Juro q pensei q era post velho. Voltamos 23 anos no tempo?
Não. É q o RH da lojinha californiana só tem 2 candidatos à vocalista. Bloodin, bloodout, assim. Enquanto não põem no palco um robô emulando Paul Baloff ahahah
Falando sério e parafraseando João Saldanha: não quero Rob Dukes pra cunhado ou vizinho, mas pra vocalista do Exodus não há melhor.
(ainda q a foto do post seja velha. A última vez em q vi notícia de Dukes, estava da largura dum Fiat Uno)
Eu acho de verdade q deveria ser lei todo mundo ter sua cota de discos de rock ou metal com palhaço na capa.
Frase de efeito #2: se o Hole fosse bom, seria BabesInToyland. “Painkillers” é um ep das garotas, com 5 sons inéditos q sobraram de “Fontanelle” (1992), disco anterior, e 11 das 16 músicas desse mesmo disco ao vivo no CBGB, de Nova Iorque, em abril de 1992.
Fiquei sabendo mesmo só depois de comprar. Queria ter algo delas faz tempo. Filho único disponível na Kind Of Blue, loja hipster e cara de Santiago. Projeto comprar cd por lá abortado/relativizado. Muito caros.
Fiz até post outro dia: estava sentindo falta de ir a show do Krisiun; foram 2 só ano passado e tinha perdido oportunidade de vê-los de graça em fest reaça.
(andaram tocando “Wrathchild”, pranteando PaulDi’Anno, q quem viu não verá mais)
E a falta se deu não só pelo som, mas pelos discursos de Alex Camargo entre os sons – q o amigo Leo já denominou “bingoKrisiun” – q misturam clichê, paranóia e pura auto-afirmação. A ponto de já terem virado bordão.
Como o inicial “o Krisiun está aqui”, q monte de gente anda citando quando posta fotos de shows do trio. Podiam fazer uma camiseta com ele, eu compraria. Ainda mais a 70 contos e indo direto pra conta do Maximiliano Kolesne Camargo.
****
Os demais discursos até gravei e enviei a amigos por aqui no WhatsApp (desculpa a encheção), e vão naquela toada do “sem palavras…” (daí fala pra cacete), “deathmetal nacional doa a quem doer”, “o Krisiun não se vende por merda” e “30 anos de deathmetal nessa porra”. Há quem condene, eu acho foda.
E q nesses 2 shows tiveram um “grau” a mais: Alex bradou contra os influencers e “modinhas” “q se acham fudidos”, acrescentou um “gratidão eterna” pra nos agradecer, de praxe e de vibe, pq “não estaríamos aqui se não fosse o apoio de cada um de vocês” (sic) e “aqui não é projetinho de verão” e etc.
Falo ainda de outro aspecto periférico desses 2 shows, parte devido ao Sesc, parte devido à integridade dos caras, q como muito bem me lembrou o amigo FC, NUNCA RECLAMARAM DE FALTA DE APOIO:
O público repleto de mulher, periféricos, idosos (mesmo!), negão blackpower com camisa do Behemoth, metaleiros true, crianças (meninas de 5 a 8 anos com camisa de cruz invertida) e predominante com camisetas da banda. Quase não se vê Slayer, IronMaiden e Motörhead (Leo achou os únicos presentes e couberam numa foto).
Juninho (RatosdePorão) esteve presente tb, na pista, no sábado e foi saudado.
***
E o som? Impecáveis (ambos) de nítidos e ALTOS. Saí surdo, mesmo com protetor auricular. Ainda divulgando “MortenSolis” – com “Serpent Messiah” e “Necronomical” – ainda omitindo sons de “AgelessVenomous” e “WorksOfCarnage“, mas surpreendendo com 3 de “ConquerorsOfArmageddon“, como a faixa-título (épica), “Soul Devourer” e a espetacular “Endless Madness Descends”.
Pq, como me lembrou um outro amigo, o Krisiun vai tocar no Wacken esse ano, e só material do “ApocalypticRevelation” e de “ConquerorsOfArmageddon” (tomara q gravem), prato cheio pra quem é fã de tempos e trombar com os manos em shows até lá.
No show de sexta-feira, Moysés provocou a gente prometendo q sábado tocariam músicas diferentes, coisa e tal. Q na real foi só encaixarem a chacina sonora e impiedosa chamada “Bloodcraft” ali pelo meio.
(o fim do mundo já foi, mas não custa relembrar)
E encaixada, vejam só, no lugar da derradeira e protocolar “Black Force Domain”, o q por si tornou ÚNICO o show de sábado. Acho q não lembro de show do Krisiun sem ela, q por sinal e diga-se de passagem, nem pediram.
Nesse show de sábado. Sexta, foi pedida e executada…
Problemas? Os de recentemente e contornados: Alex meio cansado (idade, gutural e cachaça pedindo a conta?), o q faz com q os intervalos dos sons sejam preenchidos com backingtracks – o q não é demérito; prefiro isso a ficarem quietos um tempão entre sons – e o repertório com solos de guitarra e de bateria.
Por outro lado, os caras assumiram a intro e uma outro (só sexta) iniciais e finais de passagens de EnnioMorriconne, q achei do caralho.
Mais q isso, só descrever abaixo os sets e agradecer ao Leo pelas fotos fudidas doa a quem doer nessa porra.
–
Set de sexta-feira: “Kings Of Killing”, “Vicious Wrath”, “Endless Madness Descends”, “Serpent Messiah”, “Scourge Of the Enthroned”, “Necronomical”, “Conquerors Of Armageddon”, “Descending Abomination”, “Soul Devourer”, solo de guitarra, solo de bateria, “Blood Of Lions”, “Hatred Inherit”, “BFD”
Set de sábado: “Kings Of Killing”, “Vicious Wrath”, “Endless Madness Descends”, “Serpent Messiah”, “Scourge Of the Enthroned”, “Necronomical”, “Bloodcraft”, solo de guitarra, solo de bateria, “Descending Abomination”, “Soul Devourer”, “Blood Of Lions”, “Hatred Inherit”
PS – pra mim faltam músicas de “ScourgedOftheEnthroned“, mas é coisa minha nessa porra
PS 2 – façamos uma petição pra q Leo poste essas fotos no Instagram e marque a banda. Aposto q vão querer usar, e deveriam.