E pau no cu de quem derrubou o YouTube do Jessiê. Minha solidariedade e empatia. Poucas situações podem ser piores do q ver um trabalho dedicado ir pro brejo por causa de filho da puta.
Nervosa está de volta. Ou deveria dizer, Prika Amaral está de volta. Com mais uma encarnação da banda outrora brasileira, hoje multinacional (Brasil, Grécia, Grécia – às vezes Itália – e Bulgária).
Depois de meses de mistério, a surpresa: a própria Prika assumirá os vocais, juntamente com a guitarra base (suponho). Tendo aparentemente encontrado seu andreaskisser, tentará a sorte como maxcavalera. Som novo já com vídeo clip rolando, canção título do álbum vindouro (“Endless Ambition” – mensagem subliminar?), que ouvi 4 vezes.
E o que achei? O som é bom, tem mais guitarras, baixo bem aparente no mix (creio que gravado pela guitarrista Helena Kotina – a novata Hel Pyre vai revezar os shows da tour com a italiana Mia Wallace), baterista Michaela Naydenova competente, ainda que aparentemente um tanto deslocada, e os vocais…
Bom, e novamente é aí que a porca torce o rabo. Todo mundo que já jogou futebol na rua já passou por isso: o dono da bola tinha que jogar, por pior que fosse. E quando concordava em ir pro gol, continuava ruim mas… era o dono da bola, tinha que jogar em alguma posição. Pois bem, se antes Prika era o ponto fraco, sendo a única guitarrista da banda e deixando isso óbvio nas performances ao vivo, agora mantém seu status de elo fraco, porém nos vocais.
Declarou que fez aulas de canto nos últimos meses e descobriu que consegue dominar a técnica do gutural (ou no caso, um semi-gutural). Mas já, tão rápido assim? Pois bem, a canção divulgada tem 1 tonelada de efeitos na voz, camadas e mais camadas de distorção adicionadas em estúdio. E ao vivo, como vai ser? É tipo perfil do Tinder: vai levar o filtro e a máquina do tempo no primeiro encontro?
Uma música somente, muito cedo pra tirar conclusões, melhor esperar pra ver. Eu torço pra continuar dando certo, mas confesso um certo desânimo. Ainda mais quando se vê a coesão e liga que está dando a Crypta. Mas uma coisa eu digo: é de tirar o chapéu a garra dessa mulher Prika Amaral, sua vontade e capacidade de se reinventar a cada álbum. E impossível não imaginar o quão difícil deve ser trabalhar com ela a médio e longo prazo.
Já devo ter escrito isso aqui, mas parafraseando o filme: precisamos falar sobre a Prika Amaral.
Ñ deve ser marketing. Ou é o pior marketing de banda da história. Diva Satanica rancou fora; e segundo o märZ, já teria pedido o bilhete azul em setembro último.
A loira é o problema. Ou a geração youtubber/TDHA ñ tem sonho de “vingar com banda”. Ou quem mora na Europa ñ tem ambição de “vingar com banda”: o Wacken é ali do lado, só pegar trem. Ou ainda xenofobia de ñ querer tocar pra latino.
Mas dona Prika parece q insiste em explicar o q ñ tem explicação (tvz explicar pra si própria e continuar se enganando), no q deu “entrevista exclusiva” pro Gastão (prestando conta pra seguidor de rede social?) – q nem vi – contando as novidades.
Já estaria com disco gravado. Aham. Com q banda? Fará q turnê?
Nem me parece q a moça seja um nojo de pessoa, mas o plano de morar no 1º Mundo e vingar com banda já fiascou faz tempo…
E já passou da hora de entrar de vez em outra banda ou voltar ao Brasil e entrar num cover de Nervosa.
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Pra dar uma aliviada, num oferecimento ‘algoritmos de YouTube do meu celular’, uma jam Beth Carvalho Cover Oficial e Fada Sininho Kickboxer:
Algo q comentava com uns amigos off-blog (e com amigos aqui do blog em off): doideira desvairada pra recuperar $$ e trampo gerando no pós-apocalipse uma oferta insana de shows.
Exemplo: domingo passado, GBH (com Ratones – 2ª filial do RDP – abrindo); The Exploited passando por aqui neste final de semana tb. Watain agendado acho q pra semana q vem. Amanhã tem Exodus (abertura: Torture Squad) no Carioca.
Quando assisti ao Prong em 12 de outubro último, teve show do U.D.O. no Carioca e um festival indie com Pixies (vixe) e Jack White (grande coisa) no mesmo dia. Coisas de cosmopolitanismo? Cidade q nunca dorme? Pára, né?
Pegando de memória, nos últimos meses ainda tivemos Yngwie Malmsteen, Arch Enemy/Behemoth/Nervosa/Crypta, Helloween com Hammerfraude, Dorsal Atlântica em 2 shows no Sesc Belenzinho e parece q hoje à noite tem Garotos Podres em algum lugar. Domingo, Crypta de graça e vindas da Bolívia, na periferia por aqui.
Knot Fest daqui 10 dias.
Quem é q tem grana pra tudo isso?
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E aí, me deparo com isto.
Lamentavelmente passando batido.
Banda q teria a maior curiosidade de conhecer, inclusive ao vivo. Mas agendado (previamente, lógico) numa sebunda-feia e em dia de jogo de Seleção.
Passo pano pq conheço o promotor (ñ tem como controlar tudo), mas imagino q a expectativa seja apenas de fãs muito fãs, daqueles (masculinos, sim) q preferem videogame a futebol, tocar guitarra em casa a montar banda (mas ñ podcasts), comparecendo.
Só espero de verdade pra q em caso de fiasco de público ñ sirva de critério pra q nunca mais voltem.
PS – e quem são Casagrande & Hanysz? O primeiro ñ está no Catar? PS 2 – Noturnall está eufórico pq vai abrir (ou ser banda de apoio, ñ entendi) pra Paul Di’Anno em janeiro. No Manifesto. Com ingressos vendidos parcelados há 1 ano.