LONG LIVE THE KING
MEUS 10 LIVROS PREFERIDOS DE STEPHEN KING ATÉ O MOMENTO:
- “A Coisa”
- “A Dança Da Morte”
- “Jogo Perigoso”
- “Os Justiceiros”
- “Quatro Estações”
- “À Espera De Um Milagre”
- “Christine”
- “A Maldição Do Cigano”
- “O Cemitério”
- “Rose Madder”
MEUS 10 LIVROS PREFERIDOS DE STEPHEN KING ATÉ O MOMENTO:
“Death Sentence”, Dublin Death Patrol, 2012, Mascot Records/Hellion
sons: MIND SEWN SHUT / DEHUMANIZE / BLOOD SIRENS / BROKEN / WELCOME TO HELL / CONQUER AND DIVIDE / DEATH TOLL RISING / MY RIOT / MACABRE CANDOR / BUTCHER BABY [Plasmatics]
formação: Chuck Billy (vocals), Steve “Zetro” Souza (vocals), Willy Lange (bass), Steve Robello “Steevo” (guitar), Andy “KK” Billy (guitar), Greg Bustamante “G Money” (guitar), Danny Cunningham (drums)
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Este é o típico cd q, enquanto produto, pouco diz: o título é clichê, a capa é clichê e escurecida – culpa da edição nacional? – e o encarte só difere da contracapa, por na 2ª constar os nomes dos sons, ao passo q no 1º constam os nomes dos integrantes. A foto da banda, tendenciosa (pq de show em festival, Graspop 2011, ñ só deles) a quem for desavisado(a), fora chupim das fotos de Ross Halfin no Iron Maiden, é a mesmíssima!
Dublin Death Patrol apareceu pra mim meio na surdina: nalguma nota discreta no whiplash, ou nalgum email q algum amigo empolgado me enviou. Com aquele destaque óbvio de conter Chuck Billy e Steve Souza numa mesma banda.
Acontece q, a julgar por “Death Sentence” (eles têm um 1º álbum, “DDP 4 Live”, q ñ conheço nem ouvi ainda), a parada é toda orientada pelos vocais mesmo. E é justo considerar q, se a abordagem de quem ouvir for a de opor ambos os ilustres, Chuck sairá ganhando. Pq os sons ajudam em parecer levemente Testament, mais q parecer Exodus, embora trechos semelhantes até tb ocorram.
Colaboram para isso ainda a impressão de Souza ter perdido um pouco do gás e de sua verborragia trade mark, no q NENHUM momento baterístico no álbum tenha proporcionado a ele minimamente dar algum chilique oitentista típico: ñ há exatamente qualquer som com levada thrash, momentos mais rapidinhos têm levada mais puxada pra hardcore.
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A quem se espantar com 3 guitarristas na banda: ñ parece haver. Como sequer há informação sobre os 3 tocarem em todos os sons. O peso e os arranjos ñ demonstram, minha impressão. Nenhum dos sons tem exatamente uma proposta ousada, diferenciada ou empolgada. Ñ há um riff q grude nas idéias ou q já ñ tenha sido cometido antes por alguma outra banda thrash, qualquer batida inusual (o início em “Dehumanize” é dos raros momentos de ruptura com a mesmice rítmica), nem algum baixo q colabore diferencialmente num arranjo. 3 guitarristas q ñ valem 1 Gary Holt ou cometem alguma base minimamente Eric Peterson.
De repente, nem seria a proposta redundar; afinal Testament e Exodus estão por aí ainda ativos. O currículo dos músicos outros – q ñ Chuck ou Souza – é bem discreto, com passagens por bandas de várzea sem reconhecimento. (O tal Andy Billy deve ser irmão de Chuck, no mais). Se fizeram a banda para tentarem lugar ao sol na volta do thrash metal às cabeças, ficarão, se muito, com algum lugar entre os projetos cult dos quais meia dúzia terão ouvido falar e muitos poucos terão realmente ouvido.
Ñ quero dizer q seja uma porcaria. Só ñ empolga. É bem gravadinho. Mas ñ faz querer ouvir de novo. Ñ tem músicas exatamente genéricas. Mas percebe-se q poderiam ter sido melhor trabalhadas; um riff promissor aqui, um solinho agradável acolá, um refrão grudento (“Macabre Candor”) mais adiante.
O cover de Plasmatics ñ me disse nada, em parte por eu ñ conhecer Plasmatics, em parte por parecer (mais um) som deles mesmo. A “Mind Sewn Shut” inicial, até anima… mas só voltei a me interessar em “Welcome to Hell” (ñ tinham título mais clichê?), “Conquer And Divide” (ñ é cover de Dorsal) e em “Death Toll Rising”, 5ª, 6ª e 7ª faixas. Homogeneidade predomina.
Futebolisticamente: Dublin Death Patrol é uma PELADA entre amigos. Gramado sintético, futebol society, divertido. Time sem camisa versus time com camisa, ou solteiros versus casados, sem maiores compromissos. Alguns gols de canelada (Souza), outros de chutão (Billy). Jogo empatado, sem gás pra prorrogação ou pênaltis; churrasquinho depois é de lei. Adquirir “Death Sentence”, na lógica imaginária true de ajudar os caras/apoiar a cena, é darmos uma força pra q esses caras continuem conseguindo alugar a quadra o estúdio e se divertir um pouco mais. E divertir junto quem tiver pouca expectativa, independente de resultado.
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CATA PIOLHO CCXVII – “Nevermore”: Queen ou Morbid Angel? // “Monkey Business”: Skid Row ou Pain? // “Escape”: Metallica ou Amorphis?
Então tá: Sepultura vai gravar Death e Chico Science no próximo álbum.
Será q eles ñ conseguem gravar Sepultura ainda?
http://whiplash.net/materias/news_828/178214-sepultura.html
Pra quem ainda espera algo.
Engraçado é o Max ter parado com as batucadas, pros caras aqui voltarem. Quase 20 anos no tempo.
A condescendência para com esses caras é fenômeno sem par na História da humanidade. Nem o Metallica conseguiu tanto habeas corpus.
Set-list de show do Black Sabbath 2013 na Nova Zelândia sábado último:
Por ora, 3 coisas me ocorrem:
OS 10 VOCALISTAS MAIS SUPERESTIMADOS PRA MIM:
Mulambo eu, mulambo tu… Fuleiros preferidos.
E o de sempre de lei: poder empatar 2 “melhores” ou preferidos sons em 3 álbuns, no máximo.
“Game Over/The Plague” – “Hang the Pope”
“Survive” – “F#” e “Brainwashed”
“Handle With Care” – “Inherited Hell” e “Trail Of Tears”
“Live At the Hammersmith Odeon” – “New Song” e “Mother’s Day”
“Out Of Order” – “Save the Planet”
“Something Wicked” – “Another Violent End”
“Alive Again” – ainda ñ tenho
“3rd World Genocide” – “Price Of Freedom”
QUESTÕES PERIFÉRICAS:
melhor formação: Connelly, Lilker, Bramante, Evans
pior formação: Connelly, Metaxas, DiPietro, Evans
duas melhores capas: “Game Over/The Plague” e “Out Of Order”
duas piores capas: “3rd World Genocide” e “Survive” (por serem, basicamente, a mesma)
2 melhores clipes: “Brainwashed” e “Price Of Freedom”
2 piores clipes: “Something Wicked” e… mais nenhum!
Venham cá:
alguém foi ou sabe de alguém q foi?
Pq o q li até agora, em resenha chapa-branca no whiplash, é q lotou 1/3 da capacidade (momento histórico de sinceridade em resenhas chapa-branca!), q o Michael Vescera, q seria vocal improvisado do Loudness, ñ chegou a tempo; tendo sido substituído por um melodiquinho brasuca, e q alguns sons pelo resenheiro citados ñ foram executados nos shows do Sodom e do Metal Church.
Imagino q foi algo um pouco melhor ou pior do q isso. E ae?
Bem… pra citar o Accept ocorrido dias antes, o Carcass ali no Carioca na última 5ª feira ñ chegou a CAGAR SANGUE pra superar os terroristas teutônicos. Até pq – a voz do polititicamente correto falando – são bandas diferentes, de propostas diferentes etc.
Sim e ñ. E se ñ superaram, tb o foi pq nem ficaram sabendo do show dos alemães (por q deveriam?). Ao mesmo tempo em q, se ñ os superaram, tb ñ quer dizer q fizeram uma bosta de show.
Nem. E mesmo ñ havendo sanguinolência explícita (q ñ no telão atrás dos caras), ao fim do show fomos meigamente brindados com um vídeo de razoável duração duma autópsia num torso feminino. Bão o suficiente?
A outra pergunta q poder-se-ia fazer é: foi melhor q em 2008?
Ñ exatamente. E ñ pela ausência dum Michael Amott, q ñ fez falta alguma. O tal guitarrista novo, ou novo pra tocar ao vivo, Ben Ash, é bem bão e fez as partes do sueco de acordo – ainda q donde eu estive sua guitarra soasse meio baixa. O novo baterista, Daniel Wilding, é bão pra caralho, e em TUDO emulou Ken Owen. Mesmo nas viradas tortas e nas conduções truncadas, coisa q o outro Daniel, baterista do Arch Enemy lá atrás até fez, mas ñ tão fielmente. E com pedal duplo (um bumbo só) e blasts mais definidos. Foda isso.
Mas é q em 2008 havia uma EXPECTATIVA, somada a uma INCREDULIDADE em q os caras estivessem ali, estivessem na ativa, estivessem em forma. E estiveram tudo.
O Carcass 2013 é uma banda reformada, aparentemente limada dos saudosismos (set list de 2008 esteve 90% incorporado neste, e carregado de PRATICAMENTE TODO o “Necroticism: Descanting the Insalubrious”. Sem cheirar bolor) e com álbum novo a desovar. No q havia de minha parte uma expectativa ruim de q usassem o show, único no país, pra ensaiar músicas novas, de álbum provavelmente mais ou menos, recém-lançado.
De modo q, fora ir esperando o pior, fui ao Carioca até mais pra conhecer parte da horda capixaba from hell q venho conhecendo a prestação: o alucinado Ricardo Sarcinelli (vulgo Those) e os srs. Generval Bonna e Rodrigo Tesch (Chips), além do Hugo Perazzini, q vai mais a show q muito true dorme-sujo. Bem, ainda ñ lançaram o tal disco novo, ñ tocaram nenhuma novidade e vieram ensaiar um pouquinho ali conosco, mas o q é q tem?
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=dUhvl4aBzvs[/youtube]
Por outro lado, creio q minhas atenções devidas ficaram algo desfocadas por duas principais razões:
1. Bill Steer. Monstro, “maestro” (© Ricardo Sarcinelli) e verdadeiro guitarrista subestimado. O show podia ser focado só nele, q viveu, como no outro, como estando num show à parte. Dum Ten Years After, sei lá.
Todo mundo no palco de preto, todo mundo malvado, mesmo com Jeff Walker manquitolando no português – chupa, Derrick Green! – pra nos ser cortês, e Steer o show inteiro com fivelão no cinto e a bordo de suas (duas?) Gibson Les Paul quicando como um smurf desbotado e magrelo, rindo (pq se divertia) sem freios e tocando a melhor guitarra do death metal, ou death metal melódico, ou death’n’roll.
Sujeito MANDA na banda, de boa. É olhada pro batera, chamando-o a se divertir, é confabular com os chapas ali no palco pra lembrarem o próximo som, é mandar no gutural em “Exhume to Consume” sem qualquer truezice besta (e rindo!) e dominar tudo. Claro q Jeff Walker é o sr. simpatia, cada vez mais com shape de inglês q virará aquele inglezão bonachão bigodudo tomador de prints, mas Steer é o cara. Tanto q assisti ao show DELE, mais q do Carcass. A diferença pra 2008, quando agiu do mesmo modo, é q estava em lado diferente do palco.
E se é verdade q veio dele a idéia de voltar a banda, por ter parido uns riffs a ver com Carcass, posso finalmente crer q o tal álbum novo sairá minimamente bom. O q ñ acho pouca bosta: um disco “menor” do Carcass ñ é menor q o maior dum Morbid Angel. Minha opinião.
2. tocaram muitos sons do “Necroticism”. Praticamente todos, ñ fosse “Inpropagation” apenas a intro. Falava pro Bonna e pro Chips isso, pós-show: é disco q conheci ainda na fita cassete, quando me perdia sem saber se determinado riff ainda era duma mesma música ou DA PRÓXIMA. O dèja-vu me ocorreu ali no Carioca, de modo q, fora nas mais óbvias – “Carneous Cacoffiny”, “Incarnated Solvent Abuse” e “Corporal Jigsore Quandary” – as outras todas foram se misturando nalgum borrão sensorial pra mim.
De modo q meus destaques acabaram sendo, majoritariamente, as de outros discos: “Carnal Forge”, “No Love Lost”, “This Mortal Coil” (com ótima animação anti-nazi no telão), “Keep On Rotting In the Free World” (defeito: esticaram demais o refrão no fim), “Genital Grinder” (meigo o pinto gangrenado no telão na hora), “Exhume to Consume” e a “Heartwork” derradeira (clichê, eu sei), introduzida por “Ruptured In Purulence”.
Outro defeito q encontrei: Walker “arredondando” algumas de suas linhas vocais tortas. Sei lá se por saco cheio, se pq esqueceu letra ou outra, ou se pq ao vivo ñ consegue derrapar nos tempos e tocar baixo ao mesmo tempo.
O som estava muito bom, pra show de death metal, ou death metal melódico, ou death’n’roll. O público era insano (ñ lotou), com rodas a esmo e nego com sangue nos olhos entoando som após som. O tempo corrido foi até breve (pouco mais de 1h15min), mas denso, por terem sido sons atrás de sons. Às vezes suturados uns nos outros. Quem ñ os viu em 2008 agora poderá se ufanar. Quem os viu daquela vez, é tempo de cair a ficha… porra, vi o Carcass DE NOVO?!?
[youtube]http://youtu.be/P4SnJi9bR-g[/youtube]
Set-list: 1. “Buried Dreams” 2. “Incarnated Solvent Abuse” 3. “Carnal Forge” 4. “No Love Lost” 5. “Carneous Cacoffiny” 6. “Lavaging Expectorate Of Lysergide Composition” 7. “Symposium Of Sickness” 8. “Pedigree Butchery” 9. “Edge Of Darkness” 10. “This Mortal Coil” 11. “Reek Of Putrefaction” 12. “Keep On Rotting In the Free World” 13. “Genital Grinder” 14. “Pyosisified (Rotten to the Gore)” 15. “Death Certificate” 16. “Exhume to Consume” 17. “Corporal Jigsore Quandary” 18. “Forensic Clinicism/The Sanguine Article” 19. “Inpropagation” (só a intro) 20. “Ruptured In Purulence” (intro) 21. “Heartwork”
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OBS – o set list é um tanto controverso. Certamente ñ foram esses 21 sons, q os sites e resenhas por aí vêm publicando, mas o q teria sido tocado todo, caso tivessem tocado TUDO. Os sons q italiquei acima, são os q, confrontando com o set do vídeo do show inteiro, mais acima, parecem ter sido extipados
OBS 2 – o 2º vídeo postado é obra do sr. Rodrigo Tesch. O 1º, peguei no You Tube sem saber de quem é
OBS 3 – os srs. gente boa Generval Bonna e Rodrigo Tesch ñ saíram na foto true q me inclui pq estavam do lado de fora do Carioca dançando lambada
OBS 4 – alguém por aqui q foi tentou rasgar o ingresso do show? TENTEM!
OS 10 GUITARRISTAS MAIS SUPERESTIMADOS PRA MIM: