40 ANOS DEPOIS…
… o q ficou?
… o q ficou?
Segundo a página facebúquica The Metal Realm, a capa de “R 40 Live” (2015) foi feita por um ex jogador de beisebol – Randy Johnson, dum Hall Of Fame blah blah blah – tornado fotógrafo profissional.
Mas o q tornaria a foto única é Johnson ter captado um raríssimo momento em show do Rush no qual Geddy Lee e Alex Lifeson subiram juntos no praticável da bateria.
Nunca uma nota fora do lugar
Nenhuma virada exibicionista
Algumas das melhores letras já escritas. E ZERO EGO
Um Deus entre os gênios Lee e Lifeson.
Um Deus em meio aos mortais.
Nunca terá sido pouco.
Aos amigos Leo e Thiago, afeitos desse (a?) esse mundo:
Eu mesmo ainda não vi tudo. E sabemos não se tratar de coisa inédita, nem assim comum. Ainda. Teses sobre álbuns há de monte, e eu mesmo tive uma sobre as letras de Neil Peart. Q perdi numa reconfiguração de hd…
Mas PhD em Frank Zappa, além de incrível, parece uma abertura pra um portal de outra dimensão. Existirá banca examinadora competente pra tal?
Printado da página facebúquica Anything & Everything Rush:
E olha q o mais perto q já cheguei do Rush foi fazer aniversário no mesmo dia em q Neil Elwood Peart faleceu…
Guardei isso aqui pra hoje.
Pode ficar meio cansativo no todo, mas foi das raras oportunidades de presenciamos um gênio pensando, se expressando. O melhor comentário no YouTube achei o da moça q ratificou algo como: “deixe uma pessoa tímida falar sobre suas paixões e ela não pára mais”.
E quem seria o entrevistador pra interromper?
Foda.
Por q o Rush é minha banda preferida?
Pq eles foram foda.
Foda quanto?
Ñ consigo descrever, mas proponho medir.
25 turnês, sendo uma pra cada um dos 20 discos de estúdio. Mais 5.
Números mais específicos nesta caneca, q pretendo mandar fazer. Detalhe: 19 discos de estúdio, pq ñ contaram “Feedback”, ep de covers. Ñ precisa mesmo.
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A medida contida abaixo acho ainda mais impressionante. Puta q pariu.
[imagens tiradas de páginas rushianas no Facebook: “Anything & Everything RUSH” e “Rush Fã-Clube Brasil”]
Quando o Leo fez a postagem aqui sobre Elizabeth Zharoff (“The Charismatic Voice”) – aliás, em 9 de fevereiro do ano passado [post “Accident Of Bruce”] – destacou algo q soa óbvio, mas ñ.
A moça pinça detalhes dos sons dos quais já estamos pra lá de acostumados, ou q sequer parávamos pra reparar, por habituados q estamos a muitos desses clássicos.
Vamos lá, q a pauta hoje é falar dela analisando Rush.
Rush é minha banda preferida. Desde q ouvi pela 1ª vez. Rush é muito foda. Rush tinha o melhor baterista do mundo, de legado suficiente pra passar uma vida analisando.
Mas no show em 2002, tive a epifania (enquanto quase acertava o cara ao lado fazendo air drumming de “YYZ”) de prestar atenção em Geedy Lee e Alex Lifeson, monstruosos tanto quanto; tvz ñ ostensivos. E aí, passei a conseguir analisar as músicas como um todo, ñ só como sons de fundo pra bateria ahahah
Recentemente tb saquei e me prometi prestar mais atenção às letras, a maioria de alta quilatagem, repletas de referências e insights. A maioria absoluta cometida por Neil Peart. Q foda.
E estou me devendo isso ainda. Bora diminuir o tempo diário no celular ahah
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E aí, o q a moça acima foi analisar? A parte mais depreciada desde sempre dos canadenses: a VOZ.
E chama atenção – embora pra mim, ñ tanto – os detalhes de pronúncia q ela pinça (se um dia for analisar “The Camera Eye”, o vídeo vai durar duas horas…), incluindo a ênfase nas consoantes (?!) e tb os destaques emocionais conferidos ao som.
“The Spirit Of Radio”. Aliás, dum clipe póstumo soberbo.
Quem assistiu ao (fraco) documentário “Álbuns Clássicos”, q juntou “2112” e “Moving Pictures” e porcamente discorreu a respeitos, vai lembrar dum pedaço em q eles atribuíram qualidades cinemáticas aos sons – “Red Barchetta” e “The Camera Eye” – mais do q a escalas, compassos e firulas técnicas. Os caras eram muito técnicos, sem ostentação.
Sério: ñ há UM solo em qualquer som deles q seja redundante ou excessivo. Ao contrário: há solos de guitarra escondidos (como em “Roll the Bones”) vez ou outra, e mudanças abruptas de fórmula de compasso, sem q nos demos conta.
Isso é uma manha composicional q só o Soundgarden tb tinha.
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Enfim: a moça aí foi toda emoção, empatia e algo mais pra com a voz de Geddy Lee. Q ñ gravou de qualquer jeito. Q entonou emoções ao longo do som, variando-as.
Vc pode ñ curtir a voz do sujeito, mas nunca poderá dizer q ele ñ sabia (sabe ainda) cantar. Cada mínimo detalhe de 3 caras fazendo o som, e se duplicando, às vezes se triplicando (ao cubo) nos mesmos.
Rush é muito foda. Vou morrer sem entender tudo. Q bom e q merda.
… o q ficou?
Uma tese q tenho – ñ comprovável – é a de q, estivessem vivos Jim Morrison e Janis Joplin matariam (ou ñ) seus fãs de desgosto e/ou de herpes psicossomática se mostrando conservadores/reaças.
Aquilo de defender os EUA e sua política externa “civilizatória”, ou aplaudir a bandeira depois de velhos. Atualizando: seriam trumpistas e, quiçá, anti-vacina.
Exagero?
Cortemos para os tempos presentes, de negacionismo e anti-vax (aliás, um ‘movimento’ já presente nos States ñ de hoje), e a notícia de q o baterista do Offspring foi demitido por se recusar a tomar a vacina anti-Covid.
Motivo? Sujeito (Pete Parada) tem uma síndrome genética e ACHA q a vacina pode fazer mal. Uma parada toda errada.
Alguma controvérsia parece estar rolando entre os line-ups de Testament e Destruction, mas ñ me informei bem ainda.
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Temos acompanhado adoidado o negacionismo escroto de Eric Clapton, o negacionismo bravateiro de Roger Daltrey e o negacionismo discreto (ou descrente?) de Brian May. James Hetfield veio com papinho de ñ querer tomar vacina, e abafou-se a história.
(alguém na “família Metallica” deve ter dado um esporro)
Por isso, fiquei especulando quais músicos falecidos provavelmente estariam anti-vax atualmente, os q estariam muristas e os q já teriam tomado qualquer dose de qualquer uma de boa, sem stress. Sem polêmicas para podcasts.
Convido o pessoal aqui a concordar, discordar, acrescentar.
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Negacionistas totais: John Bonham, Keith Moon, John Entwistle, Cozy Powell, Ginger Baker, Johnny Ramone, Euronymous, Brian Jones, John Lennon, Chuck Berry e Dio
[conversando com Jessiê, ele me lembrou de Jeff Hanneman. Pois é]
Adesistas sem stress: Joey Ramone, Dee Dee Ramone, Cliff Burton, Jimi Hendrix, Jon Lord, André Matos, Kurt Cobain, Paul Baloff, Eddie Van Halen, Phil Lynott
Alguém de quem eu lamentaria muito um negacionismo seria Lemmy Kilmister. Ou Neil Peart. Ñ acho q sim nem q ñ. Ñ sei se poria a mão no fogo.
E na praia dos muristas ou de quem ñ consigo precisar opinião, listo Dimebag e Vinnie Paul, Freddie Mercury, Raul Seixas e Frank Zappa.
PS – Elvis Presley ñ incluí pq a pauta só aborda artistas falecidos