DOIS ANO2 DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Pessoal q ouve música pop acha q vivemos a era do “feat.”. Aham
TOP MELHORES PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
hors-concours: Eddie Van Halen em “Beat It” (Michael Jackson) e Claire Torry em “The Great Gig In the Sky” (Pink Floyd)
quase chega: Kate Pierson em “Candy” (Iggy Pop) eheh
__
ADENDO 1: fogo no parquinho. Ou “quem ñ faz som, faz podcast“? https://igormiranda.com.br/2022/05/abel-camargo-hibria-angra-rock-brigade-criticas/
ADENDO 2: eu pediria o enxoval pros caras. Sugestões de nome? https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2022/05/08/mulher-da-a-luz-durante-apresentacao-do-metallica-no-parana-comecou-o-show-comecaram-as-contracoes-diz-ela.ghtml
INTRODUÇÕES DE TECLADO PREFERIDAS PRA MIM:
(sem Europe)
Pergunto ao pessoal por aqui: estou cogitando pros próximos meses, melhores solos de guitarra, intro de sons (sons q são intro, conforme sugestão do Leo) e melhores músicas q começam com microfonia. Q acham?
Pergunto ao pessoal com mais memória aqui: sugestão antiga do amigo Rodrigo Gomes ando pensando em fazer. Listar top 10 álbuns por décadas, tipo “anos 60” (1960-1969), “anos 70” (1970-1979) e etc. Até chegarmos à década de 10, q já está indo. Q tal?
No mais: no aguardo pelo link da playlist semanal do bonna. Fui!
Aquele momento “visite nossa cozinha” francamente desnecessário (vide autorias dos sons descritas na página anterior) e/ou refletindo alta necessidade coletiva de auto-afirmação individual (?!), no encarte de “Fragile” (1972):
“Five tracks on this album are the individual ideas, personally arranged and organised, by the five members of the Band. ‘Cans and Brahms’ is an adaptation by Rick Wakeman on which he plays electric piano taking the part of the strings, grand piano electric harpsichord takind reeds, and synthesizer taking contra bassoon. ‘We have heaven’ is a personal idea by Jon Anderson in which he sings all the vocal parts. ‘Five per cent for nothing’ is a sixteen bar tune by Bill Bruford, played twice by the Group, and taken directly from the percussion line. In Chris Squire‘s ‘the fish’, each riff, rhythm, and melody is produced by using the different sounds of the bass guitar. Steve Howe concludes with a solo guitar peace ‘Mood for a day’.
The remaining tracks on the album are Group arranged and performed“.
“Nação Daltônica”, Plebe Rude, 2014, Substancial Music
sons: RETALIAÇÃO / ANOS DE LUTA / MAIS UM ANO VOCÊ / QUE TE FEZ VOCÊ / SUA HISTÓRIA / RUDE RESILIÊNCIA / QUEM PODE CULPÁ-LO? / TUDO O QUE PODERIA SER / (GO AHEAD) WITHOUT ME / TRÊS PASSOS
formação: Philippe Seabra (voz, guitarra, violão, sampler e teclado), André X (baixo), Clemente (voz e guitarra), Marcelo Capucci (bateria)
–
Quem nunca:
… pôs aquele disco recém-comprado pra rolar, enquanto fazia outra coisa – lavar louca, conferir emails, cortar unha do pé – e de repente se viu pasmo do mesmo ter acabado, quando parecia estar só no 2º ou 3º som?
E quem nunca:
… resolveu dar uma 2ª chance ao disco, nalgum momento futuro – meia hora, dias ou meses depois – com encarte na mão e atenção focada, pra ver qual é q é/era a do álbum. E mal se aguentou de sono ou de saco cheio, com o mesmo soando interminável, como um de pior safra Rick Wakeman, ou o disco mais pedante dum Marillion?
“Nação Daltônica” me pegou em cheio nessas duas vertentes. Pessoalmente, me marca como o último disco comprado sem conferir num You Tube antes; fiquei velho pra isso, ñ vale mais a pena. Vai pra estante, pra quando eu for acometido dalgum tipo de amnésia e resolver dar uma outra – vã – chance à banda, sei lá quando. A resenha poderia acabar aqui: disco chato da porra.
***
Mas ñ acaba, pq tb sou chato.
E contemporizo sobre o quão fora de timing, de senso e de pertinência a Plebe se encontra, ñ de hoje. A volta com formação clássica – Philippe, X, Jander e Gutje – promissora no ao vivo “Enquanto A Trégua Não Vem”, foi há 16 anos. A molecada de 16 anos q tenha se embrenhado hj pelos lados punk ñ conhece e tampouco irá se identificar com os plebeus: no máximo pegou as bandas emo q cagaram purpurina por cima de tudo e zero herança legaram. Os veteranos, como eu, têm os discos antigos pra revisitar.
O disco inédito anterior, “R ao Contrário” (2006) já era fraco, mas prenunciava alguma melhora, com uns 3 sons passáveis e a adesão de Clemente, em dupla jornada com o Inocentes e logística SP-BSB improvável. 10 sons tem este “Nação Daltônica”, em 35 minutos aproximados. Todos de mesmo andamento, mesmos vocais chorosos – juro q mal se percebe Clemente cantando, e sequer rola qualquer co-autoria – e ostentando letras perdidas, ora tentando apelar àlguma revolta pra com o atual momento, ora tentando apelar a uma “nova geração”. Em vão. A capa, com releitura da de “Nunca Fomos Tão Brasileiros” (1987), empacou só na falta de idéias e de assunto.
Por outro lado, é bem gravadinho e produzido. Philippe, dono da banda e tb produtor, sabe do ofício, só perdeu a mão. E a relevância. Deveria gravar algum Inocentes novo, q tb já viveu melhores tempos, mas ainda teima em ter assunto. E se for pra arrumarem shows Brasil afora, penso q a atual Plebe Rude consegue prescindir disto aqui e de qualquer futuro lançamento, pra tal. Até pq quem os contratar só vai querer ver/ouvir “Até Quando Esperar”.
Resiliência? Ñ é nada quando falta conteúdo. Uma pena.
*
*
CATA PIOLHO CCLIII – “Down On Me”: Jesus And Mary Chain ou Motörhead? // “Still Life”: Men At Work ou Iron Maiden? // “Sins Of Omission”: Testament ou Midnight Oil?
Divagação primeira: Rick Wakeman admitiu, já há muito, ñ saber quantos discos lançou na carreira. Consta haver mais de 80. O cara deve acordar e fazer um disco, fazer outro enquanto toma banho, e qualquer arroto pós-almoço lhe deve servir de inspiração.
Divagação segunda: Frank Zappa, em vida, lançou 60 álbuns. Uns 10 a 12, duplos; dois triplos. Em seus últimos anos, remasterizou-os todos digitalmente. Fora alguns piratas, q “legalizou”, pro bem dos fãs. Deixou monte de material pra ser lançado póstumo. Neste 2015, comemorou-se o 100º lançamento do Big Ode.
Esse vivia no porão fazendo música full time, repleto de fitas e idéias; comunicava-se com filhos via bilhetinhos por debaixo de porta. E deve ter tido tempo pra transar com a patroa apenas pra fazê-los. Se muito.
Divagação terceira: postava outro dia vídeo inútil do babaca tocando Iron Maiden com as mãos. O cara q estaria precisando transar.
Daí, depois de longo inverno, dei uma passada no whiplash. Buckethead, guitarrista virtuoso e xarope à enésima potência, lançou 30 (TRINTA) discos só no último mês de outubro. Diariamente, com contagem regressiva até o Halloween. Dia do Saci pro cara ñ existe.
Aí, fui fuçar a discografia do homem no Metal Archieves, e ele já tem mais de DUZENTOS DISCOS gravados. Fora ep’s e home vídeos. Puta merda.
http://www.metal-archives.com/bands/Buckethead/3540384034
Longe imaginar q o cara deveria transar, arrumar um emprego ou ter mais o q fazer. Isso me parece ÓBVIO demais. O q fico pensando é: se existir um COLECIONADOR, daqueles anacrônicos como eu, ainda afeitos ao fetichismo do acrílico, e portando a discografia completa desse SER, o q um sujeito desse precisaria??
Fora isso, pergunto: alguém por aqui conhece? Vale?
MEUS TECLADISTAS FAVORITOS
[ñ necessariamente os “melhores]: