A outra modinha noventista q ñ a do mangue beat q ñ engoli foi a do Coffin Joe.
O Zé do Caixão em inglês pra mim foi coisa de meia dúzia de críticos cult estadunidenses, praticamente mais entusiasmados com tosqueira do q praticamente com algum valor cinematográfico da obra mojicana. Lixão inusitado e cintilante de 3º Mundo, tb meio vergonha alheia, dum tempo q o q atraía esse tipo de gringo era isso e ñ adotar criança pobre da África.
Só faltou deslumbrados de plantão por aqui – tipo André Barcinski – quererem q o cara ganhasse algum Oscar honorário…
Por outro lado, a onda rendeu frutos (podres) por aqui. Zé Mojica ganhou a tal sessão “Cine Trash” na Band. Q, salvo engano, era inicialmente de sábado à noite, pra passar a ser praticamente nas tardes dos dias úteis – tempos interessantes pré-noticiário de “celebridades” – sempre com algum filme b pra quem curte filme b.
E um desdobramento óbvio da sessão televisiva foi a coletânea aqui citada. Das piores q já ouvi, tanto pelo critério ESDRÚXULO de mistureba de bandas e sons, como pelo ÁUDIO RUIM q oscila de faixa pra faixa, e ainda por equívocos memoráveis de faixas aqui apresentadas.
Equívoco memorável #1: “Raining Blood” veio na versão mequetrefe q alguns “Reign In Blood” nacionais tiveram, de começar a faixa pela parte final de “Postmortem” (aquele recomeço e última estrofe, do “do you want to die”). Pff!
Equívoco memorável #2, suposto: a “Sabbath Bloody Sabbath” daqui é ao vivo e ñ me parece coisa do Black Sabbath. Aparentemente, tiraram dalguma gravação ao vivo do Ozzy e mudaram pro nome da banda. Equívocos adicionais: “Predator” e a ótima “Prevail” tiradas de discos obscuros das respectivas bandas – a 2ª ainda pior, pq tirada de disco (“Cause For Conflict”) q acho q nem saiu nacional…
“Wish” tá em versão tb esquisita, terminando em fading. E com a paradinha pré-refrão limada! “Trash”, xinfrim, foi nitidamente colocada pra rimar com o nome da coletânea. Pelo menos “Super Charger Heaven” e “Anya” (esta, com clima inequívoco de música de filme) foram colocadas integrais, sem palhaçadas.
Criminal era uma banda chilena, era isso? Faz parte do rol de sons insossos aqui contidos, junto dos de Psychotica (quem?) – q soa um sub Barbie Manson em demo de ensaio – e dum certo Full Range, nacional, bem tocado, mal cantado, longo e grooveado esquisito. E q me soou meio Gruntruck (alguém lembra?). A do Gangrena Gasosa francamente poderia ter sido melhor escolhida.
A “cereja” na farofa com frango morto e cidra na encruzilhada praticamente é o derradeiro “Trash Theme”, de co-autoria de Mojica, Faisca (será o guitarrista?) e Rogério Brandão e Jodele Larcher, diretores do pograma. Simplesmente uma cama mal gravada – coisa de guitarrista com bateria eletrônica gravada meia boca – bastante clichê pra imprecações do Coffin Joe. Q ao menos tem o mérito de ñ ser TÃO vergonha alheia como foi “Prenúncio”, infeliz parceria com o Sepultura safra “Against”.
Ao menos, sem desafinações e erros de concordância. E até praticamente com algumas rimas. Ao menos naquilo q entendi da bagaça.
Quero dizer o seguinte: “Cine Trash” é muito tosco. Paguei 10 contos nele, e até valeu. Pq ainda consigo encará-lo com BOM HUMOR. Recomendo a quem praticamente encontrá-lo tb o fazer. Pq ñ pode haver coisa pior q isso, o q é um valor – deturpado, sim – da coisa. (Fazer um catadão com as mesmas músicas, via download, vai ficar melhor).
Caso vc – vc, vc!! – ñ compre “Cine Trash”, praticamente seu intestino vai se transformar em cobra e te devorar por drento ahah
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CATA PIOLHO CXCVII – “Wolves”: Marduk ou Machine Head? // “Bled Dry”: Napalm Death ou Dew-Scented? // “You Can’t Stop Rock’n’Roll”: Twisted Sister ou AC/DC?
Lembrando q a 1ª charada continua sem solução – o miguxo Maurício acertou de raspão!
E lembrando q guilherme e märZiano (e Louie, e Navalhada, e doggmático se quiserem ainda participar) ainda têm direito ao “Porra, Sidola!” q os congratula com 10 pontos.
Lembro de quando o Kreator lançou o “Renewal” o monte de “Terrible Certainty” e “Pleasure to Kill” (em vinil mesmo) usados à venda na Galeria. Um grande amigo – salve, Adônis! – rancou adesivo com logo do Metallica do vidro traseiro do Chevette, tão desgostoso q ficou com “Load” e “Reload”.
Trata-se duma revolta q, embora inócua (vai ofender a banda?), até ñ tanto tempo atrás era bastante comum. (Tvz ainda seja). Mesmo q eu jamais tenha entendido: os discos bons de antes passaram a ser uma merda – por contágio – com o disco bosta??
Passemos pra 2011, com a tragédia anunciada (eu tinha certeza) do fiasco e decepção para com o tal “Lulu”. Fruto do monte de tontos q nutriu expectativas equivocadas a respeito de ser disco novo do Metallica. Ñ é, ñ seria, ñ era pra ser, e ponto.
Mesmo q os caras já tenham soltado comunicado “peidamos, mas ñ fomos nós”, postado no whiplash dias atrás. Mesmo q se esteja perdendo muitíssimo tempo analisando POR Q os caras fizeram isso – o q pra mim, é simples: fizeram por ócio, quererem desbravar territórios, e pq ainda ñ se ocuparam em ouvir os 4 primeiros discos pra comporem um – verdadeiro – novo álbum.
Aí, vem um mané, supostamente famoso, postar no twitter (pra q serve essa merda?) sua incomensurável – e q ninguém perguntou – indignação. Bah!
(d0 whiplash):
Danko Jones: vendendo seus Metallica após ouvir “Lulu”
O rockeiro canadense DANKO JONES criticou a colaboração do METALLICA com LOU REED, e disse ter colocado à venda sua coleção do METALLICA após ouvir o controverso “Lulu”. Em uma série de tweets no fim de semana, DANKO manifestou sua opinião sobre “Lulu”, chamando-o de “Ishtar”, “Waterworld” e “Battlefield Earth” do rock ‘n’ roll (filmes considerados grandes fracassos do cinema). Para finalizar, Danko postou no twitter: “Bom dia, ouvi o álbum METALLICA/ LOU REED ontem à noite. Coleção do METALLICA à venda, tweet seu preço”.
Apenas lançando um esclarecimento a respeito da promoção de aniversário. Ela ainda continua, mas decidi, por uma questão de justiça (ou isonomia), dar só o resultado final (ñ os pontos) quando encerradas as 3 etapas, de q segue agora a 2ª.
Motivo: a intermitência do blog, q teve servidor trocado pra ñ mais dar pau, mas q vem dando pau mesmo assim. E a possibilidade de algum amigo ainda ñ ter conseguido acessar isto aqui duma semana pra cá (ñ dá pra fazê-lo mais pelo “favoritos”; tem q acessar o www.thrashcomh.com.br de novo, e daí “favoritar”), como os casos do guilherme e do Tiago Rolim, q ñ consegui avisar ainda.
Sei lá se ñ seria o caso de eu rebatizar o blog como “Cu Sem Acento Agudo”…
No mais, a charada da semana passada, ainda ñ resolvida, tem mais uma “dica” por lá plantada.
Eu sabia q todo o mimimi pra cima de pirataria e mp3 acabaria quando começaram a anunciar automóveis na tv equipados com som “com cd e mp3”: adquira o know-how do inimigo e tente prosperar às custas dele, parece ser a moral da estória.
Só ñ precisavam apelar tanto. Como assim?
Coisa incrível: com a vinda do Motörhead ao Rock In Rio In Rio, surgiram opções de dvd’s da banda em quantidades jamais vistas. Pelo menos no q eu tenha visto, 5 títulos “novos” disponíveis: um ao vivo no Rock In Rio Lisboa, outro aparentemente de apresentação em tv alemã – ambos PARECENDO minimamente oficiais (SEI q ñ são) – mas tb uns tais “The Early Years”, “The Birthday Party” e “Live At Rock Am Ring – Germany 2004”. TODOS PIRATAS.
“The Birthday Party” já é bem conhecido de fãs (é show da turnê “Orgasmatron”, comemorando 10 anos de banda. Participação de Wendy O Williams, e tal) e tem sua versão oficial PIRATA disponível – até em bancas de jornal – já faz tempo. Mas agora tem capa toscamente diferente, contando com logo pela metade do “Stage Fright” (dvd oficial), apenas com um “m” da banda no lugar das caveiras. E q eu comprei por conta de nunca tê-lo tido.
E sabendo do q se tratava, já q é produto destinado a ENGANAR os incautos, iniciantes ou distraídos, q podem acabar pensando ser algum show de 2005, caso ñ conheçam título do show antigo ou passem batido pelos nomes dos sons – setentistas e oitentistas – na contracapa. Ou caso se deixem enganar pela foto da banda contida no menu, do encarte do “Motörizer” (2008).
(ñ encontrei a capinha horrenda pra colar aqui. Mas o fato de ser duma certa Rhythm & Blues Records e licenciado por “Rocha Produções” já diz muito)
++++
O “Live At Rock Am Ring – Germany 2004” comprei ontem SABENDO se tratar dum dvd q eu já tinha. Pirata de fato – toscamente copiado – q comprei na Galeria há uns 2 anos, por 10 contos. E com capa diferente, claramente de dvd pirata, ñ essa porqueira acima, de colagem imunda da capa do “March Ör Die”. Aquisição tal por ingênua expectativa de q som e imagem neste fossem melhores, já q o áudio desse meu é bem ruinzinho (volume 30 na tv ñ dá conta)…
Resultado: o som é bem melhor, mas a imagem é PIOR.
Dvd copiado de dvd, ou como “The Birthday Party”, copiado na cara-de-pau dalgum vhs! Pra piorar, a desinformação e o menu nojentos: nomes de músicas com créditos errados – “God Save the Queen”, cover do Sex Pistols, vem creditada ao Brian May (!!!), enquanto “Civil War” teria como co-autor um certo Magnus Anders (QUEM??) – e no menu ñ se consegue acessar “Going to Brazil” (dada como “Brazil” no mesmo) separadamente, já q em o fazendo, caímos no final de “Damage Case”, sei lá pq bipartida em duas faixas.
Há um som creditado no menu, “Suicide”, q bem q se poderia considerar ser o do “Inferno”. Caso a tivessem tocado antes de gravar o disco, pra experimentar. Nada: em clicando, caímos no solo de bateria do Mikkey Dee na tb bipartida “Sacrifice”. Pff!
O pior é eu tê-lo comprado LACRADO na SARAIVA. R$ 19,90. Jam Record. “Sob licença de Media Produções”. E o mais bizarro, coroando: aviso de “Denuncie a Pirataria”, na contracapa. Acho q vou mandar o email pra [email protected] Fuja, se vc ñ for muito fã!!
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Já esse “The Early Years”, nem fui atrás. Tem na Saraiva tb. Num digipack horrendo: o Snagletooth todo escuro, tosco, num fundo escuro. O nome de Deus escrito errado na contracapa: “Lemmy Kilminster”, ou coisa do tipo. E tb a descrição molóide no site da Saraiva…
Neste DVD, os “papais” do trash metal continuam em plena forma e fazem um show inesquecível, interpretando com muita energia grandes sucessos como:Ace of Spades, Overkill, No Clas, We Are Motorhead, entre outros mais.
…q ñ bate com o repertório, q inclui sons noventistas. Produto engana-trouxa de novo.
Bah!!
Tem mais coisas, de outras tantas bandas, disponíveis nas lojas de nível (ñ é nenhuma banquinha de camelô pagodeiro). Sobretudo umas tranqueiras dum certo selo Coqueiro Verde – pff! – e um do Iron Maiden em Donnington (“1992” marcado pequenininho na capa, turnê do “Fear Of the Dark”), q recentemente comprei sabendo de q se tratava (dvd copiado de vhs descaradamente), ao invés da capa q aludia à formação sexteto atual.