40 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Pois é, fui na onda do Jessiê. E o q eu consigo dizer por ora (fora o título apelativo acima) é q Accept e Judas Priest, prestes a desovarem discos novos, terão q disputar o 2º lugar neste segmento.
Capa foda (mudaram de capista), formação reforçada com o guitarrista do Diamond Head e produção incrível. Bill Byford segurará a onda ao vivo? Não me importa; só vou se for no Sesc.
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Não sou assim assíduo com a horda (4 ou 5 discos por aqui) a ponto de me espantar com lançamento. Estão aí o tempo todo, e na “era Covid” já deve ser o 4⁰ ou 5⁰ disco lançado. O último q me chamou atenção foi “Lionheart“, e por causa do baterista do Chatovarius, monstrão alemão.
Mas este “Hell, Fire And Damnation” o supera de longe.
Sons preferidos até agora do álbum do ano (até agora?): “Hell, Fire And Damnation”, “There’s Something In Roswell”, “Kubla Khan And the Merchant Of Venice” e “1066”.
Pq de onde menos se espera vir algo desse quilate eu acho muito foda.
… o q ficou?
Sesc Interlagos, 12.11.23
Segunda vez com o Black Pantera este ano, e acho q até melhor. Consegui curtir mais, entender um pouco melhor a proposta. Apesar do calor senegalesco.
E do rolê: nunca tinha ido a esse Sesc, q me juraram próximo da estação de trem. Aham. 13 estações duma linha Esmeralda à velocidade de camelo manco + meia hora subindo ladeiras no bairro.
Só q valeu a pena. É um Sesc estilo “campestre”: clube de campo, quadras (plural), piscinas (idem), lanchonete coberta com área daquelas churrascarias de beira de estrada, e cheio de gente. Tipo aquele hotel em Acapulco do “Chaves”.
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O repertório foi basicamente o tocado no Sesc Bom Retiro em setembro, embora um pouco reduzido. Durou tudo pouco mais ou menos de uma hora.
Já reconheço sons como “Padrão é o Caralho”, “Ratatá” (meio System Of A Down), “Legado”, e entendi a parte do meio em q tocaram Jorge Aragão, Elza Soares e um trecho de som do Racionais MC’s (“Negro Drama”) cantado pelo baixista figuraça Chaene: trata-se de parte dum ep, “Capitulo Negro“, q resgata origens da música preta brasileira. E isso eu acho muito foda: banda pesada e preta q não paga pau pra tropicalista!
Finalmente a página estaria virando? Foda.
Queria falar do público: por volta de 100 pessoas, entre as circulantes pelo público (muita gente de calção, maiô, biquínis) e uma metaleirada q fez odisseia parecida com a minha pra ver o show. Q foi gratuito.
Baita oportunidade pra se tornarem conhecidos – e o trecho Racionais MC’s foi o de maior apelo – e poderem falar das bandeiras negras e antiracistas. Não vi qualquer hostilidade, a não ser tvz uma hora em q uma mãe foi (discretamente) levando os filhos pequenos embora na hora de “Não Fode o Meu Rolê” e “Boto Pra Foder”.
Ao final, desceram os três e ficaram trocando idéia, tirando selfies, vendendo merchan; sobretudo o baterista Pancho (com quem tirei selfie). Como . Tem. Q. Ser. Depois, foi todo um rolê pra voltar, envolvendo caminhada, trem, linha lilás do metrô… Pra duas horas mais tarde eu estar de volta ao bunker.
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Só mais um aspecto saudosista envolvido: trocar idéia e estabelecer amizade com outros metaleiros presentes. Já do trem, conheci um certo Iuri (Yuri?) – o de boné na 2ª foto – com quem fui desbravando o caminho (tb não conhecia lá) e trocando idéias sobre grindcore, John Zorn, Mr. Big e Summer Breeze 2024.
E uma outra amizade de ocasião na fila do bar com um japonês veterano (tipo eu na idade) (e nem nos apresentamos), q estava na ansiedade pra conseguir uma cerveja antes de iniciar o show e de quem soube q amanhã terá show do Saxon por aqui!
(não vou e não iria mesmo q tivesse sabido)
(fora q vou ao Ratos de Porão noutro Sesc com a namorada, o Leo e a Danny)
Mas cito tudo isso pq tenho q a maioria de nós já viveu essas experiências, de ficar amigo dum pessoal, daí dispersar durante o show e a saída, pra daqui um tempo reencontrar num outro show nalgum outro lugar e trocar idéia tudo de novo.
Fazia muito tempo q não vivenciava isso. É legal.
2022 promissor.
Mercyful Fate anunciando turnê. Testament reefetivando Dave Lombardo. E lançados ou prestes a sair novos de Amorphis, Voïvod, Napalm Death, Annihilator, Saxon, Meshuggah, Scorpions, Rammstein, Claustrofobia, Ratos de Porão, Krisiun, Troops Of Doom, Kreator, Destrúcho, Ghost, Machine Head, Abbath, Kirk Hammett (!!), Skid Row, Arch Enemy, Ozzy Osbourne e tvz até o Megadeth.
Ñ me espantaria se nos próximos dias tb saírem novos de Overkill, Death Angel e Darkthrone.
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Aí o metal nacional vem e anuncia isto:
cara (de pau) e vide/vade retro (verso) do artefato
Tem ainda os novos das voltas (alguém pediu?) do Viper e do Shaman. Pq as pessoas iriam ficar melhores depois da Pandemia. Aham
… o q ficou?
Transplantado de Facebook:
“Permanent Waves”, “Ace Of Spades” e “Iron Maiden” pra mim.
versus
… o q ficou?
O cara podia estar por aí vendendo palheta a 300 reais, munhequeira a 350, solo – por nota, por andamento, por tom? – a preço de carro usado, ou vendendo squeeze cuspido e baqueta usada pra mentecaptos (isso, Leo!) de plantão.
Ou gravando Rush q até eu toco, pra “impressionar”… o próprio ego.
Sujeito podia estar por aí, indigno igual o futebol carioca, só pensando em grana. Pq um pouco antes do covid 19 teve shows solo cancelados devido a falta de interesse.
Ah, ficou milionário com o metal… Duvido mesmo.
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Será q é tudo sobre grana e indignidade no momento? Charlie Benante tá por aí, provavelmente ganhando algum e surpreendendo. Sammy Hagar meio q fez música com comparsas via online. Mike Porretnoy gravou Ramones sozinho e vem tocando projeto cover (mais um) via online.
Tudo aquilo q aquela laia escrota de coaches sumidos (exterminados pelo coronga junto do Estado Mínimo) chamava de “pensar fora da caixa”. Empreender. Hum?
Biff Byford (Saxon) juntou com o filho e fizeram uma “live” simplória e simpática. Ñ pediram trocados, ñ reclamaram da vida, ñ tentou vender o herdeiro como o novo fodão da bagaça, sem tampouco ostentar um pedestal duma glória imaginária. Sujeito é parte da história do metal.
Tudo isso pra falar q curti isto aqui:
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Outra coisa, outro assunto. Documentário sobre a história do grindcore. E com mais de 30 segundos
(como assim?)
“Slave to the Grind”:
Algoritmo jogou no meu YouTube agorinha. Nunca tinha ouvido falar. Presta?