outubro 2017
CARLISMO
ALGUNS ‘CARLOS’ RENOMADOS DE Q LEMBREI:
- Carl Palmer [Emerson Lake & Palmer, Asia]
- Carlos Vândalo [Usina Le Blond, Mustang, Dorsal Atlântica]
- Karl Bartos [Kraftwerk]
- Karl Sanders [Nile]
- Carlos Santana
- Carlos Maltz [Engenheiros do Hawaii]
- Jimmy Carl Black [FZ & the Mothers Of Invention]
- Karl Franz Hummell [Camisa de Vênus]
- Carlo Regadas [Carcass, Blackstar]
- Karl Müller [Soul Asylum]
OBS: ñ lavrei qualquer “Charles” por aqui. Teria sido mais fácil, até trapaceiro. Fica pruma outra lista…
SMASHING PUMPKINS UNITED
Tudo pra ser o evento do ano, o show dos últimos anos: quem por aqui ñ ficou sabendo, desde ano passado, do “Pumpkins United”, parquinho temático melódico turnê comemorativa bombástica do Helloween com seus TRÊS vocalistas juntos?
Anunciaram show pra cá (o de amanhã), q vendeu tudo em dias. Anunciaram show extra. Vendido tudo tb. Ranhetices minhas à parte, um puta evento, uma baita sacada, diga-se de passagem e pra dizer a verdade. Com direito a comoção aflita e especulações ansiosas acerca do set-list.
Fizeram até música inédita, celebratória, na melhor (modo de dizer) vibe “metal nacional”…
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=Feu8bxF05Rw[/youtube]
E aí a tal turnê abobrinha começa semana passada no México… Acusações de playback de Michael Kiske nuns momentos… Com direito a vídeos depois rancados do You Tube.
https://whiplash.net/materias/news_774/271992-helloween.html
(aparentemente com o link acima tb já tirado do whiplash)
***
Como vivemos em tempos big brother, em q NADA mais escapa a um celular ou a testemunhos menos deslumbrados, veio uma nota dando conta de q Kiske andava meio mal, devido à viagem ao México…
Michael Kiske Health Issues!
With regret we have to announce that Michael Kiske has voice problems, caused by our tiring travel schedule.
He gave his best during the first two shows in Mexico, but after consulting a doctor he was told his voice needs to rest.
We thought about cancelling tomorrow´s show in San Jose, Costa Rica, but HELLOWEEN and especially Michael don´t want to let the fans down. We know that many of you have anticipated this for a long time and made many sacrifices to attend our show!
Having this in mind, we decided to strip down the setlist so we can continue the tour.
Michael is eager to perform for the fans in San Jose, but unfortunately his participation will depend on tomorrows medical advice.
Thank you for your understanding!
E como ñ se podia ficar pior, shows seguintes na Costa Rica foram “encurtados” (de “sons Kiske“) e Kai Hansen assinou o B.O.: “Michael Kiske tvz tenha feito playback no México”:
https://whiplash.net/materias/news_774/272255-helloween.html
E o q me fica, por ora, é repetir bordões em profusão dum certo ex-vocalista do Dr. Sin:
“O q é q eu vou dizer lá em casa?”
“Pelo amor dos meus filhinhos!”
“Pelas barbas do profeta!”
E por aí…
ENCARTE: VOLKANA
Todo um atrevimento em uma época em q ainda inexistia o CAPS LOCK. Contracapa de “First” (1991):
“FUCK THE NEIGHBORS! PLAY IT LOUD”
APREÇO AFETIVO/BAGAGEM MUSICAL
Por Jessiê Machado
Por diversas vezes me deparei com posts ou comentários acerca de discos que contribuíram ou mesmo formaram toda nossa bagagem musical dentro do Heavy Metal. Aqueles por que temos muito apreço afetivo. Que ao escutarmos pela primeira vez quebraram paradigmas, embasbacaram, nos fizeram copiar em cassetes (pra quem tem 40 anos ou mais) e ouvir repetidas vezes, geralmente com admiração e espanto. A descoberta do som pesado geralmente é mágica e transformadora.
*****
Pensando nisso, me perguntei quais seriam meus 5 discos que mais me impactaram numa primeira audição, não necessariamente meus preferidos. São mais ou menos estes:
5º) Pantera – “Vulgar Display Of Power”: mais ou menos em 1992, já tinha ouvido falar demais da banda, mas não acreditava em algo chamado “Pantera”, não podia ser sério. Era o auge do Death Metal, “Cowboys From Hell” não dava. Mas de tanto insistirem que era bom, e com o nome bem melhor desta vez, arrisquei uma ouvida. Bam! Que porrada. Que agressividade. Nunca tinha ouvido nada parecido, sequer sabia classificar o som
4º) Megadeth – “Peace Sells… But Who’s Buying?”: 1986/87, até então ouvia muito Heavy Metal tradicional, ou clássico (como queiram) e um amigo, que foi minha maior introdução do meio, me emprestou. Fiquei fascinado com a velocidade e com as guitarras. Que riffs eram aqueles! Até hoje me arrepio com “Devil’s Island”. Até então era o som mais rápido que havia conhecido
3º) Mercyful Fate – “Don’t Break the Oath” (resenhado por mim por aqui em priscas eras): por volta de 1986. Nunca tinha ouvido falar de King Diamond. Olhando os discos de um amigo (o mesmo de Megadeth e de tantos outros) não tinha como não se impressionar com a capa. Precisava ouvir aquilo. Ele apagou a luz e disse para me preparar. Não, eu não estava preparado. Foi um choque. Que clima, que som tenebroso. Que construção lírica. Uma obra de arte. “Welcome Princess Of Hell” ainda me impressiona. Até hoje não tem nada parecido ou emulado ou nestas linhas
nota: resenha postada por aqui há quase 7 anos redondos
https://thrashcomh.com.br/2010/11/servico-de-utilidade-publica-thrash-com-h-10/
2º) Slayer – “Reign In Blood”: 1987/88. Eu sempre procurei um som que fosse o mais rápido possível. A busca foi grande, antes de conhecer Heavy Metal, mas nada saciava minha sede de velocidade e agressividade, até ouvir Megadeth. Achei que aquilo era o limite da rapidez com qualidade existente. Então me apresentaram “Reign In Blood”. Tinha achado a capa do “Live Undead” muito legal, mas não lembro se cheguei a escutar antes. Que baque, encontrei tudo o que eu sempre procurei musicalmente num disco só. Toda a raiva e inconformismo que eu tinha se saciava em menos de 30 minutos (que, claro, eram repetidos à exaustão). Até hoje um dos meus discos preferidos de tudo o que conheci. Tornou meu gosto musical muito mais abrangente e foi um passo para chegar no Death Metal que viria forte na próxima década
1º) Black Sabbath – “Master Of Reality”: 1985, fácil de lembrar por causa do Rock In Rio. Já ouvia um som mais pesado, mas não exclusivamente e nem com intensidade. Já tinha ouvido Iron Maiden, Van Halen e outras bandas nessa linha. Um amigo perguntou se eu ouvia metal e eu repeti as bandas citadas. Ele perguntou: “e Sabbath?”. E colocou o LP para tocar. Minha vida mudou ali. Meu contato com o Sabbath definiu meu caminho, minha jornada. Direcionou minhas amizades nos próximos 15/20 anos, minha aparência e, principalmente, minha forma de pensar. Muito do que eu sou hoje se deve àquele som pesado, arrastado, denso. Black Sabbath me salvou.
“Have you ever thought about your soul – can it be saved?
Or perhaps you think that when you’re dead you just stay in your grave
Is God just a thought within your head or is he a part of you?“
SALVE JORGE!
RANKING DE ‘JORGES’ DA VEZ:
- Jürgen Reil, vulgo Ventor [Kreator]
- George Kollias [Nile]
- George “Corpsegrinder” Fisher [Cannibal Corpse]
- George Duke [Frank Zappa]
- Kevin “Geordie” Walker [Killing Joke]
- Rocky George [Suicidal Tendencies]
- George Thorogood
- James George Thirwell [Voivod]
- George Lynch [Lynch Mob]
- George Harrison [Traveling Wilburys]
bônus tr00: George Michel Emmanuel III, vulgo Trey Azagthoth [Morbid Angel; ou o rescaldo do mesmo]. Q está lançando disquinho novo, o “K”.
https://whiplash.net/materias/news_774/271092-morbidangel.html