40 ANOS DEPOIS…
… e aí?
… e aí?
Trust, “Représsion”
Todo metaleiro velho como eu conhece o Trust pelas 3 beiradas seguintes: 1) eram (são ) franceses, 2) Anthrax fez sucesso com versão pra “Antisocial” e 3) Nicko McBrain tocou com eles antes do Iron Maiden.
[De minha parte ainda, a perpétua dissociação mental de q YouTube não serve só pra ouvir música e discos q já conheço ahahah]
Tb fiquei sabendo há não muito (não lembrava q sabia), q Clive Burr – saído do Maiden pra entrada de Nicko – tb tocou na banda. Nos 2 discos seguintes aos 2 com Nicko, seguintes a “Représsion“, q adquiri na versão francesa original.
E o q tem aqui: banda bacana com pezão na NWOBHM, pitadas de Motörhead da época e bastante influência de AC/DC fase Bon Scott (numa cadência recorrente e no vocalista Bernie Bonvoisin), um guitarrista (Norbert Krief) com recursos, num disco q está longe de ruim.
A “Antisocial” original consta daqui, e embora seja justo dizer q o Anthrax a melhorou sem descaracterizar-la (parece cover pretérito dos novaiorquinos), ainda assim achei engraçada cantada em francês: o refrão está ao contrário (procurem) e a métrica da letra – de várias letras, aliás – é forçada na música.
Recomendo ainda “Passe”, “Fatalité” e “Saumur”. Pq sim., Baita disco.
RANQUEANDO DISCOS DO IRON MAIDEN DA VOLTA DE BRUCE E ADRIAN PRA CÁ:
WhatsAppin‘: não ouvi e nem quero. Mas imagino o mérito muito raso disso https://whiplash.net/materias/news_698/358771-metallica.html
Mike Portnoy acho igualzinho. Só falta a autocrítica https://guitarload.com.br/2024/02/16/paul-gilbert-nao-tem-estilo/
Lei Rouanet ianque? Ahahah https://whiplash.net/materias/news_700/357544-slipknot.html
Qualquer Maiden, dentre todos os ex vivos ou se arrastando. Há mercado.
Pra ser justo, parece uma nova perna (varizenta?) duma turnê já ocorrida em abril, e q teria rolado em 2020, não fosse uma tal pandemia.
Gente ilustre do metal nacional e integrantes de banda cover servindo de lastro. Vi algum post há pouco especulando turnê conjunta Stratton e Di’Anno.
Clickbait pra Steve Harris nenhum botar defeito.
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PS – enquanto isso, lição de assessoria de imprensa: alguém aqui hoje não viu Nicko McBrain relatando ter sofrido um avc em JANEIRO, daí ter se recuperado e estando pronto pra mais uma perna (descalça) de turnê retrô? Bravo!
Cito pq achei ruim o Crypta fazer turnê com baterista reserva (q deve ter ensaiado algum tempo com elas antes), só esclarecendo q se tratava duma sub no fim da perna (depilada?) de turnê e sem nenhum esclarecimento sobre motivos de Luana não tê-la feito.
Iron Maiden, “Piece Of Mind“
Um fato: cada disco do Iron Maiden lançado entre o homônimo de estréia e “Seventh Son Of A Seventh Son” é o preferido de quem é fã, opções variando conforme o gosto pessoal + memória afetiva. É do jogo.
Uma impressão: “Piece Of Mind” vejo como o “menos preferido” em geral (eu mesmo tenho “Powerslave” no topo), até menos q “Live After Death“, disco ao vivo. E ñ sei se entendo.
Quarentando hoje, acho um disco absurdo nos saltos técnico e composicional em relação a “The Number Of the Beast“, lançado ano antes! E o maior culpado disso é Nicko McBrain, excelso e tremendo baterista, q chegou chegando (nunca mais saiu) e chutando baldes + paus de barraca já na intro de “Where Eagles Dare”. E ñ só.
É como se ele tivesse ajudado a refundar o Maiden, q já tinha um groove próprio com Clive Burr, mas pareceu ter chegado a limites. Nada aqui, bateristicamente falando, tem limites. Ainda menos os demais “donzelos”.
Tá, é o disco de “The Trooper”, manjada e cansativa (pra mim) e de “Flight Of Icarus” + “Revelations” recentemente resgatadas em turnês retrô, sem q ninguém reclame. Nem eu. Mas e as músicas menos lembradas?
“Die Your Boots On” tem um riff e uma pegada nunca mais repetidas. E tem “die” cantada 53 ou 54 vezes, fiz post sobre, ñ me lembro agora. “Where Eagles Dare” ouso – ops – afirmar ser a pedra fundamental do power metal. “Sun And Steel” é a música mais Thin Lizzy (ainda ativos em 1983) deles, e isso é elogio; ousada e tipicamente lado B.
“Still Life” é muito diferente do “som Maiden” – tanto o de antes, como o chassi posterior – fora dos trilhos, pérola, lavrada pelo discreto Dave Murray. E minha preferida do disco. E difícil de tocar…
E mesmo q a “Quest For Fire” historicamente equivocada e arrastada um tanto + a épica “torta” “To Tame A Land” soem atualmente meio “fillers“, tenho “Piece Of Mind” como um álbum arrojado, amplo e diverso como nunca mais a banda fez e faria. Estavam se descobrindo, descontrolados, inspirados. Voando sem asas de cera.
Às vezes até penso em mudar meu preferido pra ele.
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*discutimos o álbum em pauta cronofágica há 5 ou 10 anos, q me lembre. Mesmo ñ lembrando 100% do q foi opinado e observado, inclusive por mim. Daí propor a efeméride um pouco diferente desta vez, neste disco
Manchetes polêmicas dos últimos 30 anos, em revistas, depois sites e agora em revistas, sites e podcasts de metal nacional:
“Max versus Sepultura“ / “Andreas responde a Max” / “Derrick fala de Max” / “Sarcófago versus Sepultura“ / “Andre Matos (sem acento) quase entrou pro Maiden“ / “como seria se o Andre Matos (sem acento) tivesse entrado pro Maiden?” / “banda prog de apartamento muito foda muito técnica está pra lançar um disco conceitual sobre Rei Arthur” / “discaço excelente gravado no estúdio Mr. Som, de Marcello Pompeu e Heros Trench” / “documentário sobre o metal nacional está pra sair” / “bandas gravam hino pra documentário sobre o metal nacional, q está pra sair” / “Detonator quase entrou pro Franga, Andre Matos (sem acento) ia deixar” / “o grunge matou o hard rock” / “Aquilo Presta poderia substituir Nicko McBrain no Iron Maiden“ / “nova banda de ex Franga“ / “tributo ao maestro Andre Matos (sem acento)”…
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Manchetes “polêmicas” dos últimos 15 dias, por uma busca incessante de likes:
“João Gordo reclama do disco novo do Ratos de Porão” (e variações) / “Crypta e Nervosa: quem vai abrir, na noite com Arch Enemy?”
Aí, os FATOS se apresentam:
A diferença entre “conteúdo” e ASSUNTO, enfim.
Ranqueando músicas meio relegadas em discografias *.
Hoje, os roqueiros de tiozão.
“Iron Maiden” – “Strange World”
“Killers” – “Twilight Zone”
“The Number Of the Beast” – “Invaders”
“Piece Of Mind” – “Still Life”
“Powerslave” – “Back In the Village”
“Somewhere In Time” – “Sea Of Madness”
“Seventh Son Of A Seventh Son” – “Only the Good Die Young” (nhé)
“No Prayer For the Dying” – “Public Enema Number One”
“Fear Of the Dark” – “Weekend Warrior”
“The X-Factor” – “Blood On the World’s Hands”
“Virtual XI” – “Lightning Strikes Twice”
“Brave New World” – “The Mercenary”
“Dance Of Death” – “Wildest Dreams” §
AMOLAD – “Brighter Than A Thousand Suns”
“The Final Frontier” – “Isle Of Avalon”
“The Book Of Souls” – todas q ñ “Empire Of the Clouds”
“Senjutsu” – “Death Of the Celts”
*descontados os discos ao vivo; quem quiser, à vontade
§ melhor versão tá no “Death On the Road”, mas deixa quieto
Terça feira rolou a jam abaixo.
Legal, né? Eu curti.
E aí, passados 2 dias (vulgo ontem), a esposa de Nicko McBrain veio às redes sociais dizer q o marido está com Covid.
Espero mesmo q o cara tenha se vacinado. Ou periga ser o último registro dele ao vivo.
Já pensaram?
Mês de intros. Conforme ameaçado prometido…
MINHAS INTRODUÇÕES BATERÍSTICAS FAVORITAS:
* se bem q a da “Only” tb…
OBS: a lista youtúbica semanal do bonna segue nos comentários
O primeiro grande lançamento de 2020?
Sai amanhã “The Burning”, novo do projeto paralelo do Stevão. British Lion. A julgar pelo single (acima) e por um outro, “Lightning”, tb já disponível, está melhor. Mas ñ muito.
Vocal chato, som meio genérico, sem aquela inspiração ou identidade toda.
Deixo o embate “parece Maiden” pra lá. Pois ñ parece. Já q ñ tem Bruce Dickinson, Adrian Smith, nem principalmente Nicko McBrain. Dá até pra fingir ser um Iron Maiden com Steve, Dave Murray e Janick Gers. Mas tb ñ faz jus.
O q fico encafifado é:
1) será plano de aposentadoria do chefe? Cansado de mandar na matriz, estaria achando uma menor (do tipo q toca pra Cine Jóia semi-cheio) pra continuar chefão?
2) indício de q o Iron Maiden estaria parando aos poucos mesmo? Me parece difícil haver algum anúncio de “fim da banda”. A ñ ser q Bruce o faça ou alguém venha a falecer
3) fazer ou criar os filhos, parece já estar feito. Todos grandes. Jogar futebol tvz a idade já ñ permita. Então bora tornar o trampo um hobby? Sei lá.
Vai q cola.
Imagina na Copa.