O blá-blá-blá de “faltou rock nesse Rock In Rio” ñ cola. Sempre faltou, desde 1985.
Por outro lado, acompanhei por alto o festival, pela tv. Multishow. Com direto às vergonhas alheias de sempre, q tvz nem mereçam consideração. Sempre foi assim, sempre será.
Lancei o post sobre aquele lixo Noturnall pq soava impossível ñ falarmos a respeito. E fiquei sabendo ter sido a única resenha sincera (bem-vindo, vaziodias_02!) a respeito, uau. Surpresa nenhuma.
Vi Metallica na reprise; show de golfinho em Miami, num sono incrível da banda. Slipknot abri mão, parecem ter virado castelo assombrado de Disneylândia. Lamentei Faith No More apenas protocolar, embora as músicas do novo tenham me parecido melhores ao vivo. Dormi tentando assistir Queens Of the Stone Age e, pelo jeito, pouco perdi. System Of A Down me pareceu o mesmo show do festival em 2012 – só mudaram a cor da Tama do John Dolmayan. Competentes sem muito esforço.
Acho Rod Stewart um cachaceiro canastrão, mas fez um puta show; e com mais mulher em cima do palco q mulher em shows do Dream Theater desde sempre. Tentei ver Baby e Pepeu, mas a Consuelo ñ me deixou. Gostei pra cacete do Gojira, assim como do Ministry (q puta som; mesmo na tv), q só pecou em tocar muita música nova, e só lembrar dos hits já no fim…
Perdi Lamb Of God e Steve Vai, q tvz encontre no You Tube. Mastodon agradou a quem queria ser agradado; presença de palco idêntica a dum Soundgarden: nula. Moonspell, paradões e afetados (2ª guitarra ali, urgente!), parecem ter comovido mais gente. Gostaria de ter visto Nightwish, pra fazer côro com a esposa de como os sons velhos ficaram sofríveis sem a Otarja… Deixa quieto.
O Queen com o boneco Ken gostei, mais pelos sons, difíceis de serem estragados (mais ou menos o q pensei sobre o FNM). Acho desnecessário botarem moleque celebridade pra tentarem emplacar a banda pra juventude; mas até onde me pareceu, os srs. May e Taylor ainda gozam das faculdades mentais. Fora gogó. Só parecem mal-assessorados.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=5L097h2t8zI[/youtube]
Sei do amigo bonna (mais algum aqui?) q lá esteve e tem opinião diversa (afinal, esteve in loco), como de amigos outros aqui q podem ter visto algo e curtido tb.
E, fora gerar algum papo, lanço cá este post só pelo vídeo acima, q achei o momento SUPREMO do festival. O momento definitivamente “rock“.
Al Jourgensen, velhaco, deve ter pensado “está ao vivo e ñ há seguranças por aqui, vou tirar uma lasquinha”. E tirou!
Fez o q muito marmanjo gostaria de ter feito, e a surpresa da repórter levar de boa a mim só enriqueceu o momento. Jogo de cintura é tudo. E em tempos politicamente corretos, de “roqueiros” q ñ polemizam, ñ causam e só endossam selfies, Jourgensen foi o perfeito anti-Dave Grohl. Acho isso do caralho, pra mim já está mais q na hora disso mudar.
Pela anti-grohlzação do rock!!