E pau no cu de quem derrubou o YouTube do Jessiê. Minha solidariedade e empatia. Poucas situações podem ser piores do q ver um trabalho dedicado ir pro brejo por causa de filho da puta.
Não entendi bem se é (mais) uma turnê reunion ou se foi participação especial, meramente.
O YouTube pouco ajuda: rolam uns vídeos avulsos. Não um show inteiro. Fora isso, não consegui identificar Dave “nunca dorme” Lombardo na bateria, lá longe.
Gosto de Dave Lombardo e de tudo o q ele faz, fez e fará; se gravar com Adele (não suporto), periga eu virar fã.
Gosto do GripInc. pq teve Lombardo na bateria e chefia, e pq nenhum dos 4 discos lançados se parece, apesar do mesmo chassi thrashmetal.
“Nemesis“, o segundo e meu segundo favorito da banda, conseguiu replicar o thrash à Slayer (claro) com groove, adicionando psicodelia e algum prog às músicas. Leiam: teclados e ambiências, sem descaracterização.
“Descending Darkness” é lapidar nisso: 2 minutos dum groove elíptico, com vocal sussurrado distorcido e uma progressão melódico-harmônica a um só tempo épica e melancólica. Acho incrível. Outra diferenciada é “Scream At the Sky”, com ruídos de helicóptero, groove e teclados no som sustentando uma letra ufológica oblíqua.
Aliás: letras e vocais incomuns de Gus Chambers, vocal já falecido, q parecia não dominar bem o inglês e ainda assim cometia letras entre o sem sentido e o poético. Esquisitas tanto quanto seus vocais atropelados e assimétricos. Estilo próprio, reforçado em “Nemesis“.
“The Summoning” e “Code Of Silence” tb trouxeram riffs e bends dissonantes, como q reforçando a identidade da banda, e ainda assim destacando o repertório deste em relação à discografia do GripInc. Q não era um “projeto”.
De resto, recomendo “Pathetic Liar”, “Portrait Of Henry”, “War Between One” e “Silent Stranger” pra quem só ouviu o disco de estréia (“PowerOfInnerStrenght”) e/ou conhece Lombardo só de Slayer, Voodoocult e do Testament. Pra início de conversa.
Até há 2 dias nunca soube q Dave Lombardo tivesse gravado música clássica. Q não fossem freelas com o Apocalyptica.
“Vivaldi: the Meeting” saiu em 1999, e não pela Ipecac. E estive ouvindo dirigindo ontem e curtindo. Mesmo as poucas partes nada a ver, tipo miojo feito no Corote Azul fervido.
Nas melhores horas (faixas 3, 4, 6 e 7), me pareceu música de faroeste. Gostei disso. Segue link:
(acho q só vai tocar a 1ª faixa. Só abrir no YouTube e ver a playlist inteira)
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Um mini solo, um loop bem filmado, um ócio criativo?
Achei a 1ª opção. E a duração ideal prum solo de bateria ahahah
Do pouco q fucei – 3 links inter copiados entre si – é um baterista californiano o tal Aric Improta, com passagens por 3 bandas identicamente citadas de q nunca ouvi falar. Quem o souber e quiser pesquisar, daí contar por aqui… À vontade!
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Mike Porretnoy e Mario Duplantier defendendo Lars Ulrich:
E o pior é eu concordar. Nos termos argumentados e solidamente sustentados. Precisamos normalizar q o Metallica ficou uma bosta não só por culpa dele.
E um momento “perguntar não ofende”: por q Porretnoy nunca se ofereceu pra substituir Lars Ulrich, hum?