Mais uns excertos do livro do homem, q estou já finalizando…
VII. (p. 187 – fase Dio)
“‘Children Of the Sea’ era a única que a gente já tinha feito com o Ozzy quando ele estava ali. Eu ainda tenho uma versão dele cantando algo nela, com uma letra diferente e uma melodia vocal totalmente diferente da de Ronnie. Quando gravamos a nova versão, eu queria que ela soasse como uma galeria de escravos remando uma grande nau. Na minha cabeça eu podia ouvir aquele tipo de canto de monge, então dissemos ao cara no estúdio: ‘Em algum lugar poderíamos contratar alguns monges?’
Ele fez umas ligações, tentando encontrar alguns monges. Era meio uma piada, na verdade. Mas ele retornou todo sério e disse: ‘Bem, conseguimos contatar só um monge… mas ele pode overdub [gravar várias vezes a mesma coisa, sobrepondo, em tons diferentes]!’.
‘Ah!’
Eu o vi chegar e, ‘oo-oooo-ooo’, o fiz fazer seu cântico. Ficamos com o cu na mão. Tínhamos imaginado um coro inteiro e tínhamos um monge.
Mas ele conseguiu fazer overdub“.
VIII. (p. 220 – fase Gillan)
“Don [Arden – empresário] veio com a idéia de encontrarmos Ian Gillan, de renome com o Deep Purple. Ele disse: ‘Vejam como vocês se viram!’
Eu não conhecia Ian. Arranjamos de encontrá-lo prum almoço num pub em Woodstock, Oxfordshire, chamado The Bear. Pedimos uma dose, daí outra dose, e outra dose, e outra dose. O pub abriu e fechou e abriu de novo e fechou, e estávamos lá ainda. No fim da noite, nós tínhamos uma banda.
No dia seguinte Ian aparentemente não lembrava muito bem disso, porque seu empresário, Phil Banfield, disse a ele: ‘A próxima vez em que você resolver entrar pra uma banda, poderia me avisar?’ Eu recebi uma ligação de Don Arden sobre a banda e disse: ‘Que banda?’ E Don me disse: ‘Bem, ele se juntou ao Black Sabbath!'”
Houve todo um rebuliço na parte empresarial. Estavam ficando loucos por termos nos juntado. Mesmo no pub em Woodstock uns fãs vieram trocar idéias e não podiam acreditar que estavam vendo três [Geezer estava junto] de nós juntos. Era insólito, integrantes de duas grandes bandas se juntando pra começar um novo grupo.
(…)
Não iríamos batizar a banda como Black Sabbath. A idéia era ter um supergrupo de diferentes nomes numa mesma banda e chamá-la de alguma outra coisa. Mas Don achou que deveríamos levar adiante o nome Black Sabbath, e então finalmente endossamos: ‘Bem, então tá.'”
IX. (p. 224)
“Eu achei ‘Zero the Hero’ uma boa faixa, e aparentemente não fui o único a gostar dela. Quando eu ouvi ‘Paradise City’ do Guns N`Roses eu pensei, caralho, que soava com uma das nossas! Alguém também sugeriu que os Beastie Boys tinham pegado emprestado o riff em ‘(You Gotta) Fight For Your Right (to Party!)’ de nossa ‘Hot Line’. Se for verdade, vamos processá-los! Não tocaremos nunca mais; faremos dinheiro só com processos! Mas nunca tivemos necessidade de processá-los. ‘Keep It Warm’ tinha um riff com que eu já vinha brincando desde o ‘Mob Rules’ e eu achei que estava na hora de o usarmos. Eu tenho o hábito de guardar meus riffs; tenho milhares deles. Você sabe que um riff é bom quando você o toca e ele acontece pra você. Você apenas sente que é um bom riff. Aquele que vai iniciar um som novo é aquele que salta aos ouvidos e você pensa, é isso, eu curti esse! Eu achava que enquanto eu ainda fosse capaz de continuar cometendo-os, eu não precisaria ficar recorrendo aos antigos, então eu apenas os faço mais e mais. Talvez eu devesse vender riffs!”
X. (pp. 244 – 245 – sobre reunião súbita e breve da formação original no ‘Live Aid’, em julho de 1985, no capítulo 61 intitulado “Juntos de novo, por um dia”)
“Os organizadores ofereceram a nós um tempinho pra ensaiarmos. Tínhamos um espaço pra supostamente ensaiarmos três sons [q foram “Children Of the Grave”, “Iron Man” e “Paranoid”]. Mas ao invés de fazermos isso ficamos convesando sobre os velhos tempos. Estávamos ali trocando idéias, então tocávamos um pouquinho e então parávamos quando alguém sugeria: ‘Oh, lembram daquela uma ou outra?’
Não muito ensaio, no fim.
Daí essa garota veio e ficou ali atrás, assistindo. Eu a mencionei a alguém: ‘Você poderia dizer a ela que isto é um ensaio fechado?’.
Eu não sabia quem ela era. Ela tinha o cabelo escuro tingido e não parecia em nada com a Madonna, mas era a Madonna e ela não ficou nem um pouco feliz por ter sido tacada pra fora”.
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E a quem ainda ñ respondeu de q música se trata a descrição iômmica citada no último 18 de outubro, uma outra charada: q teria a ver o vídeo abaixo com Tony Iommi?
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=gqQ5PP1FdWk[/youtube]