RIO GRANDE DO SUL
Só pra reiterar o q andei dizendo em redes sociais:
Quem vota em bolsonarismo e em PSDB vota na MORTE.
Só pra reiterar o q andei dizendo em redes sociais:
Quem vota em bolsonarismo e em PSDB vota na MORTE.
… o q ficou?
“João Gordo – Viva la Vida Tosca”, André Barcinski
Q me lembre, esgotou quando foi lançado. Ou haviam sobrado poucos, e muito caros.
Achei em sebo hoje. Descontinho de 3 reais pq o dono é gente boa. E o livro fluiu: 324 páginas, q li todas ontem. Acho q li poucos livros num só dia.
As histórias do punk constam, mas ainda são contadas demais, já viraram domínio público. Ou folclore. De 1986 pra adiante fica ainda melhor. Várias entregadas. Sem freio pra confessar mancadas.
Recomendo.
Manchetes polêmicas dos últimos 30 anos, em revistas, depois sites e agora em revistas, sites e podcasts de metal nacional:
“Max versus Sepultura“ / “Andreas responde a Max” / “Derrick fala de Max” / “Sarcófago versus Sepultura“ / “Andre Matos (sem acento) quase entrou pro Maiden“ / “como seria se o Andre Matos (sem acento) tivesse entrado pro Maiden?” / “banda prog de apartamento muito foda muito técnica está pra lançar um disco conceitual sobre Rei Arthur” / “discaço excelente gravado no estúdio Mr. Som, de Marcello Pompeu e Heros Trench” / “documentário sobre o metal nacional está pra sair” / “bandas gravam hino pra documentário sobre o metal nacional, q está pra sair” / “Detonator quase entrou pro Franga, Andre Matos (sem acento) ia deixar” / “o grunge matou o hard rock” / “Aquilo Presta poderia substituir Nicko McBrain no Iron Maiden“ / “nova banda de ex Franga“ / “tributo ao maestro Andre Matos (sem acento)”…
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Manchetes “polêmicas” dos últimos 15 dias, por uma busca incessante de likes:
“João Gordo reclama do disco novo do Ratos de Porão” (e variações) / “Crypta e Nervosa: quem vai abrir, na noite com Arch Enemy?”
Aí, os FATOS se apresentam:
A diferença entre “conteúdo” e ASSUNTO, enfim.
Agradecimentos de João Gordo em “Necropolítica” (2022):
“JG não agradece ninguém… foda se“
Krisiun, “The Great Execution”
E eis q passados 10 anos de lançado, tudo o q havia me ficado deste era a “falta de tempo” pra ouvir.
Motivo, mas ñ justificativa ou desculpa: o tamanho dos sons, nenhum abaixo dos 5 minutos; um beirando 8 (“The Sword Of Orion”), outro (“Shadows Of Betrayal”) passando de 8. Brutal death prog metal, caralho?
O álibi pra tanto e tudo isso foi q os ijuienses ominosos estavam voando baixo tecnicamente (zero surpresa) e inspiradaços nessa safra. Muitas partes e variações, vertiginosas e psicopatas, com destaque para o mano guitarrista Moysés, letal como sempre nos solos, mas criativo como nunca nas ambiências e dissonâncias.
Meus destaques vão pras faixas ímpares: “The Will to Potency”, a faixa-título, “The Extremist” (minha favorita), “Violentia Gladiatore” e a parceria com João Gordo, “Extinção Em Massa”, por sinal premonitória.
“A máquina não pára, não pára de matar”
Perguntar “por q” fazem, a esta altura? Desnecessário.
Likes. Grana.
Tento outra abordagem: um dos piores jeitos de envelhecer se dá quando a pessoa começa a idealizar/reinventar o passado. De modo a valorizá-lo ainda mais.
Em se tratando de certos personagens manjados de nossa fauna “metal nacional”, parece q o contexto pandêmico apenas otimizou o processo. A pagar ainda mais de “pioneiro” e “injustiçado”.
Esse aí (acima), ainda se acha acima do bem e do mal. Ñ acho q tenha uma obra relevante a ser revisitada. Vendedor de squeeze cuspido e baqueta usada em loja de Galeria do Rock. Arremedo de coach de orientação de carreira (só se for a carreira alheia). Cujo auge recente (e de vida. Tocou com Vinnie Moore e Primal Fear… e nada) foi virar banda cover de Iron Maiden.
Mas falhou no teste para o Dream Theater – porra, há quantos mil anos?! – e quer falar q quem critica “ñ conhece sua história”.
Eloy Casagrande, ex-baterista emo e atual “toca pra caralho” no Sepultura, produz conteúdo de verdade. Na banda, e solo. Tocando. Sem papinho.
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Outro q quase nunca menciono (por esquecimento mesmo), é BS, o metaleiro/roqueiro profissional da mídia, como foram/são Dinho Ouro Preto, Tico Santa Cruz, Andreas Kisser, Syang, Supla e João Gordo.
Tá aí há quase 20 anos fazendo paródia de Manowar pra provavelmente a mesma meia dúzia de metaleiros playboys isentões q ainda conseguem rir da piada. Q consomem “conteúdo” (cada vez mais) requentado do whiplash e provavelmente nunca ouviram falar – e ñ se interessam – por nada de metal no Brasil q ñ seja Franga e/ou Sepultura com o Max e Igor.
Ou comemorar “Viper Day” (sério) no Instagram.
Só q o cara tem algum lastro. Canta pra caralho e toca muito baixo. Foi a única vez em q vi banda cover sendo ovacionada e pedirem bis. Quando tocou com um Death Tribute numa abertura pro Exodus há quase 20 anos, na Led Slay.
E, salvo engano, tem programa de rádio na Kiss Fm. Ou numa outra estação, meio roqueira, ñ lembro agora. Parece q é gente boa e tudo.
E aí, o algoritmo de YouTube do celular fica me assediando com esse tipo de conteúdo saudosista safado. Falando em nome de quem já morreu. Intrigas entre os “hermes e renato”? Vixe. Ah, André Matos aprovou q fosse vocalista do Franga? Putz.
A dinastia dos “quase”: André Matos QUASE FOI pro Maiden, BS QUASE FOI pro Franga. Só faltaram combinar.
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A outra chatice é o caro João Gordo se prestando a oferecer “conteúdo” em “podcast” raso [redundância!] sobre… treta com Dado Dolabella e retrucos com o guitarrista do Raimundos.
Sujeito “mudou o mindset“, tá grande entregando marmita vegana, fazendo trabalho social, com programa de gabarito no YouTube, participando de projetos/lives quarentênicas… e se presta a esse tipo de “nostalgia”?
Quem consome isso ainda?
Reitero minha impressão comentada no post “Dissidência Agressora” ali atrás: JG tem filho, esses youtubbers são escória direitista, vão saber onde os filhos estudam. Teria q tomar mais cuidado.
Qualificar os likes.
Deixasse o passado imperfeito do subjetivo pra quem só possui ainda condição de chorar o q ñ viveu. É pelo cachê?
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Sei q postar esse tipo de coisa é um pouco dar importância pra esse tipo de coisa rasa e fútil (quem sabe tb modinha)(e ouço dizer q existem podcasts decentes), mas ao mesmo tempo ñ sei se fingir q ñ existe dissipa esse tipo de coisa na atmosfera.
Youtubber acho a nova praga do Egito.
Aula de História, de Ensino Religioso, de cidadania. De graça.
37 minutos q ninguém perde assistindo.
Pra horror dos punks de direita (tipo o cara do Olho Seco) e dos “isentões” q só curtem o som, ñ as letras (mas exigem q respeitemos “suas opiniões”), João Gordo fez o “Panelaço” acima com o Padre Júlio Lancellotti. Bem à moda de JG: pauta inteligente e sabendo q o entrevistado é a atração, ñ ele.
Pq o Jornalismo no Brasil, q há tempos já cheirava mal, morreu de morte morrida e matada a partir do Golpe de 2016. E teve o cadáver insepulto sodomizado pelo bolsonarismo de WhatsApp e seus youtubbers olavetes.
O Sensacionalista é o jornalismo verdadeiro do país. O resto é fanzine de barão e pastor. E isto aqui me parece Jornalismo de verdade.
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Nesse sentido, achei do caralho a pauta e a edição excepcionais; fica parecendo q foi tudo “duma vez”, e ñ. O lance do merchan em nada prejudicando a credibilidade do episódio (é diferente de jornalismo q ñ fala mal do patrão ou de quem o patrocina) tb tem q ser destacado. A meu ver. Ficou faltando, aqui e ali, algum aprofundamento, como o da relação tumultuada do padre com a própria Santa Madre Igreja. Mas seria muita coisa pro público-alvo pretendido, sei lá.
Um único porém – q é já meio um reflexo meu – é o de passados 5 minutos tentar captar O Q Ñ FOI DITO. Achei estranho ñ haver menções a João Bolsodoria ou a Jair Bostonaro, nominalmente. Em parte, por ñ precisar: quem está suficientemente informado sabe de quem se trata e etc. Ou pq fazê-los tvz trouxesse problemas ao canal?
Por outro lado, faltando ano e meio pra (eventual) eleição pra presidente (ñ temos algum de verdade desde 2016), começam a despontar políticos “mudando de lado”, saindo de fininho, tratando de enganar os incautos, os deficientes cognitivos e os de péssimo caráter de plantão. Aqueles q já começam a temer pela volta do Lula.
Afinal, “o Lula roubou”.
Tvz ñ ter nomeado Bolsodoria e Bostonaro possa fazer falta mais à frente, ñ?
O Leo me mandou este aqui sexta, no WhatsApp:
E a surpresa, a mim, maior q a agressividade envolvida, foi a de ñ ter postado nada ainda sobre o Lockdown. Ou postei só foto?
Fui procurar: a real é q postei em setembro último – e torço pra q ñ tenha sido de fato o último setembro de todos – o Revolta, projeto covídico-quarentênico envolvendo João Gordo, Pryka Amaral, Castor, Moyses Kolesne e Iggggor Cavalera.
Outro nível de surpresa: “Desprezo” é dado como o TERCEIRO single do Lockdown. JG, Antonio Araujo (guitarrista do Korzus), Rafael Yamada (baixista no Claustrofobia) e Bruno Santin (baterista do Endrah). Na minha confusão mental, chegava no máximo a segundo, e pesquisando no YouTube vejo q já são QUATRO os sons lançados.
(mesmo eu ñ tendo encontrado os quatro)
Há um som em inglês, “Hymn Of Hate”, q achei muito bom – e cuja letra provavelmente ñ é do Gordo) tb.
Quero dizer, pegando a deixa do ditado antigo – de uma era anterior aos memes – “numa crise, enquanto alguns choram outros vendem lenço” (e o Palhaço Assassino lava dinheiro com leite condensado + chiclete enquanto sabota vacinação), João Gordo vai aproveitando o embalo. Imagino q ñ de graça, mas ñ parecendo oportunista e/ou mercenário.
E ainda mais interessante: demonstrando a voz pra lá de pertinente em death metal. Q a gente sabe q o sujeito conhece e curte. O fato de estar em Português e ao mesmo tempo ininteligível achei foda. Ñ é o “Gordo do Ratos” fazendo participação: é um outro Gordo, q andava latente, ou o mesmo Gordo fazendo algo diferente.
Ao mesmo tempo, achei mais “música” e mais banda q o Revolta.
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Vejo uns senões: produção um tanto digital demais. Tem hora q o baixo cobre a bateria. E tb os comentários no YouTube: ainda tem lá os “isentões” bovinos chamando o cara de “gordo lacrador”, e os tr00 (é a mesma merda dos outros) afirmando q JG “ñ tem condições” de fazer death metal.
Aí vale aquele outro dito: “tá criticando… mas faz melhor?”
Ñ fazem. Foda-se esse Gado.
PIOR para vc.
Contexto: Vinícius Carvalho é um esquerdista q acompanho no Facebook e com quem me identifico. Concordo com 98% das extensas postagens dele. Petista da Baixada Fluminense, mora em Florianópolis e é extremamente crítico em relação à própria esquerda dogmática, hermética e/ou “cirandeira” (hipster). Parece ter um perfil no Instagram tb (ainda ñ procurei) em q posta sobre política e metal.
Entende pra caralho de metal tb, sobretudo thrash e death metal. Mas ñ só. E tb por isso recomendo procurar.
De resto, o print acima fala mais do q qualquer coisa q eu poderia. Mas os amigos por aqui fiquem à vontade pra falar/comentar.