30 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
Mas e aí?
Ainda é daquele disco collab? Jeff Beck já até morreu e ainda sai single?
Juro q até curti. E tb o clipe, retrô. E fico aqui pensando q a carreira do Sr. Osbourne já é IA faz tempo: compositores de aluguel, Pro Tools, maquiagem, reality show (um oximoro?), backing track ao vivo, última turnê infinita e, se o Kiss não patenteou o avatar, virá com isso aí ainda.
Enquanto ainda houver sumo no bagaço da laranja.
Pioneirismo demais, tá louco.
… o q ficou?
… o q ficou?
… o q ficou?
Sinopse – !?! – apócrifa em “Jailbreak” (1976):
“THE JAILBREAK The Warrior locked himself into his video scanner and gazed throughout the Universe… until he come upon Dimension 5.
DIMENSION 5 was now in the hands of the Overmaster, whose lust for ultimate power had become an obsession. Religion and the media were all under his control and computer files were kept on all known living persons within the city zones.
Many were arrested and jailed.
It was therefore significant that The Jailbreak represented a freedom for so many yet to those involved at the time it was a series of events, the outcome of which no-one could have foreseen. The plan was simple. By knocking out the alarm systems in a riot, they then would cause an explosion which would blow half the cell blocks away. Outside help came from an organisation known as Phono-Graphics, who if the plan was successful would eventually capitalize on the whole project.
The night of The Jailbreak all hell broke loose. A Red Alert was issued by the Overmaster himself. Robot trackers, military police, dogs and all avaiable vehicles were on the hunt. All were caught, except four, who made it to the Rampic Buildings on the south side of the city. It was in these buildings that they broadcast and recorded selected material, some of which still survives today. Through these recordings they built up a following who eventually took to the streets in what was to become the Final War.
The Warrior had become weary and disillusioned with war, but seeing how the people struggled to be free he knew once again he must raise up his sword…
The music sailed out into the night then upward towards the skies, travelling on that thin border between reality and imagination…”
Lata Velha, Osasco – 25.03.24
E tinha praticamente 11 anos q eu não ia a um show do Golpe.
Antes do Krisiun me fazer perder a conta de quantos shows deles já fui (não consigo contabilizar!), o Golpe de Estado era quem mais eu tinha visto, disparado.
Tenho uma história com a banda q remete a 1989, ano em q os vi com formação original E clássica em show de lançamento do meu disco preferido deles, “Nem Polícia Nem Bandido“, um daqueles discos de “ilha deserta”, pra mim. Levo ele e mais 9, se eu só puder levar 10.
E se eu conseguir adivinhar q vou me tornar náufrago. E mesmo se por lá não tiver tomada. Poupo o pessoal aqui do meu histórico detalhado: só voltar ao post de 20 de março de 2013, sobre os últimos shows de até então, no Centro Cultural Vergueiro.
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Direto ao ponto, no show de anteontem: um baita show, com formação já trocada desde 2013 e só o baixista Nelson Brito único integrante original. Só q esquisito; saí do Lata Velha achando q faltou alma à banda. Sei lá.
Provavelmente o problema sou eu.
Reclamar do repertório? Difícil. 15 músicas, só faltando alguma de “Pra Poder” (2004), e fraca mesmo só “Vivendo Nas Noites”, do “Caosmópolis” recente (vi ainda no palco q pularam a faixa-título dele, ufa), pra mim um disco descaracterizado. Tocadas meia boca, uma vez q só uma feita pela formação ali presente? Não, a não ser pelo andamento puxado mais lento em TODAS. Me incomodou.
Reclamar dos músicos? Nem. Nelson voando, pra mim destaque. Marcelo Schevano tocando direitinho, só enfeitando um pouco nos solos típicos do finado Hélcio Aguirra; faz parte. João Luiz, tecnicamente muito bom, às vezes firulando sem necessidade nuns sons, mas ficando claramente mais à vontade (aquecido?) mais pro final.
Roby Pontes, baterista, tocou impecavelmente passagens e viradas de Paulo Zinner q o próprio Zinner provavelmente não faria idênticas, caso ali estivesse. Porém, um porém: engatou um “modo Keith Moon“, firulando o tempo todo (acrescentando firulas às firulas, meio exibicionista), q me cansou. Não fez uma única levada reta. Puxa.
Bora dar uma de Korzus e culpar o público? Um pouco. Tvz tenha faltado interação: o público típico de 20 a 30 anos atrás já era velho, então quem lá esteve – e eu mesmo fiquei sentado quase todo o tempo – eram poucos e bons, mas insuficientes pra interagir e/ou retroalimentar uma vibe ali. Ainda q eu ache o vocalista – aquele q cantou com Roland Grapow, Leo – sem carisma.
E aí o problema é comparar com as sumidades anteriores Catalau e Kiko Müller. Reitero: João manda bem, se esforça e não constrange, mas não se empolga tanto.
Vai q o Golpe tb já esteja acostumado aos shows em festivais em Moto Clubes e essa inibição seja decorrente. Show de domingo à noite tb não costuma empolgar.
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Tinha uma expectativa avessa, de se mostrarem bolsominions. Tvz não: “Quantas Vão?” (o som mais politizado deles) e “Onde Há Fumaça, Há Fogo” abrindo show em dia de prisão de assassinos de Marielle Franco pareceu apropriado. E recado. Torço pra q não involuntário.
Acho q passei meu ponto: não é mais a banda q eu conheci e ouço demais ainda; só q é isso já faz tempo. Os caras novos e não tão novos são bons e não vacilaram. As músicas são realmente clássicas. Só q tem hora q parece banda cover meio apática. Reverentes carentes de irreverência. Tvz fosse o dia.
Espero ainda q se alguém deles ler isso aqui, entenda não ser coisa de hater. Golpe De Estado me é banda de vida, e tvz eu tenha q vê-los de novo pra dirimir dúvidas.
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No caminho de volta, fui mostrando “Caso Sério”, “Noite de Balada” e “Libertação Feminina” (via pendrive, no carro) pra Debora, q disse q gostou. E reconheceu virtudes. Isso é bom.
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Repertório: 1. “Quantas Vão?” 2. “Onde Há Fumaça, Há Fogo” 3. “Não é Hora” 4. “Feira do Rato” 5. “Filho de Deus” 6. “Zumbi” 7. “Vivendo Nas Noites” 8. “Forçando A Barra” 9. “Paixão” 10. “Caso Sério” 11. “Todo Mundo Tem Um Lado Bicho” 12. “Velha Mistura” 13. “Nem Polícia Nem Bandido” 14. “Noite de Balada” 15. “Libertação Feminina”
Nanowar Of Steel é conhecido. Bom ou ruim, é de gosto.
Inicialmente, uma banda cover gay de Manowar (pq tem q ficar mais caricato pra ofender fãs da horda?) vinda da Itália, mas q parece ter aberto o escopo pra zoar o metal em geral.
Chupa, Bruno Sutter!
E q desta vez zoaram legalzinho (pra mim, pegaram leve até) o Iron Maiden. Vide acima.
Diversão adicional é ler no YouTube o monte de metaleiro ofendido com esse “Afraid to Shoot Into the Eyes Of A Stranger In A Stranger Land” ahahah
Duvido q Steve Harris ou Rod Smallwood metam processo. E duvido q qualquer outro ali na banda tenha perdido 3 minutos nisso. Se o fizeram, já esqueceram – pra não misturar com as músicas de verdade deles ahahah
Achei legalzinho e pertinente enquanto minha parte em zoar gente fanática por Maiden, o q o Leo fez anteontem desancando o Bruce Dickinson novo lá no bangersbrasil.
Segue o jogo .
… o q ficou?