20 ANOS DEPOIS…
… o q “ficaram”?
… o q “ficaram”?
Kreator e Lamb Of God prestes a fazer turnê juntos, e o q fazem?
Floodam as redes sociais com mensagens de paz e “chega aí, q vai ser irado”?
Errado.
Melhor. Aliás, melhor uso de tecnologia: lançam um single em colaboração. E dedicado ao falecido vocalista do Power Trip, q a cantaria.
De minha parte, ainda assimilando. Base do som, claramente Lamb Of God. Solos soam divididos, ou mais pra Kreator – estarei errado? E em se tratando de Mille Petrozza, zero supresa: sujeito já tem histórico de collab. Mesmo quando ainda ñ chamavam de collab.
Rick Rubin aprovaria?
por märZ
Idéia tirada de um vídeo de Randy Blythe (Lamb Of God), sugerindo álbuns não-metal para metalheads. Seria um tanto óbvio mencionar blues, punk, hardcore, classic rock, progressivo e bandas alternativas pesadas com DNA contaminado pelo heavy metal em geral, então tentei fincar em outros gêneros musicais.
Nada de Dead Kennedys, Nirvana, Robert Johnson, New Model Army ou mesmo Bob Dylan e Johnny Cash, esses (e similares) já estão “infiltrados”. Tampouco incluí música brasileira.
Então vamos de:
Ñ sei se vi muita causa, motivo, razão e circunstância (citando um ex-professor do Kiko) pra isso. Ainda mais lançado como single.
Vai q o Lamb Of God quis garantir MESMO q será co-headliner da turnê (q nunca começa) com Megadeth. Abertura do In Flames – metal sueco seria o novo metal exótico pros estadunidenses?
Mas será q uma mensagem no WhatsApp ñ resolveria?
Achei ok. As piores horas, com o cordeiro; as melhores, as com o Mustaine.
por Leo Musumeci
Há pouco mais de 1 mês, o Lamb Of God começou a antecipar as músicas do cd novo paulatinamente, e vem mostrando bons trabalhos, o que leva a crer que será um bom cd.
Mas quando ouvi a última música lançada, por um momento me peguei em dúvida: é mesmo o Lamb Of God? Se ouvisse numa audição às cegas, diria que se trata de uma banda de groove metal?
À exceção da voz de Chuck Billy, que é obviamente característica, fiquei impressionado como o LoG se moldou a um estilo de fazer música do Testament pra encaixar essa participação. Os riffs, a afinação, as melodias que antecedem e compõem o refrão, a bateria… Até as letras são muito características da produção do Testament!
***
O que me fez lembrar de outras participações de peso em bandas “emergentes”, das quais acho que a do Mille Petrozza em “Retain the Scars” (de 2007) é uma das mais sintomáticas: nessa música, parece que existe um corte quase esquizofrênico entre aquilo que o Dew-Scented fez e a entrada do Mille na música, quando se torna um som do Kreator.
Eis o exemplo:
Aí fica a pergunta: de onde surge essa relação?
Será que o peso de tocar com o ídolo deixa as bandas tão inseguras que as leva a adequar seu som? Será que os “ícones” realmente não têm disposição (ou condição) de se adequar a outras sonoridades? Será decisão de gravadora? Produtor? Estratégia de marketing?
Obviamente, entramos no terreno especulativo e dificilmente teremos uma resposta com importância estatística que comprove uma única causa, mas acho que esse debate puxa o gancho de um post anterior do Marcão, “Velha Guarda”, pra pensar que tipo de relação com a história alimentamos no metal, a importância e vigência dos clássicos, e como se dá o processo de renovação da própria música.
Email do amigo Leo Musumeci dia desses. Virou post:
“Marcão,
Pensei numa lista de melhores discos pra mim do Lamb Of God, que tenho ouvido bastante. Acha que rola? Alguém se interessaria?
Acho que, na lista, deveriam aparecer os dois do Burn the Priest, mas em separado.
Pra mim, seria
Bônus-bipolar:
Ñ ligo a mínima pra Grammy, já o disse por aqui tvz algumas vezes. Tvz vezes demais.
Mas como situar o Ghost ganhando “best metal performance” ontem por “Cirice”, em premiação americanófila e batendo os locais Sevendust, Lamb Of God e Slipknot?
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=cvJLmOcJu5U[/youtube]
1. comprova o atávico senso bizarro pra heavy metal de quem cuida de tal premiação, q já premiou “Crest On A Knave” (Jethro Tull) no lugar de “… And Justice For All” (Metallica)?
1a. Q deu o único Grammy ao Motörhead por sua versão de “Enter Sandman”?
2. indica os suecos andarem gastando investindo bem em promoção e em bons contatos?
3. indica q desde Alice Cooper e Banda Beijo, premiações estadunidenses corporativas tais quais confundem banda mais maquiada com banda mais pesada?
4. quem é q liga?
O blá-blá-blá de “faltou rock nesse Rock In Rio” ñ cola. Sempre faltou, desde 1985.
Por outro lado, acompanhei por alto o festival, pela tv. Multishow. Com direto às vergonhas alheias de sempre, q tvz nem mereçam consideração. Sempre foi assim, sempre será.
Lancei o post sobre aquele lixo Noturnall pq soava impossível ñ falarmos a respeito. E fiquei sabendo ter sido a única resenha sincera (bem-vindo, vaziodias_02!) a respeito, uau. Surpresa nenhuma.
Vi Metallica na reprise; show de golfinho em Miami, num sono incrível da banda. Slipknot abri mão, parecem ter virado castelo assombrado de Disneylândia. Lamentei Faith No More apenas protocolar, embora as músicas do novo tenham me parecido melhores ao vivo. Dormi tentando assistir Queens Of the Stone Age e, pelo jeito, pouco perdi. System Of A Down me pareceu o mesmo show do festival em 2012 – só mudaram a cor da Tama do John Dolmayan. Competentes sem muito esforço.
Acho Rod Stewart um cachaceiro canastrão, mas fez um puta show; e com mais mulher em cima do palco q mulher em shows do Dream Theater desde sempre. Tentei ver Baby e Pepeu, mas a Consuelo ñ me deixou. Gostei pra cacete do Gojira, assim como do Ministry (q puta som; mesmo na tv), q só pecou em tocar muita música nova, e só lembrar dos hits já no fim…
Perdi Lamb Of God e Steve Vai, q tvz encontre no You Tube. Mastodon agradou a quem queria ser agradado; presença de palco idêntica a dum Soundgarden: nula. Moonspell, paradões e afetados (2ª guitarra ali, urgente!), parecem ter comovido mais gente. Gostaria de ter visto Nightwish, pra fazer côro com a esposa de como os sons velhos ficaram sofríveis sem a Otarja… Deixa quieto.
O Queen com o boneco Ken gostei, mais pelos sons, difíceis de serem estragados (mais ou menos o q pensei sobre o FNM). Acho desnecessário botarem moleque celebridade pra tentarem emplacar a banda pra juventude; mas até onde me pareceu, os srs. May e Taylor ainda gozam das faculdades mentais. Fora gogó. Só parecem mal-assessorados.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=5L097h2t8zI[/youtube]
Sei do amigo bonna (mais algum aqui?) q lá esteve e tem opinião diversa (afinal, esteve in loco), como de amigos outros aqui q podem ter visto algo e curtido tb.
E, fora gerar algum papo, lanço cá este post só pelo vídeo acima, q achei o momento SUPREMO do festival. O momento definitivamente “rock“.
Al Jourgensen, velhaco, deve ter pensado “está ao vivo e ñ há seguranças por aqui, vou tirar uma lasquinha”. E tirou!
Fez o q muito marmanjo gostaria de ter feito, e a surpresa da repórter levar de boa a mim só enriqueceu o momento. Jogo de cintura é tudo. E em tempos politicamente corretos, de “roqueiros” q ñ polemizam, ñ causam e só endossam selfies, Jourgensen foi o perfeito anti-Dave Grohl. Acho isso do caralho, pra mim já está mais q na hora disso mudar.
Pela anti-grohlzação do rock!!
Segue a agenda de próximos shows por aqui:
Setembro
21 (hoje) – Lacrimosa
22 – Hypocrisy
25 – Toy Dolls em mesmo dia q The 69 Eyes. E q o Borknagar, se ñ tivessem cancelado
26 – Lamb Of God em mesmo dia q Chicago & America
fora os ocorridos semana passada: Tarot (dia 15), Delain (quem? – dia 18), New Model Army (17 e 18) e Scorpions (18 e 19). Voivod, cancelado, teria rolado dia 11.
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Outubro
02 – Crashdiet (quem?)
03 – Therion [estarei lá!]
06 – Blown Jobvi
08 – Rush [estarei lá!]
16 – Rotting Christ
17 – Winger
23 – Death Angel em mesmo dia q Christian Death
24 – Halford [q tenho impressão q cancelarão ainda]
30 – Sonata Arctitica
fora o tal festival em Itu no feriadão, q um ou outro aventureiro e/ou deslumbrado periga ir pra ver Cavalera Conspiracy
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Novembro
05 – Europe
10 – The Agonist
13 – Raven & Steven Grimmett [showzinho mandrake]
14 – Millencoin
20 – Creedence Clearwater Revisited
27 – Twisted Sister [idem Halford]
30 – Rammstein [já comprado!]
Pra dezembro já vão anunciando aquela BOSTA de Avantasia, com Kiske e Kai Hansen cantando junto (tipo reunião da Jovem Guarda sem a Wanderléia ahah) e Cradle Of Fi-Filth, além de Motörhead (q nem lançou o novo ainda!) e Kamelot pra Abril (!!) de 2011.
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E aí alguém mais deslumbrado poderá achar q vivemos dias e época promissora, de agenda típica de EUA e Europa, certo? Show todo dia, ou dia sim dia ñ. Porra nenhuma!
Conversa q tive com o amigo Gustavo (pintou aqui no “Censo” última vez) me confirmou a seguinte impressão: tá cheio de promotor de show agora na “cena”. Com a decadência das lojas e selos, muita gente dessa área vai migrando pra ganhar uns trocos promovendo show.
Resta saber o quão TIRO NO PÉ isso se tornará a médio prazo.
Pq ninguém tem grana pra acompanhar tudo isso. Shows vazios, tipo o Tarot, aposto q rolarão mais e mais. Por mais q se objete ñ ser tudo o mesmo público (como o amigo Márcio gosta de objetar), mas mesmo assim: tem gente por aqui – tvz eu mesmo – q gostaria de pegar uma meia dúzia desses shows. E com q dinheiro?
Periga, a longo prazo, isso queimar – ainda mais – a imagem de São Paulo (e do Brasil) pra com shows gringos e as coisas minguarem de vez… Será q ñ?
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PS – senti algum alívio em ñ ter ganho ingresso pro Lacrimosa. Chances MENORES de scanners resenhísticos em vista eheh