hell”)…
Tentemos aproximações mais verossímeis: por q Primus? Pq abundam solos de baixo ao longo do disco, e o q é “pior”: alguns bastante arrojados, apropriados e interessantes (em “Time Frame” e “A Mental Sequence”), ñ tão fusion [chatos] nem assim punheteiros. O tal Herwig domina a cena!
Mais q a guitarra, por sinal. E bem mais q o vocal, ponto fraco da banda e do disco. Por ser aquele vocal urso reto, cheio de efeito, quadrado e nada chamativo. Letras aqui são secundárias, até terciárias. Nem importam.
“Not to Be Undimensional Conscious” é único em sua proposta. É pesado e experimental, é death metal, mas é complicado e original. É bem tocado, mas ñ virtuoso. (A comparação com o Death, feita pelo all music, procede pero no mucho: a pegada e as intenções aqui são outras). E, pelo jeito, levou o mesmo fim q o Treponem Pal, em seu auto-intitulado disco de estréia [S.U.P. dez/03] por aqui o Disharmonic Orchestra: foi lançado apenas esse disco deles – e em vinil – em versão nacional, q provavelmente vendeu pouco, e nada mais se lançou deles por aqui.
Parece q um pouco é tb culpa deles. Pouco produtivos, lançaram só outros 3 discos, desde um split inicial com o Pungent Stench (outros austríacos bissextos tais quais) e fora este, desde 1990: “Expositionprophylaxe” (90), “Pleasuredome” (94) e “Ahead” (de 2002). Visitei o site desatualizadíssimo dos caras – www.disharmonic.com – e tinha lá fotos de show em 2002, descrito como o 1º deles em 8 anos (!!), assim como informação deste ano de q estão com 6 pedaços de músicas novas pra acabar de compor e lançar.
É um disco antológico e q recomendo muitíssimo tb por conta de sua CLÁSSICA foto de contracapa: estão lá os 3 fulanos com uma das fotos mais legais q já vi duma banda extrema. Na onda de tirar sarro com os from hell-pagãos-malvados-pintados, posaram fazendo caras e bocas de espanto em meio a bichos de pelúcia. Ñ tem como se ofender: só rachando o bico!
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O som: grooves de bateria predominantes q parecem os exercícios q faço pra ganhar velocidade no dw (sobretudo nos 1os. sons); ñ rolam viradas, mas é bem feitinho, e repleto de quebradas, conduções jazzísticas discretas e contra-tempos. “Perishing Passion”, um deathão feliz (!!), tem momentos q lembra um ska-metal! A guitarra vai junto, sem nada demais (ñ tem nem solos de guitarra nas músicas), apenas oferecendo o esporro necessário e a distorção indispensável. O q deixou o caminho livre pro baixista deitar e rolar.
Os 3 primeiros sons, diferentes, são ‘ame ou odeie’. Eu curto, mas tive q ouvir bastante pra acostumar. “The Return Of Living Beat” é a única dispensável: vem na mesma linha das anteriores, mas dá uma quebrada a la “Bring the Noise” e entra uma batida rap – ñ eletrônica – e uns scratches… (ñ precisavam chutar TANTO assim o balde…).
A partir da “Groove” as coisas ficam um pouco mais familiares; tb pq a guitarra aparece mais e diminui um tanto a ironia. Poucas passagens assim brilhantes (o riffão da própria “Groove”, no meio, eu ainda ñ saquei se é guitarra ou baixo), insisto, mas a pegada já é mais legal. Quebradeira continua, mas com seqüências de compassos levemente mais retas. Blasting beats tb aparecem (“Idiossincrasy” e em “Mind Seduction”, q contém aquelas palhetadas-Slayer típicas). Inserções discretas de teclado tb são interessantes: uma introdução até extensa e progressiva em “Time Frame”, e um clima meio aquático na “Perishing Passion”. O início de “Adicted Seas With Missing Pleasure” é piano e o baixo, coerentes, dando clima.
Falava das letras – e vocais – serem terciários. São mesmo. Algumas parecem algo poéticas e abstratas (“Perishing Passion”, “Addicted Seas…”, e em “Like Madness From Above”, q é pra mim a melhor fora “Groove”), outras oferecem imagem surreais (“following a biscuit to its empire”, em “The Return of a Living Beat”; “Groove” tb – chega a mencionar baleias e plâncton), mas a maior parte parece mesmo coisa de q ñ saca muito inglês, e resolveu se virar como pôde, e até tirar sarro da limitação, e dalguns clichês metálicos (como em “A Mental Sequence”).
E o melhor da estória toda – se ainda ñ consegui atiçar a curiosidade de ninguém – é q existem alguns vinis ainda à venda lá na Devil Discos, na Galeria. Custando R$ 5. Eu mesmo comprei, pq tinha gravado em fita, q já tava gasta. Recomendo ainda mais pra quem curte Vintersorg, Dragonlord ou o Death com o Steve DiGiorgio (q toca/tocou, aliás, nos 3).
Alguns caminhos diferentes foram traçados em “Not to Be Undimensional Conscious”: se vc é alguém se vê enjoado de certas fórmulas e/ou repetições, vale aqui uma escutada, nem q seja pra me dizer depois q andei falando merda, e q o Disharmonic Orchestra é ruim. Pergunta: e dá pra ser mais medíocre q o Hammerfraco? Acho difícil.
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PS – recentemente (em dezembro último) cometi post intitulado “Genial” sobre a contracapa deste álbum no www.exiliorock.com.br/blog
PS 2 – a Devil Discos ñ existe mais. Virou loja de roupinhas e maquiagens pra emos
Vão – o miguxo Rodrigo vai – falar q fazia tempo q eu ñ espezinhava deles. Curiosa a nota sobre a promoção do Korzus de levar um roadie de graça fã pra Europa em turnê: já tem uns meses q havia o banner persistente nuns sites aí, até…
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Korzus: promoção ‘Mega Viagem para Europa’ encerrada
24/01
A banda paulistana de Thrash Metal Korzus informa que encerrou a sua bem sucedida promoção “Mega Viagem com Korzus para Europa”. A promoção é uma parceria do Korzus com o energético Mega Energy, que levar uma pessoa para a Europa em uma das próximas turnês da banda em 2011.
O Korzus agradece a grande participação dos fãs que mandaram suas cartas com frases bem criativas. A promoção agora entrou na fase de análise das cartas e o vencedor será anunciado pela banda no mês de março.
Acesse: www.korzus.com.br
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Pensem cá comigo duas coisas:
1) a promoção se encerrou, mas ainda está em fase de análise pra divulgarem ganhador(a) pruma “das próximas turnês da banda em 2011”. Só eu achei VAGO pra cacete tudo isso?
2) “análise das cartas”? Caralho, então foi por isso q eu ñ ganhei: só concorreram os fakes true (tipo o Necrobengão) q escreviam pra Brigade nos anos 80…
Fora o texto primoroso – descontemos o único e singelo errinho de concordância – em requintes de auto-afirmação, pois o nome da banda é citado simplesmente 6 vezes. Medo de q esqueçamos de q “Korzus” se trata?
Uf!…
Notícia velha já, de uma semana atrás, mas q posto devido à reclamação do amigo Marcio, q prefere isto aqui a frangos sem cabeça…
Link: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2011/01/17/tres-garrafas-de-whisky-achadas-apos-um-seculo-na-antartica.jhtm
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17/01/2011 – 17h46
LONDRES, 17 Jan 2011 (AFP) -Três garrafas de whisky conservadas por mais de 100 anos na Antártida, para onde foram levadas pelo explorador inglês Ernest Shackleton, foram repatriadas à Escócia para uma análise.
As garrafas estavam numa caixa encontrada no ano passado embaixo de uma cabana utilizada pelo explorador durante uma de suas primeiras expedições em 1907, e levam o selo da missão.
A caixa congelada com as garrafas de whisky Mackinlay foi inicialmente transportada à Nova Zelândia, para um descongelamento cuidadoso, antes de seguir para o proprietário da marca escocesa Whyte and Mackay.
Mesmo com a caixa congelada, devido à temperatura de cerca de 30 graus abaixo de zero, o whisky estava líquido quando a garrafa foi aberta.
O whisky foi provavelmente destilado em 1896 ou 1897, já que Shackleton deve ter escolhido uma bebida de 10 anos, o que o tornaria um dos mais antigos do mundo.
Em 2010, também foram descobertas outras duas caixas de whisky e duas de conhaque, mas nesta ocasião elas foram deixadas no gelo.
“Nunca na história de nossa profissão tivemos uma garrafa de mais de 100 anos de antiguidade conservada no frio em um refrigerador natural”, observou Richard Paterson, da destilaria Whyte and Mackay.
“É uma honra poder colocar minha experiência a serviço da análise deste precioso líquido”, prosseguiu.
O whisky será examinado, cheirado e provado por seis semanas em condições científicas antes de ser enviado novamente à Antártida.
(Ae, doggmático!)
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MELHORES DISCOS DOS RAMONES PRA MIM:
1. “Rocket to Russia”
2. “Ramones”
3. “Brain Drain”
4. “Loco Live”
5. “Halfway to Sanity”
6. “Leave Home”
7. “Acid Eaters”
8. “Pleasant Dreams”
9. “Too Tough to Die”
10. “Road to Ruin”
O q ficou?
Os punks dos punks ainda ñ haviam tido esta por aqui…
Regra única e básica: poder repetir 2 sons em apenas 3 discos. Ñ mais.
Minha lista:
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“Ramones” – “I Don’t Wanna Go Down to the Basement”
“Leave Home” – “Gimme Gimme Shock Treatment”
“Rocket to Russia” – “Rockaway Beach” e “Sheena Is A Punk Rocker”
“Road to Ruin” – “I Just Wanna Have Something to Do”
“It’s Alive” – “Cretin Hop”
“End Of the Century” – “Do You Remember Rock’n’Roll Radio?”
“Pleasant Dreams” – “We Want the Airwaves”
“Subterranean Jungle” – “Highest Trails Above”
“Too Tough to Die” – “Too Tough to Die”
“Animal Boy” – “Something to Believe In”
“Halfway to Sanity” – “I Wanna Live”
“Brain Drain” – “I Believe In Miracles” e “Zero Zero U.F.O.”
“Loco Live” – “Gimme Gimme Shock Treatment” e “Sheena Is A Punk Rocker”
“Mondo Bizarro” – “Poison Heart”
“Acid Eaters” – “7 And 7 Is”
“¡Adios Amigos!” – “I Don’t Want to Grow Up”
“Greatest Hits Live” – “Spider Man”
E ainda por cima autografado, numa promoção internética semana passada.
E a despeito dalguma empolgação provocada pelos 2 primeiros sons, “Sweet Revenge” e “Sacrifice” – em q me espantei com o desempenho do Derrick Verde (“por q ele ñ faz isso no Sepultura, cacete?”) – tenho esta ter certamente rolado mais por serem tais sons homônimos de HINOS motörhéadicos.
Na boa, se o material aqui é thrash, das duas uma: ou o estilo anda muito mal das pernas ou meu ouvido deteriorou. Um hardcore metalizado tvz seja o caso.
Produção muito artificial, tudo muito certinho. Embora, pra mim, com mais “sustança” q o Zé Pultura do “Nation” pra cá.
Me deixou tb pensando sobre o q especulava o amigo Louie Cyfer tempinho atrás (post “Briga De Cachorros Banguelas”), a respeito da banda (os integrantes recusaram o rótulo de “projeto” numa matéria recente por aí) ser o “plano b” do Derrick em caso de turnê caça-níquel sepultúrica com Max Mendigo.
Me deixou especulando ainda acerca dalgum oportunismo dos outros caras (todos de bandas de 2ª ou 3ª divisão na “cena”) querendo aparecer às custas do Predador. Sei lá.
De todo modo, tb vi o álbum sendo bem elogiado quando lançado (já há quase 1 ano exato) e estando curiosamente ausente em tudo quanto é lista de “melhores de 2010” nos sites por aí. Interessante.
Claro q todos esses meus juízos podem estar impregnados de preconceitos, ranços e prevenções, afinal ouvi “Musica Diablo” só UMA VEZ até agora. Será q se o fizer ao menos mais uma, o disco ficará cintilante aos meus sentidos?
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PS – a capa do meu nada tem do trampo da arte da q colei aqui no post. Só o logo vermelho num fundo todo preto. Q merda.
Outra pauta sobre aquele site macabro, Wikipédia. Sobre a história dum frango nos Estados Unidos – onde mais? – q viveu 1 ano e meio sem cabeça.
Em q aproveito pra nem sugerir às hordas Chaos Synopsis e PoisonGod q façam discos conceituais ou música(s) a respeito. Afinal, na banda de som próprio onde venho tocando – o B.M.B. – o tema cabe com propriedade!
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Mike (abril de 1945 – março de 1947) foi um frango que viveu por dezoito meses após ser decapitado.[1]
Por suspeitas de ser apenas um boato, seu proprietário solicitou que a Universidade de Utah[1], na cidade de Salt Lake, o examinasse, confirmando sua autenticidade.
Em 10 de setembro de 1945, o fazendeiro Lloyd Olsen, de Fruita, Colorado, recebeu sua sogra para o jantar, e foi procurar um frango para sua esposa preparar. Olsen não decapitou completamente a ave, de cinco meses e meio, que veio a chamar de Mike.
Não completamente certo sobre o que fazer com a sua cabeça, Olsen na primeira noite após a decapitação, deixou que Mike dormisse com ela sob sua asa; diante do fato, Olsen resolveu suspender aquele jantar.[carece de fontes?]
Apesar do trabalho mal feito por Olsen, Mike, agora sem cabeça, podia ainda se balançar em uma vara e andar desajeitadamente. Como a ave não morreu, Olsen decidiu continuar a cuidar dela, alimentando-a com uma mistura de leite e água usando um conta gotas, foi alimentado também com pequenos grãos de milho. Infelizmente, ocasionalmente Mike ficava afogado em seu próprio muco, que a família Olsen removia usando uma seringa.
Quando se acostumou com seu novo e incomum centro de massa, Mike podia facilmente alcançar os poleiros mais elevados sem cair. Seu cantar, entretanto, consistia em um som gorgolejante feito em sua garganta.
O fato de não ter cabeça não impediu Mike de ganhar peso; quando perdeu sua cabeça, tinha pouco mais de um quilogramas de peso, e quando morreu, já pesava três quilogramas.
Uma vez que sua fama tinha sido estabelecida, Mike começou uma série de excursões e shows na companhia de outras criaturas como uma vitela de duas cabeças. Foi também fotografado para vários jornais e revistas.
Como era de se esperar, Olsen foi criticado pelos, então equivalentes a ativistas dos direitos dos animais, que diziam que deveria ser terminado o trabalho que tinha começado.[carece de fontes?]
Mike estava em exposição ao público por um custo de vinte e cinco centavos de dólar, e no auge de sua popularidade chegou a ganhar $4.500 por mês. Uma cabeça cortada era também exposta com Mike, mas esta não era a cabeça original (que um gato tinha comido). Mike mais tarde foi examinado por membros de diversas sociedades humanitárias e foi declarado não estar sofrendo.[carece de fontes?]
Em março de 1947, em um hotel em Phoenix, quando voltava para casa de uma excursão, Mike começou a sufocar a meio da noite. Olsen tinha deixado as seringas de alimentação e de limpeza no local do show do dia anterior, sendo incapaz de salvar Mike. Lloyd Olsen alegou que tinha vendido a ave, tendo por resultado em histórias de que Mike andava ainda em exposição pelo país em 1949.
Os exames feitos após a sua morte, deixaram claro que a lâmina do machado tinha errado a veia jugular e um coágulo tinha impedido que Mike sangrasse até a morte. Embora a maior parte de sua cabeça estivesse num frasco, o tronco cerebral e um ouvido ficaram no seu corpo. Como a maioria das ações e dos reflexos de uma galinha são controladas pelo tronco cerebral, Mike podia permanecer bastante saudável.
Muitas tentativas de reproduzir o fenómeno foram feitas, mas as aves não conseguiam viver mais que 11 horas após a decapitação.
Desde 1999, no terceiro fim-de-semana de maio, em Fruita, Colorado, ocorre o festival Mike the Headless Chicken Day, no evento ocorre as atividades de uma corrida de 5 quilômetros denominada “5K Run Like a Headless Chicken Race”, corrida com ovo (egg toss), “Pin the Head on the Chicken”, o frango sem voz (“Chicken Cluck-Off”), um bingo (“Chicken Bingo”), e uma espécie de roleta.[2]
Há também uma canção da banda Radioactive Chickenheads sobre o frango.