18.09.70
Printado do The Metal Realm facebúquico:
Printado do The Metal Realm facebúquico:
Folheando revista q trouxe de viagem, Rock Candy, me deparei com a matéria q me chamou atenção de cara, até mais q a matéria de 24 páginas sobre o Rush: entrevista com Roger Glover (Deep Purple), tvz o cara menos lembrado da banda (da estirpe dos baixistas discretos?), mas q já viu e viveu um monte.
E não estou falando só de idade.
Fui direto na pergunta sobre Ritchie Blackmore e a resposta me “ganhou”. Ler o restante foi tranquilo, copio aqui (à moda antiga) uns trechos:
WOULD YOU SAY BLACKMORE’S THE BEST GUITARIST YOU’VE EVER WORKED WITH, THOUGH?
There’s no such thing as a best guitarist. All the guitar players I’ve worked with are different, and they’ve all brought something to the band that wasn’t there before. The focus with Purple is often on Ritchie, and he was certainly instrumental in altering the way I thought about music. But change happens. You can’t rewind and do it all over again. You have to embrace change and the new challenges that come with it. Steve Morse brought an awful lot to the band, as has [new Purple guitarist] Simon McBride. The recipe changes when you change members, and it’s always a revelation to hear what comes out. I can’t say who’s best. Ritchie Blackmore was the original, Joe Satriani and Steve Morse were both brilliant, and Simon McBride is adding something too.
DO YOU THINK YOUR BASS PLAYING INFLUENCED A LOT OF ROCK MUSICIANS?
Well, I can definitely hear what I was doing in the 70’s in the work of lots of other bands who came afterwards, but I don’t think about it too much. If I did, then I guess I’d end up copying the people who originally copied me! The key to being in a band is not to be too aware of your audience, and not to spend time trying to please them. You have to please yourself. I never pre-judge anything. I just play what I like, and if that’s made me a leader rather than a follower, then that’s great. Maybe that’s why I’m still around.
WHAT IS YOUR ABSOLUTE FAVOURITE DEEP PURPLE RECORD?
The one I keep returning to is “Purpendicular” from ’96. When [guitarist] Steve Morse joined the band we’d spent 10 years in slow decline and people didn’t seem that interested in us anymore. When Steve joined, he wanted to know what we wanted from him, and I said, “you’ve got to be yourself, nobody else”. Steve really ran with that. He respected the band’s past, while carving out his own space. “Purpendicular” felt like a rebirth and was a grand example of us respecting the 70’s, but at the same time moving past the Ritchie Blackmore thing.
DO YOU HAVE A FAVOURITE PURPLE DECADE?
The one we’re in right now. When we started in the 60’s, I expected it to last maybe two or three years, five tops. This band was never designed to be long-running, but that’s how it turned out. We’re very thankful for that, and it’s all down to the fans. We were apart for years before we reunited in 1984 for “Perfect Strangers“, and that era was great because it felt so good to be together again. We’ve kept it going from there, have been through some changes and melodramas, but somehow we’ve survived… probably just by being ourselves.
Ainda tá esquisito pra mim. Ao mesmo tempo, tenho q não dá pra voltar a como era antes.
O layout novo do Thrash Com H e a suposta praticidade.
Q a relação amistosa q tenho com o webmaster (desde há muito) me permite dizer: não pedi pra fazer, e não o faria (não é minha culpa!), ao mesmo tempo em q juro q entendo alguma necessidade de atualização.
Eu falo em off e às vezes acho q não acreditam: só sei entrar aqui, escrever, postar um vídeo ou uma foto ou uma capinha e dou Enter. Não preciso de muito mais q isso.
***
E ainda está dando pau. Comentários menores q a numeração, campo de busca discreto, dificuldades pra postar textos e comentários, e sabe-se lá se todo mundo q lê a bodega conseguindo encontrá-la.
Amigos em off têm relatado dificuldades tb. Daí q esta postagem se pretende compilar dificuldades E sugestões (o blog não é só meu, e não o digo da boca pra fora) pra coisa ficar razoavelmente como era antes.
Fluida e sem tropeços.
Apontar acertos tb é válido. Por favor.
E uma reclamação minha, por ora: gostava dos comentários abaixo do post; aparecia pra vcs como “so let it be written”, ou nem?
Hashtag é legal, inclusão digital e o escambau. Mas se precisar tirar pra destacar o destaque pra comentar, prefiro.
Segue.
É… parece q a resistência ao comunismo está rolando com um bando de zé ruela caminhoneiro travando estradas em 11 Estados. Com apoio da PFR miliciada. Hora q der vontade de cagar, voltam pra casa; pra uma das mulheres.
Namorada e amigo falando de terem q segurar pra ñ rachar de rir nos ambientes de trabalho. Clima de luto, de enterro. Pessoal está ainda bem fora da casinha. Mas hora q der vontade de cagar, passa. Ou quando vier orientação do Telegram, fazem algo.
***
Dias atrás, o amigo FC me perguntou quem eu achava q protagonizaria (prot-agonizará?) a versão brasileira da Invasão do Capitólio. Quem seria o banger reaça a comandar a resistência?
Respondi algo, q elaborei melhor assim:
Obviamente q serão o cara do Mengele Sênior e o Digão (usando chifre) usando camisas da CBF na frente, com Marcello Pompeu (q “ñ perde amizade por causa de política”) e aquele ex-baterista do Franga (o q ñ gravou “Angels Cry”) vindo em coleiras logo atrás.
Pouquinho mais atrás – uns 22 metros? – Detonator e Rafael Bittencourt virão filmando e tirando foto pra Instagram e podcast polêmico de metal nacional.
***
Comprei ingresso pra Dorsal Atlântica sexta E sábado por aqui. Vai ser ÉPICO.
Música nova, estrearam no Rock In Rio. “Pra irritar banger reaça”.
Tvz consigam, se os mesmos pararem de ouvir Nickelback escondido.
“Mizinfío é conservador
E acusa uzôto daquilo
Do que te dá mais sabor
De fazer dichavado no sigilo
Bate forte no peito, sujeito homem, muito machão
Quando chega na academia passa vontade no chuveirão
Cada um cada um. Quebre o tabu, o butico e o barraco
Quando mais gente gozando, menos gente enchendo o saco
HEADBOOMER
O sucesso da Anitta te desanda
HEADBOOMER
Um absurdo que mulher tenha banda
HEADBOOMER
Pablo com camisa de banda tu não aguenta
HEADBOOMER
Acha que o Roque morreu lá nos anos noventa
Acha gesto nazista liberdade de expressão
Mas Macumba e Hardcore não passa de lacração
Apelido aumentativo (que medo!) Pipi vira Pimpão
O roquista do Diabo (quem diria?) virou reaça cristão
O samba é mais roquenrou
Que sua banda Dipi Porpôu
O samba é mais roquenrou
Que sua banda Dipi Porpôu
O samba, samba, samba, samba, samba é mais roquenrou
Que sua banda Dipi Porpôu
Diz que é polêmico e que fala o que quer
Depois de samba e de funk o que mais odeia é mulher
A não ser que lave sua sunga sempre freada de bosta
Véio podre pica brocha (cha cha cha)
HEADBOOMER
O sucesso da Anitta te desanda
HEADBOOMER
Um absurdo que mulher tenha banda
HEADBOOMER
Pablo com camisa de banda tu não aguenta
HEADBOOMER
Acha que o Roque morreu lá nos anos noventa
Véio podre, pica brocha
Véio podre, pica brocha
Véio podre, pica brocha
Véio podre, pica brocha“
E o q o blog recomenda pra hoje?
13 décimo-terceiros discos pra rolar em loop.
Este blog ñ é isentão. Isentões são de direita e fedem.
Este blog tem um lado. Puxa pra esquerda, sem fundamentalismo.
Este blog é 13 amanhã.
Bora derrubar o Pennywise em 1º turno.
Acabar com o PIOR momento da História do Brasil.
13 discos vermelhos e variados acompanham como sugestão.
O isentão (e isentona) “quer solução”.
Continua “nem esquerda, nem direita”, ñ quer mais “polaridade”. Ñ saiu do “pause” e parece ñ estar aprendendo nada, nem com a pandemia. Mas tb ñ quer participar de nada. Toma omissão por neutralidade, ñ quer “perder amizade por causa de política”, sem às vezes sacar q é o mais falso (falsa) e raso (rasa) dos amigos (amigas). Só às vezes.
E continua falando q em 2018 “ñ tinha escolha”.
O deboísta (e tb a deboísta) acha um saco falar de política (NUNCA é hora de falar em política, aliás), fala q “futebol e política ñ misturam”, “metal e política ñ têm nada a ver” e ñ se sente nem um pouco responsável por ter elegido Bostonaro anulando, votando branco ou “pagando a multa” no 2° turno de 2018.
Defende q votar ñ seja obrigatório. Pra continuar ñ fazendo o q já ñ faz. Detalhe: voto facultativo no Brasil é igual jogo do bicho. É praticado, só ñ é legalizado.
***
Pra todos esses (e todas essas), quem fala em política “é chato” e “petista”. E agora eles/elas têm tb um som q lhes representa.
Da banda nova de Edu Ardanuy, Sinistra:
Sim. Isentões e deboístas têm opinião. “Neutra”. Têm respaldo. Não têm consistência. Vide os comentários: “falando da realidade”, “é isso mesmo”, “melhor letra”. Tá certo.
Tenho medo desses seres, novamente, elegerem Bostonaro em 2022.
O fim? Periga ñ ter fim.
Aos amigos por aqui q me viram tb no Instagram, como @marco.txuca, postando montes de resenhas: sim, sou eu. São minhas.
E foi uma ficha q me caiu tardia, por 2 ou 3 fatores. Desde 2017, pelo menos, venho diariamente postando resenhas e/ou comentários sobre discos ou aquisições ou coleções meus/minhas no grupo facebúquico de Colecionadores de Cd. O q o Tiago Rolim certamente já sabe há muito.
Algumas resenhas por ali ñ cabem aqui. Outras, já usei como comentários em pautas aqui simultâneas. Ñ é minha idéia encerrar o Thrash Com H, mas – e acho q nem eu entendo direito isso – estender as coisas por ali tb. Quiserem recomendar a amigos ou a inimigos…
“Ócio indócil” acho q define.
Recomendo assistir/ouvir o som abaixo antes de qualquer mais nada.
Letra ainda abaixo.
OS LOBOS E NINGUÉM
Cresceu nas pedras
Falou sozinho com a voz do relento
Soube do sabor da morte, da sorte e do vento
Cresceu calado
Dormiu sozinho na terra batida
Marchou descalço no pó dos caminhos da vida
Guardou os rebanhos dos lobos à chuva e ao frio
Suou tardes de terra dura na ponta do estio
Comeu do pão magro
Da magra soldada
Largou a enxada
Largou o noivado
Largou pra cidade mais perto para um pão mais certo
Malhou no ferro
Abriu trincheiras, estradas,
Sonhou
Andou no mato, perdeu a infância
Matou
Marchou calado
Dormiu sozinho na terra batida
Caiu descalço no pó dos caminhos da vida
E os lobos lá longe
E as asas de abutre sem cara
E o medo na tarde, na farda, no corpo, na arma
Soldado na morte
Do mato no norte
Na sorte do vento
No fogo da terra
Nascido descalço
Crescido nas pedras
Dormido sozinho
No pó do caminho
Enxada
Pão magro
Relento
Soldado
Na ponta do estio
E o medo na tarde
E os lobos lá longe
E as asas de abutre sem cara [repete última estrofe]
Sei lá há quantos anos estou pra postar isso. Meu pai é português, da Ilha da Madeira, e ouvi muito Carlos do Carmo na infância. (Q bom q ele nunca curtiu Amália Rodrigues ou Roberto Leal!). Ouço ainda de vez em quando uma coletânea em pendrive no carro.
A música acima, específica (e no pendrive), é fora da curva na obra do sujeito, q consta estar vivo ainda. Sempre achei thrash metal demais. Thrash com orquestra. (Chupa, Metallica!) Heavy metal acústica. Heavy metal fado. Inclusive na letra, q lá atrás meu pai explicava se tratar de guerra. 1976. Tempos de salazarismo, guerra contra países-colônia, esse contexto.
E aí, me ocorrendo finalmente postar isso por aqui, me deparo com um gajo (Nuno dos Santos é nome de portuga, ñ adiantaria nem tentar disfarçar) q fez a VERSÃO METAL da coisa. Meio meshuggahda, mas valendo.
Direto dos meus 6 ou 7 anos de idade (meu primeiro disco de rock pedi pra me comprarem quando fiz 8) pros 45. Nada mau.
Eu já curtia Slayer e thrash metal antes do Slayer e do thrash metal.