RATOS INVADEM OS PORÕES DE SÃO PAULO
FC me mandou essa ontem.
Clássico é pouco.
Fazem “um som muito doidão”.
FC me mandou essa ontem.
Clássico é pouco.
Fazem “um som muito doidão”.
Só pra reiterar o q andei dizendo em redes sociais:
Quem vota em bolsonarismo e em PSDB vota na MORTE.
… o q ficou?
30 anos de “Just Another Crime... In Massacreland” – 12 e 13.01, Sesc Pompéia
“O disco é bom, mas a gente tem raiva dele”, disse João Gordo sexta-feira no Sesc Pompéia, em um dos 2 shows q fizeram comemorativos de 30 anos do disco.
Explicou ainda o q eu sempre soube: disco em inglês, mais lento e influenciado pela época (“Slayer e Napalm Death estavam mais lentos”), em tentativa deles e da Roadrunner em buscar sucesso comercial e fora do país, o q não veio.
“A gente se fodeu“, disse ainda.
E o clima de ambas as apresentações era dos caras meio pedindo desculpas por ele, o q me faz crer q uma turnê assim temática não deverá continuar.
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Apesar do apelo: sobretudo no sábado, tinha mais gente curtindo. Cantando junto e abrindo roda (a namorada entrou na roda sábado, e a protegi e ao meu enteado sexta) e reagindo à banda, q retroalimentada tocou melhor q no 1⁰ show (q não foi pior, só menos intenso) e contou com o Boka só um pouco disperso.
“Just Another Crime In Massacreland” não pegou, e é um disco difícil. Músicas mais trampadas e demoradas (“parecia q não acabava nunca”, disse JG após “Money” sábado), tremendamente executadas. Todos ali (mesmo Juninho, q entrou depois) atingiram um patamar de conseguirem coverizar a si próprios sem fuleiragem. O som em ambos os dias estava incrível; mais “baixo” q há um mês, no do Sesc Santana.
E q justificou 3 shows da banda em 1 mês, pra mim. 5 shows em menos de um ano: troca de setlists, fatos novos a serem criados (“Crucificados Pelo Sistema” e “Século Sinistro” aniversariam este ano, lembrou JG).
E acho q passados 30 anos “Massacreland” tem como sobreviventes o cover de Peter Frampton (“Breaking All the Rules”) – tocado com JG lendo a letra no P.A. – o som antifascista em italiano (“Quando Ci Vuole, Ci Vuole”) e o sobre o vhs parafilico de Mike Patton (“Video Macumba”), aliás meus sons favoritos nos shows, fora “Money”.
Se eu pudesse, sugeriria botá-las de vez em quando no repertório (tvz não “Money”): caíram bem, dão dinâmica ao setlist.
Pq a banda vinha do “Anarkophobia“, ainda prezavam a proeficiência técnica da fase crossover e tenho q esse é o legado do disco: músicas ótimas, vibe e letras (apesar de “Real Enemies” e “Satanic Bullshit”) nem tanto. Podiam traduzir pra português ou pedir ao Terveet Kädet traduzir pra finlandês (ahahah) e relançar, ué.
Torço tb pra q o mesmo sirva de inspiração prum próximo disco.
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Em suma: ambos os shows trouxeram o disco “comemorado” na primeira parte, pra daí rolar um intervalo e eles retomarem – com bem mais fôlego e sangue nos olhos – pra outros 9 sons mais clássicos, meio num “modo de segurança”, meio banda voando, fazendo pessoas voarem (na sexta-feira não teve stage-dives) e todo mundo se divertindo.
Adendo ainda: Moyzes Kolesne (Krisiun) estava presente no backstage sábado, e lá pelas tantas elogiando os caras, no q deu pra eu ouvir e fotografar de onde estava – beira do palco, literalmente.
Ratos de Porão continua relevante e tem repertório resistente à acomodação e pra revisitar… até morrer. Nada de “calhambeque” (sic): impressionam ao vivo, mesmo tocando repertório adverso, e se pudesse sair pra pagar outro ingresso de novo (impossível devido ao sold out em ambos os dias), o teria feito após “Video Macumba”, puta som.
Embrião pro Gangrena Gasosa, fora isso?
Diz aí, Leo!
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Setlist: 1. “Money” 2. “Massacreland” 3. “Diet Paranoia” 4. “Satanic Bullshit” 5. “Breaking All the Rules” (Peter Frampton) 6. “C.R.A.C.K. (Criminal Rats Are Children Killers)” 7. “Vídeo Macumba” 8. “The Wrong Side Of the Right Life” 9. “Suposicollor” 10. “Real Enemies” 11. “Quando Ci Vuole, Ci Vuole” 12. “Bad Trip” 13. “Ultra Seven no Uta” – bis: 14. “Morrer” 15. “Mad Society” 16. “Crianças Sem Futuro” 17. “Crucificados Pelo Sistema” 18. “Descanse em Paz” (dedicada a Jabá) 19. “V.C.D.M.S.A.” 20. “Aids Pop Repressão” 21. “Beber Até Morrer” 22. “Crise Geral”
Sesc Santana, 14.12.23
Show numa quinta-feira às 19:30 num local na Zona Norte em q milagrosamente cheguei a tempo vindo da Zona Oeste (Barra Funda) às 18:20*. Graças a alguma divindade ou ao mercado financeiro?
Nada: graças a Debora, minha namorada, q domina uma traquitana chamada celular e suas opções de trânsito alternativo. Enfim. Chegamos já na 1ª música, “Alerta Antifascista”. E como q pra compensar o perrengue, eis q nos thrills e reels do Instagram do JG, estamos ali filmados filmando a descida da escada pro local.
Local aberto, meio um quintal do Sesc. Só o palco coberto, e ao lado das piscinas onde um pessoal fazia aula de natação.
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E o q houve de diferente em assistir o RDP pela 3ª vez em 2023?
Primeiramente o som. MUITO ALTO. Especialmente em se tratando de local aberto. Algumas fotos mais próximas q fiz (e a banda esteve muito próxima do público), foi tapando o ouvido esquerdo.
A outra coisa foi o set-list, levemente alterado em relação à Virada Cultural em maio, e ao Lata Velha em outubro. JG avisou q estavam ensaiando pra 2024 sons de “Just Another Crime… In Massacreland“, a fazer 30 anos de lançado. Anunciou q fariam 3 sons dele, eu só percebi duas, mal ae.
Ou tvz tenham tocado só duas mesmo, “Satanic Bullshit” e “Bad Trip”, q admito: só reconheci pq foram nomeadas.
Outras gratas surpresas achei voltarem a tocar “Crianças Sem Futuro” e “Igreja Universal”, q nunca ficam datadas. “Mad Society” eu dispensaria, mas ver a banda 3x este ano não me deu poder de veto. Tocaram “Sofrer” tb, e é preciso conhecer o repertório pra sacar q o set-list foi só um guia pros caras, q o preencheram diferente numas horas.
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Achei o público diferente tb, até pra público de Sesc: muito punk velho, muita tiazinha com roupa de oncinha, muita mulher só de sutiã. Tvz fosse o calor senegalesco, tvz seja o público da Zona Norte.
E de qualquer modo, não houve treta ou assédio. Rodas, montes. E a banda, impiedosa. Com a galera pedindo comentários de JG, q em “Morte Ao Rei” foi citando nominalmente bolsonaristas a serem presos. Q em “Beber Até Morrer” zoou q não eram mais disso, e q Jabá – ex-baixista – está fodido do fígado.
Em algum momento, um pessoal começou a pedir “Conflito Violento”, q dos sons mais recentes parece estar virando clássico. Tocaram sem piedade.
Um puta show, acontecido a despeito da Enel, um puta lugar, cerveja (Heineken) disponível pra quem curtisse, som alto e uma banda q se recusa a envelhecer. Até pq tem repertório pra ficar revistando… até morrer.
Não acredito q alguém presente tenha saído desapontado. Não eram 21h ainda quando encerrou, o q é ótimo pq sexta-feira seria dia útil e pq o público parece não mais ser aquele tipo q topa esperar o trem e o metrô abrirem. Não ganho um puto ou ingresso pra dizer isso (nem peço): q venham ainda mais shows pesados nos Sescs em 2024!
Set-list: 1. “Alerta Antifascista” 2. “Aglomeração” 3. “Morrer” 4. “Mad Society” 5. “Crianças Sem Futuro” 6. “Satanic Bullshit” 7. “Bad Trip” 8. “Amazônia Nunca Mais” 9. “Farsa Nacionalista” 10. “Ignorância” 11. “Lei do Silêncio” 12. “Morte Ao Rei” 13. “Necropolitica” 14. “Crucificados Pelo Sistema” 15. “Descanse Em Paz” 16. “V.C.D.M.S.A.” 17. “Guerrear” 18. “Políticos Em Nome do Povo…” 19. “Caos” 20. “Realidades da Guerra” 21. “Igreja Universal” 22. “Sofrer” 23. “Conflito Violento” 24. “Aids, Pop, Repressão” 25. “Beber Até Morrer” 26. “Crise Geral”
*a ausência de vírgulas no período foi pra conferir vertiginosidade
“João Gordo – Viva la Vida Tosca”, André Barcinski
Q me lembre, esgotou quando foi lançado. Ou haviam sobrado poucos, e muito caros.
Achei em sebo hoje. Descontinho de 3 reais pq o dono é gente boa. E o livro fluiu: 324 páginas, q li todas ontem. Acho q li poucos livros num só dia.
As histórias do punk constam, mas ainda são contadas demais, já viraram domínio público. Ou folclore. De 1986 pra adiante fica ainda melhor. Várias entregadas. Sem freio pra confessar mancadas.
Recomendo.
RANQUEANDO MEUS DISCOS DE BELLE & SEBASTIAN:
WhatsAppin’: o novo Napster: camisetas https://consequence.net/2023/10/metallica-merch-company-lawsuit-bootleg-t-shirts/
Então tá https://whiplash.net/materias/news_702/356120-slayer.html
Constrangedor? Q é isso: temos q enaltecer nossos heróis. O metal nacional ñ tem escrúpulos nem vergonha na cara mesmo. Patriotário Prevent Mengele Sênior https://whiplash.net/materias/news_702/356057-megadeth.html
Alguém tá acompanhando? Rede Globo tratando JG como inseto https://www.conjur.com.br/2023-out-26/hiago-cordioli-joao-gordo-gnt-direito-autor-marcas
Lata Velha Rock Bar (Osasco), 22.10.23
Foi praticamente o mesmo repertório da Virada Cultural em maio, 28 músicas em pouco menos de uma hora. Ia aludir a q as pessoas aqui fuçassem-no por lá e pedir desculpas por não saber postar o link. Tô resenhando por celular…
Até ver q na resenha específica, em maio, não o postei. Segue abaixo, afinal.
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Foram 29 sons em pouco mais ou menos de uma hora. “Crocodila” a mais em relação a maio. A banda praticamente subiu ao palco, interagiu, tocou e vazou. Pq não foi um show típico.
Vide o palco acima: o Lata Velha é um bar em Osasco com uns 5 anos de atividades, q só melhora com o tempo. Se o bar de playboy daqui da capital fosse bom, seria o Lata Velha.
Normalmente faz shows de bandas cover, variadas e ultimamente estritas (covers só de Metallica, Iron Maiden etc ), abriga roqueiros de sapatênis, roqueiras patricinhas, motoqueiros (“motociclista” é o caralho), roqueiros velhos e flutuantes em geral.
Tem um mezanino, onde ficamos eu e a Debora, com mesas e mesas de sinuca e pebolim (totó). Sanduíches, porções e bebidas bem servidas e a bons preços. E o q o Ratos de Porão foi fazer ali?
Tocar, oras. Pra um pessoal q provavelmente não se desloca à capital e a festivais pra vê-los. A custo médio de 70 lulas.
E não teve estrelismo nem stress. Nem bolsominion armado arriscando atentado (tem segurança na porta, mas sem revista). Jão foi quem mais interagiu, com uns tiozões q aludiam à Vila Carolina e Vila Piauí originais – nada afastadas de Osasco. Todo mundo de boa. Profissionais do hardcore.
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Um pouco antes, enquanto rolava o som ambiente, só punk brasuca oitentista e Titãs: Cólera, Inocentes, “Igreja”, “Polícia”, “Será Que é Isso Que Eu Necessito?”… E uma turminha de tios bradando alto e abrindo roda.
Ratos surge às 20:35 e arrepia com “Alerta Antifascista”, “Aglomeração” e “Amazônia Nunca Mais”. Poderiam ter tocado só essas e vazado, ninguém reclamaria. A roda prosperava, mas de boa; podiam acertar o microfone, não rolou.
E o q me ficou, parafraseando-me a mim mesmo doutra pauta, é: os caras têm o setlist pro ano todo, com ajustes (tem lugar q rola “Paranóia Nuclear” ao final tb) e a banda atingiu um nível de entrosamento monstro.
Tvz nem estivessem se ouvindo (Juninho sem ouvir Jão, e/ou vice versa), mas não vi errarem uma nota, uma levada. Boka faz contagem no chimbau a milhão e segue o baile.
Só alguma hora JG pareceu esquecer a ordem e anunciou “Conflito Violento” antes de “Expresso da Escravidão”, coisa a toa.
O som estava nítido e claro pra nós ali em cima, foi o primeiro RDP da namorada, enquanto pra mim já nem mais sei.
JG dedicou “Descanse Em Paz” a Celso Vecchione (Made In Brazil) falecido domingo mesmo, comemorou presença de molecada “pra renovar as coisas” e na real falou pouco. Nem xingou Bostonaro.
Juninho, tímido, no final ergueu bandeirinha da Palestina, em momento politizado discreto e foi isso. Sem bis nem vaselina. Tocaram, vazaram.
E foi foda.
Setlist: 1. “Alerta Antifascista” 2. “Aglomeração” 3. “Amazônia Nunca Mais” 4. “Farsa Nacionalista” (levantou a galera) 5. “Ignorância” 6. “Lei do Silêncio” 7. “Morte Ao Rei” 8. “Necropolitica” 9. “Crucificados Pelo Sistema” 10. “Descanse Em Paz” 11. “VCDMSA” 13. “Fei e Burro” 14. “Fuder a Empregada” 15. “Rosca Solta” (trinca “Isentön Päunokü”) 16. “Morrer” 17. “Guerrear” 18. “Caos” 19. “Políticos Em Nome do Povo…” 20. “Realidades da Guerra” (momento “RDP Vivo”) 21. “Difícil de Entender” 22. “Engrenagem” 23. “Toma Trouxa” 24. “Expresso da Escravidão” 25. “Conflito Violento” 26. “AIDS, Pop, Repressão” 27. “Beber Até Morrer” 28. Crocodila” 29. “Crise Geral”
Garotos Podres (Casa de Cultura do Butantã)
Ratos de Porão (Casa de Cultura do Butantã)
Nação Zumbi (Palco Butantã), 27.05.23
Todo ano tem alguém q reclama q “falta rock” na Virada Cultural.
Só se faltou no palco Anhangabaú, principal, semi-cativeiro (cercado) e semi-privatizado (pra ter vendedores caros autorizados do lado de dentro). Pq este ano, fora os citados acima, teve tb Cólera, Kiko Zambianchi e Supla e os Punks de Butique.
Cadê a galera do metal nacional?
Terá rolado convite?
Terão declinado de convites?
Dignos (modo de dizer) representantes provavelmente pouco usaram metrô na vida, ou ñ têm anticorpos pra tocar no Butantã e periferias. Fodam-se.
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Fui assistir os Garotos Podres e o Ratos De Porão. Quando estava voltando, soube da Nação Zumbi e fiquei. E ñ me arrependi. Breves relatos.
Garotos Podres
Cheguei aos Garotos Podres meio na parte final. Mesmo roteiro do show no Sesc Belenzinho mês passado. Mesmas bazófias e traquinagens proferidas pelo companheiro Mao. Som tava ótimo, público entregue. Pena q perdi “Oi, Tudo Bem?” e “Vomitaram no Trem”. E de minha parte, sempre me toca o coração peludo aquela primeira estrofe de “Anarquia Oi”, um hino orwelliano à paranóia.
“Um dia vc vai descobrir q todos te odeiam e te querem morto, pois vc representa perigo ao poder”.
Mao pra ABL!
E por sinal, o livro dele/tese de doutorado sobre Cuba estava à venda no merchan por 50 lulas. Ñ teve Gado perto pra cuspir ou xingar, pq bolsonarista nem passou perto dali e teria choque anafilático só de VER um livro.
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Ratos de Porão
Estava numa expectativa monstra. Ñ os tinha visto ainda pós-pandêmicos (acho); shows de lançamento de “Necropolítica” foram ariscos e restritos. No domingo anterior, tocaram de graça com o Krisiun em Mauá, e ñ fui. Tocariam material de “Isentön Päunokü”?
Ñ sei dizer quantas vezes vi a banda, em torno de 10 tvz. Mas esta, se ñ foi a melhor, foi top 3, disparada. Sem nem conseguir ranquear as outras duas. 28 músicas em uma hora, passando por praticamente todos os discos – incluindo 3 de “Isentön Päunokü”, seção “RDP Vivo” (“Realidades da Guerra” e “Políticos Em Nome do Povo”) e até do “Guerra Civil Canibal” (“Toma Trouxa”) com JG debochando “quero ver bolsominion chorar” ahahah
O refrão de “Aglomeração” deve ter ecoado no Pico do Jaraguá.
Só ñ tocaram sons de “Massacreland” e dos 2 “Feijoada Acidente”. Boka e Jão estavam possuídos. O som estava pior q o Garotos Podres e foi melhorando, sem chegar no mesmo nível. Dane-se.
Gente ali sem condição de ver um show no Sesc (algo q confirmei em comentários de Instagram) se fartando. Crianças em ombros de pais, clima incrível e pacífico, ñ dava pra chegar próximo ao palco.
Lavei a alma.
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Nação Zumbi
Como citei no Instagram: “trupiquei no Terminal Vila Sônia e caí na Nação Zumbi“. Nem sabia mesmo q tocariam. E o palco foi outro, maior. Pq o público foi outro e tb maior.
Formação reformulada; depois soube por amigo q foi pro evento e estão ainda avaliando se seguem assim. Poderiam, de boa.
Sem Pupilo, Dengue e Lúcio Maia (o último, substituído por Neilton, do Devotos do Ódio. Os respectivos substitutos outros foram apresentados, mas esqueci), fizeram uma celebração, q misturou meus sons favoritos – já como Nação Zumbi – e hits pretéritos da fase Chico Science (“Manguetown”, “Banditismo Por Uma Questão de Classe”, “Maracatu Atômico” ao final).
Tocaram uma instrumental monumental, parecia nova. Jorge Du Peixe explicou, mas ñ o entendo cantando, falando ainda menos ahah Muita mulher no rolê, cantando junto. Muita fumaça canábica, q nos punks eram mais galera a álcool. E a sensação, após uma hora de show, de q faltou coisa.
“Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada” é minha favorita e berrei junto. Aquela batucada, com o som ajeitado q estava, beira o irracional. Indescritível. Tribal. Muito muito muito legal.
Tanto q saí do vagão do metrô na volta: uns hipsters, entre travestidos, bêbados e emaconhados metidos a engraçadinhos, insistiam em bater mal num pandeiro e cantar alguma musiquinha da moda. Saí na estação seguinte e esperei o próximo trem.
Depois da Nação Zumbi, o mínimo esperado era um SILÊNCIO respeitoso. E necessário. Fiz o meu.
Parece q todo mundo curtiu “Necropolítica”, menos JG, Jão e eu.
Ñ q eu ñ tenha gostado. Só ñ achei suficiente. Criar expectativa é foda; trocava idéia com Jessiê e concordo com ele: “Pandemia” (do Dorsal) ficou melhor. Parece q o Planet Hemp veio voraz. Até o Titãs novo tem música anti-bozo com mais foco: “Eu Sou o Mal”.
A questão é q parece vir à tona um jogo de culpa: primeiro JG culpa alguém, sujeito indeterminado – ou se culpa – por só ter feito as letras no final do processo. No q parece q ficou esquisito expor a opinião, fez o Panelaço com Jão (repostei aqui outro dia), q contemporizou e abafaram qualquer… prenúncio de treta.
Tudo amigo, tudo em casa.
Mas aí JG e Jão usam o Instagram agora – aliás, APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) curtiu “Necropolítica” e “Brutal Brega” – pra culpar o responsável pela mixagem?
Achei q eles tivessem algum controle sobre a própria obra: são o Ratos De Porão, caralho, ñ o Nervosa!
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A solução parece ser mandar remixar, oras. Mas parece faltar algo fácil por aí. Alguém se habilita em explicar ou sabe de algo?