30 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
RANQUEANDO MEUS DISCOS DO ONSLAUGHT HOJE:
E estou aceitando sugestões de listas para os próximos meses.
WhatsAppin’: noivado. Q fofo. Se mandarem o endereço, envio um faqueiro. https://consequence.net/2024/01/anthrax-charlie-benante-butcher-babies-carla-harvey-engaged/
Ñ sou um especialista em trilhas sonoras, assim como meu gosto cinematográfico é relativo. Considero-me simpatizante de ambas as artes. Pra quem é entusiasta aqui, pergunto: procede? https://consequence.net/2018/11/10-brian-eno-songs-that-made-films-better/2/
Essa eu achei demais. E penso q se tocasse Van Halen ou Meshuggah, teria sido pra extirpar um segundo cérebro intruso… https://www.loudersound.com/news/florida-man-brain-surgery-riffs
… o q ficou?
Saiu.
O Rei da Quarentena.
Ele insiste em ñ ser um “disco solo”. Tvz ñ seja. Tb ñ é um disco de cover padrão. É algo q ninguém lançou antes. Aproveitado das “quarentene video series“, algumas já repostadas aqui. Sai dia 14 pela Megaforce Records e terá, segundo o q li em knotfest.com, parte da renda revertida pra caridade.
Neal Casal Music Foundation, aparentemente instituição pra ensino de música e tratamento de doenças mentais. Bravo.
Repertório:
—
Por ora, só duas estranhezas:
Ñ sou alguém esotérico. Até acredito em mapa astral, mas já liguei mais pra isso.
Tive minha cota de crendice em superstições e coincidências lá atrás na adolescência: sempre – e sei lá como – descobria o signo e lia no jornal o horóscopo da garota de quem eu era a fim (Crush era um tipo de Fanta Laranja) pra apostar na minha “melhor chance” de “dar certo” com ela naquele dia específico ou ñ.
Ou de q ela percebesse a minha singela existência ou ñ.
Por outro lado, uma baita coincidência rolou nas últimas sexta-feira e sábado: 3 bateristas de renome comemorando 58 anos. Charlie Benante, Mike Bordin e Matt Cameron. Numa pauta cruzada Thrash Com H e bangersbrasil, Jessiê e eu descobrimos o fato incomum.
Sejamos ESTATÍSTICOS: qual a chance de ocorrer tão proximamente (num mesmo país) 3 sujeitos nascidos em 1962 (Benante e Bordin, dia 27; Cameron, 28 de novembro) reconhecidos numa mesmíssima área (música) e instrumento?
(e sim, pra mim bateria é um instrumento musical. E baterista tb é músico)
Tudo isso pra postar com alguma historinha e contexto o vídeo acima, q de certo modo alia Benante e Cameron, homenageante e homenageado. E q achei melhor q a versão original, perdendo só de pouco pra do Johnny Cash.
Charlie Benante, o rei da quarentena, ataca de novo.
O amigo bonna lançou anteontem por aqui em sua playlist semanal. De chofre. Estranhei.
Mr. Bungle novo, como assim? Assim acima.
Prévia de álbum, “The Raging Wrath Of the Easter Bunny”, a ser lançado no próximo 30 de outubro. Com a banda, ao q parece, incorporando Dave Lombardo e Scott Ian à formação Mike Patton, Trevor Dunn e Trey Spruance.
O disco terá versão pra S.O.D., “Habla Español O Muere” (e aí ñ entendi se com Lombardo ou Charlie Benante), pelo q o Metal Archieves adiantou. Eita.
Sujeito podia estar por aí cobrando uma fortuna por “participação em disco”, vendendo squeeze cuspido ou baqueta usada. Ou se rendendo à indignidade de passar o pires pros fãs, “pra ñ falir”.
Quer dizer: desconheço se está cobrado dos outros músicos pra participarem de suas “lives”. “Colabs”. Acho mesmo q ñ. Mas nas mais recentes percebe-se q descolou patrocínio de energético.
Livre iniciativa. Empreendedorismo. Criatividade e talento. E a melhor coisa, disparada, surgida dessa quarentena.
MELHORES LIVES DE CHARLIE BENANTE:
bônus pra disco japonês: versão hipster de Billie Eilish.
E esse baixista do Suicidal Tendencies, Ra Diaz, nunca tinha ouvido falar. Sujeito toca brincando, divertido demais.
*corrigido
O cara podia estar por aí vendendo palheta a 300 reais, munhequeira a 350, solo – por nota, por andamento, por tom? – a preço de carro usado, ou vendendo squeeze cuspido e baqueta usada pra mentecaptos (isso, Leo!) de plantão.
Ou gravando Rush q até eu toco, pra “impressionar”… o próprio ego.
Sujeito podia estar por aí, indigno igual o futebol carioca, só pensando em grana. Pq um pouco antes do covid 19 teve shows solo cancelados devido a falta de interesse.
Ah, ficou milionário com o metal… Duvido mesmo.
–
Será q é tudo sobre grana e indignidade no momento? Charlie Benante tá por aí, provavelmente ganhando algum e surpreendendo. Sammy Hagar meio q fez música com comparsas via online. Mike Porretnoy gravou Ramones sozinho e vem tocando projeto cover (mais um) via online.
Tudo aquilo q aquela laia escrota de coaches sumidos (exterminados pelo coronga junto do Estado Mínimo) chamava de “pensar fora da caixa”. Empreender. Hum?
Biff Byford (Saxon) juntou com o filho e fizeram uma “live” simplória e simpática. Ñ pediram trocados, ñ reclamaram da vida, ñ tentou vender o herdeiro como o novo fodão da bagaça, sem tampouco ostentar um pedestal duma glória imaginária. Sujeito é parte da história do metal.
Tudo isso pra falar q curti isto aqui:
***
Outra coisa, outro assunto. Documentário sobre a história do grindcore. E com mais de 30 segundos
(como assim?)
“Slave to the Grind”:
Algoritmo jogou no meu YouTube agorinha. Nunca tinha ouvido falar. Presta?
Desde q me conheço por gente e acompanho revistas e sites de música, sempre vi/li discussões e conjecturas a respeito do “futuro da música”.
Ah, “o rock morreu e a música eletrônica pegou o lugar”. “Os Strokes vieram pra salvar o rock”. “Faith No More é o futuro do heavy metal”. Etc
Estamos vivendo um momento q me parece o caso de pensarmos… se haverá futuro.
O q nos traz ao MOMENTO PRESENTE da música. De lives mulambentas/demagógicas, mas tb de Charlie Benante fazendo e acontecendo.
Postei semana retrasada uma certa “volta” do S.O.D. por ele cometida, com Scott Ian e Dan Lilker reincidente em camiseta do Sepultura. Mas isto aqui, do sujeito tocando Living Colour… puta q pariu.
Totalmente funny vibe.
Canal youtúbbico dele contém outras trocentas coisas, como ele tocando violão com uma cantora pop (ñ lembro quem é), além de covers de Discharge e de Rush.
Ainda q dos canadenses só trechos (nada contra!), como “La Villa Strangiato”. Ou “YYZ” e “Red Barchetta”. Em companhia de Alex Skolnick e do tal Ra Diaz, baixista chileno do Suicidal Tendencies.
Pessoalmente, nunca tive Benante como baterista de primeira linha. Ñ na mesma prateleira de Lombardo, Bostaph, Hoglan, Samuelson, Menza, Hunting ou John Tempesta. Mas estou mudando de impressão.
Acho q o Anthrax nunca fez jus ao cara.
Além disso, sei do nível de dificuldade, pois se parece q estão simultâneos e conectados, a real é q gravam todos separados e alguém no fim faz a mixagem e junta. Mas Benante tem q gravar primeiro e dar o “chão” pros parceiros. E o faz no apartamento, via aplicativo e em bateria eletrônica (tb pra ñ incomodar os vizinhos).
Tenho impressão de q o PRESENTE da música é este. E tudo bem.
***
E quem quiser falar do Metallica “regravando” “Blackened”, à vontade. Eu, a princípio, passo.
Vivemos os tempos das lives. Ñ exatamente novas. Novidade é mais gente prestando atenção nelas.
Vi lives de ensaios. Jeito bacana de bandas ñ pararem. Tecnologia sendo usada a favor da música e das relações. Teve a do Rolling Stones, com Charlie Watts arrebentando nas malas, desde então um clássico.
Mas um outro Charlie tem se divertido mais, pelo jeito. Charlie Benante. Meio ressuscitando o S.O.D. na parada.
(reparem a camiseta de Dan Lilker)
E fazendo umas outras tb, q ainda ñ vi. Tipo tocando Rush com amigos e etc.
E aí, fica vendo live de sertanejo bolsonóia, bootleg de Metallica ou voz e violão sofríveis quem quer…