E pra mim bastante esquisito: não sei se já ouvi heavymetal assim em divisões. O q curto no estilo, de Test a Rhapsody, sempre me foi linear, balizado pelo meu gosto, às vezes mau gosto.
(pq mau gosto tb é gosto)
Todo modo, difícil pra mim responder: respondi lá “thrashmetal, deathmetal e crossover“, mas poderia ser ainda “thrashmetal, deathmetal e Meshuggah“.
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PS – pessoal lá na fonte original respondendo grandão newmetal e + 2
Descobri essa banda pq apareceu o tease do clipe no Instagram do Ken Bedene (baterista do Aborted) – pra mim, hoje, um dos bateristas mais técnicos do metal.
Pelo visto é um projeto de um cara só (um indiano) q vai chamando os músicos pra gravar com ele – cada música um conjunto, tanto que ouvindo outras músicas, vão pra outros lados (bons tb, mas diferentes).
Essa música em si, achei EXCELENTE!
Uma pegada bem Cannibal, com um refrão mais melódico, mas bem encaixado.
Por falar em encaixe, a letra descompassa a toda hora da métrica, mas não fica ruim. Saber fazer isso não é fácil, e o fato de ter a letra no clipe e o vocal ser um “gutural limpo” (com boa dicção e legibilidade) ajuda bastante.
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A minha questão é com a forma de produzir música hoje: não sei onde o indiano mora, mas poderia facilmente ser na Índia. Ele contata as pessoas, manda a idéia, os caras aceitam, personalizam, gravam onde estiverem, e lançam um clipe com cada um tocando na sua casa. E o álbum resulta numa grande coletânea.
Esquizofrenia? Talvez, mas como todo o potencial que ela tem (que o diga o velho Deleuze. rs), a questão é que, pra mim, ela explicita uma mudança radical que tem multiplicado as bandas e projetos pelo mundo (e que foi ainda mais impulsionada pela pandemia).
Nesse universo cada vez mais amplo (que é o sonho das plataformas na sua corrida por ampliar seus acervos), se sobressai quem consegue fazer coisa boa e ter visibilidade.
Parece q todo mundo curtiu “Necropolítica”, menos JG, Jão e eu.
Ñ q eu ñ tenha gostado. Só ñ achei suficiente. Criar expectativa é foda; trocava idéia com Jessiê e concordo com ele: “Pandemia” (do Dorsal) ficou melhor. Parece q o Planet Hemp veio voraz. Até o Titãs novo tem música anti-bozo com mais foco: “Eu Sou o Mal”.
A questão é q parece vir à tona um jogo de culpa: primeiro JG culpa alguém, sujeito indeterminado – ou se culpa – por só ter feito as letras no final do processo. No q parece q ficou esquisito expor a opinião, fez o Panelaço com Jão (repostei aqui outro dia), q contemporizou e abafaram qualquer… prenúncio de treta.
Tudo amigo, tudo em casa.
Mas aí JG e Jão usam o Instagram agora – aliás, APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) curtiu “Necropolítica” e “Brutal Brega” – pra culpar o responsável pela mixagem?
Achei q eles tivessem algum controle sobre a própria obra: são o Ratos De Porão, caralho, ñ o Nervosa!
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A solução parece ser mandar remixar, oras. Mas parece faltar algo fácil por aí. Alguém se habilita em explicar ou sabe de algo?
Pelo q entendi, a turnê Max & Iggor 25 anos de “Roots” então ñ terá o segundo? Q várzea.
Quase na mesma hora, vi no Instagram do Gastão Moreira o Max convidando geral pro show e dizendo ter ele, o Iggor Cavaléra (tá tacando acento agudo no sobrenome), Dino Cazares e o baixista do Soulfly.
A idéia era postar um Judas Priest ruim hoje (“Turbo”, pq “Nostradamus” preferi nem ter) pra zoar com o “dia de malhar o Judas”, esse lance arcaico de Sábado de Aleluia q nem os católicos fazem mais…
Aí deu vontade de ouvir a banda e pincei este, comprado no lançamento. Um baita disco, longo e denso (diferentemente do “Firepower” seguinte, pra mim ok e longo). Tava com tempo, ouvi 3 vezes.
Judas sendo Judas, impressionando com a capa, revisitando riffs, aprimorando a identidade (ñ tentando reinventar a roda), causando dèjá-vus e sensação de descoberta. Ñ é pouco.
E cravo: o melhor deles desde a volta de Rob Halford – ou pra quem é órfão, dos “anos pós-Ripper”. Discaço.
Repostei ainda hoje no Instagram, o q certamente postei há muito tempo aqui no blog: o Mosh foi uma breve banda de thrash cadenciado (ñ grooveado) e nome ruim, capitaneada pelo casal Betão Silecci (baterista, com passagens por Korzus e Ratos de Porão) e Rosanna Riberti (vocalista). Anos 90.
Lançaram um único disco, “Private Place” (1997), pelo sub-selo Primal (q tb lançou Dr. Sin e Anjo dos Becos), do efêmero selo Velas. E tiveram o clipe de “The Scene” – vide acima – em magra rotação no Fúria Metal Mtv.
Ñ acho q foi o melhor som (uma balada) pra fazer o clipe e divulgar. Outros sons legais foram “Behind Locks And Bars” e “H.T.K.”. Quanto ao disco, recomendo uma audição, pelo menos.
E eu achava Rosanna bem mais… interessante… q a Syang, ainda ñ subcelebridade erótica nem bolsonea, q à época militava no insípido P.U.S..
Curti o clipe, misto de baixo orçamento com vídeo raiz. Curti o som, saquei uma pegada meio Meshuggah nuns momentos. Sem forçação blast na bateria, viva. É a tal da nova formação, trio.
Os bastidores dão conta dum disco novo já gravado, “Unleeched” (achei um baita trocadilho), a sair no ominoso 11 de março – programado pra saírem tb Napalm Death e Voïvod novos, q dia – e q os manos + baixista estão já há tempos morando nos States (Las Vegas, segundo o Metal Archieves), com empresário profissional, merchan de responsa pra acompanhar o disco e etc.
Estavam com turnê estadunidense de abertura pro Soulfly, mas veio o Covid 19. Agora parece q reagendaram com outra banda, fizeram uns “corres” com o Master (sim, aqueles)… Dizia lá no Instagram q até admiro a persistência (e pai-trocínio) dos sujeitos, dispostos a realmente encarar o profissionalismo e uma carreira internacional.
Mas… sei lá.
Vou começando a mudar de opinião. Os caras estão há tanto tempo correndo atrás do “sucesso” e da “carreira internacional” q ao mesmo tempo me parece q vão perdendo o timing. Aliás, nunca acertam. Meio aquela piada da feijoada como “alimento funcional”: comer e digerir uma gasta as calorias obtidas ingerindo ahah
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Acho q provo meu ponto: os caras colaram muito tempo no Sepultura, q NADA agregou, nada agrega, nunca ajudou. Insistem num isolamento – tvz devessem mudar de nome pra “Agorafobia”? – quando deveriam estar colados numa cena aqui com Surra, Eskröta, Ratos de Porão… Ou fazendo show com Hatefulmurder, Krisiun… Ou ainda juntar com Crypta e/ou Nervosa… mas fizeram show miado com Siegrid Ingrid.
E mesmo q ñ seja questão de timing, de estarem sempre “pegando de raspão”, fico aqui pensando: q fanbase por aqui os caras têm? (Ñ os sigo em rede antissocial). Têm mesmo?
Será q “vingar lá fora” já ñ é um paradigma há muito (ops!)… sepultado?
Resenha dum certo disco duma banda aí q postei dia desses no grupo de Acumuladores Colecionadores facebúquico, mas optei em ñ repostar no Instagram (valeu, Jessiê!) pra ñ ter dissabores…
Korzus, “KZS”
1995 trouxe esta tentativa – fiascada – dos paulistanos alçarem carreira internacional, como muita banda do tal “metal nacional” achou q aconteceria. Fácil. Devido. Ao. Sepultura.
Pra isso, o Korzus deixou seu lugar de – affff – “Slayer brasileiro” e cadenciou um pouco seu som, ficando próximos dum hardcore novaiorquino em voga. Billy Milano (S.O.D., M.O.D.) cantou numa música, e Steve Evetts, produtor estadunidense, produziu o álbum.
Pode ter sido pela capa provinciana, pq acharam q o “sucesso” cairia do céu (promoção não faltou) e/ou pq F.S. e M.S., baterista e um dos então guitarristas, fossem (ainda são) pessoas de índole repulsiva, q a coisa não vingou. E tanto não vingou, q voltaram a cometer outro álbum (não o ep tacanho semi-ao vivo) só em 2004.
O Korzus se tornou a banda mais chorona do metal nacional, culpando o público e a tudo pelo insucesso, aparentemente sem uma necessária autocrítica, mas estão aí ainda, com base de fãs e algum status.
E apesar de parecer q só falei mal, “KZS”, se não virou um clássico indiscutível, acho ainda um bom disco.
Novidades fonográficas discretas: discos-solo de Esa Holopainen (Amorphis) e Jerry Cantrell (Alice In Chains) saindo.
“Silver Lake” é o título do álbum de Holopainen, q já saiu há algum tempo e o clipe acima já é o 2º lançado – fora os lyric videos – do trabalho.
“Atone” parece ser a faixa-título do 3º disco solo de Cantrell, a mim estranho pq os anteriores ao menos tinham o álibi do hiato da banda.
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O q acho mais estranho nisso tudo é se tratar de trabalhos-solo dos líderes (o finlandês, meio sugerido – finlandês, né?), pouco diferindo das bandas matrizes. O do Cantrell parece q só faltou mesmo uma segunda voz.
Parece tb q nada disso significa o fim das bandas, ou coisa assim. Até pq pelo q acompanho do Amorphis no Instagram, estão gravando disco novo já há alguns meses.
Por outro lado, se o Thrash Com H virasse podcast, era hora de especular “Steve Harris encerra a banda se o Iron Maiden novo ñ vender?” ou “quanto tempo ainda Jeff Waters agüenta tocar sozinho o Annihilator?”, essas fuleiragens mambembes de youtubber.
Cobertor curto é aquela história: ou cobre os pés ou a cabeça.
Dito de outro modo: cada um puxa o assunto pra onde convém. Assim.
Aparece em meu Instagrampost da Cogumelo Records saudando (ñ os condeno por isso) o fato do Sarcófago ter aparecido numa lista de “50 maiores bandas cult do metal em todos os tempos”.
Uma lista sem maiores explicações – meio conveniente à pauta ahah – em q a banda de Gegê e Antichrist é listada junto de Bathory, Treponem Pal, Amebix, Nashville Pussy (!?), Cop Shoot Cop, The Young Gods (uau), Fudge Tunnel, Yakuza, Satan, Necrophagist e mais 39 outras formações.
Tem lá uma playlist contendo 1 som de cada banda.
“Satanic Lust” comparece pelos mineiros. “The Black Box”, pelo Treponem Pal; “Envoyé”, pelo TYG.
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Por um lado outro de importância ou desimportância, aposto q se o amigo Jessiê contatar Geraldo Minelli pra comentar, sujeito deverá mandar um “q Bathory é esse aí, nunca ouvi falar” ahahahah