20 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Facebúquico, da página The Metal Realm.
Do encarte de “Hate Them” (2003). Acho q não entendi:
“All lyrics is written from beyond or through the stellar filth”.
por märZ
Nervosa está de volta. Ou deveria dizer, Prika Amaral está de volta. Com mais uma encarnação da banda outrora brasileira, hoje multinacional (Brasil, Grécia, Grécia – às vezes Itália – e Bulgária).
Depois de meses de mistério, a surpresa: a própria Prika assumirá os vocais, juntamente com a guitarra base (suponho). Tendo aparentemente encontrado seu andreaskisser, tentará a sorte como maxcavalera. Som novo já com vídeo clip rolando, canção título do álbum vindouro (“Endless Ambition” – mensagem subliminar?), que ouvi 4 vezes.
E o que achei? O som é bom, tem mais guitarras, baixo bem aparente no mix (creio que gravado pela guitarrista Helena Kotina – a novata Hel Pyre vai revezar os shows da tour com a italiana Mia Wallace), baterista Michaela Naydenova competente, ainda que aparentemente um tanto deslocada, e os vocais…
Bom, e novamente é aí que a porca torce o rabo. Todo mundo que já jogou futebol na rua já passou por isso: o dono da bola tinha que jogar, por pior que fosse. E quando concordava em ir pro gol, continuava ruim mas… era o dono da bola, tinha que jogar em alguma posição. Pois bem, se antes Prika era o ponto fraco, sendo a única guitarrista da banda e deixando isso óbvio nas performances ao vivo, agora mantém seu status de elo fraco, porém nos vocais.
Declarou que fez aulas de canto nos últimos meses e descobriu que consegue dominar a técnica do gutural (ou no caso, um semi-gutural). Mas já, tão rápido assim? Pois bem, a canção divulgada tem 1 tonelada de efeitos na voz, camadas e mais camadas de distorção adicionadas em estúdio. E ao vivo, como vai ser? É tipo perfil do Tinder: vai levar o filtro e a máquina do tempo no primeiro encontro?
Uma música somente, muito cedo pra tirar conclusões, melhor esperar pra ver. Eu torço pra continuar dando certo, mas confesso um certo desânimo. Ainda mais quando se vê a coesão e liga que está dando a Crypta. Mas uma coisa eu digo: é de tirar o chapéu a garra dessa mulher Prika Amaral, sua vontade e capacidade de se reinventar a cada álbum. E impossível não imaginar o quão difícil deve ser trabalhar com ela a médio e longo prazo.
… o q ficou?
… o q ficou?
Sesc Pompéia – 23.03.23
Showzão.
Soube do show faltando uns 3 dias; comprei o ingresso na véspera, noutra unidade. E a baixa expectativa às vezes é o q causa a melhor apreciação.
Lembrava ter assistido ao Lixomania, no mesmo Sesc, ñ lembrava quando. E ñ lembrava se tinha gostado, provavelmente ñ.
Tive q dar busca aqui no blog e encontrei: novembro de 2017, abrindo pro Ratos de Porão. Nossa, numa época estranha da vida, deixa pra lá. Recomendo a releitura do post.
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Fora a disponibilidade, o preço em conta e minha meta de tentar ver uns 30 shows este ano, o q me atraiu no evento foi a promessa (cumprida) de participações de Jão, Clemente (Inocentes) e Ariel (Condutores de Cadáver/Restos de Nada).
E estava cheio. Mesmo com greve (justa) dos metroviários. Era uma 5ª feira à noite tb, igual 6 anos atrás.
Pouco teve de bolor (ao contrário de 2017): banda repaginada, provavelmente só o vocalista Moreno mantido, com baixo, duas guitarras e 2 bateristas; bateristas q trocaram no meio do show, sem aviso, e o segundo bem melhor q o primeiro, q ñ era ruim. Mas tudo moleque, pra aguentar o tranco.
Ñ sei dizer das músicas, fora as q Moreno anunciava: “OMR”, “Quero Ser Livre”, “O Punk Rock Não Morreu”, “Os Punks Também Amam”, “Gerente”, “Presidente”, “Estado de Sítio”, “Violência e Sobrevivência” e etc. O punk é “veia 77”, dá pra sacar influências de Buzzcocks e Stiff Little Fingers e a banda estava muito bem ensaiada, emendando os sons.
O som no local estava tb excelente, ajudou demais. A vibe nostálgica era complementada por punks (homens e mulheres) da antiga por ali, inclusive um tal Tikinho, guitarrista original e fundador, por várias vezes saudado mas q ñ quis subir ao palco nem tirar foto.
Punk, caralho.
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Achei legal Moreno no início saudar “aqueles q se foram durante a pandemia”. Dedo na ferida necessário, pq a negação parece ter virado norma. Ainda saudou gente da “turma” q tinha falecido recentemente, mas sem choradeira.
E o melhor do rolê foram mesmo as participações: Jão entrou meio zoeiro, falando histórias da Vila Carolina e mandou – é muito estranho ver o cara sem guitarra – “Parasita” e “Corrupção”. A partir dali, o show virou meio um “Feijoada Acidente – Brasil”, o q foi foda.
Sai Jão, tocam “Buracos Suburbanos” (Pzykóse), uns 2 sons, daí sobe Clemente. Solene, sério, mandou “Pânico em SP” e “Garotos do Subúrbio”, fodas. Daí uns 2 ou 3 sons, Ariel sobe, manda umas doideiras e tocam “Direito a Preguiça” e “Desequilíbrio”, atualíssima.
Daí em diante teve mais som, eu tava na vibe, desencanado de tirar foto ou de tentar guardar nome de música, e acho q é meio por aí. A tal da “imersão”. Ou ñ? Uma hora e 15 minutos totais, plenos.
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Baita show, baita vibe, o bolo de capim santo com geléia de amora q eu comi antes estava excelente, e dali foi voltar voando pra perto de casa e pegar a Esfiha Imigrantes (aê, Leo e Danny!) aberta.
Cheguei faltando 20 minutos pra fechar e comi. Tivesse usando coturno, teria sido ainda mais épico o meu “pé na porta” ahahah
O punk rock ñ morreu.
PS – as fotos, eu q fiz. O vídeo, ñ
Um daqueles raros vídeos merecedores do selo “é pra isso q eu pago internet” ahahah
RANQUEANDO OS ZERO VISION DAQUI:
OBS: sem realmente um predomínio, muito parelhos. “South American Nightmare” em primeiro por uma borboleta de prato e pra eu pagar de trú
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WhatsAppin’: ah, tô na expectativa! https://whiplash.net/materias/news_709/350195-wolfgangvanhalen.html
E pra complementar, duas coisas: 1) Lars Ulrich certa vez alegou q “Shit Anger” teria sido inspirado em Meshuggah. Ahahah. A quantas andará o processo por difamação e calúnia?; 2) curiosamente, ouvir Meshuggah pra cacete há algum tempo me fez ENTENDER melhor o Van Halen. Ainda mais o Alex.
Off-metal. Quando algum idiot@ vier com papinho de “cultura de cancelamento”, bora mandar esse link? https://ukdaily.news/disarm-the-smashing-pumpkins-song-has-been-banned-by-the-bbc-411496.html Gosto da banda (formação clássica), e ñ tanto do Billy Corgan e de suas tentativas infinitas e ridículas de revival, mas tenho q o careca merece respeito.
versus