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Phil Rudd

ENCARTE: AC/DC

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Na verdade, contracapa.
Da versão remasterizada (2004) de meu “High Voltage” (1976). Famigeradas “cartas” enviadas aos integrantes, da parte de escola (Angus e Malcolm), alguma groupie (Bon) e bares (Mark e Phil):

“Dear Mrs. Young

I am writing to you yet again to complain about your sons’ behavior at school. All of their teachers have como to me with a range of complaints from abusive language and obscene gestures to obstreperouness verging on violence.

Malcolm is certainly old enough to know that his constant humming is neither amusing nor impressive. The few times a day he puts pen to paper it turns out he is writing what appears to the poetry of some vile sort.

Angus does not stop eating chocolate bars and Smarties long enough to pay atention to his teachers and his work. His uniform is filthy, his knees are constantly bruised, his eyes blackened, his nose running.

Won’t you please, Mrs. Young, have a talk with Malcolm and Angus to help us try to make them into responsible citizens.

Yours very sincerely,
R.K. Lanning“

***

“Dear Mr. Rudd

Enclosed please find the remains of the drum sticks you broke over my daughter’s head last Friday night. Or was it a billiard cue? She is still a little uncertain. My solicitors will be in touch with you concerning the charges I am filling you on her behalf.

Thomas Burton“

***

“Dear Mark,

Thank you for your letter of the 24th. We are in full sympathy with your request but unfortunately must refuse permission for you to perform at the Shakedown Club next month. The last time you were here, you will remember, you were not a member of AC/DC but a member of the public and your behavior caused no little concern among both patrons and staff. I understand your antics have only become worse.

Sincerely, Rocky Mungo, Manager

PS: the bouncer thanks you for the pensial you sout him. He should be out of hospital in another month or so“

***

“Dear Bon,

My dad says that under your leather trousery there lunks something mean and terrible. I am sure it’s only a heart of gold. My dad also says if he ever sees you face to face he will erase your tattoos by pulling off your arms. But don’t worry, he’s the Mayor of our town & he won’t do anything that will lose him votes.

Love, Helen xxx“

DA DRUMS

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Por märZ

Alguém mais por aí comprou a Roadie Crew temática de bateristas? Bom, influenciado pelo assunto em pauta, decidi fazer uma listinha com meus bateristas preferidos. Sendo o dono do boteco aqui baterista e afeito a listas, creio que abençoará minha ousadia, ainda que o assunto já tenha sido provavelmente abordado anos atrás.

Não toco bateria (ou qualquer outro instrumento), então analiso tudo como fã de música, movido pelo sentimento, pela emoção… pelo groove. Não analiso tecnicamente e não estou nem aí se o cara é visto como o “papa das baquetas”, se dá aula em conservatório ou toca com 3 bumbos. Pra mim, ñ faz a mínima diferença.

A lista tem números e dá idéia de posições, mas nada tem a ver com “melhor”, e sim com preferência pessoal. E mesmo assim não é algo fixo, pode ser que amanhã mude tudo. Ou alguma coisa.

  1. Ian Paice – bate forte, é econômico e tem classe
  2. Phil Rudd – uma máquina de tempo, vai reto e direto ao ponto. Trabalha em prol do ritmo e serve à música ao invés do seu ego
  3. John Bonham – outro que tem força e um estilo todo seu. Fenomenal
  4. Clive Burr – acho que nunca recebeu o reconhecimento merecido e isso talvez se deva a comparações com seu sucessor
  5. Bill Ward – quase um baterista de jazz, guardadas as devidas proporções. Sem a sua batida, o Sabbath dos primórdios soaria completamente diferente
  6. Ginger Baker – brilhante, classudo, cheio de swing, porém com força na munheca. Gostaria de editar as músicas do Cream, só pra ouvir a bateria e o baixo trancados juntos na levada
  7. Dave Lombardo – sempre foi impressionante, desde os primórdios do Slayer. Rápido e preciso, porém com criatividade
  8. Charlie Benante – fenomenal é pouco. Nos dois bumbos é quase imbatível
  9. Gene Hoglan – no metal extremo, é um dos grandes. Mais um que toca rápido e forte, com ênfase nos pedais
  10. Alex Van Halen – um dos poucos que possuem um som próprio, uma assinatura. Você ouve e identifica na hora

É claro que ficou muita gente boa de fora e, como disse, numa segunda análise podem até substituir os 10 desta lista. Como Neil Peart (dispensa adjetivos), Nicko McBrain, Charlie Watts (sim, gosto muito do trabalho dele nos Stones), Phil Animal Taylor, Roger Taylor (excelente mas pouco reconhecido), Igor Cavalera (outro que criou seu próprio estilo e sempre bateu muito forte). Ah, Dave Grohl também é um puta baterista e gosto muito do seu trabalho no Nirvana e no QOTSA.

***

Por aqui falam muito desse tal Aquiles Priester e talvez alguém aqui possa ter uma opinião formada, mas eu não saberia dizer se justifica toda a badalação. As bandas em que ele toca ou já tocou fazem música tão mole e enjoada que não consigo passar da segunda faixa. Detalhe: na tal edição, há 7 anúncios com o cara, uma coluna e mais uma entrevista. Ele é sócio?