A profusão de participações especiais – feat. é o caralho – sobretudo de guitarristas (Eddie Ojeda, JJ French, Phil Campbell e Fast Eddie Clarke) colaborando com solos mostra o quanto as moças são (continuavam) queridas no meio, mas quase eclipsou o disco. Q é bom. E pesado.
Ao mesmo tempo, Tony Iommi e Ronnie James Dio – sim! – juntos em “I-Spy”, melhor som (e superior à versão só com elas, na faixa 3) deveria ter içado o Girlschool em meio a tantas tentativas bacanas NWOBHM de retornos de bandas idem.
“Legacy” contém ainda Lemmy Kilmister co-escrevendo e cantando junto “Don’t Talk to Me”. Ñ traz aquela banda de antigamente, nem daria. E tem sons outros q ñ só os de auxílios luxuosos.
Mas parece q passou batido.
Aí eu culpo algum desinteresse do público, ñ afeito a bandas vintage. Tvz até por machismo. Ou a uma falta de promoção considerável.
Todo modo, o disco ñ dissipou na atmosfera e tem por aí pra ser ouvido. Acho q merece uma atenção.
Shaun LaCanne é um estadunidense do Wisconsin e sua banda é o Putrid Pile.
(pra quem é mais antigo: é a Putrid Pile)
Q a pesquisa básica no Metal Archieves encontrou em sua página 6 discos lançados, desde 2000. O mais recente, do ano passado, é “Revel In Lunacy”.
Traz ainda q a inspiração pra montar a banda veio quando Shaun assistiu ao show dum outro Shawn, Whitaker, q à época era tb uma banda dum cara só (atualmente ñ mais), o Insidious Decrepancy.
Legado é isso, caralho.
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Fico divagando aqui, por outro lado, Dave Mustaine, James Hetfield e Peter Tägtgren assistindo isto no conforto de suas torres de marfim e epifaneando: “por q é q ñ pensei nisso antes?”
Jeff Waters, vulgo Annihilator, lá do Watersound Studios (provavelmente o quarto dele), deve ter visto tb, rachado de rir e falado alto “eu já fazia isso quando vc ainda ouvia Nickelblargh, seu millenial”.
(Só q ñ ao vivo. Ainda)
Estivesse vivo ainda, Quorthon certamente veria como finalmente aceitar aquele caminhão de dinheiro por uma turnê do Bathory comemorativa, 3 primeiros opus e na ordem. SQN.
Seriamente falando: nem achei essa maravilha toda. Mas achei muito foda a coragem e a estrutura em fazer esse tipo de coisa. Fora divertido e verdadeiramente misantrópico. Em tempo: o show inteiro nesse festival da República Tcheca consta como dvd oficial da banda.
Ou do cara.
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Tivesse eu condições pra tal – ou uns 20 anos menos – faria algo assim tb e aproveitaria um solo de bateria programada duns 10 minutos pra dar stage diving na galera ahahah
Há pelo menos 25 anos, tenho q Marceleza deixou a irreverência (mas era mesmo irreverência?) pra virar fiscal de cu geral. Virou aquele tipo q ele jurava combater. O tipo de intolerante q paga de antisocial, do “respeita minha opinião” e q CAGA pra opinião divergente, alheia, outra.
Ñ vi o vídeo, nem quero, mas aposto q rolou algum termo da moda reaça como “mimimi”, “geração Nutella” e “politicamente correto”.
Ñ acho q tenha quórum ou haja seguidores suficientes pra lamentar. Posso estar errado. Tenho q publicações mais de esquerda estejam forçando um pouco a mão tb. Ñ acho q caiba justificar o fato de “estar ficando velho”. Vi gente passando pano e comentando q o cara sempre foi “anarquista”. Aham.
Me respeitem, q sou do tempo de ‘A Super Máquina’.
Vídeo antigo já, tinha meio q esquecido, mas tinha meio q gostado tb. Voltou aos algoritmos do celular quando soube da versão pra “The Passenger” (aquela; chupa, Dinho Ouro Preto) pelo mesmo David Hasselhoff, q tb achei foda.
Parece meio zoeira no começo, e tvz tenha tido essa intenção. Senso de humor tá em falta. Mas achei bom, e chupa Detonator. Pesquisei esse CueStack: descritos como um duo austríaco de eletronic/metal/por art music [os hypes estão ficando complicados…], Martin Kames e Bernth Broddträger, q neste 2021 distópico estaria pra lançar disco de estréia, “Diagnosis: Human”. Sei lá.
Tem outros videoclipes associados por ali, vejo depois. Curti este aqui. E cringe é o caralho.
E achei q o som, só ele, caducou tudo o q tenho do Muse aqui ahahah
Printado do print de alguém lá nos Colecionadores/Acumuladores do Facebook. Achei interessante.
E a vontade é monstra de mandar um “chupa” pra esse pessoal “metal nacional Vera Cruz” do caralho q é importante só pra quem conhece 10 bandas de metal e é isentão de direita. E parou no tempo.
Na cola do single, os caras ficando grandões, assumindo a influência do Sepultura e, aparentemente, querendo ajudar os índios aqui. Apontando instituições e ONGs pertinentes.
Pelo q tenho acompanhado à distância, ilustres do metal e do hard rock andaram doando instrumentos musicais para serem leiloados, com fundos dirigidos à causa. É isso? Slash já doou, Lenny Kravitz (pecuarista aqui, ñ sei se vcs sabem), alguém do Metallica (Trujillo, claro. Hetfield? Esquece) e etc.
Meu pé atrás: já rolaram experiências caridosas mainstream antes, George Harrison fazendo show pra Bangladesh, Bob Geldof ressuscitando o Queen e pondo uns dinossauros pra passar vexame em prol da Etiópia, o USA For Africa, aquele “Stars”, do Dio. Dos quais soubemos q muito pouco ou NADA da arrecadação foi pra quem deveria.
Será q algo mudou aí? Ao mesmo tempo, o q me soa interessante é algum ativismo mais pró ativo no metal [isentão vai relinchar q “Gojira ñ é metal”], q pode fazer com q a massa crítica (a q pertencemos aqui) mostre mais a cara e os tr00 fiquem mamando kitgays no esgoto recalcado de onde ñ deveriam ter saído.
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II) Tom Hunting e o câncer
Todo mundo soube: Tom Hunting – reserva moral, melhor baterista e fundador do Exodus – foi diagnosticado com câncer e ñ tem grana pra custear o tratamento.
Nem é o caso de “já teve grana”. Nunca teve. Aquilo recorrente aqui no blog, já conversado inúmeras vezes, de q o pessoal do metal “série b” e várzea realmente ñ tem onde cair morto. Literalmente. Mas q um ou outro metaleiro tonto ainda fica acreditando em mansões, Ferraris, top models e rios de dinheiro.
Aquele tipo de metaleiro q só curte o som pelo som e ainda defende o MONSTRO (ae!) Bostonaro.
Pois é: fizeram o crowdfunding – me respeita, q eu sou do tempo da “vaquinha”! – e em poucos dias arrecadaram o q precisava e mais um pouco. Metallica compareceu (Kirk, claro. Lars, esquece) fez um pix de 5 paus.
Impressão de q, independente da pandemia, isso se tornará mais freqüente nos próximos anos…
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III)Bruce Dickinson e os 280km
É um certo Heavy Metal Truants, criado por Rod Smallwood, visando caridade e caravana até o festival de Donington. O link acima esclarece bastante.
Uma das instituições a receber o auxílio financeiro é a Nordoff-Robbins, um misto de escola de música com clínica terapêutica (foco maior é o trabalho em Musicoterapia) e tb uma linha terapêutica na própria Musicoterapia, com trabalhos referendados nos EUA e Canadá há mais de 40 anos.
Ñ achei o vídeo da campanha, com Bruce convocando um pessoal a pedalar, mas puxei esse acima (de 2015) dele fazendo uma visita a um dos centros Nordoff Robbins. Ñ é oportunismo marqueteiro.
O sujeito poderia estar por aí lutando esgrima, pilotando avião (ou ñ), cantando em live do Iron Maiden (ñ fizeram nenhuma mesmo?), curtindo a esposa com metade da idade, mas ñ fica parado e resolveu demonstrar EMPATIA, como ñ?
Este post dialoga com o post “Accident Of Bruce” cometido por Leo Mesumeci em 9 de fevereiro último.
(e q torço para ñ ter sido mesmo o último)
Sobre esses tantos vídeos de “primeira vez q fulano ouviu tal coisa e a reação”. Q eu tendo a desacreditar logo de cara; ñ q determinadas pessoas realmente desconhecessem músicas até óbvias pra mim (sou ciente da minha “bolha” sonora), mas q estejam de fato ouvindo pela primeira vez e reagindo a tudo, com tudo filmado e lindamente montado/editado.
Mas pode ser só chatice deste q vos bosta bloga mesmo.
Amigos andaram me mandando montes, algoritmos do YouTube me recomendaram outros tantos (fosse uma pessoa, ñ uma IA, eu reclamaria a ela q prefiro isso a podcasts bostonóias de Sergio Mallandro e outras merdas q andaram me aparecendo), e eu mesmo fui indo atrás de algumas coisas. Sempre descofiando, mas pinçando até aqui 4 q achei mais legais.
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O baterista q ouviu pela 1ª vez “Enter Sandman” e saiu tocando na 2ª.
Faltam-me referências sobre o negão. Ñ sei mesmo se é baterista famoso, nem histórico do mesmo (e praqueles 5 minutos de Google “ñ encontrei tempo”). Parece professor de bateria, voltado a jazz. Por isso, ouvir uma das músicas mais ralas do Metallica certamente foi fichinha.
Pensei num primeiro momento em postar um “chupa Lars”, mas a real é q se o gnomo dinamarquês viu isto aqui, certamente se sentiu lisonjeado. A intenção dele e do Metallica era realmente se vender. Tá de acordo.
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A ‘carismática voz’ trazida pelo Leo em fevereiro, Elizabeth Zharoff, me fez chorar junto com a reação/análise de “Silent Lucidity” (Queensrÿche), q é aquela música até manjada, mas q o tempo lhe tem sido injusto. No sentido de ser uma tremenda canção, destrinchada no vídeo em seus elementos vocais, instrumentais e de produção. Recomendo muito.
Só q preferi postar a reação/análise dela pra “Painkiller”, q de verdade eu acreditei q ela nunca tivesse visto/ouvido mesmo. E deu uma aula de como Rob Halford é um puta vocalista de fato.
Ñ q seja alguém subestimado, nada disso. Mas – polemizando – cada dia mais vejo q a estrutura “quadradinha” do Judas Priest mais escondeu do q mostrou o quão foda era (é) o Padim Ciço Careca do metal.
E a intro do Scott Travis é pra assustar mesmo. Pra impressionar. Metal, caralho.
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Esta aqui é uma primeira vez de sujeito q tb me convenceu como a primeira vez ouvindo Frank Zappa. E é mais ou menos assim q acontece, essas caras e bocas e estranhezas.
Já devo ter contado aqui: tive uma colega na faculdade q disse q a primeira vez q ouviu Zappa, duma fita q o namorado tinha emprestado, achou q o walkman estava com problema, deu stop e trocou as pilhas ahahah
Essa é a vibe. E essa é uma deixa pra recomendar FZ por aqui de novo e novamente. “Apostrophe (‘)”, cuja suíte inicial (de menos de 15 minutos) é por aqui contemplada, me parece um ótimo disco pra se iniciar no Big Ode.
Mas já devo ter dito isso antes aqui.
E ñ entendi o nome do ouvinte acima. Essa molecada de hoje em dia inventa uns nicknames q o tiozão aqui ñ entende, ñ assimila. Mais um só.
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Abba Geebz parece q é professor de bateria tb e/ou ‘velho compositor’. Ñ entendi bem. Tem seu canal de YouTube aparente e majoritariamente dedicado a reações de primeira vez com músicas esquisitas (tem Tool ali tb) ou bandas exóticas. No q me fica uma dúvida: se nunca ouviu nada dessas coisas, como é q chegou a ser professor ou compositor?
(implicância, parte 3 a revanche)
O q entendi é q ele fez merchan de café e alegou dor de cabeça enquanto fez o vídeo numa madrugada. Tvz ñ as ideais condições pra encarar pela primeira vez o Meshuggah, mas fez e ñ teve um derrame no transcorrer.
E é um vídeo um pouco mais técnico, mais pra baterista mesmo. Mas q achei válido.
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Uma implicância final: algumas dessas impressões/reações acho um tanto longas. Natural – por um lado – em se tratando de primeira vez, e a pessoa ter q recorrer a seu repertório particular, efeito surpresa etc. Mas tb algo carente duma edição mais esperta.
Procurava eu algum material novo do Therion (“Leviathan” saiu sexta passada), e eis q me deparo com o vídeo acima.
[no celular abriu, no desktop tá pedindo confirmação de idade…]
A princípio achei q fosse zoeira, animação gamer, vídeo de fã, essas coisas. E ñ. É vídeo oficial, de som q consta do fraquinho “Las Fleus Du Mal”, disco conceitual sobre sexo, de 2013. E q eu tenho e nunca tinha me ligado do som. Bom tb.
“Initials BB”. Cover de Serge Gainsbourg, aquele francês afetado q fez sucesso com hit contendo a namorada gemendo/gozando.
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E é claro q vivemos tempos de desconstrução de machismos estruturais, coisa e tal, mas com todo respeito às (poucas) mulheres q aqui freqüentam: achei do caralho.
Se tivesse 15 anos seria meu videoclipe favorito pra sempre eheh
E eis q a gente (eu) se (me) depara (deparo – tá bom, eu paro) com show do Napalm Death com Barney Greenway sentado.
Chupa, Dave Grohl!
Foi há umas duas semanas em Los Angeles, e o cara agitando epilepticamente mesmo sentado parece o de menos… Porra, METADE da formação substituta?
Tá certo q o tal John Cooke já vem substituindo Mitch Harris há 1 ano pra mais, mas o roadie de guitarra, Vernon Blake, assumindo o lugar de Shane Embury (ñ adianta tentar achar q ñ é: Embury ñ ri)?
Alguém sabe o q está acontecendo com os caras?
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Impossível ñ ver isto e dissociar do papo sobre “The Wall” de semana passada: a máquina tem q rodar, o show tem q continuar, uma banda substituta tem q assumir o lugar…