30 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Hypocrisy, “End Of Disclosure”
Notório conspiracionista da “causa alien“, Peter Tägtgren, CEO e produtor da lojinha Hypocrisy, tb se revelou um beócio conspiracionista antivax nos últimos anos, o q a obra-prima da boçalidade terraplanista “Worship” (2021) legou, fora a defacção do baterista Horgh.
Legou em mim tb cancelar a banda, o q o Mercado Financeiro e a ONU sequer perceberam, tampouco causou ganas em Luciano Huck e Tiago Leifert de fugirem pra Portugal: simplesmente não fui a show recente aqui (e pretendo não vê-los mais) e decidi q não compro mais nada, novo ou do q ainda não tenho, dos suecos.
Por outro lado, o ensejo da resenha é lembrar dos 10 anos de lançado de “End Of Disclosure”, pra mim um discão.
Pq se é verdade q todo disco deles é parecido – exceto “Into the Abyss” (depressivo), “Catch 22” (esquisito) e “The Arrival” (acho fraco) – este aqui acho um dos melhores.
Pq manteve algo mais do mesmo, como o timbre serralheiro de guitarra, algumas harmonias gélidas (sinestésico isso?) e o vocal à Jeff Walker (Carcass), mas tb trouxe melhora em relação ao “A Taste Of Extreme Divinity” anterior, pra mim disco de 3 faixas ótimas e as demais, mornas.
Tb acho q se equipara a “Virus” (ops – de 2005), no q se refere à coesão e algum thrash metal (sites passaram a chamar a banda de “death metal melódico”) incorporado à sonoridade. Um segundo guitarrista, como naquele, me parece q teria burilado ainda mais o material, mas não reclamo.
Reouvindo agora, destaco a faixa-título, “Tales Of Thy Spineless”, “United We Fall”, “Soldier Of Fortune” (q não é cover de Rainbow) e “When Death Calls”, metade do material, dum dos 2 discos da banda q consigo ouvir inteiro sem empapuçar.
Afinal, muitas vezes a arte é melhor do q o artista.
… o q “ficaram”?
LISTA ALEATÓRIA DE DÉCIMOS DISCOS DE PÉSSIMOS A RUINS:
[excluídos ep’s e coletâneas][corrigido]
[incluídos discos ao vivo]
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WhatsAppin’: nunca tinha visto sequer foto do sujeito. Entrevista memorável: https://www.loudersound.com/features/metallica-flemming-rasmussen-interview
Depoimento categórico de Scott Ian a respeito dos colegas: https://www.loudersound.com/features/scott-ian-nobody-thought-metallica-would-be-bigger-than-iron-maiden
… o q ficou?
Pessoal q ouve música pop acha q vivemos a era do “feat.”. Aham
TOP MELHORES PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
hors-concours: Eddie Van Halen em “Beat It” (Michael Jackson) e Claire Torry em “The Great Gig In the Sky” (Pink Floyd)
quase chega: Kate Pierson em “Candy” (Iggy Pop) eheh
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ADENDO 1: fogo no parquinho. Ou “quem ñ faz som, faz podcast“? https://igormiranda.com.br/2022/05/abel-camargo-hibria-angra-rock-brigade-criticas/
ADENDO 2: eu pediria o enxoval pros caras. Sugestões de nome? https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2022/05/08/mulher-da-a-luz-durante-apresentacao-do-metallica-no-parana-comecou-o-show-comecaram-as-contracoes-diz-ela.ghtml
… o q “ficaram”?
Videoclipe gore pra acompanhar sons extremos no metal ñ são novidade.
Nem no thrash: aqueles clipes dos sons de “Repentless” (Slayer) pra mim foram o q deixaram alguma lembrança da fase derradeira da horda do Tom Araya fascista.
Mas a bossa atual é profissa. Praticamente curtas-metragens. E com o maior espanto: sem censura restrição no YouTube.
Cannibal Corpse pra divulgar “Violence Unimagined”, petardo novo, já lançou 2, dirigidos por um certo David Brodsky (q a carreira parece ser toda de videoclipes de metal, pra Papa Roach, Whitechapel, Devin Townsend Project, In This Moment, Misery Index, dentre outros):
“Necrogenic Resurrection”, gore trash (sem ‘h’) clichê, e o a mim mais interessante, “Inhumane Harvest”, q é gore mas tb é sobre tráfico de órgãos.
Forma e conteúdo repulsivos. O som, muito fofo.
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Já o Hypocrisy, prestes a desovar disco novo (“Worship”, exatamente daqui a um mês), soltou um 2º vídeo (o anterior tb super produzido, “Chemical Whore”, já postei aqui), “Dead World”, meio na linha “Walking Dead” e com letra aparentemente voltada à pandemia do Covid-19.
Com algum porém q o Leo me chamou atenção: dá margem pra interpretações negacionistas. Torço demais pra q os cabras ñ o sejam.
Ou então, provavelmente encamparão turnê com The Darkness e Armored Dawn.
Mas assim: se a idéia com esses puta clipes é atrair a molecada Netflix dos streamings, parabéns. Tomara q cole.
E ao mesmo tempo, fico sempre sem saber: vale a pena gastar com esse tipo de arte ainda? Pelo jeito, sim. Ñ devem custar pouco.
Toda vez em q me deparo com videoclipes de envergadura como estes aqui (ñ aqueles lyric videos corriqueiros), duas dúvidas me ocorrem, cíclicas:
O Hypocrisy tinha avisado, de leve, q disco novo estava a caminho. “Worship”. Nenhuma surpresa ou inovação veio junto (e ñ tenho nada contra, muito pelo contrário) de “Chemical Whore” – se o som for representativo assim do todo – a ñ ser uma bem-vinda voz gutural de Peter Tägtgren.
E esse clipe… Porra, há muito ñ via um clipe tão bem-produzido (excluído os dos borderlines do Rammstein) no heavy metal. Muito foda, quase um curta-metragem. Provavelmente envolveu storyboard, escolha de elenco e cenários para tal.
Ou é tudo digital e eu estaria procurando coisa?
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E este do Aborted (já lançaram uns outros 2 do mesmo disco novo), de animação, meio criando o Scooby-Doo Metal?
Pra quem tem idade de sacar a referência, é um bônus ahahah
Ao mesmo tempo, vejamos antes q os estúdios Hanna-Barbera mandem tirar, ñ?
Assim: sempre curti videoclipes. E de metal tb. “Seasons In the Abyss”, “Return to Serenity” (meio na veia “The Unforgiven”), “Heatwork” e “I Can” são alguns q agora me ocorrem dos quais ñ consigo dissociar imagem e som. Meio q um recurso velha guarda, q os próprios canais de videoclipe – tornados emissoras de reality show – acusaram a falência.
Gravava clipes de monte em vhs em tempos de videocassete. E sinto falta de ligar aqui uns canais musicais (BIS, Mtv e Vh1) e ver videoclipes dessa época, ou até um ou outro dessa safra de videoclipes de heavy metal.
[aliás, heavy metal completamente ignorado, em se tratando de canais q passam vídeos de Coldplay em horas de passar vídeos de “rock”…]
Q tem até um sujeito aí de animações q fez clipes bem legais de Obituary e Testament recentes.
Mas acho um saco ficar vendo videoclipe no celular ou notebook. Provavelmente preciso comprar uma smartv, é isso?
Sugestão do bonna hoje. Músicas q parecem músicas compostas por outras bandas/artistas. Ñ é igual a chupim/plágio, e ñ inclui plágios de Black Sabbath (isso daria umas trocentas listas, impraticável de se fazer) ou de Deep Purple – né, Jessiê? – ou ainda cópias descaradas de músicas alheias por Helloween ou Gamma Ray.
(q isso daria outras milhares de listas)
Inclui caso de homenagens deliberadas – mas ñ os sons q em 2015 listei como “covers pretéritos”* – como no 2º som da minha lista.
TOP 10 MÚSICAS Q PARECEM FEITAS POR OUTROS:
*nos meses ímpares em 2015 fiz posts com “Stone Cold Crazy”, “Whipping Post”, “Have A Cigar”, “Dead Souls”, “Thor” e “Astronomy Dominé”
PS – amanhã postagem sobre John Schaffer