20 ANOS DEPOIS…

… o q ficou?
… o q ficou?
… o q “ficaram”?
… o q “ficaram”?
Discos em q o baterista fez um freela:
Provavelmente teremos casos de exceção e observações. Bora.
WhatsAppin‘: um legado zoado, mas é o q se tem dum rock de tiozão menos idoso https://consequence.net/2024/05/creed-nickelback-gen-z-post-grunge-butt-rock/
Tudo é pós-grunge, caralho? https://consequence.net/2024/05/live-throwing-copper-review-post-grunge/
Bora bugar o sistema https://www.wired.com/story/how-to-get-spotify-to-play-whole-albums/
Pessoal q ouve música pop acha q vivemos a era do “feat.”. Aham
TOP MELHORES PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
hors-concours: Eddie Van Halen em “Beat It” (Michael Jackson) e Claire Torry em “The Great Gig In the Sky” (Pink Floyd)
quase chega: Kate Pierson em “Candy” (Iggy Pop) eheh
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ADENDO 1: fogo no parquinho. Ou “quem ñ faz som, faz podcast“? https://igormiranda.com.br/2022/05/abel-camargo-hibria-angra-rock-brigade-criticas/
ADENDO 2: eu pediria o enxoval pros caras. Sugestões de nome? https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2022/05/08/mulher-da-a-luz-durante-apresentacao-do-metallica-no-parana-comecou-o-show-comecaram-as-contracoes-diz-ela.ghtml
[repostado do Instagram e do Facebook]
“Foo Fighters”, Foo Fighters
Normalmente eu não curto Foo Fighters.
Pelo q pra mim se tornaram: um AOR torto e sujo, uma banda de arena chatonilda e corporativa, com Dave Grohl forçando uma persona gente boa, tipo melhor amigo (pegajoso e sem noção) da vizinhança e pagando de embaixador do rock’n’roll pra millennial.
(Millennials têm o Google pra isso)
(Os gente boa no rock foram o Rush, sem forçar)
E com os sons todos parecidos. Formulaicos. Fast food sem glúten nem gordura trans. Ou q a meia dúzia diferenciada está ali no greatest hits na estante. Clipes pra rir amarelo acompanham.
Mas essa estréia me enganou.
A gana do sujeito em fazer praticamente tudo sozinho (guitarrista do Afghan Whigs cometeu um solo), o DIY de não mofar nas glórias do Nirvana… até virarem um Faroofighters de constranger Kurt Cobain. Q penso q não poria uma banda pra tocar junto ou fazer jam.
É um disco legal ainda e de quase 30 anos. Discos de rock clássico e bandas clássicas de mesma idade, no meu tempo, eram depreciadas como dinossáuricas, falidas, redundantes e irrelevantes.
Foo Fighters não ser (ainda) dinossauro é algo q não entendo.
O q é q aconteceu com o TEMPO?
Já disse isso por aqui (acho): ñ sou um saudosista, por filosofia e por empirismo. Ñ fico lembrando de como eram bons os tempos de escola, de faculdade, de bandas q se encerraram. Foram bons, mas acabaram. Ok.
Se os posts q tenho feito sobre o No Class parecem isso, posso reformular. A idéia neles é contar histórias – encrencas e feitos – e ñ ficar lamentando, ou glorificando em excesso, o q passou.
Nesse sentido, ñ fico saudoso da minha primeira bateria tosca, na qual fiz o primeiro ensaio da minha primeira banda “séria” (Requiem), em 31 de março de 1990, ensaio esse q gravamos em fita cassete, q ainda tenho (e por isso lembro a data, e ñ sei se ainda toca) e já fiz post a respeito.
Até pq minha bateria tinha menos peças q essa ahahah
Achei isto aqui sensacional. Sujeito é da Indonésia, tem outros vídeos (mas só vi este) e tendo a endossar a opinião coletiva por ali de q o Sr. Mike Porretnoy, caso veja esta versão, teria a obrigação moral de mandar uma bateria de verdade pro sujeito.
Ou então o Dave Grohl. Ñ é ele o “cara legal” do rock?
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Pensei em abordar o vídeo por uma outra via. A ñ ser q o sujeito seja um emérito chupim de Porretnoy (ñ parece ser), tenho q esse é um músico de verdade. Um baterista de verdade. Ainda q o instrumento ñ seja adequado.
Ñ entro no papo chato de “geração Nutella” e “molecada mimimi” q uns tiozões chatos andam regurgitando pelas redes (anti)sociais. Ñ no sentido besta de “ah, tá vendo, monte de moleque com instrumento bom e esse coitado aí sem chance de acontecer”.
Existem os moleques idiotas com instrumentos bons e q ñ conseguem tirar nada deles. Assim como os guitarristas de cabo de vassoura com arame de varal tocando Paganini. Mas esses primeiros sempre existiram; os q estão velhos, viraram os tiozões q xingam a “geração Nutella” e a “molecada mimimi”.
Ou nem todos; vai ver tb nunca tocaram nada na vida, a ñ ser toca-discos e cd player. E q se fodam.
O link acima é sobre esporro e lição q o jovem Steve Vai – “and he’s a crazy guy” – ganhou de Frank Zappa, quando com ele pra quem tocava; por um lado um esporro por descuido com o equipamento, enquanto q por outro uma sacada q é lição de vida: ñ importa tanto o instrumento. Ele é um MEIO, a música está na pessoa.
Q o diga Jimi Hendrix em Woodstock. Acho q todo mundo aqui já analisou pelo seguinte prisma: o q o sujeito tinha de equipamento e recursos em 1969? Fora a gravação e mixagem absurdas (se tivesse um Nobel de Física póstumo, q dessem pra Eddie Kramer), q monte de show atual, com mesas de trilhões de canais ñ consegue captar.
Jimi Hendrix ERA a música. A Stratocaster só conduzia a coisa pra fora. Exorcizava a criança vodu. Do mesmo modo vejo esse Deden Noy, indonésio da bateria enlatada.
Chupa, Lars.
E eis q a gente (eu) se (me) depara (deparo – tá bom, eu paro) com show do Napalm Death com Barney Greenway sentado.
Chupa, Dave Grohl!
Foi há umas duas semanas em Los Angeles, e o cara agitando epilepticamente mesmo sentado parece o de menos… Porra, METADE da formação substituta?
Tá certo q o tal John Cooke já vem substituindo Mitch Harris há 1 ano pra mais, mas o roadie de guitarra, Vernon Blake, assumindo o lugar de Shane Embury (ñ adianta tentar achar q ñ é: Embury ñ ri)?
Alguém sabe o q está acontecendo com os caras?
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Impossível ñ ver isto e dissociar do papo sobre “The Wall” de semana passada: a máquina tem q rodar, o show tem q continuar, uma banda substituta tem q assumir o lugar…
Roger Waters visionário do caralho.
Acho um saco Dave Grohl como o boa praça oficial já há alguns anos. O rock star. Q sobrou.
Anos q se passam sem vermos nada além de FaroFighters como o “rock de plantão”. Ou de verdade, pra tempos spotifaicos e dos downloads a esmo sem rastro. E de bandas novas – Imagine Dragons continua novidade? Vampire Weekend? – as quais ñ tenho qualquer vontade ou paciência de ouvir/descobrir.
Pela redundância e pelo cacoete indie q tomou conta dum certo mainstream. Como cinema americano, q os tais filmes independentes pouco fazem fora emular diálogos “espertos” e instantâneos das sitcoms.
Sitcoms. Tô por fora. Ainda existem?
Ainda passa “Grey’s Anatomy”, “The Walking Dead” e “Game Of Thrones”. “Friends” acabou há uma caralhada, mas as reprises ainda mantêm Jennifer Aniston gostosa. E FaroFighters ainda é o “melhor” rock à disposição. A novidade agua(rda)da a cada estação. A cada temporada desse rock sitcom. Ainda ñ tornados dinossauros por quê?
Acho um saco mais ainda Dave Grohl, roqueiro de plantão (tal como, por aqui, Supla, Syang, Dinho Ouro Preto e Andreas Kisser continuam ou já foram), estar se prestando a “embaixador do rock“, de certo modo. O amigão da vizinhança. Enciclopédia ambulante. O sujeito a quem “a rapaziada” (existe essa gíria ainda?) supostamente buscaria informações sobre rock. “Antigo”. Sei lá.
https://www.youtube.com/watch?v=bl923W3EnP8
Todo modo, pra ñ ficar só na ranhetice, achei apropriado Serjão Tankian fazendo Dead Kennedys. Combinou. E deu testículos ao FF, q fez a versão pão amanhecido de sempre. Adequada. Legalzinha. Ñ lembro dum cover bom cometido pela banda.
Apesar de Jello Biafra, em ter sabido, provavelmente haver supurado hemorroida. Dead Kennedys tocando em evento da Mtv? Sinal dos tempos.
O apocalipse aconteceu, ñ foi televisionado e somos as baratas q restaram?
#elenão
Som novo do Alice in Chains desovado. Em forma de videoclipe.
Pelo jeito, ainda se gasta dinheiro com isso.
Ñ é clipe dos mais primorosos, e o som ñ me desceu logo de cara, mas curti. Engraçado, nos comentários ali do You Tube, alguém haver sacado montes de gente discutindo o som e mal reparando na garota de calcinha ao final da historinha eheh
Foda essa interação vocal Jerry Cantrell – William DuVall. O tal disco novo ñ vi/sei nome; já tem?
E me faz lançar por aqui ainda uma questão: como puta compositor q é, Cantrell põe no chinelo Joshua Homme e Dave Grohl. A meu ver. Dêem passagem prum songwritter de verdade, caralho!